Nesta terça-feira, 14 de outubro, Sindicatos da base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e de todo o país, realizaram o Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Banco Itaú-Unibanco.
As manifestações tiveram como objetivo protestar contra as recorrentes denúncias de adoecimento, níveis crescentes das ocorrências da prática de assédio moral para obtenção de resultados e até casos de suicídio registrados pelas entidades sindicais.
“As atividades de hoje mostram a força da nossa categoria e o compromisso dos sindicatos de toda a Fetraf RJ/ES: com a defesa da saúde, do emprego e do respeito aos trabalhadores do Itaú. Estamos unidos para cobrar mudanças reais no modelo de gestão e garantir condições dignas para quem faz o banco acontecer”, declarou Felipe Silva, representante da Fetraf RJ/ES na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.
Além de evidenciar e tornar públicas as denúncias destas práticas contra os trabalhadores.
“Quero parabenizar os Sindicatos da nossa Federação, pelo empenho e pelo trabalho que irá favorecer os trabalhadores e trabalhadoras de suas bases. Nossa luta nunca pára”, também comentou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.
Reposição já!
Apesar dos resultados bilionários obtidos, o banco segue causando adoecimento, fechamento de agências e desemprego.
No último semestre, o Itaú obteve lucro superior a R$ 22,6 bilhões, com rentabilidade em alta. É o maior banco do país em ativos. Mesmo com esse resultado, segue extinguindo postos de trabalho: em 12 meses, o banco cortou 518 postos de trabalho, reduzindo o quadro de pessoal da holding a 85.775 empregados.
Nos anos de 2023 e 2024, 57,1% das licenças por acidente de trabalho concedidas a bancários foram causadas por transtornos mentais e comportamentais.
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