Lula deve legalizar centrais sindicais

O Ministério do Trabalho e Emprego apresentará aos trabalhadores, no dia 1º de maio, a regulamentação das centrais sindicais brasileiras. Ainda não está definido se a mudança vai ser concretizada por projeto de lei ou por medida provisória.


A proposta de reconhecimento jurídico das centrais prevê que as entidades atinjam critérios mínimos de representatividade nos ramos ou setores econômicos e nas regiões do país. A medida é uma luta histórica da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Nos debates do Fórum Nacional do Trabalho sobre a Reforma Sindical, a CUT sempre pautou essa reivindicação como fundamental.


A proposta da entidade não será inteiramente posta em prática. De todo modo, segundo a secretária Nacional de Organização Sindical da CUT, Denise Motta Dau, há benefícios no projeto. “Essa iniciativa de reconhecer as centrais sindicais, dando-lhes respaldo jurídico para representarem e negociarem legalmente questões gerais que afetam a classe trabalhadora, contribui para a superação do modelo sindical coorporativo vigente”, afirmou Denise.


O governo também pretende criar o Conselho Nacional de Relações do Trabalho (CNRT), já debatido no Fórum Nacional do Trabalho, com a finalidade de promover a democratização das relações de trabalho, o tripartismo e o primado da justiça social no âmbito das leis do trabalho e das garantias sindicais. Também poderá se posicionar sobre temas relativos às relações de trabalho e organização sindical, elaborando pareceres sobre projetos que tramitam no legislativo, o que é importante para os trabalhadores.


Ainda está pendente a redação final dos temas a serem apreciados pelo CNRT, a CUT discorda da inserção do item “legislação trabalhista”, e atualmente aguarda o avanço das negociações.


Para o setor público, o governo apresentará ao Congresso Nacional a proposta de Ratificação da Convenção 151 da OIT — uma luta histórica do funcionalismo cutista, em consonância com a regulamentação da negociação coletiva e do direito de greve para o setor. Após a regulamentação da Convenção o Brasil, terá um ano para elaborar sua legislação sobre o tema.


Outras questões estão sendo objeto de negociação entre o governo e as centrais sindicais. São pontos estratégicas para os trabalhadores e o movimento sindical, tais como: o funcionamento das cooperativas de trabalho, a regulamentação do trabalho aos domingos e a participação dos trabalhadores no Sistema S (SESC SESI e SENAI), além de outros fóruns tripartites.


Além disso, discute-se a regulamentação do artigo 174 da CLT (que trata da fiscalização das máquinas).


 


 


Leia abaixo o projeto do governo:


 


PROJETO DE LEI


 


Dispõe sobre o reconhecimento das centrais sindicais como órgão de representação geral dos trabalhadores, define suas atribuições e prerrogativas, estabelece requisitos de representatividade e dá outras providências.


 


Art. 1º A central sindical, órgão de representação geral dos trabalhadores, constituída em âmbito nacional, terá as seguintes atribuições e prerrogativas:


 


I – representar as entidades sindicais a ela filiadas; e


II – participar de negociações em fóruns tripartites, conselhos e colegiados de órgãos públicos e demais órgãos de diálogo social em que estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores.


 


Art. 2º. Para o exercício das prerrogativas e atribuições a que se refere o art. 1º, a central sindical deverá cumprir os seguintes requisitos:


 


I – filiação de, no mínimo, cem sindicatos distribuídos nas cinco regiões do país;


II – filiação em pelo menos três regiões do país de, no mínimo, vinte sindicatos em cada uma;


III – filiação de sindicatos em, no mínimo, cinco setores de atividade econômica; e


IV – filiação de trabalhadores aos sindicatos integrantes de sua estrutura organizativa de, no mínimo, dez por cento do total de empregados sindicalizados em âmbito nacional.


 


Parágrafo único. As centrais sindicais que atenderem apenas aos requisitos dos incisos I, II e III poderão somar os índices de sindicalização dos sindicatos a elas filiados, de modo a cumprir o requisito do inciso IV.


 


Art. 3º A indicação pela central sindical de representantes nos fóruns tripartites, conselhos e colegiados de órgãos públicos a que se refere o inciso II do art. 1º será em número proporcional ao índice de representatividade previsto no inciso IV do art. 2º.


 


Art. 4º A aferição dos requisitos de representatividade de que trata o art. 2º será realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.


 


§ 1º O Ministro do Trabalho e Emprego, mediante consulta às centrais sindicais, poderá baixar instruções para regulamentar os procedimentos necessários à aferição dos requisitos de representatividade, bem como para alterá-los com base na análise dos índices de sindicalização dos sindicatos filiados as centrais sindicais.


§ 2º O Ministro do Trabalho e Emprego dará publicidade à relação das centrais sindicais que atenderem os requisitos de que trata o art. 2º, indicando seus respectivos âmbitos de representação e seus índices de representatividade.


 


Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: CUT

‘Contra a AIDS, preservativo é um mal menor’, diz Cardeal

CIDADE DO VATICANO – Um dos principais cardeais da Igreja Católica Romana apoiou o uso limitado de preservativos na luta contra a Aids. As declarações de Carlo Maria Martini contrariam a orientação da Igreja, que bane o uso de camisinhas alegando que são uma forma de contracepção artificial. O cardeal Martini foi um dos mais cotados para suceder a João Paulo II.


— Certamente o uso de preservativos em determinadas situações constitui um mal menor – disse o ex-arcebispo de Milão e líder da ala moderada da Igreja ao jornal italiano “L’Espresso”.


O religioso citou o caso de casais em que um dos cônjugues tem Aids:


— Essa pessoa tem a obrigação de proteger o parceiro e este deve poder se proteger.


O Vaticano não fez qualquer comentário oficial sobre a entrevista, na qual Martini também levanta a possibilidade de mães solteiras adotarem crianças.


A Igreja Católica defende que a fidelidade no casamento, a castidade e a abstinência são as melhores maneiras de evitar a disseminação do vírus HIV. O Papa Bento XVI evita este assunto, dizendo apenas que se sente próximo às vítimas da doença e que encoraja os esforços para se encontrar uma cura.


No conclave que há um ano escolheu Joseph Ratzinger como Papa Bento XVI, Martini era o líder da ala progressista, mas, adoentado aos 78 anos, não era uma opção viável. Ainda assim, chegou a receber nove votos.


Recentemente, outros dois cardeais, o belga Godfried Danneels e o mexicano Javier Lozano Barragán, fizeram declarações parecidas sobre os preservativos.

Na entrevista ao cientista e especialista em bioética Ignazio Marino, publicada nesta sexta-feira, Martini também falou sobre assuntos como células-tronco e fecundação assistida.

Fonte: O Globo

O Combate à subnotificação passa pela aprovação do Nexo Epidemiológico

Plínio Pavão*


Desde o surgimento  da proposta de adoção do nexo causal, entre as doenças e os fatores de risco do trabalho, pelo critério epidemiológico a CUT envolveu-se com o tema entendendo que representaria um grande avanço em relação ao atual quadro de subnotificação das doenças do trabalho pelas empresas, que insistem em afrontar o artigo 169 CLT, o qual determina sua notificação compulsória.


Na 3.ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, realizada em novembro passado, a proposta foi aprovada como um importante elemento para a criação de uma política efetiva de Saúde Ocupacional no Brasil.


O que é o Nexo Técnico Epidemiológico (NTE)?


Pela forma tradicional de estabelecimento do nexo causal o trabalhador incapacitado se apresenta ao perito do INSS com determinado diagnóstico e a suspeita de que há relação com o trabalho. Na maior parte das vezes, não consegue da empresa a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho, como exige a lei, e isso complica sobremaneira o processo.  O perito, em tese, investiga o posto de trabalho e verifica a existência, ou não , de fatores de risco relacionados à patologia. Em outras palavras, a partir de uma suspeita, há que se provar a existência do nexo. Por falta de estrutura do INSS e, principalmente, de interesse por parte dos peritos, a tarefa de produzir tais provas não é fácil e o esforço do trabalhador normalmente não é contemplado pelo INSS, e, na maior parte das vezes, é concedido benefício comum (B 31), ao invés de benefício por Acidente de Trabalho (B 91), trazendo graves prejuízos ao trabalhador e à sociedade como um todo, pois essa prática mascara as estatísticas de doenças ocupacionais.


A partir da adoção do NTE, o nexo causal entre o adoecimento e o ambiente de trabalho deixará de ser estabelecido individualmente, como é hoje, e passará a ser definido coletivamente, isto é, se num determinado ambiente de trabalho muitos trabalhadores estão adquirindo o mesmo tipo de moléstia e é observada uma incidência acima da média da população em geral, isso indica, com grande probabilidade de acerto, que naquele ambiente há a presença de fatores de riscos identificados com aquele tipo de adoecimento e, portanto, o nexo causal é presumível, determinando, automaticamente, o registro do benefício como Acidente de Trabalho (B91), independentemente de estar ou não sendo notificado como tal, em outras palavras, com ou sem emissão da CAT. O empregador poderá, se tiver como provar a inexistência do fator ou fatores de risco, solicitar ao INSS a reversão para benefício comum (B 31). Por isso é que se diz que o NTE irá inverter o ônus da prova, que hoje é do trabalhador e passará a ser do patrão.


O que falta para a implantação do NTE?


Essa medida já foi exaustivamente debatida no âmbito do Ministério da Previdência e do INSS, e depende hoje da publicação de um decreto governamental. É necessário mantermos o debate aceso para pressionarmos o governo no sentido de promulgar o quanto antes esse dispositivo legal, até porquê, como já citado, foi aprovado na 3.ª CNSST, e o governo tem de ter compromisso, não só com essa, bem como com todas as demais resoluções daquele fórum.


Intensificarmos a mobilização em torno da aprovação do NTE será uma boa maneira de marcarmos o dia 28 de abril, “Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho” e também o 1.º de maio, pois sua adoção, em última análise, propiciará ao trabalhador o efetivo acesso a um direito; e ao Estado melhores condições de desenvolver uma política efetiva de promoção da saúde no trabalho a partir de estatísticas mais confiáveis.

* Representante do Ramo Financeiro no Coletivo Nacional de Saúde e Meio Ambiente do Trabalho da CUT

Fonte:

Número de pobres caiu 3% no Brasil

Segundo o Bird, queda ocorreu entre 2002 e 2005 e foi maior que a da AL


WASHINGTON. Entre 2002 e 2005 a pobreza teve uma redução de pouco menos de 1% na América Latina. O índice teria sido ainda menor se não fosse o Brasil, onde a queda foi bem mais acentuada: o número de pobres teve uma diminuição
de 3%, segundo estudo divulgado ontem pelo Banco Mundial (Bird).


— O impacto das políticas sociais no Brasil tem sido extraordinariamente impressionante. O programa Bolsa Família tem tido um papel importante na redução da pobreza — disse o economista-chefe do Bird, François Bourguignon.


Em entrevista coletiva, o presidente do banco, Paul Wolfowitz, também fez rasgados elogios ao projeto, que é financiado pelo Bird:


— Programas desse tipo sugerem que é possível provocar um grande impacto sobre a pobreza e no número de pessoas que vivem na miséria. No caso do Brasil eu creio que estamos falando em nada menos do que meio ponto percentual do seu Produto Interno Bruto (PIB, o conjunto das riquezas produzidas no país).


Segundo Wolfowitz, a América Latina em geral deveria se empenhar mais em promover projetos “que realmente façam diferença”. O executivo disse que a grande questão é saber como fazer com que o crescimento econômico seja mais rápido, sem que isso implique necessariamente em grandes saltos.


— O importante é ver o que se pode fazer para distribuir melhor os resultados do crescimento que já existe. Eu creio que há a possibilidade de se obter melhores resultados na redução da pobreza, mesmo com um crescimento econômico limitado — disse.


Segundo Wolfowitz, é preciso investir em melhor educação aos pobres. Isso, para o presidente do Bird, gerará por si só índices mais altos de crescimento:


— Não existe outro investimento que produza retorno mais alto do que o que é feito em educação básica para as crianças. Essa é uma área em que melhores políticas podem fazer diferença.


América Latina deve ser mais ambiciosa, diz Rato


Por sua vez, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo de Rato, disse que chegou a hora de a América Latina ser “mais ambiciosa em responder às suas próprias necessidades”.


O momento, afirmou Rato, é bastante propício para que a região possa tirar proveito das boas circunstâncias econômicas globais que têm beneficiado os países latino-americanos:


— Depois de duas décadas perdidas, existe agora uma chance para que o crescimento seja sustentável. As taxas de inflação estão baixas e os déficits públicos estão diminuindo. A administração da dívida está se tornando muito mais eficiente.

Fonte: O Globo

Programação da Semana Estadual de Saúde do Trabalhador

28 de abril


Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho


 


Em todo o mundo, a data lembra o outro lado do trabalho: o que acidenta, incapacita e mata. No Brasil, os números apontam para uma guerra invisível em que morrem todos os anos, três mil trabalhadores – uma morte a cada duas horas de trabalho – e outros 300 mil se acidentam – três acidentes a cada minuto trabalhado


 


Governo, entidades sindicais e movimentos sociais realizam, no dia 28 de abril – sexta-feira, na escadaria do Teatro Municipal, às 13 horas – o Ato Público em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, que integra uma série de manifestações que começam no dia 24 de abril e seguem até o dia 2 de maio – Dia Nacional de Luta contra o Assédio Moral no Trabalho – para lembrar os acidentes e mortes que acontecem a cada minuto entre os trabalhadores brasileiros.


 


Na Capital, estão sendo organizadas exposições em estações do Metrô, seminários, leituras em peças de teatro, exibição de filmes sobre o tema, além de audiência pública e video-conferência a partir da Assembléia Legislativa abrangendo dez Estados, com o objetivo de dar visibilidade a esse grave problema de saúde pública e sensibilizar os meios de comunicação e a sociedade civil para que coloquem os temas relacionados à Saúde do Trabalhador na sua agenda diária.


 


Dados da Dataprev indicam, em 2004, 7.405 amputações de mãos entre os cerca de 23 milhões de segurados do Seguro de Acidentes do Trabalho que representam menos de um terço da população economicamente ativa, estimada hoje em 83 milhões de trabalhadores. Os números de acidentes e doenças, portanto, são muito maiores do que apresentam os dados oficiais.


 


E a conta de tudo isto quem paga somos todos nós. São R$ 32,8 bilhões gastos por ano, segundo dados da Previdência Social, com benefícios por incapacidade temporária ou permanente, considerando-se que parte majoritária da assistência é prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que os benefícios por incapacidade temporária ou permanente são arcados pelo Ministério da Previdência Social e que parcela dos trabalhadores passa a ser beneficiária da Assistência Social.


 


Por que 28 de abril?


 


Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho – OIT – adotou o 28 de abril como o dia oficial da segurança e saúde nos locais de trabalho. O movimento começou no Canadá e espalhou-se por diversos países organizado por sindicatos, federações, confederações locais e internacionais, entre elas a Confederação Internacional das Organizações Sindicais Livres – CIOLS – e o Conselho Sindical da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – TUAC/OCDE.


 


Em maio de 2005, foi instituído o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, a ser celebrado em 28 de abril a cada ano, pela Lei nº 11.121/2005 (PL nº 856/2003, do Deputado Roberto Gouveia – PT/SP).


 


Segundo estimativas da OIT, ocorrem anualmente no mundo, cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho, além de aproximadamente 160 milhões de casos de doenças ocupacionais. Essas ocorrências chegam a comprometer 4% do PIB mundial. Em um terço  desses casos, cada acidente ou doença representa a perda de quatro dias de trabalho.


 


Dos trabalhadores mortos, 22 mil são crianças, vítimas do trabalho infantil. Ainda segundo a OIT, todos os dias morrem, em média, cinco mil trabalhadores devido a acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.


 


Semana Estadual de Saúde do Trabalhador


 


Programação


 



































































































Data/ período


Evento


Local e hora

24, 26 e 28 de abril

IV Semana Municipal de Prevenção ao Acidente de Trabalho (evento intersetorial)

Auditório do Centro de Educação Profissionalizante de Campinas “Antonio da Costa Santos” – Praça dos Expedicionários 145 – Campinas/ SP, das * h 30 min às 13 h . Contato: [email protected]

24 a 27 de abril

III Seminário O Trabalho em Debate: Retratos do Trabalho no Brasil

Anfiteatro “Lucien Lison” – Campus da USP – Ribeirão Preto – Contato: [email protected]

 

24 de abril

Seminário de Discussão do Relatório da Pesquisa “O Trabalho dos Monitores da FEBEM” (evento intersetorial)

Fundacentro – São Paulo / SP – Rua Capote Valente, 710

das 13h30 às 18h30

Contato: 11- 3066-6127 / 11- 3066-6323  ou e-mail: [email protected]

www.fundacentro.gov.br

 

25 de abril

Seminário Intersetorial sobre O Trabalho e a Saúde do Trabalhador do Corte de Cana

(evento intersetorial)

Auditório SENAC Araraquara, Rua João Gurgel, 1935 – Araraquara, 8 h 30 min

Contato: [email protected]

 

25 de abril

Exibição do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin

CEU Navegantes – Ria Maria Moassab Barbour, s/n – Pq Res. Cocaia – Grajaú, 20 h

Contato: [email protected]

[email protected] ou 11-5976-5533 com Chadia Hamze

[email protected]

 

26 de abril

Seminário no Ministério Público do Trabalho: Comemoração ao Dia do Meio Ambiente: Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho

Ministério Público do Trabalho – Rua Aurora, 955 – São Paulo / SP

das 9h30 às 13h

Contato: 11-2166-8900

11- 2172-7900

26 de abril

Ato em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho

Manhã, no Congresso da CONTRAF. Público restrito aos delegados.

26 de abril

Audiência Pública: Condições de Trabalho dos Cortadores de Cana

Assembléia Legislativa de São Paulo – 15 horas.

Contato: Deputado Ítalo Cardoso [email protected] ou 11-3886-6687

 

26 de abril

Exibição do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin


CEU São Mateus, Rua Curumatim, 201 – Pq. Boa Esperança / Iguatemi, 19 h 30 min

Contato: [email protected] ou 11-: 6732-8159 / 11- 6732-8154 / 57

[email protected]

 

27 de abril

Debate: Papel do Estado no Adoecimento no Trabalho Bancário/ Relação da Assistência com a Previdência

FETEC/CUT, Praça da República, 468 – São Paulo /SP

8 h 30 min

Contato: [email protected] ou 11- 3361-4545

27 de abril

Exibição do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin

CEU Paz, Rua da Paz, s/n – Jd Vista Alegre/ Brasilândia, 19 h 30 min

Contato: [email protected] ou 11-3986-3450/ 11-3986-4405, com Rosângela ou Isabel Cristina

[email protected]

 

27 de abril

Exibição do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin

CEU Perus, Rua Bernardo José de Lorena, s/n – Vila Malvina/ Perus, 20 h

Contato: [email protected] ou 11-3915-8746 / 11-3917-8753, com Carla ou Marta

[email protected]

 

27 de abril

Debate: Subnotificação de AT, FAP, Mortalidade dos cortadores de cana, responsabilidade civil por AT


Sindicato dos Advogados de SP, 18 h 30 min, Rua da Glória 246 – 3º andar – SP/SP.Contato:


11- 3105-2516


11- 3104-9605


11- 3104-0159


[email protected]

 

28 de abril

Ato e caminhada da Força Sindical para o Ato Intersetorial na escadaria do Teatro Municipal


FEQUIMFAR, Rua Tamandaré, 121 – Liberdade – SP/ SP

9 horas

www.fsindical.org.br

 

28 de abril

Concentração e caminhada da CUT para o Ato Intersetorial na escadaria do Teatro Municipal

Praça da Sé – Centro- SP/SP

11 horas

www.cut.org.br

 

28 de abril

Ato Público Intersetorial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho

Escadaria do Teatro Municipal

13 horas

www.fundacentro.gov.br

www.saude.sp.gov.br

 

28 de abril

Atividades de panfletagem na Feira Livre de Amparo

Município de Amparo / SP

[email protected]

 

28 de abril

Cerimônia no Simpósio sobre Asbestos para Países da América Latina

Conselho Regional de Química, Rua Oscar Freire, 2039 – São Paulo / SP

16h50

Contato: [email protected]

www.fundacentro.gov.br

 

28 de abril

Exibição do filme Tempos Modernos e discussão (evento intersetorial)

Auditório SENAC de Piracicaba, 19 h 30 min

CEREST Piracicaba: 19-3434-6337 e 19-3433-0166

SENAC Piracicaba: 19-3434-9700

28 de abril

Exibição do filme Tempos Modernos


CEU São Mateus, Rua Curumatim, 201 – Pq. Boa Esperança / Iguatemi, 19 h 30 min

Contato: [email protected] ou 11-: 6732-8159 / 11- 6732-8154 / 57
[email protected]

 

28 de abril

3º Seminário de Saúde do Trabalhador: De quem é essa responsabilidade?


Auditório SENAC de Franca, Rua Alfredo Lopes Pinto, 1345 – Franca – SP, 7 h 30 min


Contato: [email protected]


 

29 de abril

Exibição do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin

CEU Jambeiro, Rua Av. Flores do Jambeiro , s/n – Jd. Moreno / Lajeado – São Paulo / SP

14 horas. Contato: [email protected] ou 11-6960-2055/ 11- 6960-2057 – Bruno ou Julio

[email protected]

 

01 de maio

Dia Internacional do Trabalho

Comissão de Direitos Humanos vistoria delegacia em Niterói

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Geraldo Moreira (PMN), fará inspeção nesta quarta-feira (26/04), às 9h30, na 76ª Delegacia Policial , em Niterói (Avenida Amaral Peixoto, 577). Moreira, que estará acompanhado de representantes da OAB, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da várias ONGs, disse que tem recebido denúncias de superlotação e maus-tratos naquela delegacia. Ele adiantou que, diante da gravidade da situação, poderá pedir a interdição da carceragem.

Fonte: Departamento de Comunicação Social da Alerj

Juro do cheque especial cede para 146,4% ao ano

BRASÍLIA – Os bancos diminuíram em 0,4 ponto percentual a taxa média de juros cobrada sobre cheque especial para pessoa física em março, passando para 146,4% ante os 146,8% ao ano em fevereiro. O spread (ganho com a diferença entre o custo de aplicação e o custo de captação) cobrado pelos bancos nessa operação foi reduzido de 131,2% em fevereiro para 131,1% ao ano no mês seguinte.


Com isso, o juro cobrado no cheque especial voltou ao patamar de fevereiro do ano passado, quando também estava em 146,4%.


Houve elevação nas taxas de empréstimos cobradas para aquisição de bens variados como, por exemplo, eletroeletrônicos, de 2,5 pontos percentuais. O juro médio cobrado nessas operações saiu de 54,4% em fevereiro para 56,9% em março.


Nas demais modalidades de crédito para pessoa física, o custo do dinheiro diminuiu no mês. O juro do crédito pessoal declinou 0,8 ponto percentual, para 67,8%, em relação aos 68,6% do segundo mês de 2006.

Para aquisição de veículos, o custo médio do empréstimo também diminuiu em 0,8 ponto, ficando em 34,4% ante os 35,2% ao ano em fevereiro. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC).

Fonte: Valor Online

Presidenta da Caixa recebe demandas dos empregados

(Brasília) A nova presidenta da Caixa, Maria Fernanda Coelho, recebeu nesta quinta-feira, dia 20, representantes de sindicatos de bancários e de entidades dos empregados, inclusive a Fenae, para tratar das demandas dos trabalhadores e das pendências nas negociações entre as partes.


“A presidenta demonstrou interesse na retomada das negociações e na buscas de solução para as questões apresentados pelas representações dos bancários”, afirmou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados, Plínio Pavão.


Dentre os pontos tratados no encontro estão a Convenção Nacional dos Bancários firmada em 2006, o RH 008, a questão do número de caixas executivos e o Sipon.


Foi solicitado pelos representantes do empregados que a Caixa seja signatária da Convenção Nacional e que o Acordo Coletivo 2006 firmado com a empresa seja colocado como aditivo à mesma.


Quanto aos caixas executivos, os representantes ressaltaram que os aproximadamente 6.800 cargos criados ainda são insuficientes e lembram que as negociações previam 7.600 provimentos. Sobre esta questão, foi pedido agilidade na busca de uma solução, uma vez que o número de caixas tem se mostrado insuficiente para atender à demanda nas agências.


Os representantes dos empregados destacaram ainda a necessidade de se retomar o debate sobre Plano de Cargos e Salários.


Maria Fernanda informou que a Comissão da Caixa responsável pelas negociações com os representações dos empregados está sendo recomposta e que em breve as entidades serão contatadas para a retomada das discussões.

Fonte: Fenae

Negros são minoria nas grandes empresas

Pesquisa feita nas maiores companhias do Brasil mostra que pretos e pardos são 3% dos diretores e 26% dos subordinados


Talita Bedinelli


Os negros são minoria em todas os níveis do quadro de funcionários das maiores empresas do Brasil, e sua presença diminui quanto maior for a posição na hierarquia, aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos e pelo IBOPE Opinião, lançada nesta terça-feira, em São Paulo. Embora formem 46% da população brasileira economicamente ativa, pessoas de cor preta ou parda são apenas 3,4% dos funcionários em cargos executivos, 9% dos gerentes, 13,5% dos supervisores e 26,4% no restante das ocupações, mostra o estudo. Os dados, coletados no ano passado, abrangem uma amostra de 119 das 500 companhias de maior faturamento no país.
O levantamento demonstra que houve pouca mudança nos últimos anos. No topo das empresas, os negros eram 2,6% em 2001 e 1,8% em 2003. “A oscilação no quadro da diretoria não permite concluir que haja, como é desejável, uma tendência de crescimento no topo da escala”, afirma o relatório, intitulado Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e suas Ações Afirmativas. Para os outros níveis hierárquicos há apenas dados de 2003 e 2005. A tendência é a mesma: pequena oscilação. Entre os gerentes, os pretos e pardos eram 8,8% em 2003 e 9% no ano passado. Entre os supervisores, a porcentagem ficou estagnada em 13,5%. A mudança foi um pouco mais expressiva entre os cargos que não são de chefia: de 23,4% para 26,4%.
 As mulheres viram uma dupla tendência: a participação delas no alto escalão das grandes empresas aumentou, mas no restante, caiu. Elas ocupavam 6% dos cargos de diretoria em 2001, 9% em 2003 e 10,6% em 2005. Na gerência, eram 18% em 2003 e 31% em 2005. Mas na supervisão as mulheres ficavam com 28% das vagas em 2003 e 27% em 2005; entre os funcionários de outros cargos, elas eram 35% em 2003 e 32,6% em 2005.
Os portadores de deficiência só são em menor proporção na gerência (0,4%, contra 3,7% em 2003). Estagnaram na diretoria (1%), mas ganharam participação entre os supervisores (de 1,6% para 4,7%) e, sobretudo, no restante do quadro funcional (de 3,5% para 13,6%, porcentagem quase equivalente à de população brasileira nessa condição — 14,5%).
Os projetos e campanhas desenvolvidos dentro das empresas em prol das mulheres e dos portadores de deficiência foram essenciais para o crescimento da inserção dos dois grupos no mercado de trabalho, afirma o diretor-executivo do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi. De acordo com ele, essas ações não foram numerosas em benefício dos negros pois existe “um medo de abordar o assunto”. “É uma questão cultural. Percebe-se que as empresas estão agindo em relação a isso, mas com muita dificuldade. As empresas nem levantam informações sobre raça, com medo de parecerem discriminatórias”, diz.
O “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas” foi desenvolvido em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e o UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher). Participaram do estudo 1.906 executivos, 27.762 gerentes, 37.098 supervisores e 559.408 funcionários de outras posições hierárquicas.
Os dados do levantamento anterior do Instituto Ethos foram usados no Relatório de Desenvolvimento Humano Brasil 2005 — Racismo, pobreza e violência, divulgado pelo PNUD em novembro do ano passado.

Fonte: Prima Pagina

A Chávez, queixas contra Lula

CURITIBA. Descontente com o não-cumprimento das metas de assentamento no Brasil, o Movimento dos Sem Terra (MST) fez ontem ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, queixas contra o governo Lula. Segundo o movimento, a meta inicial do governo para a reforma agrária não foi cumprida. Em resposta, Chávez defendeu o governo Lula.


 


— É preciso reflexão dos movimentos sociais. Não tem alternativa, Lula tem que governar o Brasil por outros quatro anos. Precisamos de Lula como precisamos de Evo (Morales, presidente da Bolívia), Néstor (Kirchner, presidente da Argentina) e Tabaré (Vázquez, presidente do Uruguai) e para impedir que outros partidos assumam o poder e voltem a implantar o modelo neoliberal.


 


O presidente venezuelano reuniu-se com dois mil militantes da Via Campesina, composta por entidades de trabalhadores rurais da América Latina, incluindo o MST.


 


À noite, Chávez se reuniu com Lula, em Brasília, para tratar da reunião entre os dois e o argentino Nestor Kirchner, na próxima semana, sobre parcerias na viabilização do uso do gás natural como alternativa energética na América Latina.

Fonte: O Globo