Bancários assinam nova convenção coletiva com a Fenaban nesta sexta

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinam nesta sexta-feira, dia 21, às 14 horas, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2011/12 com a Fenaban, em São Paulo. O instrumento, válido para funcionários de bancos públicos e privados em todo país, é resultado da unidade nacional da categoria, da força da mobilização, cujo ponto forte foi a greve de 21 dias que paralisou 9.254 agências e vários centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal, e da capacidade de negociação do Comando Nacional dos Bancários.


 


Com a assinatura, os bancos terão prazo de até 10 dias, isto é, até o próximo dia 31 para o pagamento da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que. prevê o crédito para cada funcionário de 54 % do salário mais o valor fixo de R$ 840,00,limitado a R$ 4.696,37, e ainda a distribuição de 2 % do lucro líquido do primeiro semestre deste ano de forma linear com teto de R$ 1.400,00.


 


Já as diferenças pela aplicação do reajuste nos salários, nos tíquetes-refeição e na cesta-alimentação, relativas aos meses de setembro e outubro, deverão ser pagas até a folha de pagamento do mês de novembro.


 


A convenção coletiva garante reajuste salarial de 9 % (aumento real de 1,5 % ), valorização do piso da categoria em 12 % , que passa para R$ 1.400 (aumento real de 4,3 % ) e PLR maior, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2 % ) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7 % ).


 


Além disso, os bancários conquistaram avanços sociais. Uma nova cláusula proíbe a divulgação de rankings individuais dos funcionários, como forma de frear a cobrança das metas abusivas, combatendo o assédio moral. Outra cláusula obriga os bancos a coibir o transporte de numerário por bancários, que deve ser realizado conforme a lei federal nº 7.102/83, através de vigilantes.


 


Os dias de greve não serão descontados, mas serão compensados após a assinatura da convenção coletiva em até duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, até o dia 15 de dezembro.


 


“A nova convenção coletiva coroa mais uma campanha vitoriosa dos bancários. Enfrentamos um cenário econômico e político adverso. Derrotamos a visão equivocada de setores do governo e do empresariado de que salário gera inflação. E garantimos a continuidade do modelo de valorização do trabalho, como forma de fortalecer o desenvolvimento econômico com distribuição de renda”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.


 


“Conquistamos aumento real pelo oitavo ano consecutivo, valorização do piso, maior participação nos lucros e avanços nas condições de trabalho e segurança, sem interferência de atores externos”, destaca. “Foi também uma importante vitória para a classe trabalhadora, pois o resultado da campanha dos bancários vai servir de parâmetro para outras categoriais”, aponta Cordeiro.


 


Para o presidente da Contraf-CUT, “a assinatura concretiza as conquistas da maior greve dos bancários nos últimos 20 anos e significa mais um passo firme na luta dos trabalhadores por emprego decente”.

Fonte: Contraf-CUT

Seminário de Prevenção de Acidente de Trabalho

Local: TST – Tribunal Superior do Trabalho


 


Setor de Administração Federal Sul – (SAFS)


Quadra 8 – Lote 1 – Brasília – DF


Telefone: +55 61 3043 – 4300


 


Site:


http://www.tst.gov.br/ ou http://www.tst.jus.br/acidentedetrabalho/localizacao.php


 


PROGRAMAÇÃO


 


20 de outubro de 2011 – QUINTA-FEIRA


 


8h CREDENCIAMENTO


 


8h30 ABERTURA


• João Oreste Dalazen – Presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho Ministro


• Alexandre Padilha – Ministro de Estado da Saúde


• Garibaldi Alves – Ministro de Estado da Previdência Social


• Carlos Roberto Lupi – Ministro de Estado do Trabalho e Emprego


• Luís Inácio Lucena Adams – Advogado Geral da União


• Luís Antônio Camargo de Melo – Procurador Geral do Trabalho


• Carlos Alberto Robinson – Desembargador Presidente do COLEPRECOR


• Ophir Cavalcante Júnior – Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil


• Lais Abramo – Diretora OIT no Brasil


1º Painel: O ACIDENTE DE TRABALHO E SUAS CAUSAS


 


Presidente/Moderador:


Ministro Carlos Alberto Reis de Paula


 


9h “A CAUSALIDADE DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS”


René Mendes (Médico, Professor Titular de Medicina Preventiva)


 


9h40 “TEORIA DO ATO INSEGURO E SUA (IN)VALIDADE ATUAL”


Ildeberto Muniz de Almeida (Médico, Doutor e Pesquisador)


 


10h20 INTERVALO


 


10h35 “A CAUSALIDADE DOS ACIDENTES: DISCURSOS E PRÁTICAS NA VISÃO DOS TRABALHADORES”


Jorge Teixeira (Médico e Assessor da Presidência da FUNDACENTRO – Representante da CNTI)


 


11h15 “A CAUSALIDADE DOS ACIDENTES: DISCURSOS E PRÁTICAS NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS”


Clóvis Veloso Queiroz Neto (Advogado, Coordenador de Segurança e Saúde no Trabalho da CNI)


 


11h55 DEBATE


 


12h30 ALMOÇO


2º Painel: REPERCUSSÕES DO ACIDENTE DE TRABALHO


 


Presidente/Moderador:


Ministra Katia Magalhães Arruda


 


14h30 “REPERCUSSÕES PSICOLÓGICAS DO ACIDENTE DE TRABALHO”


Edith Seligmann Silva (Psiquiatra, Doutora e Professora da USP)


 


15h10 “REPERCUSSÕES ECONÔMICAS DO ACIDENTE DE TRABALHO”


Márcio Pochmann (Economista e Professor da Unicamp – Presidente do IPEA)


 


15h50 INTERVALO


 


16h05 “REPERCUSSÕES SOCIAIS DO ACIDENTE DE TRABALHO”


Maria Maeno (Médica e Pesquisadora da Fundacentro)


 


16h45 “REPERCUSSÕES PREVIDENCIÁRIAS DO ACIDENTE DE TRABALHO”


Mauro Luciano Hauschild (Presidente do INSS)


 


17h25 DEBATE


 


18h ENCERRAMENTO


 


21 de outubro de 2011 – SEXTA-FEIRA


 


3º Painel: PREVENÇÃO EFETIVA DO ACIDENTE DE TRABALHO


 


Presidente/Moderador:


Ministra Cristina Irigoyen Peduzzi


 


8h30 “GESTÃO DE RISCO NAS ORGANIZAÇÕES”


Gilmar Trivelatto (Químico, Mestre, Doutor e pesquisador da Fundacentro)


 


9h10 “TUTELAS JUDICIAIS DE PREVENÇÃO”


Manoel Jorge e Silva Neto (Procurador do Trabalho)


 


9h50 INTERVALO


 


10h05 “O MTE E A PREVENÇÃO DE ACIDENTES”


Rinaldo Marinho Costa Lima (Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho do MTE)


 


10h45 “SISTEMA PREVENTIVO DE ACIDENTES DE TRABALHO”


José Guilherme Zagallo (Conselheiro Federal da OAB)


 


11h25 DEBATE


 


12h ALMOÇO


4º Painel: EXPERIÊNCIAS E POLITICAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO


 


Presidente/Moderador:


Ministro Lélio Bentes Corrêa


 


14h “EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL PREMIADA: VOLVO DO BRASIL” (Prêmio Sesi Qualidade No Trabalho – Etapa Nacional)


Dante Lago (Gerente da Área de Saúde e Meio-ambiente representante da Volvo)


 


14h40 “A OIT E A PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO”


Zuhrer Handar (Médico Sanitarista e do Trabalho)


 


15h20 INTERVALO


 


16h “POLÍTICA NACIONAL SOBRE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO”


Sebastião Geraldo de Oliveira (Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região)


 


16h40 “EXPERIÊNCIA FRANCESA DE PREVENÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO”


Jacques Nunez (Juiz da Corte de Cassação da França)


 


17h20 DEBATE


 


18h ENCERRAMENTO (CARTA DE BRASÍLIA)

Fonte: TST

Ato do Dia Mundial pela Democratização da Comunicação ocupa Buraco do Lume

A Praça Mário Lago, mais conhecida como Buraco do Lume, no Centro do Rio, reuniu no último dia 18 manifestantes e artistas num ato público que foi a principal atividade da Semana pela Democratização da Comunicação. O 18 de outubro é o Dia Mundial de luta por esta causa e foi também a data escolhida para iniciar a divulgação da Plataforma por um novo Marco Regulatório das Comunicações no Brasil. Atos com o mesmo teor foram realizados em vários estados do país.



No dia seguinte, 19, houve uma manifestação em frente à sede da Rede Globo, o maior grupo de comunicação do país, com lavagem da calçada do prédio.

Saiba mais sobre a campanha por Democratização da Comunicação no site da Fale-Rio – Frente Ampla pela Liberdade de Expressão do Rio de Janeiro, clicando aqui.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Advogado trabalhista é nomeado Desembargador para o TRT-RJ

O advogado Mário Sérgio Medeiros Pinheiro, que integrou a lista sêxtupla de indicações da OAB-RJ, foi nomeado no último dia 11 para ocupar a vaga de desembargador do TRT 1ª Região – Rio de Janeiro. O novo magistrado toma posse em 10 de novembro para ocupar a vaga deixada por Edilson Gonçalves, que completou 70 anos e foi aposentado compulsoriamente, de acordo com a legislação.

A nomeação de Mário Sérgio obedece à regra do Quinto Constitucional, que determina que 20 % – ou um quinto – dos cargos dos Tribunais de Justiça estaduais, TRF, STM, TRT e TST sejam ocupados por advogados, indicados pela OAB, ou por membros do Ministério Público. Esta determinação, que surgiu na Constituição de 1934, no governo de Getúlio Vargas, no bojo de mudanças que davam conta das transformações por que passavam a economia, com o crescimento da industrialização, e as relações de trabalho no Brasil. “O Judiciário é muito fechado, mas o acesso aos cargos no Tribunal não é exclusivo dos magistrados de carreira. O representante do Quinto tem o papel de interagir com a sociedade. Meu papel será não só julgar, mas promover esta interação”, resume o desembargador nomeado.

Mário Sérgio tem uma carreira marcada pela atuação junto ao movimento sindical. Já atendeu os Petroleiros, tanto a FUP quanto o Sindipetro, na época em que havia só um sindicato para todo o estado do Rio de Janeiro, o sindicato dos Egenheiros, dos Radialistas, vários Conselhos como o de Engenharia e o de Psicologia, e atua como consultor jurídico da CUT. Sua formação, concluída na PUC-RJ em 1987, inclui especialização em Negociação Coletiva. O advogado também frequentou o Centro Internacional do Trabalho, escola da OIT localizada em Turim, onde se especializou em Normas Internacionais do Trabalho. Estas características de sua carreira fazem de sua nomeação um fato pouco comum no TRT-RJ e pode acenar com mudanças positivas. “Vou ocupar um espaço que quase nunca tem um representante da área sindical e popular. Pretendo tentar resgatar o aspecto protetor do Direito do Trabalho”, planeja Mário Sérgio.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Diretor da Federação lança livro sobre vida e obra de John Lennon

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

BB ressarce nesta quinta o desconto dos dias de greve de setembro

Diante da aprovação da proposta da Fenaban, que prevê a compensação dos dias parados durante a greve nacional dos bancários, o Banco do Brasil confirmou ao coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo, que o desconto referente aos dias 27, 28, 29 e 30 de setembro será ressarcido nesta quinta-feira, dia 20, junto o crédito da folha de pagamento deste mês.

Araújo explica que, a exemplo de anos anteriores, o desconto dos dias de greve não foi novidade, pois isso tem sido feito em virtude do formato da folha do BB.

Já os dias de greve de outubro não deverão ser descontados. “O banco vai fazer a reclassificação das ausências referente aos dias de paralisação”, esclarece o dirigente sindical.

Fonte: Contraf/CUT

Sindicatos filiados aprovam propostas e encerram greve

Em assembleias realizadas pelos sindicatos da base, a proposta da Fenaban e as aditivas do BB e da Caixa foram aprovadas pelos bancários. Em quatro sindicatos – Campos, Macaé, Nova Friburgo e Teresópolis, as assembleias foram realizadas na manhã desta segunda-feira, dia 17, e as agências abriram em seguida. Em Itaperuna os bancos também funcionaram no primeiro dia da semana, mas a assembleia aconteceu na véspera, domingo 16. Os demais sindicatos realizaram assembleias à noite e o funcionamento dos estabelecimentos bancários será normalizado a partir de terça-feira, dia 18.

A greve que durou 21 dias foi a maior dos últimos 20 anos. Em todo o país, a paralisação chegou a atingir 9.250 unidades no dia mais intenso. Interditos proibitórios, manobras jurídicas e uso de força policial, como sempre, foram usados para enfraquecer o movimento. Mas os bancários, mais uma vez, mostraram por que são uma das categorias de ponta entre os trabalhadores brasileiros, mantendo a mobilização que levou a conquistas importantes. Pelo oitao ano consecutivo a categoria obteve aumento real, com ganho de 1,5 % acima da inflação. O piso dos bancários foi valorizado, com aumento pelo segundo ano seguido, atingindo R$ 1.400. E, apesar das ameaças de desconto de dias parados feita pelos patrões desde o início da campanha nacional, a mobilização conseguiu também que compensação do período não trabalhado fosse incluída na Convenção Coletiva.

No Espírito Santo, outra vitória importante foi a conquista do acordo aditivo do Banestes, depois de cinco anos. A postura do governo do estado finalmente mudou, havendo abertura ao diálogo. O novo aditivo do Banestes trouxe, inclusive, o retorno do abono assiduidade de três dias, direito que os banestianos perderam há mais de 15 anos. Saiba mais sobre o acordo do Banestes na matéria do Seeb-ES, clicando aqui.

Veja o quadro de assembleias dos sindicatos filiados à Federação:






































































































Sindicato Fenaban BB Caixa Assembleia
realizada em
Retorno
ao trabalho
Angra dos Reis Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Noite 18/10
Baixada Fluminense Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Noite 18/10
Campos Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Manhã 17/10
Espírito Santo Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Noite 18/10
Itaperuna Aprovada Aprovada Aprovada 16/10 17/10
Macaé Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Manhã 17/10
Niterói Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Noite 18/10
Nova Friburgo Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Manhã 17/10
Petrópolis Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Noite 18/10
Rio de Janeiro Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Noite 18/10
Sul Fluminense Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Noite 18/10
Teresópolis Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Manhã 17/10
Três Rios Aprovada Aprovada Aprovada 17/10 – Noite 18/10

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

BB: aumento do piso, ampliação do VCP e redução na trava

A negociação específica do BB, que aconteceu após a última mesa da Fenaban, trouxe avanços na proposta apresentada aos trabalhadores. O piso também foi aumentado, a exemplo do que foi definido na negociação geral. O novo valor será de R$ 1.760, havendo reflexo em toda a curva do PCR (interstícios). Cada letra M (mérito) passará ao valor de R$ 97,35. O VCP, que era de apenas 4 meses, foi ampliado para até um ano para funcionários que retornam de licença saúde. A trava para concorrência dos bancários com posto efetivo a uma comissão baixou para um ano. Com estes e outros avanços, a Comissão de Empresa e o Comando Nacional orientam a aprovação da proposta nas assembleias.

Sérgio Farias, representante da Federação na CEE/BB, destaca que a valorização do piso é importante para uma boa parcela dos funcionários. “Isto vai ter reflexo para cerca de 60 mil trabalhadores, o que representa mais da metade do funcionalismo”, informa o dirigente. O BB também propôs retroatividade no mérito na carreira do PCR até 1998.

Conforme prometido no início da negociação, o reajuste segue o valor apresentado pela Fenaban, de 9 % . Para os dias parados, também valerá a regra da mesa geral: não desconto, com compensação até 15 de dezembro e abono do restante após esta data.

A proposta do banco apresenta uma conquista importante para os bancários, já que BB ameaçou impor retrocessos. “O banco ameaçou descontar os dias parados e não conceder aumento real. Mas a força da mobilização, que atingiu mais de 50 % dos funcionalismo, fez o banco recuar e garantiu o aumento real de 1,5 % e a compensação dos dias de greve no mesmo modelo apresentado na mesa da Fenaban’, destaca Sérgio Farias.

Veja os valores de PLR:













Escriturário: R$ 3.571
Caixas, atendentes e auxiliares: R$ 3.912
Demais Comissionados: de 1,62 a 3 salários, incluído o módulo bônus


 


Outras conquistas

O representante da Federação também aponta como avanço o aumento do número de funcionários elegíveis ao programa de aprimoramento. “Antes, pouco mais de 55 mil empregados podiam receber o benefício, mas, pela nova proposta, este número vai passar dos 68 mil. O valor também aumenta, indo de R$ 200 para R$ 215”, informa o sindicalista. O programa de bolsas de estudo também será ampliado, com 1 mil para graduação e 500 para pós.

Veja aqui a matéria publicada pela ContrafCUT com mais detalhes sobre a proposta do BB.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Caixa: novo aumento do piso e PLR social mantida

A negociação específica com a Caixa, realizada após a reunião da Fenaban, entrou pela madrugada de sábado. O resultado foi positivo, com avanços importantes como a valorização do piso pelo segundo ano seguido – após 90 dias, o novo contratado entra na referência 203 da tabela, passando a receber R$ 1.826. A PLR social, inovação da campanha nacional de 2010, também foi mantida e vai gerar a distribuição linear de 4 % do lucro líquido, além da regra básica definida na mesa da Fenaban. Este adicional será pago mesmo que a soma da PLR geral da categoria com a específica ultrapasse 15 % do lucro do banco, como está definido na Convenção Coletiva.

Estes dois pontos foram destacados pelos sindicalistas por representarem avanços importantes. Quanto ao salário de ingresso, a Caixa seguiu a Fenaban no aumento do piso, mas o valor é maior. “Os bancários da Caixa passaram a ter o maior piso da categoria. Ainda não alcançamos o valor definido do Dieese, como reivindicamos, mas é um avanço importante. O movimento sindical vai continuar lutando pela valorização do piso nos próximos anos”, salienta Ricardo Maggi, representante da Federação na CEE/Caixa.

O sindicalista também destaca que o pagamento da PLR social pelo segundo ano consecutivo contribui para a discussão a respeito deste benefício. Este é um grande avanço, principalmente se considerarmos as limitações da Caixa por ser uma empresa pública”, destaca Maggi. O dirigente acrescenta, ainda, que ficou definido que a primeira parcela da PLR será paga com base no lucro do primeiro semestre. “Esta medida corrige distorções de anos anteriores, quando a parcela inicial ficava abaixo das expectativas. Isto gerava muita insatisfação e provocava uma chuva de reclamações”, lembra.

Outro avanço comemorado pelos representantes dos trabalhadores é a contratação de 5 mil novos funcionários através de concurso público até o final do ano que vem.

A proposta apresentada pela Caixa na reunião de sexta-feira foi considerada positiva pelo Comando Nacional e a Comissão de Empresa, que orientam a aprovação nas assembleias.

Mais pontos

O representante da Federação também aponta um avanço importante na questão da saúde do trabalhador, que é a garantia de manutenção de função em caso de afastamento. Antes a função só era assegurada no retorno se o afastamento não passasse de 15 dias. A remuneração era mantida durante a licença, mas era comum os gestores retirarem a titularidade do trabalhador afastado quando ele voltava a trabalhar. Agora, o empregado pode ficar até 180 dias de licença e ter sua função de volta quando retornar. “Este avanço atende a uma reivindicação que sempre colocamos na mesa permanente de saúde”, informa o sindicalista.

Uma conquista política importante, na avaliação de Maggi, é a concordância do banco em mudar seu estatuto para permitir o acesso a cargos no Conselho de Administração a empregados que nunca exerceram função de gestor. “Este avanço permite, por exemplo, que dirigentes sindicais também participem do Conselho”, destaca o dirigente.

Uma mudança que interessa principalmente à base da Federação é o reajuste linear de R$ 60 que será pago aos Auxiliares de Serviços Gerais, além do reajuste de 9 % . Somado a vantagens pessoais e adicionais por tempo de serviço, este valor pode chegar a R$ 106. Os Auxiliares estão concentrados no Rio de Janeiro –quase 90 % do total nacional – e estão estagnados há dez anos no topo de sua tabela de referência, não podendo mais receber promoções por mérito. “A proposta não atende às expectativas desse grupo, mas demonstra que, finalmente, a Caixa reconhece que precisa encontrar uma forma para compensar e valorizar estes empregados. Grande parte desse pessoal tem função gratificada inclusive de Gerência. Entendemos, também, que este avanço abra a possibilidade de ampliar a discussão”, comemora Maggi.

Veja aqui a matéria publicada pela Contraf, com mais detalhes sobre a proposta da Caixa.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Greve arranca aumento real, PLR maior, valorização do piso e compensação dos dias parados

Os 18 dias de greve forçaram a Fenaban a apresentar uma proposta melhor aos bancários. Na reunião que aconteceu na última sexta-feira, dia 14, os banqueiros ofereceram 9 % de reajuste, o que inclui um aumento real de 1,5 % , piso de R$ 1.400, parcela fixa da PLR de R$ 1.400 com PLR adicional máxima de R$ 2.800. Os dias de greve não serão descontados, mas compensados até 15 de dezembro, como aconteceu no ano passado. “Foi uma grande vitória conquistarmos o não desconto dos dias parados, já que a Fenaban ameaçou, desde o início das negociações, que este ano não aceitaria o acordo de compensação”, ressalta Nilton Damião Esperança, representante da Federação no Comando Nacional.

Outros avanços não econômicos foram a inclusão de cláusula que proíbe que bancários façam transporte de numerário e impede os bancos de divulgarem rankings individuais de atingimento de metas nas agências. A mobilização dos bancários também conquistou a regularidade das reuniões das mesas temáticas de terceirização, saúde do trabalhador, igualdade de oportunidades e segurança bancária, que passarão a ser realizadas a cada três meses.

Mobilização e vitória

A greve deste ano foi a maior dos últimos 20 anos, chegando a paralisar de mais de 9.250 agências em todo o país. “Mais uma vez ficou provado que os banqueiros só concedem aumentos e avanços com muita mobilização dos bancários. Quero parabenizar os sindicatos filiados à Federação por sua atuação, construindo uma greve forte, mesmo com algumas tentativas dos bancos de enfraquecer nosso movimento. Nossa base ajudou a respaldar o Comando Nacional na mesa de negociação, com um grande número de agências paradas”, destaca Nilton.

Mas os bancários não estão felizes por terem parado por 18 dias. “A greve prolongada é responsabilidade dos banqueiros, que adotaram um comportamento inflexível e insistiram na proposta rebaixada”, enfatiza Nilton Damião. O Comando Nacional chegou a publicar uma carta aberta à população explicando o motivo do movimento paredista se alongar, ressaltando a intransigência durante as negociações. De fato, foram muitos dias de silêncio desde 23 de setembro, quando os patrões colocaram na mesa a proposta de reajuste de 8 % . A greve começou no dia 27 e os banqueiros só procuraram os trabalhadores para reabrir as negociações depois que o Comando Nacional protocolou um pedido de audiência com o presidente da Fenaban, Murilo Portugal, e com a presidenta Dilma Roussef.

Nilton Damião Esperança destaca como uma importante conquista a valorização do piso salarial dos bancários, que já ocorre pelo segundo ano seguido. “Numa época em que temos tantos jovens sendo contratados pelos bancos, muitos em seu primeiro emprego, é importante que o salário inicial seja valorizado, já que isso vai se refletir em toda a curva salarial. Valorizar o piso é garantir que o trabalhador bancário tenha a recomposição de seu poder aquisitivo, que foi perdido na década de 90”, salienta Nilton.

Orientação

A orientação do Comando Nacional é de que os sindicatos defendam nas assembleias a aprovação da proposta apresentada pela Fenaban e o encerramento da greve.

Veja aqui a íntegra da proposta patronal apresentada na última sexta-feira.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES