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Reunião do Coletivo Nacional de Formação debateu a importância da formação política para a luta dos trabalhadores

O Coletivo Nacional de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, na tarde de terça-feira (14), e debateu, entre outros temas, a necessidade da realização de um novo senso nacional sobre o tema, que diagnosticará a situação da formação bancária no ramo financeiro.

Elizabeth Paradela, Diretora de Formação Sindical da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), representou a entidade na reunião.

A proposta é que a pesquisa seja respondida pelos secretários de formação, com o intuito de balizar o planejamento e a execução das ações formativas conjuntas da Contraf-CUT, federações e sindicatos. “A formação sindical e política é fundamental na luta dos trabalhadores. Há uma constante disputa ideológica em nossa sociedade, na qual as grandes corporações utilizam todo o seu poder para propagar principalmente a visão neoliberal. O objetivo principal do coletivo nacional de formação é debater, planejar, executar e avaliar ações de formação que fortaleçam a visão classista e ajudem na unidade dos trabalhadores”, afirmou Rafael Zanon, secretário de Formação da Contraf-CUT.

Houve ainda o debate sobre a realização de cursos de formação política nas Federações, em parceria com a Confederação, voltados para os novos dirigentes. Na reunião também foram destacados temas como a necessidade de um programa de formação política permanente diante de uma conjuntura bastante complexa e a necessidade de formação focada na comunicação classista, voltada para dirigentes e lideranças.

Outros pontos enfatizados no encontro foram a importância de ações formativas voltadas para a nova realidade digital e a importância da área de formação e comunicação das entidades andarem juntas. Também foi iniciado um debate sobre a questão da formação profissional nos sindicatos e levantados temas e eixos prioritários para realização de atividades formativas, tais como a questão dos juros, a reforma tributária, a questão da dívida pública, os preços dos combustíveis e a soberania energética.

O encontro contou com um informe sobre o curso de transformação do sistema financeiro, promovido pela Faculdade 28 de agosto, com inscrições abertas.

A próxima reunião ordinária do Coletivo Nacional de Formação ficou prevista para o dia 19 de abril.

Fonte: Contraf-CUT

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COE cobra explicações do Itaú sobre demissões e fechamento de agências

A Comissão de Organização do Empregados (COE) do Itaú se reúne com o banco, na manhã desta quinta-feira (16), para cobrar explicações sobre as recentes demissões e fechamento de agências.

O encontro será realizado de maneira presencial, no prédio da CEIC, em São Paulo.

“Vamos cobrar também mais contratações de funcionários nos locais de trabalho, para repor essas demissões, principalmente em agências”, revelou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa lança programa Mulheres de Favela, com investimento inicial de R$ 16,6 milhões

O programa Mulheres de Favela, da Caixa Econômica Federal, já está em funcionamento. Lançado na sexta-feira (10), na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, terá investimentos de R$ 16,6 milhões inicialmente. E pretender levar a 3 mil mulheres de comunidades ações de formação e aprimoramento profissional por meio de cursos e oficinas para, desse modo, proporcionar renda por meio do empreendedorismo. Aulas de educação financeira e marketing digital fazem parte do projeto.

Segundo a Caixa, a expectativa é oferecer a 300 mulheres treinamento em laboratório e depois de 45 dias de formação prática. Outras 1.500 devem participar das oficinas on-line e outras atividades. O projeto foi lançado também em Salvador e em Belo Horizonte.

A presidenta do banco, Maria Rita Serrano, diz que a emancipação das mulheres é uma ideia que perpassa o programa, porque “elas têm capacidade de mudar a realidade de sua comunidade e melhorar a vida de suas famílias”.

De acordo com o banco, as participantes são acolhidas e treinadas para começar ou melhorar seu negócio e, assim, obter independência financeira. A proposta foi desenvolvida pela empresa Impact Hub. “Quero destacar como o poder da justiça social, dos programas sociais de um governo comprometido com a população, é capaz de mudar vidas. A força da Caixa se une à potência da favela e das mulheres”, disse Rita Serrano.

Para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o programa vai trazer empregabilidade e proteção social para as mulheres. “É preciso pautar segurança, educação e empregabilidade nas favelas”, afirmou.

Na opinião da primeira-dama Janja da Silva, os moradores têm que ajudar a consolidar o programa. “As políticas públicas não são feitas por um governo. Elas são políticas de Estado e são para a população.”

Parceria com central de favelas

A Central Única das Favelas (Cufa) é parceira do banco no programa. A partir dessa cooperação, a Caixa vem aprofundando seu conhecimento sobre a realidade local e as reais necessidades da população, com o objetivo de elaborar e implantar estratégias de impacto social que atuem diretamente no território e com foco nas mulheres e crianças.

O presidente nacional da entidade, Preto Zezé, destacou que o programa é importante para produzir uma “narrativa” que tire a favela do noticiário policial. “Essa é a luta que a Cufa tem empreendido, de poder produzir a aproximação da favela com o poder público e realizar políticas que durem”, afirmou.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Rede Brasil Atual

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Bancários cobram da Fenaban aprimoramento de canais contra assédio e valorização das mulheres

A pedido do Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se comprometeu a acolher as pautas de reivindicação da categoria para o combate à violência de gênero e contra a desigualdade entre homens e mulheres no trabalho. A manifestação aconteceu nesta terça (14), ao final das discussões em torno da mesa de Igualdade de Oportunidades.

Com base em um relatório apresentado pela técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Rosângela Vieira, o movimento sindical mostrou que no mercado de trabalho as mulheres ganham, em média, 21% menos que os homens. Na categoria bancária a desigualdade é um pouco mais aprofundada: a remuneração delas é 22,2% menor que a média dos colegas do sexo masculino. “Ao analisar o recorte racial, verificamos que a remuneração da mulher preta é, em média, 40,6% inferior à remuneração do homem bancário branco”, pontuou Rosângela.

Outro destaque foi que a diferença salarial entre homens e mulheres piora conforme aumenta o grau de escolaridade. No caso de trabalhadores com ensino médio completo, por exemplo, as mulheres recebem em média 80,6% do salário dos homens. Entre os trabalhadores com doutorado, elas recebem 78,5% do salário dos colegas.

Saldo negativo para mulheres

A categoria mostrou ainda que na movimentação do emprego bancário, em 2022, houve favorecimento do sexo masculino, com abertura de 3.933 vagas para eles e a eliminação de 1.106 postos de trabalho entre as mulheres. “As admissões de mulheres foram 19,1% menores que a dos homens. E os desligamentos 5,4% superiores entre as mulheres, resultando assim no saldo negativo”, explicou Rosângela.

O levantamento também revelou que apesar do aumento de 70,4% de profissionais da Tecnologia da Informação (TI) contratados pelos bancos, entre 2012 e 2021, a proporção de mulheres na área caiu de 31,9% para 24,9% no mesmo período.

“Desde a pandemia, principalmente, houve expansão da área de tecnologia dos bancos e isso impactou no crescimento de profissionais de TI no setor. Entretanto, o número de mulheres, em relação aos homens, diminuiu em tecnologia. Isso reflete uma questão estrutural, porque, historicamente, as mulheres sempre foram menos incentivadas a atuar nas áreas tecnológicas”, observou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

A dirigente lembrou que recentemente, no Dia Internacional da Mulher, o governo federal lançou uma série de medidas, incluindo recursos para capacitar mais de 40 mil mulheres em situação de vulnerabilidade, na educação profissional e tecnológica, além da criação da Política Nacional de Inclusão, Permanência e Ascensão de Meninas na Ciência, Tecnologia e Inovação, com a destinação de R$ 100 milhões para chamadas públicas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Canais de combate à violência doméstica

A categoria bancária também cobrou dos bancos dados sobre a implementação dos programas de combate à violência doméstica. “Nós pedimos um balanço sobre os programas, os números de atendimento e também que os canais sejam melhor divulgados para as funcionárias. Queremos entender como os canais estão funcionando, como está sendo a recepção das vítimas e o encaminhamento, inclusive, jurídico que os bancos estão dando às mulheres que fazem denúncias”, disse a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

Ela lembra que o combate à violência doméstica foi uma conquistado da categoria em negociações passadas e que, mais recentemente, em 2022, os bancários conseguiram ainda obter a inclusão de uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para instalação de canais de combate ao assédio sexual no ambiente laboral. “Também foi acordado que, além de um programa de atendimento às mulheres vítimas de violência, os bancos se responsabilizariam por um programa de formação para combater o assédio”, pontuou.

Fernanda destacou que a categoria bancária, sozinha, desenvolveu o “Basta! Não Irão Nos Calar!”, programa de serviços e atendimento para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, com assessoria jurídica. “O ‘Basta!’ foi criado em dezembro de 2019 no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, hoje existe em dez sindicatos e, neste mês, será lançado em outros dois, completando 12 canais. Atualmente, temos um saldo de 360 atendimentos, com 256 ações judiciais e 164 pedidos de medida protetiva de urgência obtidos com a assessoria dos sindicatos às vítimas”, completou.

Compromissos da Fenaban

Os bancos afirmaram que vão aprimorar os canais de acolhimento às vítimas de violência na família ou no ambiente de trabalho. “Vamos levar o resumo desta reunião à direção dos bancos, ainda neste mês de março. Em sequência, marcar uma reunião com as áreas de recursos humanos para discutir a questão da queda na contratação de mulheres, especialmente nas áreas de TI. E, nosso terceiro compromisso, é um encontro, no dia 30 de março, com representantes dos bancos, do movimento sindical e com as ONGs contratadas para implementar as propostas contra assédio”, completou Adauto Duarte, diretor de Relações Trabalhistas da Fenaban.

Para o dia 30 de março, ele destacou ainda que serão apresentadas as medidas para combater a diferença de oportunidade entre homens e mulheres. Na data, as três ONGs contratadas pelos bancos para atender a demanda de formação no combate à cultura de violência de gênero (Papo de Homem, Me Too Brasil e IMP Instituto Maria da Penha) também devem mostrar seus planos de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

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Fukunaga é destaque no Valor Econômico

O jornal Valor Econômico publicou, nesta segunda-feira (13), uma extensa reportagem sobre o novo presidente do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), a Previ, João Fukunaga. A matéria parte de “uma defesa enfática da governança da fundação em um encontro (…) com entidades vinculadas ao banco”, feita por Fukunaga. Segundo o jornal, o administrador aproveitou o evento para apresentar sua capacidade de gerir o fundo, o maior plano previdenciário do BB, que tem mais de R$ 240 bilhões em ativos e é grande investidor no país.

Fukunaga ressaltou sua experiência na trajetória de luta no movimento sindical dos bancários. “Nesse período, desenvolvi e exerci minhas habilidades com gestão de pessoas e de projetos, em que usei a minha capacidade de negociação na interlocução com diretores e altos executivos do setor financeiro, tanto no Brasil quanto no exterior. Isso me deu uma ampla experiência em liderança de equipes, além de ter de desenvolver uma sólida capacidade para defender os anseios dos associados”, afirmou, em passagem destacada pelo diário.

Ele afirmou que para “garantir o pagamento de benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável”, a Previ tem uma “robusta e reconhecida” governança, que, conforme o Valor, é uma “referência no segmento de fundos de pensão”. No evento, Fukunaga disse que a fundação tem “119 anos de experiência e de solidez, desenvolvidos em um sistema que respeita a tradição, mas com um olhar constante na inovação e no futuro. É uma construção fortalecida diariamente, com regras claras, processos e ‘compliance’(…)”. O gestor garantiu que trabalhará para que “a governança da Previ seja cada vez mais aprimorada, para garantir que o futuro de todos os associados seja preservado”.

Em 2022, a Previ apresentou superávit de R$ 5,6 bilhões no Plano 1 (benefício definido da instituição, com rentabilidade de 13,5% no ano), R$ 241 bilhões em ativos totais e um recorde no pagamento de benefícios de R$ 15,6 bilhões. No Previ Futuro (de contribuição variável e R$ 26 bilhões em ativos), todos os perfis de investimentos tiveram rentabilidade positiva, com destaque para o conservador, com 8,4%.

A publicação conta que Fukunaga afirmou que foi indicado ao cargo pelo patrocinador, o BB. O executivo também comentou o fato de o BB ter a primeira mulher presidenta, Tarciana Medeiros. “Tarciana é uma prova de que as mulheres podem e devem ocupar o espaço que desejarem. Que o topo é aonde elas quiserem chegar. E, para isso, está implementando uma política de diversidade e equidade efetiva, que terá eco na Previ. Aqui, assim como no Banco do Brasil, não teremos tolerância com assédio e preconceito de qualquer tipo”, garantiu.

Movimento sindical presente

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão de Empressa dos Funcionários do Banco do Brasil marcaram presença no evento. “É muito salutar a nossa presença aqui, neste momento tão especial, no qual não só os eleitos da Previ estão defendendo o patrimônio dos funcionário do Banco do Brasil, mas também o novo presidente da caixa de assistência, que é egresso do movimento sindical. Uma pessoa que está acostumada a defender os interesses dos associados do plano. Por isso, tenho certeza de que este resultado positivo da previ, será a marca registrada da gestão do Fukunaga”, garante Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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BB se compromete a apresentar mudanças no Teletrabalho

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e a empresa realizaram na tarde desta segunda (13) a primeira mesa de negociação sob a nova gestão do BB. O tema da mesa foi o teletrabalho remoto institucional (TRI).

“Nesta reunião, o banco acolheu as nossas pautas, que é aumentar o público que pode acessar o teletrabalho e as áreas habilitadas, com estrutura para que o funcionário possa fazer realizar suas atividades de casa. O BB também se comprometeu a, nos próximos dias, marcar uma nova data para apresentar avanços nesse sentido”, explica Fernanda Lopes, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB.

Na mesa anterior sobre teletrabalho, que ocorreu em novembro passado, os porta-vozes do banco afirmaram que, até aquele momento, somente 9.849 funcionários estavam exercendo a modalidade do trabalho remoto.

No encontro desta segunda, o banco informou que, atualmente, cerca de 14 mil funcionários estão com acordos assinados para exercer o teletrabalho. “Nós ainda temos espaço para avançar significativamente na implementação do home office”, destaca Fernanda Lopes. “O BB tem muitas áreas onde é possível que o funcionário trabalhe de casa, estamos falando dos escritórios, da Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB), da área de serviço de atendimento ao cliente (SAC) e os cargos de gerência”, explica.

Pelas regras vigentes, o TRI pode ser exercido em apenas dois dias por semana, ou seja, menos de 50% dos dias úteis, o que impede o direito de receber a ajuda de custo conquistada no novo Acordo Coletivo de Trabalho. Além disso, cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos.

O próximo passo indicado pelo banco será a apresentação de um plano para consolidar os pedidos do movimento sindical que, como regra, será encaminhado ao Conselho Diretor (CD) para aprovação das medidas.

Fonte: Contraf-CUT

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Rita Serrano se reúne com representantes dos trabalhadores

A nova presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, reuniu-se com o Comando Nacional dos Bancários, para tratar das demandas dos empregados da entidade. O encontro foi realizado por meio de plataforma digital, nesta segunda-feira (13). Ao todo, participaram cerca de 40 representantes da categoria.

No encontro, Rita Serrano recebeu informações e uma série de reivindicações, consideradas históricas pelos empregados da instituição. Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, “esse é um claro sinal de mudança na direção do banco público, que agora ouve os trabalhadores e se compromete a valorizar a mesa permanente de negociação. Assim podemos retomar a negociação das pautas que foram abandonadas nos últimos anos pela gestão anterior”.

Rita lembrou de sua origem no movimento sindical, garantiu que todo o governo está empenhado na reconstrução da Caixa, mas disse que esse processo não será algo tão rápido. “A Caixa foi destruída na sua estrutura de tecnologia, na gestão de pessoal, enfim, em todos os setores”, lamentou.

Ações da Caixa

Por outro lado, uma série de ações realizadas nos dois primeiros meses do novo governo também foi apresentada pela presidente da Caixa, como a abertura de 15 agências físicas, apoio para suavizar os danos da catástrofe provocada pelas chuvas no litoral norte paulista, investimento em projetos de sustentabilidade, um programa de apoio a moradoras de favelas que deve alcançar 50 mil mulheres, outro para povos indígenas que vai beneficiar cerca de 10 mil famílias e reestruturação dos programas Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida. Rita Serrano também garantiu que a Caixa não mais venderá ativos – prática do último governo usada para privatização de setores lucrativos do banco.

Demandas específicas

Os representantes dos trabalhadores também apresentaram demandas específicas para a garantia de direitos e conquistas trabalhistas. Nesse primeiro contato, a presidenta da instituição afirmou que a retomada do diálogo entre banco e empregados marca o fim da gestão por medo. Ela informou que a Vice-Presidência de Pessoas (Vipes) foi reinstituída, e que o processo seletivo para o cargo está aberto. Serrano também informou que haverá a exclusão da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), e que os critérios serão revistos.

A executiva também informou que a nova gestão está promovendo a democratização do sistema de comunicação da empresa, que, entre outras medidas, inclui o retorno do espaço de comentários dos funcionários no Jornal da Caixa, que havia sido suspenso pelo ex-presidente Pedro Guimarães. Outro programa lançado foi Diversidade e Inclusão, por equidade no ambiente de trabalho e contra discriminação por raça, cor, gênero, orientação sexual, idade ou deficiência. O movimento sindical também cobrou a retomada das contratações necessárias, e a presidente do banco garantiu que o tema será negociado na mesa permanente.

PLR

Outro ponto cobrado foi a definição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A dirigente lembrou que o assunto está relacionado ao resultado referente ao exercício de 2022, quando a Caixa ainda era administrada pela equipe do governo anterior, que será divulgado no próximo dia 23 de março. Rita Serrano garantiu que nessa mesma data ocorrerá mesa de negociação com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. Para a coordenadora da CEE da Caixa, Fabiana Proscholdt, o resultado do primeiro encontro foi muito bom, “pois os empregados da Caixa estão sendo ouvidos, e é isso mesmo que esperamos: uma gestão que recoloque a Caixa em seu rumo de banco público, com respeito a todos, clientes e empregados, e que atue com toda a sua força pelo crescimento econômico, que é o que gera emprego e renda. O movimento sindical continuará fazendo o seu papel de cobrar, criticar e exigir os direitos dos trabalhadores”.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancários retomam mesa de Igualdade de Oportunidades com a Fenaban

O Comando Nacional dos Bancários se reunirá na próxima terça (14), às 14h, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir o tema de Igualdade de Oportunidades, com destaque para questões relativas às mulheres.

“Queremos avançar no debate para a implementação de ações de combate à violência no ambiente de trabalho e na igualdade salarial”, destaca a Secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes. Ela lembra que, entre as conquistas obtidas pela categoria bancária na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), estão a criação de duas cláusulas: uma, em 2010, para a instalação de canais de combate ao assédio moral e outra, no ano passado, de combate ao assédio sexual.

A coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, completa que os trabalhadores querem que os bancos apresentem na mesa “as propostas para a implementação dos canais, onde ainda não foram implementados, e a criação dos mesmos, onde ainda não existem”.

Ela ressalta que, além do momento oportuno, por se tratar do mês de março, a decisão do governo federal de anunciar, no Dia Internacional da Mulher, um pacote com uma série de medidas pela igualdade de gênero, aumenta ainda mais a urgência de avanços na mesa de negociações. “Os bancos têm a oportunidade de fazer a diferença no mercado de trabalho, se cumprirem as demandas, construídas pelos trabalhadores, e que estão em linha com a sociedade que todos nós queremos”, completa.

Sobre as medidas anunciadas pelo governo Lula, em 8 de março, Fernanda Lopes observa que três, em especial, estão relacionadas com pautas da categoria bancária: “como o projeto de lei que obriga igualdade salarial entre homens e mulheres, que exercem a mesma função; o envio ao Congresso de uma proposta, pelo presidente da República, para que o Brasil ratifique a Convenção 190, sobre eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho; e a oferta de crédito, por meio de bancos públicos, a juros reduzidos para empreendedoras”, conclui.

Fonte: Contraf-CUT

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BB: agendada primeira reunião do ano sobre teletrabalho

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco realizam, na próxima segunda-feira (13), a primeira mesa de teletrabalho do ano. Desde o início das negociações, que culminaram no mais recente Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), os funcionários do BB exigem a ampliação dos dias da semana e do percentual de trabalhadores em home office.

“Há uma demanda grande nas áreas meio, especialmente nos escritórios”, explica Fernanda Lopes, que está coordenando interinamente a CEBB. “Nós esperamos que, ao contrário da última mesa temática, que ocorreu em novembro passado, o banco nos apresente desta vez uma proposta consolidada para atender os funcionários e funcionárias que podem exercer seus trabalhos de casa por mais dias da semana”, completa.

Pelas regras vigentes, as bancárias e bancários podem entrar em trabalho remoto dois dias na semana ou o seu equivalente mensal. E cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos.

No encontro que ocorreu em novembro, dados apresentados pelo próprio BB mostraram que apesar de 17.509 funcionários terem permissão para o home office, somente 9.849 estão exercendo essa modalidade, sendo que a grande maioria em apenas dois dias por semana, ou seja, menos de 50% dos dias úteis e, portanto, sem o direito de receber a ajuda de custo conquistada no novo ACT.

Fonte: Contraf-CUT

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Coletivo Nacional de Relações do Trabalho analisa nova legislatura do Congresso Nacional

O Coletivo Nacional de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contra-CUT) se reuniu virtualmente, na manhã desta quinta-feira (9), para analisar a nova legislatura no Congresso Nacional, debater e encaminhar uma linha de atuação junto às casas legislativas do país afora e órgãos governamentais.

A reunião ampliada contou com a presença dos convidados, o vice-presidente do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), Rodrigo Britto, e o coordenador técnico, Neuriberg Dias. Eles fizeram um diagnóstico das forças políticas e seus respectivos parlamentares, além dos projetos que estão em tramitação, de interesse geral da classe trabalhadora, com um recorte da categoria bancária.

“Analisamos o cenário político e enxergamos a necessidade de uma atuação e monitoramento como já fazemos, não só em âmbito federal, mas também uma atuação conjunta com sindicatos e federações nas câmaras municipais e assembleias legislativas dos estados, para vigiar, intervir e apresentar uma agenda positiva para a classe trabalhadora”, avaliou Jeferson Meira, secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo.

Para Daniele Bittencourt, secretária-geral da Fetec-CUT Paraná, foi importante esse chamado da Contraf-CUT, instigando as entidades para a presença junto às câmaras municipais e assembleias legislativas. “Esse projeto também está na pauta do Coletivo de Mulheres do Paraná e já iniciamos os contatos em 2023″.

Edson W. Tavares, secretário de Saúde, Condições de Trabalho e Política Social do Sindicato dos Bancários de Rondônia, acredita ser de suma importância os encontros do Coletivo Relações de Trabalho. “Justamente para oxigenar as ações estratégicas em torno dos temas afeitos ao trabalhador e à trabalhadora, sobretudo, num cenário de metamorfoses e desafios que tangenciam o mundo do trabalho, e que estão na agenda do dia do Legislativo Federal, Estadual e Municipal”.

Outro ponto aventado na reunião foi a intensificação da comunicação assertiva próxima das bases sindicais, disponibilizando materiais variados para a solidificação da consciência política e de classe. “É hora de colocar em evidência os atores sindicais para contribuirmos no debate sobre as melhorias das condições socioeconômicas dos trabalhadores e das trabalhadoras. Aqui, sugerimos a pulverização da via comunicativa também pelo Instagram, Facebook e Twitter, junto à sociedade e, consequentemente, alcançando a classe trabalhadora”, disse Tavares.

Já Ana Lucia Ramos Pinto, secretária geral da Fetec/SP, destacou que a participação do DIAP na reunião e essa parceria é muito importante para balizar a atuação junto ao governo. “É de extrema relevância que acompanhemos as discussões e que possamos, de forma organizada, fazer as intervenções nos projetos de interesse da classe trabalhadora”.

Fonte: Contraf-CUT