Estudo de banco aponta Itália como campeã da Copa

O modelo estatístico desenvolvido pelos analistas do banco de investimentos UBS deu aos italianos uma probabilidade de 54% de vencer o Brasil


João Caminoto


 


LONDRES – A Itália vai ganhar a Copa do Mundo da Alemanha, segundo um modelo estatístico desenvolvido pelos analistas do banco de investimentos UBS, informou nesta quinta-feira o jornal inglês Financial Times. Os resultados do estudo deram aos italianos uma probabilidade de 54% de vencer o Brasil, que é considerado o favorito para o título.


 


O modelo é baseado no histórico de cada país e em avaliações independentes sobre a habilidade de seus jogadores. O UBS constatou que indicadores como o tamanho populacional e performance econômica não explicam os resultados dos torneios passados.


 


Mas entre os fatores que pesam no estudo do UBS estão o local do torneio, a tendência do time da casa ter uma performance melhor e até a lista elaborada por Pelé dos melhores jogadores da história.


 


A seleção italiana está no grupo E da Copa do Mundo da Alemanha, ao lado de República Checa, Gana e Estados Unidos. E pode, inclusive, enfrentar o Brasil nas oitavas-de-final, dependendo da colocação de cada um na primeira fase.

Fonte: Estadão Online

Banco Panamericano terá de suspender propaganda

O juiz Enio Laercio Chappuis, da 19ª Vara Federal de São Paulo, determinou que o Banco Panamericano suspenda a veiculação da campanha publicitária sobre a linha de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS. As peças ferem o Código de Defesa do Consumidor.


A decisão determina, ainda, que o banco apresente a listagem com todos os outdoors que veiculam a propaganda questionada na ação e as respectivas autorizações dadas pela prefeitura. O banco tem 10 dias para retirar os outdoors, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada inserção publicitária que descumpra a regra.


O Ministério Público Federal propôs Ação Cautelar com pedido de liminar, depois que o banco Panamericano se recusou a assinar um acordo para regular sua publicidade de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.


Desde novembro do ano passado, o MPF celebrou Termos de Ajustamento de Conduta, o TAC, com 17 bancos que veiculavam propaganda irregular sobre os empréstimos consignados. Pelos acordos firmados, os bancos estão obrigados a incluir na publicidade desses empréstimos informações que vinham sendo omitidas, como os valores mínimo e máximo das taxas de juros e o valor de encargos, como a taxa de abertura de crédito e a incidência do imposto sobre operações financeiras. Além disso, todos esses dados devem aparecer em destaque nas peças publicitárias.


O Banco Panamericano, apesar de convidado a firmar o Termo de Ajustamento de Conduta, não só deixou de assinar o acordo, como continua a divulgar propaganda irregular, especialmente em outdoors que anunciam empréstimos consignados com taxa a partir de 0%. Conforme apurado pelo MPF, a taxa anunciada só é válida para as três primeiras prestações, sendo as demais corrigidas à taxa de 2,95% ao mês.


Além da recusa do Panamericano em assinar o TAC, a ação foi motivada também pela omissão do INSS em fazer cumprir as suas próprias instruções normativas, que prevêem, no caso de convênio para empréstimo consignado, a adequação dos materiais publicitários às regras do Código de Defesa do Consumidor.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 27 de abril de 2006

Saúde: soluções devem ser coletivas

O papel dos sindicatos na luta por saúde e respeito aos trabalhadores acometidos de doenças/acidentes do trabalho permeou o debate, promovido pela FETEC/CUT-SP, na manhã desta quinta-feira, na capital paulista.
O evento, que recebeu representantes de 12 sindicatos filiados, contou com exposições do Secretário Executivo do Ministério da Previdência, Carlos Gabas; da pesquisadora da Fundacentro e coordenadora CEREST SP, Maria Maeno; do médico do trabalho e perito do INSS, Tito Néri; do gerente de agência do INSS de Mogi Mirim, Francisco Adorno; e do Secretário de Saúde da CONTRAF, Plínio Pavão.
Na oportunidade, os sindicatos apresentaram dúvidas e denúncias de irregularidades no atendimento prestado pelo INSS aos trabalhadores com agravos à saúde.
O Secretário Executivo do Ministério da Previdência, Carlos Gabas, respondendo às demandas apresentadas pelos dirigentes sindicais, afirmou que o governo estuda mudanças no Programa de Altas programadas, grande responsável por vários dos problemas enfrentados pelos trabalhadores.
De acordo com Gabas, a implementação do nexo epidemiológico, que já está em fase avançada no Ministério da Previdência, irá resolver grande parte dos problemas.
Com o novo instrumento, previsto para entrar em vigor a partir de maio/2006, o foco do atendimento passa de individual para coletivo. Outra importante mudança é o do ônus da prova, que deixa de ser do trabalhador para ser do empregador.
O Secretário Executivo enfatizou que as denuncias apresentadas pelas entidades sindicais serão apuradas pelo Ministério da Previdência com a devida responsabilização dos envolvidos. Para isso, no entanto, será necessário que sejam denunciados os nomes dos maus funcionários que insistem em desrespeitar a legislação e as normas internas do INSS.
O médico do trabalho Tito Néri também destacou o papel dos sindicatos no sentido de buscar soluções coletivas. “Todos devem interferir na política, na gestão de recursos e nos treinamentos dos novos peritos de forma a evitar repetição de antigos problemas e, sobretudo, mudar a cultura autoritária adquirida pela Previdência Social durante o golpe militar”.
Na avaliação de Tito Néri, esse é o momento ideal para mudar a Previdência Social. “Com o passar dos anos, perdeu-se a noção de quem é a seguridade social. No entanto, o INSS é da sociedade e é para ela que deve atuar”.
Na avaliação da diretora da Saúde da FETEC/CUT-SP, Crislaine Bertazzi, a mudança cultural também requer atuação dos órgãos de governo. “As mudanças não acontecem porque o movimento sindical não se mexe. Pelo contrário, as entidades sindicais estão nas ruas cumprindo o seu papel e, mesmo assim, não obtêm respostas por causa dessa cultura retrógrada”.
Adoecimentos no setor bancário – O Secretário de Saúde da CONTRAF-CUT, Plínio Pavão, listou números relativos a agravos à saúde dos bancários. De acordo com sua apresentação, hoje a categoria sofre com elevados índices de LER/Dort e de sofrimentos mentais.
Outro grave problema enfrentado pelos bancários é a subnotificação. Para se ter idéia, nos maiores bancos foram constatos índices superiores a 90% de subnotificação nos casos de LER/Dort. Com relação a sofrimentos mentais, a subnotificação atinge uma média de 60% dos casos.
Segundo Plínio, o grande desafio do movimento sindical bancário para 2006 é desenvolver o projeto de saúde mental. “Os números mostram o crescimento desses agravos entre os bancários como fruto das pressões por metas, desrespeitos à jornada e assédio moral. Por isso a urgência do debate, para o qual já estamos elaborando pesquisa em parceria com a Fundacentro. Queremos obter dados mais concretos para definirmos uma política de prevenção”, antecipou o dirigente.
De acordo com a médica Maria Maeno, que está na coordenação da pesquisa sobre saúde mental da categoria bancária, os trabalhadores do setor financeiro são grandes vítimas da fadiga do trabalho. “Como se já não bastassem as péssimas condições como causas dos adoecimentos, os bancos ainda dificultam a reinserção de seus empregados por ocasião da alta médica”.
Para Maria Maeno, as armas contra esse processo de adoecimento estão no estímulo à solidariedade, nas organizações por locais de trabalho, nas negociações coletivas, na divulgação de informações e nas denúncias e encaminhamentos. “A atuação sindical não deve ser apenas na categoria. Devemos nos juntar a toda a classe trabalhadora e aos clientes e usuários de bancos, além de denunciarmos diariamente as reais condições de trabalho dos bancários. Só assim, a categoria obterá verdadeiro apoio da sociedade”.
Ligue 0800 – Na avaliação de Crislaine Bertazzi, o debate organizado pela FETEC SP foi uma importante oportunidade para os sindicatos apresentarem dúvidas e problemas, bem como para os representantes do INSS divulgarem encaminhamentos. “A experiência de hoje reforça a importância das denúncias. Por outro lado, acredito que agora todos têm mais subsídios para ir a campo muito mais fortalecidos”.
Denúncias podem ser feitas para a Ouvidoria do INSS, pelo tel. 0800 780191.


Jornalista: Lucimar Cruz Beraldo

Fonte: Boletim da Fetec-SP

Dinheiro de plástico: saiba como evitar a clonagem dos cartões

SÃO PAULO – Prática e fácil, a utilização de cartões, o chamado dinheiro de plástico, tem aumentado dia-a-dia. Para crédito, débito e nas normais transações bancárias, os cartões viraram “objeto” obrigatório nas carteiras da população.
No entanto, as fraudes e as clonagens já fazem parte do dia-a-dia e assustam sempre o consumidor. Algumas medidas legais já vêm sendo tomadas para evitar a ação, mas é sempre bom ter o máximo de cautela na hora da utilização.
Na hora da compra O diretor do Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), José Geraldo Tardin, alerta para alguns cuidados especiais na hora de utilizar o cartão em lojas, postos de combustíveis ou qualquer outro estabelecimento.
Segundo ele, no ato da compra é sempre bom não perder de vista o seu cartão. Acompanhe o funcionário até a máquina onde será feita a operação.
Cuidado com esbarrões ou encontros acidentais. Se isso ocorrer, verifique se o cartão que está em suas mãos é realmente o seu.


No caixa eletrônico
Dicas básicas como observar ao redor e não aceitar ajuda de desconhecidos parecem banais, mas sempre vale relembrá-las. Se suspeitar de alguém muito próximo ou no interior das cabines (aquelas com mais de um caixa), não efetue a operação.
Em caso de retenção do cartão na máquina, não digite a senha novamente. Aperte as teclas anula e cancela e comunique, imediatamente, o banco. Não abandone o caixa eletrônico antes de seguir as instruções da instituição financeira.
Ao digitar a senha, mantenha o corpo próximo à máquina para evitar que os outros vejam ou “decorem” o movimento dos dedos no teclado.


Contatos
Nunca digite sua senha em telefones públicos ou que “salvem” os números. Se receber alguma ligação telefônica de alguém dizendo que é funcionário do banco e pedindo sua senha, não digite e contate a instituição ou operadora do cartão.
Na hora de receber o envelope com o cartão, via correios ou empresa de transporte, não aceite se o documento estiver violado.

Fonte: InfoMoney

Artigo de Jayme Ramos sobre o 1º de Maio

Dia de reafirmar nossas bandeiras de luta

 

Aumento do salário mínimo foi vitória da classe

 

Por Jayme Ramos

 


Todos os anos, no dia 1º de Maio, data consagrada à luta pelas 8 horas de trabalho, a classe trabalhadora reafirma as suas bandeiras de luta.


 


Entre elas, uma das mais importantes: a redução da jornada de trabalho. Uma luta estratégica para os trabalhadores porque atinge o coração do capital. A luta pelas oito horas de trabalho está na origem do Dia dos Trabalhadores.


 


Neste 2006, dirijo-me aos sindicalistas cutistas do estado do Rio de Janeiro para reafirmar o 1º de Maio, como um dia de luta.


 


A Central Única dos Trabalhadores reafirma a necessidade de construção de um modelo econômico de desenvolvimento que permita uma maior distribuição de riqueza e de renda.


 


Por isso, uma de nossas principais lutas, hoje, é a recuperação do poder de compra do salário mínimo para que, como determina a Constituição, este seja suficiente para atender às necessidades básicas das pessoas com educação, saúde, moradia e lazer.


 



 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Manifestação operária no 1° de Maio de 1928,na Praça Mauá. Foi lá que aconteceram os primeiros atos pelo 1° de Maio, no Rio de Janeiro.


 


Nesse sentido demos um importante passo em 2005. Por pressão do Movimento Sindical que fez duas marchas a Brasília no final dos anos de 2004 e 2005 exigindo a recuperação do salário mínimo, o presidente Lula anunciou no dia 24 de janeiro, o novo valor do mínimo: R$ 350 a partir de abril de 2006.


 


O novo valor do mínimo representa um crescimento real da ordem de 13% em relação ao ano passado, para um índice de inflação acumulado do ano de 5,69%.


 


O que queremos:


 


 A CUT quer a Reforma Tributária. Se os bancos pagam 9% de imposto e os trabalhadores 31%, isto tem de ser mudado.


 


 A CUT quer a ratificação da Convenção 158 da OIT que dificulta demissões arbitrárias ou sem justificativa. Ela pode diminuir a rotatividade de mão de obra e conseqüente o arrocho salarial. Ao gerar um certo grau, mesmo que pequeno, de estabilidade no emprego, abre-se a possibilidade de se ter uma massa crítica estável na qual o movimento sindical pode sustentar a sua ação política. E são com esses trabalhadores sem medo de perder o emprego que nós iremos retomar nossas mobilizações. A Convenção 158 é estratégica para os trabalhadores do ponto de vista social e político.


 


 A CUT quer a Reforma Agrária. Que os trabalhadores em suas cidades, em suas terras, com verbas para financiar a produção.


 


 A CUT quer redução dos juros, desenvolvimento econômico, emprego, reforma agrária e distribuição de renda. 


 


Neste 1º de Maio, a CUT chama os sindicatos filiados a priorizarem a luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento, fundado na soberania e na valorização do trabalho.


 


Um projeto que contemple uma plataforma classista com bandeiras históricas dos trabalhadores brasileiros: redução da jornada de trabalho sem redução de salários, política de valorização permanente do salário mínimo, reforma agrária e manutenção e ampliação dos direitos sociais, entre outras.


 


Jayme Ramos


é presidente da CUT CUT-RJ


 

Fonte: CUT-RJ

Propostas sindical e trabalhista abrem espaço para as centrais menores

Raquel Salgado e Paulo de Tarso Lyra


O pacote de reformas na legislação sindical e trabalhista que o governo irá lançar nas comemorações do 1º de Maio abre espaço para as centrais sindicais menores fortalecerem sua ação. O texto da proposta de reconhecimento das centrais afirma que as entidades que não tiverem pelo menos 10% do total de empregados sindicalizados filiados aos sindicatos que estão na estrutura da central poderão fazer coalizões com outras centrais para participar de votações e decisões em conselhos que debatam a questão trabalhista no país.
Marinho: ministro do Trabalho reúne-se amanhã com as centrais sindicais para definir o formato final das propostas
Essa brecha é uma novidade em relação à proposta de reforma sindical debatida do Fórum Nacional do Trabalho. No entanto, o reconhecimento das centrais não será constitucional. “Reconhecimento é como um “nome fantasia”. O governo apenas irá legitimar a representatividade das centrais nos conselhos em que elas já atuam”, explica João Guilherme Vargas Neto, consultor sindical.
Artur Henrique dos Santos Silva, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), avalia a proposta de reconhecimento como positiva. “É colocar em lei aquilo que já existe na prática”, diz. No entanto, ele admite que ela não está a contento. “Ainda não vamos existir legalmente na estrutura sindical. Teremos que continuar lutando por isso. Mas, por enquanto, foi o que conseguimos, já que não seria fácil mudar a Constituição”.
De acordo com o texto dessa reforma, ao qual o Valor teve acesso, para ser reconhecida, uma central sindical tem que cumprir uma série de pré-requisitos: filiação de, no mínimo, cem sindicatos distribuídos nas cinco regiões do país; em três delas, a central deve ter, pelo menos, vinte sindicatos filiados em cada uma; representar pelo menos cinco setores da atividade econômica nacional e ter, no mínimo, 10% de sindicalizados nas áreas que diz representar.
A outra reforma diz respeito à criação do Conselho Nacional de Relações do Trabalho (CNRT) que terá composição tripartite de 15 trabalhadores, empregadores e representantes do governo, e passará a ser o principal formulador das propostas de mudança sindical e trabalhista. De acordo com os sindicalistas, um ponto do texto desse projeto está causando polêmica e deverá ser modificado antes de enviado ao Congresso Nacional.
Segundo o texto, seria da competência do CNRT propor e subsidiar a elaboração de propostas de emendas constitucionais e de anteprojetos não só sobre relações de trabalho e organização sindical, mas também de legislação trabalhista. “É aí que entra o problema. Os empregadores podem não gostar desse ponto, mesmo que o Conselho seja tripartite”, diz Vargas Neto. O secretário-geral da CUT também prefere que esse trecho seja modificado. “Já falamos que queremos primeiro debater reforma sindical para depois tratar da trabalhista. Não queremos que o Conselho tenha esse poder”, diz.
As reformas também são o primeiro passo para a discussão de uma nova forma de financiamento das centrais sindicais. A diversidade de cobranças, definida hoje por cada central, poderá migrar, no futuro, para uma contribuição negocial, acertada pelos próprios filiados aos sindicatos, com teto de 13% do salário anual dos trabalhadores e dividida em três parcelas. “Antes, as centrais eram registradas como ONGs ou fundações. As alterações vão facilitar o debate do financiamento e de diversos outros temas”, confirmou a secretária de organização sindical da CUT, Denise Motta Dau.
A contribuição negocial, caso venha a ser implantada, substituiria todas as cobranças feitas atualmente, até mesmo a contribuição sindical, que, somadas, podem chegar a 20% do salário anual dos trabalhadores. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, lembra que, pelas regras atuais, cada central define como os sindicatos a ela filiados repassarão as verbas. “No caso da Força Sindical, é levado em conta o número de trabalhadores filiados. Para a CUT, o percentual de repasse é definido com base no orçamento de cada sindicato”, explicou.
O governo ainda não definiu se as propostas imediatas a serem anunciadas na próxima semana serão encaminhadas ao Congresso em formato de projeto de lei ou medida provisória. Mas Artur Henrique, da CUT, diz que as centrais deverão redigir um documento em conjunto para sensibilizar os congressistas. Queremos mostrar que há urgência na aprovação dessas reformas e que será muito difícil aprová-las rapidamente por meio de um projeto de lei. Vamos lutar por medidas provisórias”.
Os presidentes das centrais reúnem-se amanhã, em São Paulo, com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para definir o formato final das reformas. Ambas as propostas faziam parte da reforma sindical, parada no Congresso há mais de um ano.

Fonte: Valor Econômico

Latinos somem da Califórnia em “Um Dia Sem Mexicanos”

Alguns anos atrás, em 1998, o artista e músico Sergio Arau dirigiu um curta-metragem premiado intitulado A Day Without a Mexican, um falso documentário que imaginava o que aconteceria se, um belo dia, todos os latinos no Estado da Califórnia simplesmente desaparecessem.
Essa idéia provocante agora foi esticada para formar o longa-metragem Um Dia sem Mexicanos. Mas, embora o filme tenha várias coisas a transmitir nesta história satírica, ainda não é o suficiente para justificar a extensão do tempo do filme. 
Como o próprio título já sugere, um belo dia um terço da população da Califórnia simplesmente desaparece. Em sua ausência, as safras agrícolas ficam sem ser colhidas, faltam manobristas nos estacionamentos, não há quem maneje as ferramentas de jardinagem das residências e as crianças ficam sem babás, com suas mães impotentes sendo obrigadas a cuidar dos afazeres domésticos.
Nenhuma explicação é oferecida para a ocorrência, deixando aberta a porta para teóricos da conspiração, fanáticos religiosos e até mesmo adeptos de teorias sobre alienígenas, que não conseguem deixar de notar semelhanças entre chapéus mexicanos invertidos e discos voadores.
Enquanto isso, o Estado inteiro é literalmente envolto em neblina. Órgãos de imprensa se apressam a descrever-se como “rede oficial dos desaparecidos”, observando que 20% dos professores de escolas da Califórnia são latinos e que a maior atividade econômica do Estado não é o entretenimento, como imaginam muitos, mas a agricultura.
Arau, filho do aclamado cineasta Alfonso Arau, e os co-roteiristas Yareli Arizmendi e Sergio Guerrero utilizam recursos humorísticos e uma seleção musical bilingue animada para tornar visíveis os invisíveis.
Mas, mesmo assim, Um Dia Sem Mexicanos perde alguma coisa na transição de 28 para 97 minutos de duração.

Fonte: Reuters

Ônibus inicia atendimento aos portadores de deficiência nesta sexta

Orientar, divulgar as leis e os direitos, prestar atendimento jurídico e social, além de tornar visível a questão da acessibilidade da Pessoa Portadora de Deficiência (PPD) estão entre os principais objetivos do ônibus da Comissão de Defesa da Pessoa Portadora de Deficiência da Alerj, inaugurado nesta quarta-feira (27/04), na estação do Metrô da Siqueira Campos, em Copacabana. Totalmente adaptado, o ônibus irá rodar todo o estado prestando atendimento à população fluminense. A primeira parada será Niterói, onde a comissão prestará atendimento nesta sexta-feira (28/04), das 10h às 18h, em frente ao Fórum da Região Oceânica.


“O Rio de Janeiro é o estado mais avançado do País na defesa do portador de deficiência. Além de dar visibilidade à questão, o ônibus também servirá para conscientizar as autoridades municipais sobre a importância do assunto”, definiu o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), durante a inauguração. Para a presidente da comissão, deputada Georgette Vidor (PPS), o ônibus veio para mostrar que o bom atendimento ao portador de deficiência não só é possível como obrigatório. “Hoje é um dia muito feliz, pois demos um importante passo na luta pela cidadania dos portadores de deficiência”, comemorou.


Com rampas de acesso, banheiro adaptado, funcionários intérpretes de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) para atendimento aos portadores de deficiência auditiva, televisão com vídeos informativos e assistência social e jurídica, o ônibus pretende, também, cadastrar e fazer um censo dos portadores de deficiência do estado. “O ônibus fará um trabalho exemplar, através de uma frente de conhecimento, assistência e diálogo com a população fluminense. Espero que não apenas os portadores de deficiência visitem o ônibus, como também as autoridades locais, os prefeitos e os vereadores dos municípios”, afirmou a presidente da comissão.


Se depender do vereador  Marcio Pacheco (PSDB), do município do Rio de Janeiro, o trabalho realizado pela comissão da Alerj continuará servindo de exemplo. “Criei na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, inspirado pela Alerj, a Comissão em Defesa da Pessoa Portadora de Deficiência. Agora, também inspirado no ônibus, estou projetando um carro adaptado que prestará o mesmo tipo de atendimento em nosso município”, informou o vereador.

O deputado José Bonifácio (PDT), presente ao evento, parabenizou a iniciativa de Georgette. “Levar esta comissão para as ruas e para o interior do estado é de extrema importância. Acredito que muitas outras vitórias serão concretizadas a partir dessa instalação”, acredita o pedetista. A vice-presidente da Assidef (Associação de Integração de Deficientes), Neide Aparecida, afirmou que o projeto do ônibus fortalecerá a luta da categoria pela acessibilidade nos meios de transporte. “O transporte coletivo é a base da cidadania do portador de deficiência. Sem ele não se tem acesso à educação, ao lazer e à saúde. A maioria dos portadores de deficiência permanece em casa por falta de acessibilidade”, lamentou Neide.

Fonte: Assessoria de Imprensa da ALERJ

Açúcar é uma droga?

Paulo Gibiologica


Bem, aqui quem vos fala é simplesmente um cidadão que recebeu um tapa na cara ao ler um livro sobre o nosso tão querido AÇÚCAR – “Sem Açúcar Com Afeto” / Sônia Hirsch.


O açúcar é uma coisa tão refinada que vai direto para o sangue e causa uma série de alterações físicas e mentais no consumidor.
O açúcar dá uma certa bobeira mental, cientificamente explicada pelo encontro da insulina com um aminoácido chamado triptofano que é rapidamente convertido no cérebro em serotonina, um tranqüilizante natural. “Madame está nervosa? Dá água com açúcar pra ela que passa.” Ou não é?


Na Índia, alguns séculos antes de Cristo, os médicos usavam o açúcar como remédio. Foi só ali perto do ano 600 que os Persas bolaram a rapadura, daí começou o tráfico. Na Europa não tinha açúcar, era importado e custava muito caro e só os nobres podiam comprar: “Nada de drogas para os pobres”.


Em 1532 Martin Afonso de Souza instalou em São Vicente o primeiro engenho de açúcar no Brasil, movido a escravos, é claro; “só 20 milhões de africanos dançaram nessa empreitada”.


Em 1665 a Inglaterra já importava 8 milhões de quilos por ano. Nesse mesmo ano a peste bubônica matou 30.000 pessoas em Londres, pessoas que tinham acesso ao açúcar, porque no campo, entre os pobres, ninguém morreu.


Será que ninguém desconfiou da relação da nova doença e o espantoso consumo de açúcar? Já que o açúcar predispõe o corpo a infecções por causa da acidez exagerada que ele provoca. Desconfiaram, mas ficaram calados pois seria um crime de lesa-majestade insinuar que a Coroa enriquecia as custas de um vicio pernicioso. E ai ficou por isso mesmo e está assim até hoje.
É uma vergonha, que atualmente as autoridades de saúde permitam isso!!!


Por volta de 1600, as autoridades inglesas, sabendo que o açúcar boa coisa não era, proibiram severamente o uso do açúcar para apressar a fermentação de cerveja. É claro, eles a bebiam!!!
EM 1792 os melhores cientistas da Europa fundaram uma sociedade anti-sacarina.


Em 1912 o DR. Robert Boesler, dentista norte americano, escrevia que “…a moderna fabricação do açúcar nos trouxe doenças inteiramente novas”.


O açúcar comercial nada mais é do que um ácido cristalizado. No passado, com seu alto preço, só uma minoria nobre podia utilizá-lo. Contudo, agora o seu altíssimo consumo está causando a degeneração nos seres humanos e até em animais. Por exemplo: beija-flores que utilizam bebedouros de água com açúcar.


Mas… e o açúcar mascavo orgânico, o mel, também fazem mal???
Um exemplo bem simples para podermos entender: Um certo dia, andando pela mata, uma pessoa descobriu a cana-de-açúcar “Nossa, que delícia!!! ” e levou para sua casa.


Bom… o mano conseguiu chupar 3 paus de cana em meia hora e ficou com a boca cansada. Ele devia ter ingerido aproximadamente 350 ml de um líquido contendo: água, sacarose, sais minerais, vitaminas, fibras, etc… Beleza, ele conseguiu digerir numa boa. Seu pâncreas nem reclamou.


E agora, todo mundo “chupa cana”? Passado algum tempo, eis que: ” Pô mano, chupar cana num é mole não… num dá pra espremer o bagaço?” E deu… inventaram a garapa. Que maravilha!!! Opa!… “péra” aí,… mas já era tarde, o mano começou a tomar garapa que nem água – 500 ml a 1 litro em 10 minutos. Aí o Sr. Pâncreas começou a reclamar porque estava fazendo horas extras todos os dias e insulina no mano!


Um certo dia, alguém resolveu ferver a garapa, e saiu o melado de cana, muito mais concentrado: 10 litros de garapa viraram um copo de melado. “Que delicia! Vamos fazer um bolo?… Que nada, vai puro mesmo!” E aí o mano virou o copo pra dentro.


Imaginando a proporção: 10 litros de garapa dentro de um copo ingeridos em 10 minutos. É gente… o pâncreas que se cuide!
Para agravar a situação, os Persas bolaram a rapadura, ainda mais concentrada, e logo após as benditas refinações. Aí “ferrou o jegue”!


Surge então uma doença nova e mortal: a DIABETES MELLITUS que fazia as pessoas eliminarem açúcar pela urina, ou seja, vazarem pelo ladrão.


Inicia-se a era das novas doenças “a degeneração da raça humana” causada pelo mau uso do açúcar, que causa um stress absurdo no organismo e o pâncreas pára de produzir insulina.


Não bastando ainda, causa defeitos genéticos. Por exemplo: hoje, a cada 5 crianças que nascem uma será diabética. Quando você decidir ter um filho, junte mais 4 casais e joguem palitinho para sortear qual terá o filho diabético.


Hoje existem 6,5 milhões de diabéticos no Brasil. Morrem 300.000 por ano nos EUA.


Portanto não importa se é açúcar orgânico, mascavo ou mel. O problema é a super concentração de açúcar, que, quando ingerido, vai depressa demais para a corrente sanguínea, queimando todas as etapas da digestão, fazendo subir o nível da glicose no sangue. Aí o pâncreas é obrigado a produzir uma quantidade extra de insulina. A insulina vai lá e abaixa o nível, aí da vontade de comer mais açúcar. Sobe o nível e o pâncreas solta insulina, abaixa o nível… E assim por diante, até chegar uma hora que o pâncreas não entende mais nada. Você come um bombom e seu pâncreas solta insulina para caixa inteira. É a HIPOGLICEMIA. Entre jovens e adultos, três a cada cinco tem a doença – estágio pré-diabético.


Será você o próximo?


Como se não bastasse tanto malefício, a acidez causada pela ingestão concentrada de açúcar predispõe o corpo a infecções (como a conjuntivite) e também a vírus e bactérias.


Se você acha isso que leu agora uma questão de opinião, então continue como está! Ou então pare enquanto ainda é tempo, por amor a si próprio, a Deus e à Natureza!


Mas não pare por aqui!!!! Informe-se, discuta, reflita, passe para frente, descubra soluções, alternativas, pesquise! Afinal fomos “viciados” há centenas de anos por pessoas inocentes que só queriam dar um gostinho mais doce para aquela vida tão amarga e preconceituosa dos nossos antepassados, que no final, por ganância e falta de escrúpulos de uma minoria, nos foi omitida a verdade sobre tão doce e perigosa droga.


Mas hoje, basta de omissão! Queremos tudo em pratos limpos, sem demagogias. Nossas crianças não podem viver assim!!! Não podem nascer assim!!!


Precisamos de clareza no cérebro e não de serotonina!

Fonte:

Justa causa pode ser aplicada no curso de auxílio-doença, estabelece TST

O empregador pode demitir por justa causa um empregado afastado por auxílio-doença previdenciário, mas a demissão só produzirá efeitos quando não houver mais o motivo ensejador do benefício. Este foi o entendimento adotado pela Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao dar provimento parcial a um recurso do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e reconhecer a legalidade da dispensa de um funcionário nessa condição.


O bancário foi admitido em 1984. Em abril de 2000, passou a usufruir do auxílio-doença pelo INSS por causa de dependência química. No decorrer do afastamento, o comitê disciplinar do BESC abriu dois processos para apurar suspeitas de apropriação indébita de valores. No segundo deles, o empregado foi acusado de efetuar diversos saques de pequenos valores em contas-poupança de clientes sem o conhecimento destes – procedimento que ele próprio confessou. Diante disso, o Banco o demitiu por justa causa.


 


Recurso


O trabalhador ajuizou então reclamação trabalhista com pedido de reintegração no empregado, por considerar ilegal sua dispensa durante o gozo do benefício previdenciário. A Vara do Trabalho de Florianópolis julgou o pedido improcedente. No julgamento do recurso ordinário, o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (12ª Região) condenou o BESC a efetivar a demissão apenas no dia imediatamente posterior ao término do benefício.


Inconformado com essa decisão, o Banco recorreu ao TST. Em suas alegações apresentou o entendimento de que, “embora o auxílio-doença implique suspensão temporária do contrato de trabalho, que deixa, naquele período, de produzir efeitos, o empregador pode rescindir o contrato por justa causa, quando constatado o ato de improbidade no período de suspensão.”


 


Vínculo empregatício


O relator do recurso de revista, ministro Gelson Azevedo, analisou o tema em seu voto. “O afastamento do empregado por mais de 15 dias por motivo de doença é causa da suspensão do contrato de trabalho, caracterizada pela sustação dos efeitos decorrentes do vínculo de emprego, continuando, contudo, em vigor o contrato de trabalho. Ou seja, as cláusulas contratuais não se aplicam durante o período de suspensão, inclusive a faculdade do empregador de demitir o empregado”, explicou.


No entanto, quando se trata de justa causa por ato cometido antes do afastamento – como no caso, em que a empresa apurou administrativamente a falta cometida e o afastamento se deu antes da conclusão da apuração -, a suspensão contratual prevalece, mas a empresa pode comunicar de imediato ao trabalhador a justa causa. A efetiva rescisão, porém, só será feita quando chegar ao fim a causa suspensiva do contrato.

Fonte: Fonte: Agência DIAP, com informações do TST