Nesta quarta-feira, 29 de junho, ocorreu uma reunião entre representantes dos Sindicatos dos Bancários de base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e representantes da GEPES (Gerência de Pessoas) do Banco do Brasil.
Foram abordados e questionados os critérios utilizados para os descomissionamentos, como foram realizadas as análises das GDP (Gestão de Desempenho Profissional), tendo sido esclarecido que são elaborados pela DIPES (Diretoria de Pessoas), localizada em Brasília.
A reunião ocorreu no SEDAN (prédio sede, onde se encontram vários departamentos do Banco do Brasil), no Centro do Rio de Janeiro, para esclarecer os critérios utilizados pelo banco, no mês de junho, e questionar a situação dos funcionários que se encontram como excesso de dotação na Unidade onde eram comissionados.
“Fizemos questão de colocar para os representantes do banco que priorizamos sempre o diálogo, na tentativa de evitarmos ações jurídicas. Vemos como positiva a reunião e esperamos, em breve, um retorno satisfatório”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.
Os dirigentes sindicais também citaram as denúncias de assédio moral que os bancários do BB tem recebido dos regionais e dos gerentes gerais, através de mensagens de WhatsApp ou de qualquer outra forma, como uma forte pressão para o cumprimento das metas.
Segundo os representantes do banco, “os gestores não são orientados a praticar assédios através de mensagens de WhatsApp, ou de qualquer outra forma”.
Hudson Bretas, Presidente do Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, citou a importância das entidades sindicais, neste momento.
“Quando bancárias e bancários sentirem-se assediados de alguma ou qualquer maneira, a orientação é para que procurem o Sindicato dos Bancários de sua região, para que sejam acolhidos de todas as formas, e para que busquem soluções e procedimentos em conjunto.”
Os representantes da GEPES falaram sobre a excelente ferramenta, a “GDP”, que demonstra a importância de se avaliar o “desenvolvimento” e os “processos” dos bancários. Concluíram que o funcionário pode, a qualquer momento, questionar uma avaliação, caso discorde dela.
Neste momento, Joanderson Gomes, vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, pediu a palavra e faz a seguinte observação: “Sabemos a importância da GDP e queremos construir, junto com o banco, uma ferramenta cada vez melhor, pois, o que chega para nós, do movimento sindical, é que o funcionário que faz esse questionamento, normalmente, é chamado em particular e criticado por ter feito sua defesa. Sendo tachado de questionador e que suas observações são inoportunas, induzindo o funcionário, e demais colegas de função, a não mais fazer qualquer tipo de questionamento.”
PDG
Quanto ao Programa de Desempenho Gratificado (PDG), foi esclarecido que ele pode ser utilizado como elemento de avaliação para ascensão funcional, desde que não seja o único elemento observado pelo banco.
MACAÉ
O Sindicato dos Bancários de Macaé e Região protocolou um ofício específico, onde solicita providências quanto a falta de credenciamento de hospitais da rede privada, por parte da Cassi, no município de Macaé.
“Os funcionários do Banco do Brasil não possuem este tipo de atendimento. Não é aceitável que uma praça como Macaé, não tenha um hospital da rede privada que seja credenciado pela Cassi. Reiteramos a necessidade de que os funcionários de nossa base, sejam contemplados por este credenciamento que atenda as demandas de saúde da categoria”, declarou Paulo Alves, Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região.