Representantes dos Sindicatos dos Bancários filiados à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) estiveram nesta terça-feira, 29 de abril, na Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília.
Pela Federação, estiveram presentes os diretores: Rogério Salvador, Jorge Valverde, Pedro Batista, Fernando Correia, Joanderson Gomes, Josias Denucci, Paulo Alves, Wagner Figueiredo, Danilo Funke, Luiz Gabriel Velloso, Dalberto Louback e Nilton Esperança.
“É importante que nossas pautas cheguem ao governo federal e, também, ao Congresso Nacional, para que as reivindicações dos trabalhadores sejam potencializadas”, comentou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.
A mobilização foi organizada pelas Centrais Sindicais e reuniu milhares de trabalhadores de diversas categorias, com o objetivo de defender os direitos dos trabalhadores e reivindicar por condições melhores no mercado de trabalho.
Pela manhã, os manifestantes se reuniram em uma plenária para aprovar a atualização da pauta, contemplando os anseios de trabalhadores rurais e urbanos, do serviço público e privado. Em seguida fizeram uma marcha até a Esplanada dos Ministérios, onde entregaram, simbolicamente, a pauta da classe trabalhadora para os parlamentares, o Poder Judiciário e presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Entre as reivindicações da marcha, está o fim da escala 6×1. O movimento pleiteia a redução da jornada de trabalho, sem redução de salários, por meio da aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa diminuir a carga horária semanal para 36 horas.
Os manifestantes também exigem a isenção do Imposto de Renda para aqueles que ganham até R$ 5 mil por mês, medida que busca aliviar a carga tributária para os trabalhadores de menor renda. A marcha visa pressionar o governo e o Congresso Nacional a atenderem essas demandas e outras pautas para os trabalhadores, como a revogação das reformas Trabalhista e da Previdência, a valorização do salário mínimo, a ampliação dos direitos trabalhistas e a geração de mais empregos formais.
Os manifestantes veem a mobilização como essencial para a construção de um Brasil mais justo, onde os direitos da classe trabalhadora sejam respeitados e ampliados.