Sindicatos da base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e de todo o país, realizaram nesta terça-feira, 7 de outubro, o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa.
O objetivo é informar as empregadas e empregados sobre as negociações para renovação do Acordo Coletivo do Saúde Caixa, que estão em reta final, e mobilizá-los para a campanha em defesa do plano e da proposta dos empregados já apresentada ao banco.
Os atos ocorreram de forma presencial, nas agências e departamentos de todo o país, e também nas redes sociais.
O movimento sindical reivindica:
- Reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa;
- Fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial;
- Cumprimento do modelo de custeio 70/30;
- Respeito aos princípios do mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional;
- Melhoria e ampliação da rede credenciada própria;
- Compartilhamento das redes de outros planos;
- Plano na aposentadoria para contratados depois de 2018;
- Fortalecimento do GT Saúde Caixa;
- Fortalecimento do Conselho de Usuários;
- Maior participação dos usuários e representantes dos trabalhadores na gestão do plano;
- Funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento;
- Aporte pela Caixa dos valores pagos a menor.
NEGOCIAÇÃO
Na última segunda-feira (6/10), a Caixa Econômica Federal negou a extinção do teto de 6,5% da folha salarial para os seus gastos com a saúde de seus empregados e apresentou uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%.
A proposta do banco ainda prevê reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta da Caixa, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.
Também pela proposta do banco, o reajuste médio nas contribuições dos titulares pode chegar a 57,14%. Para os dependes a 40% e os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofreria um acréscimo de 71%.
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa recusou a proposta em mesa.
As negociações seriam retomadas nesta terça-feira (7), mas o banco não compareceu à negociação.
ANGRA DOS REIS
BAIXADA FLUMINENSE
ESPÍRITO SANTO
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NOVA FRIBURGO