A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo deseja um feliz natal e um ano novo cheio de realizações.
Nossa luta seguirá ainda mais forte em 2021.
A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo deseja um feliz natal e um ano novo cheio de realizações.
Nossa luta seguirá ainda mais forte em 2021.
O Banco do Brasil enviou na quarta-feira (25) um comunicado interno para seus funcionários ressaltando o papel do banco e de cada um de seus funcionários (inclusive dos terceirizados, estagiários e aprendizes) no combate à violência contra a mulher.
Na nota, o banco ressalta que “a violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública que atinge pessoas de todas as etnias, religiões, escolaridades e classes sociais. É uma violação de direitos humanos e liberdades fundamentais e precisa ser denunciado por toda a sociedade.”
O banco informa, ainda, que o dia 25 de novembro foi internacionalmente instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.
O comunicado também apresentou dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que afirma que, durante a pandemia, caíram os registros nas delegacias relacionados a agressões em decorrência de violência doméstica (-9,9%), mas aumentaram as chamadas para o 190 (3,8%) e cresceu o número de feminicídios (1,9%). Informa ainda que, em nível mundial, a ONU advertiu que seis meses de restrições sanitárias poderiam ocasionar 31 milhões de casos adicionais de violência sexista no mundo, sete milhões de gravidezes não desejadas, além de colocar em risco a luta contra a mutilação genital feminina e os casamentos arranjados.
“A fim de auxiliar a combater esses dados, a Convenção Coletiva de Trabalho, assinada em setembro deste ano entre Fenaban e entidades sindicais, possui cláusula específica sobre a prevenção à violência contra a mulher que se destina a auxiliar as bancárias que necessitam de ajuda para superar situações de violência doméstica e familiar, com o objetivo de romper o ciclo dessa violência”, diz outro trecho da nota, que traz ainda formas de denunciar a violência e orientações para que todos os funcionários se engajem na luta contra a violência às mulheres, seja criando redes de solidariedade, contribuindo para o rompimento do silêncio e da barreira de isolamento.
“Converse, se posicione, faça sua parte. Compartilhe informações caso tome conhecimento de situações da espécie”, conclui o Banco do Brasil em sua nota.
As mulheres que fazem parte da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), órgão que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações de na relação com o banco, destacam que sempre cobram o banco quando o mesmo tem posturas com a qual não concordam, mas, desta vez, parabenizam a ação realizada.
Rita Mota é a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.
Consideram importante que o banco tenha tido essa iniciativa, inclusive divulgando que o movimento sindical construiu, junto à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), um canal para atender as bancárias vítimas de violência doméstica. Acreditam, também, que o comunicado do BB as ajudará a cobrar dos gestores de cada agência e departamento o compromisso e outras ações contra a violência às mulheres para reforçar o canal de atendimento às bancárias vítimas de violência.
Mas, acreditam que, além do comunicado, é importante que o banco faça um treinamento para que os gestores entendam como tratar possíveis demandas, garantindo sigilo e encaminhamento adequado. Também avaliam que ainda há muito que se avançar, principalmente no que diz respeito à valorização da igualdade entre homens e mulheres no que diz respeito à ascensão profissional e de carreira, uma vez que ainda se constata no banco que quanto mais altos os cargos, menor o número de participação de mulheres. Este também é um tipo de violência contra as mulheres que precisa ser corrigido. Contamos com o banco para a correção deste problema.
Mulheres da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil
Ana Smolka – Fetec/PR
Bianca Garbelini – Fetrafi/RS
Elisa Ferreira – Feeb-SP/MS
Fernanda Lopes Contraf-CUT
Luciana Bagno – Fetrafi/MG
Marianna Coelho – Fetec/CN
Rita Mota – Fetraf-RJ/ES
Sandra Trajano – Fetrafi/NE
Fonte: Contraf-CUT
Nesta sexta-feira, dia 20 de novembro, é comemorado o dia da Consciência Negra, uma homenagem a Zumbi dos Palmares, líder quilombola que combateu a escravidão.
A data simboliza a luta e resistência por liberdade e igualdade racial, e deve ser lembrada diariamente, pois, reforça a reflexão que, mesmo depois de tantos anos, ainda não conseguimos alcançar igualdade racial plena entre os povos.
A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo repudia qualquer ato de racismo e está na luta por mais igualdade social e racial.
A discriminação racial, que pune negras e negros de diversas formas, não deve mais ser tolerada. Basta de racismo.
Crise Sanitária
A pandemia de Covid-19 provocou a paralisação de muitas atividades, gerando uma recessão econômica, onde negras e negros foram mais afetados.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a taxa geral de desocupação é de 13,3%. E, entre os os pretos, alcança 17,8%. Considerando apenas os brancos, é de 10,4%.
Setor bancário
É notória a ausência de negros e negras no sistema financeiro. Além disso, recebem percentualmente menos que um trabalhador não negro, sendo a cor da pele é um obstáculo para ascensão profissional. Os negros são colocados em cargos de menor remuneração e que não são de atendimento ao público. É o que mostram os dados dos Censos da Diversidade Bancária, realizados em 2008, 2014 e 2019.
Atos pelo Brasil
Hoje, Sindicatos e Federações de trabalhadores do ramo financeiro de todo o país, se somam às atividades do Dia da Consciência Negra e a partir das 12h, onde realizarão uma manifestação pelas redes sociais com a hashtag #VidasNegrasImportam.
“Banco Santander: la perfecta máquina de ejecutar despidos”.
Com este título, que em português significa “Banco Santander: a perfeita máquina de executar demissões”, o site “Diario16”, da Espanha, deu destaque às demissões que o banco vem praticando, mesmo em plena pandemia do coronavírus. A Espanha que, aliás, é o país-sede do Santander. A matéria foi ao ar no último dia 6 de novembro.
A reportagem mostra como o banco vem agindo irresponsavelmente pelo mundo. Com o argumento de reestruturação, demissões em massa vem acontecendo no Reino Unido, Portugal e Espanha, além do Brasil, país onde o Grupo Santander tem seu maior lucro.
Mesmo com tamanho lucro, o Santander tem demitido trabalhadores em plena pandemia, apesar de ter se comprometido em março que não demitiria funcionários durante a pandemia. Em 12 meses (setembro de 2019 a setembro de 2020), o banco reduziu em quadro de funcionários em 4.335 postos de trabalho e, de abril a setembro deste ano, desempregou 2.045 brasileiros e brasileiras.
Clique aqui para conferir a matéria na íntegra do site “Diario16” da Espanha.
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