STJ determina fim da greve de peritos

 


O ministro Humberto Martins, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou que os peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) interrompam a greve imediatamente, sob pena de multa.


Segundo a decisão, a ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social) deverá pagar R$ 50 mil por dia, caso ao menos um servidor não compareça ao trabalho. A associação disse que ainda não foi notificada. O STJ diz que expediu o comunicado às 11h39 desta segunda-feira.


Em decisão liminar, tomada hoje, o ministro considerou “ilegal e abusiva” a greve dos médicos, iniciada em 22 de junho e que já acumulou mais de 400 mil perícias atrasadas, segundo o Ministério da Previdência Social.


A associação pode recorrer no STJ ou no Supremo Tribunal Federal. O caso será julgado no plenário do STJ no dia 22 de setembro, quando as partes poderão contestar a decisão. Até lá, a associação estará sujeita à multa.


Em liminar anterior, de junho, o STJ determinou que metade dos peritos trabalhassem. O INSS diz que a determinação não foi cumprida, mas a associação nega.


Na última sexta-feira, a ANMP convocou em seu site os peritos a continuarem a greve e marcou uma reunião para o próximo dia 17.


De acordo com a decisão do STJ, o INSS poderá adotar as medidas punitivas previstas em lei a partir de terça-feira, quando a decisão será publicado no “Diário da Justiça”. A liminar autoriza o desconto em folha de pagamento dos dias parados, a partir de terça, mas não caberá aplicação retroativa.


Martins afirmou que a greve é ilegal, entre outros motivos, porque a ANMP não comunicou aos usuários, com antecedência de 72 horas, a paralisação do “serviço público essencial”.

Fonte: Folha Online

O PIG vai morrer no próximo governo

 


O Serra, tenho que ir dormir, trabalho de madrugada. Só dei uma passadinha aqui pra dizer ao Senhor que acabei de vê-lo na televisão. Era uma reportagem de outubro de 2009. Dizia que o sigilo do Senhor, de sua família, do Lula e família também, havia sido violado. É que tá parecendo que o senhor anda mentindo descaradamente agora, não é não??? Fica mais grave ainda aquela coisa de correr qualquer risco e usar qq arma para ganhar uma eleição, até usar a filha. Eu vou de Dilma, a vovó do ano!!!!


O Alexandre se refere a esse vídeo devastador, com a reportagem do SBT sobre o vazamento de 17 milhões de contas na Receita. Veja aí que o Zé Baixaria (José Serra) acha absolutamente normal que, numa esquina da capital do Estado que ele governa, se vendam disquetes com o sigilo dele e da filha. Normal.

(Outra coisa, amigo navegante: por que será que, entre milhões de violações, o vazador — quem será? — só vaze nomes de tucanos amigos do jenio? Que coincidência, não?)

O Conversa Afiada está convencido de que o sigilo é mais um problema do PiG (*) do que do Zé da Baixaria. O Zé, que já foi Pedágio e Alagão, o Zé Baixaria já sabe que o sigilo da filha não ganha a eleição.

Mas, o PiG (*) tem que tentar até o último traque. Dificilmente o PiG (*) resiste a outros quatro anos de governo trabalhista. A Globo, O Globo, a Veja e a Folha (**), nessa ordem, devem estar na linha de tiro do próximo governo.

É óbvio que o próximo governo vai ter que rever a Lei da Radiodifusão, de 1963! É obvio que a não revisão só ajudou a Globo. E a revisão prejudicará a Globo.

Quando Lula assumiu, a Globo, com 50% da audiência, engolia 90% da verba publicitária oficial. Ou seja, o Farol de Alexandria (Fernando Henrique Cardoso) subsidiava a Globo: a Globo levava 90% e entregava 50%. Pode?

Isso já mudou e vai mudar mais. Hoje, com 44% da audiência, a Globo leva 48% da verba oficial. Qualquer redução do market share e a Globo não aguenta manter a programação que tem hoje no ar. Não aguenta comprar filmes. Fazer novelas tão caras. Comprar o Brasileirão e a Copa do Mundo. Fazer o aero-jornalismo para espinafrar o Brasil. A grana não alcança. E a Globo perdeu a capacidade de dialogar com os governos trabalhistas.

A Lei vai mudar e o ambiente comercial também. A Folha (**) só pode estar jurada na boca do sapo. O que a Folha (**) já fez com a Dilma foi inaceitável, num regime democrático. A começar pela ficha policial falsa.

A Veja, a última flor do Fáscio, tem o destino escrito nas estrelas. Será vendida como a Newsweek ou vai virar um produto de finalidade desconhecida, como a Time. Se morrer com honra, ficará no lucro.

Mino Carta acha que a “mídia nativa” será o último bloco de resistência ao governo Dilma. É provável. Que morra na trincheira. Por isso, esse frenesi com o filho do porteiro que foi ao cinema com a irmã do contador e encontrou o pedreiro da agência da Receita em Mauá.

 

Por Paulo Henrique Amorim

 

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**)
Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Fonte: Portal Vermelho

O ataque dos pássaros

Enviado por Ricardo Noblat –

 

 

Por Suzana Singer, ombusdman da Folha de S. Paulo

A Folha vem se dedicando a revirar vida e obra de Dilma Rousseff. Foi à Bulgária conversar com parentes que nem a candidata conhece, levantou a fase brizolista da ex-ministra, suas convicções teóricas e até uma loja do tipo R$ 1,99 que ela teve com uma parente no Sul. Tudo isso faz sentido, já que Dilma pode se tornar presidente do Brasil já no primeiro escrutínio que disputa.


Mas, no domingo passado, o jornal avançou o sinal ao colocar na manchete “Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma”. O problema nem era a reportagem, que questionava a falta de iniciativa do Ministério de Minas e Energia para mudar uma lei que acabava por beneficiar com isenção na conta de luz quem não precisava.


Colocar uma lupa nas gestões da candidata do governo é uma excelente iniciativa, mas dar tamanho destaque a um assunto como este não se justifica jornalisticamente.


Foi iniciativa de Dilma criar a tal Tarifa Social? Não, foi instituída no governo Fernando Henrique Cardoso. É fácil mexer com um benefício social? Não, o argumento de que faltava um cadastro de pobres que permitisse identificar apenas os que mereciam a benesse faz muito sentido. Existe alguma suspeita de desvio de verbas? Nada indica.


O lide da reportagem dava um peso indevido ao que se tinha apurado. Dizia que a propaganda eleitoral apresenta a candidata do PT como uma “eficiente gestora”, mas que “um erro coloca em xeque essa imagem”. Essa tem que ser uma conclusão do leitor, não do jornalista.


Uma manchete forçada como a da conta de luz, somada a todo o noticiário sobre o escândalo da Receita, desequilibrou a cobertura eleitoral. Dilma está bem à frente nas pesquisas de intenção de voto e isso é suficiente para que se dê mais atenção a ela do que a seu concorrente, mas, há dias, José Serra só aparece na Folha para fazer “denúncias”. Nada sobre seu governo recente em São Paulo. Nada sobre promessas inatingíveis, por exemplo.


Os leitores perceberam a assimetria. Durante a semana, foram 194 mensagens à ombudsman protestando contra o noticiário, mas o maior ataque ocorreu no Twitter, a rede social simbolizada por um pássaro azul, que reúne pessoas dispostas a dizerem o que pensam em 140 caracteres. Até quinta-feira passada, tinham sido postadas mais de 45 mil mensagens anti-Folha.


Os internautas inventaram manchetes absurdas sobre a candidata de Lula: “Empresa de Dilma forneceu a antena para o iPhone 4”, “Dilma disse para Paulo Coelho, há 20 anos: continue a escrever, rapaz, você tem talento!”, “Serra lamenta: a Dilma me indicou o Xampu Esperança” e “Errar é humano. Colocar a culpa na Dilma está no Manual de Redação da Folha”.


O movimento batizado de #Dilmafactsbyfolha virou um dos assuntos mais populares (“trending topics”) do Twitter em todo o mundo, impulsionado, em parte, pela militância política -segundo levantamento da Bites, empresa de consultoria de planejamento estratégico em redes sociais, 11 mil tuítes usaram um #ondavermelha, respondendo a um chamamento da campanha do PT na rede. Até o candidato a governador Aloizio Mercadante elogiou quem engrossou o coro contra o jornal.


Mas é um erro pensar que apenas zumbis petistas incitados por lideranças botaram fogo no Twitter. O partido não chegou a esse nível de competência computacional.


Na manada anti-Folha, havia muito leitor indignado, gente que não queria perder a piada, além de velhos ressentidos com o jornal.


Não dá para desprezar essa reação e a Folha fez isso. Não respondeu aos internautas no Twitter e não noticiou o fenômeno. O “Cala Boca Galvão” durante a Copa virou notícia. No primeiro debate eleitoral on-line, feito por Folha/UOL em agosto, publicou-se com orgulho que o evento tinha sido um “trending topic”. Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa.


A Folha deveria retomar o equilíbrio na sua cobertura eleitoral e abrir espaço para vozes dissonantes. O apartidarismo -e não ter medo de crítica- sempre foram características preciosas deste jornal.

Fonte: Blog do Noblat – O Globo

Sinais trocados

 

Sinais trocados


 


Extinta empresa de Verônica Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC


Leandro Fortes


Em 30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso.


Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.


Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias.


Naquele começo de 2001, ainda durante o segundo mandato do presidente FHC, Temer não haveria de receber uma reposta de Fraga. Esta, se enviada algum dia, nunca foi registrada no protocolo da presidência da Casa. O deputado deixou o cargo menos de um mês depois de enviar o ofício ao Banco Central e foi sucedido pelo tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, hoje candidato ao Senado. Passados nove anos, o hoje candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff garante que nunca mais teve qualquer informação sobre o assunto, nem do Banco Central nem de autoridade federal alguma. Nem ele nem ninguém.


Graças à leniência do governo FHC e à então boa vontade da mídia, que não enxergou, como agora, nenhum indício de um grave atentado contra os direitos dos cidadãos, a história ficou reduzida a um escândalo de emissão de cheques sem fundos por parte de deputados federais.


Temer decidiu chamar o Banco Central às falas no mesmo dia em que uma matéria da Folha de São Paulo informava que, graças ao passe livre do Decidir.com, era possível a qualquer um acessar não só os dados bancários de todos os brasileiros com conta corrente ativa, mas também o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), a chamada “lista negra”do BC. Com base nessa facilidade, o jornal paulistano acessou os dados bancários de 692 autoridades brasileiras e se concentrou na existência de 18 deputados enrolados com cheques sem fundos, posteriormente constrangidos pela exposição pública de suas mazelas financeiras.


Entre esses parlamentares despontava o deputado Severino Cavalcanti, então do PPB (atual PP) de Pernambuco, que acabaria por se tornar presidente da Câmara dos Deputados, em 2005, com o apoio da oposição comandada pelo PSDB e pelo ex-PFL (atual DEM). Os congressistas expostos pela reportagem pertenciam a partidos diversos: um do PL, um do PPB, dois do PT, três do PFL, cinco do PSDB e seis do PMDB. Desses, apenas três permanecem com mandato na Câmara, Paulo Rocha (PT-PA), Gervásio Silva (DEM-SC) e Aníbal Gomes (PMDB-CE).


Por conta da campanha eleitoral, CartaCapital conseguiu contato com apenas um deles, Paulo Rocha. Via assessoria de imprensa, ele informou apenas não se lembrar de ter entrado ou não com alguma ação judicial contra a Decidir.com por causa da quebra de sigilo bancário.


Na época do ocorrido, a reportagem da Folha ignorou a presença societária na Decidir.com tanto de Verônica Serra, filha do candidato tucano, como de Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. Verônica D. e o irmão Dantas foram indiciados, em 2008, pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira e empréstimo vedado.


Verônica também é investigada por participação no suborno a um delegado federal que resultou na condenação do irmão a dez anos de cadeia. E também por irregularidades cometidas pelo Opportunity Fund: nos anos 90, à revelia das leis brasileiras, o fundo operava dinheiro de nacionais no exterior por meio de uma facilidade criada pelo BC chamada Anexo IV e dirigida apenas a estrangeiros.


A forma como a empresa das duas Verônicas conseguiu acesso aos dados de milhões de correntistas brasileiros, feita a partir de um convênio com o Banco do Brasil, sob a presidência do tucano Paolo Zaghen, é fruto de uma negociação nebulosa. A Decidir.com não existe mais no Brasil desde março de 2002, quando foi tornada inativa em Miami, e a dupla tem se recusado, sistematicamente, a sequer admitir que fossem sócias, apesar das evidências documentais a respeito.


À época, uma funcionária do site, Cíntia Yamamoto, disse ao jornal que a Decidir.com dedicava-se a orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, nos moldes da Serasa, empresa criada por bancos em 1968. Uma “falha”no sistema teria deixado os dados abertos ao público. Para acessá-los, bastava digitar o nome completo dos correntistas.


A informação dada por Yamamoto não era, porém, verdadeira. O site da Decidir.com, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”. Era, por assim dizer, um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC.


A ação do Decidir.com é crime de quebra de sigilo fiscal. O uso do CCF do Banco Central é disciplinado pela Resolução 1.682 do Conselho Monetário Nacional, de 31 de janeiro de 1990, que proíbe divulgação de dados a terceiros. A divulgação das informações também é caracterizada como quebra de sigilo bancário pela Lei n˚ 4.595, de 1964.


O Banco Central deveria ter instaurado um processo administrativo para averiguar os termos do convênio feito entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, pois a empresa não era uma entidade de defesa do crédito, mas de promoção de concorrência. As duas também deveriam ter sido alvo de uma investigação da polícia federal, mas nada disso ocorreu. O ministro da Justiça de então era José Gregori, atual tesoureiro da campanha de Serra.


A inércia do Ministério da Justiça, no caso, pode ser explicada pelas circunstâncias políticas do período. A Polícia Federal era comandada por um tucano de carteirinha, o delgado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados em 2002, pelo PSDB. A vida de Serra e de outros integrantes do partido, entre os quais o presidente Fernando Henrique, estava razoavelmente bagunçada por conta de outra investigação, relativa ao caso do chamado Dossiê Cayman, uma papelada falsa, forjada por uma quadrilha de brasileiros em Miami, que insinuava a existência de uma conta tucana clandestina no Caribe para guardar dinheiro supostamente desviado das privatizações.


Portanto, uma nova investigação a envolver Serra, ainda mais com a família de Dantas a reboque, seria politicamente um desastre para quem pretendia, no ano seguinte, se candidatar à Presidência. A morte súbita do caso, sem que nenhuma autoridade federal tivesse se animado a investigar a monumental quebra de sigilo bancário não chega a ser, por isso, um mistério insondável.


Além de Temer, apenas outro parlamentar, o ex-deputado bispo Wanderval, que pertencia ao PL de São Paulo, se interessou pelo assunto. Em fevereiro de 2001, ele encaminhou um requerimento de informações ao então ministro da Fazenda, Pedro Malan, no qual solicitava providências a respeito do vazamento de informações bancárias promovido pela Decidir.com.


Fora da política desde 2006, o bispo não foi encontrado por CartaCapital para informar se houve resposta. Também procurada, a assessoria do Banco Central não deu qualquer informação oficial sobre as razões de o órgão não ter tomado medidas administrativas e judiciais quando soube da quebra de sigilo bancário.


Fundada em 5 de março de 2000, a Decidir.com foi registrada na Divisão de Corporações do estado da Flórida, com endereço em um prédio comercial da elegante Brickell Avenue, em Miami. Tratava-se da subsidiária americana de uma empresa de mesmo nome criada na Argentina, mas também com filiais no Chile (onde Verônica Serra nasceu, em 1969, quando o pai estava exilado), México, Venezuela e Brasil.


A diretoria-executiva registrada em Miami era composta, além de Verônica Serra, por Verônica Dantas, do Oportunity, Brian Kim, do Citibank, e por mais três sócios da Decidir.com da Argentina, Guy Nevo, Esteban Nofal e Esteban Brenman. À época, o Citi era o grande fiador dos negócios de Dantas mundo afora. Segundo informação das autoridades dos Estados Unidos, a empresa fechou dois anos depois, em 5 de março de 2002. Manteve-se apenas em Buenos Aires, mas com um novo slogan: “com os nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.


Quando se associou a Verônica D. Na Decidir.com, em 2000, Verônica S. era diretora para a América Latina da companhia de investimentos International Real Returns (IRR), de Nova York, que administrava uma carteira de negócios de 660 bilhões de dólares. Advogada formada pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Harvard, nos EUA, Verônica S. também se tornou conselheira de uma série de companhias dedicadas ao comércio digital na América Latina, entre elas a Patagon.com, Chinook.com, TokenZone.com, Gemelo.com, Edgix, BB2W, Latinarte.com, Movilogic e Endeavor Brasil. Entre 1997 e 1998, havia sido vice-presidente da Leucadia National Corporation, uma companhia de investimentos de 3 bilhões de dólares especializada nos mercados da América Latina, Ásia e Europa. Também foi funcionária do Goldman Sachs, em Nova York.


Verônica S. ainda era sócia do pai na ACP – Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda, fundada em 1993. A empresa funcionava em um escritório no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, cujo proprietário era o cunhado do candidato tucano, Gregório Marin Preciado, ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), nomeado quando Serra era secretário de Planejamento do governo de São Paulo, em 1993.


Preciado obteve uma redução de dívida no Banco do Brasil de 448 milhões de reais para irrisórios 4,1 milhões de reais no governo FHC, quando Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador de campanha de Serra, era diretor da área internacional do BB e articulava as privatizações.


Por coincidência, as relações de Verônica S. com a Decidir.com e a ACP fazem parte do livro Os Porões da Privataria, a ser lançado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. Em 2011.


De acordo com o texto de Ribeiro Jr., a Decidir.com foi basicamente financiada, no Brasil, pelo Banco Opportunity com um capital de 5 milhões de dólares. Em seguida, transferiu-se, com o nome de Decidir International Limited, para o escritório do Ctco Building, em Road Town, Ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, famoso paraíso fiscal no Caribe.


De lá, afirma o jornalista, a Decidir.com internalizou 10 milhões de reais em ações da empresa no Brasil, que funcionava no escritório da própria Verônica S. A essas empresas deslocadas para vários lugares, mas sempre com o mesmo nome, o repórter apelida, no livro, de “empresas-camaleão”.


Oficialmente, Verônica S. e Verônica D. abandonaram a Decidir.com em março de 2001 por conta do chamado “estouro da bolha” da internet – iniciado um ano antes, em 2000, quando elas se associaram em Miami. A saída de ambas da sociedade coincide, porém, com a operação abafa que se seguiu à notícia sobre a quebra de sigilo bancário dos brasileiros pela companhia.


Em julho de 2008, logo depois da Operação Satiagraha, a filha de Serra chegou a divulgar uma nota oficial para tentar descolar o seu nome da irmã de Dantas. “Não conheço Verônica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail”, anunciou.


Segundo ela, a irmã do banqueiro nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir.com. Os encontros mensais ocorriam, em geral, em Buenos Aires. Verônica Serra garantiu que a xará foi apenas “indicada”pelo Consórcio Citibank Venture Capital (CVC)/Opportunity como representante no conselho de administração da empresa fundada em Miami. Ela também negou ter sido sócia da Decidir.com, mas apenas “representante”da IRR na empresa. Mas os documentos oficiais a desmentem.

Fonte: Blog do Noblat – O Globo

Assaltante leva 820 mil em saidinha no banco Real





João Henrique do Vale – Estado de Minas


 









 - (Euler Júnior/EM/D.A.Press)
O golpe da saidinha de banco está ficando cada vez mais rentável aos criminosos. Na tarde desta sexta-feira (10), o assalto a um funcionário deu um prejuízo de R$ 820 mil para o Instituto Mineiro de Desenvolvimento (IMDC), na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Militar, o coordenador de suprimentos da empresa sacou o dinheiro na agência do Banco Real, na mesma avenida do IMDC. Ao chegar na porta do instituto o suspeito armado já estava esperando pelo funcionário. Ele abordou o coordenador e levou uma maleta com o dinheiro sacado. O empregado disse aos militares que só ele sabia do saque. O dinheiro seria destinado ao pagamento de fornecedores do Norte de Minas.

Fonte: Correio Brasiliense/Estado de Minas

Sigilos quebrados no Governo FHC


 


Publicado em 08/09/2010 pelo wiki repórter JoãoMarat




A medalha de ouro na quebra de sigilos bancários vai para o governo…FHC! 17 milhões de sigilos vendidos nas ruas de São Paulo, há 10 anos. E já tinha o da Verônica Serra – Foto: Divulgação



[email protected] 
 

 


A ação da quadrilha que quebra sigilos fiscais não é desta eleição, nem de ontem, nem deste ano. É uma praga que atinge o Brasil há muito, e não é uma “estratégia” da campanha de Dilma Roussef, como tanto gostariam os integrantes do PSDB e do DEM.


Documentos provam que, ainda em 2009, um requerimento expedido por Arnaldo Faria de Sá ao presidente da CPI destinada a apurar a Violência Urbana pedia uma audiência pública para apurar que dados fiscais sigilosos estavam sendo vendidos por camelôs de São Paulo – em 2009. Entre os que tiveram seus sigilos violados estavam o presidente da República, Luís Inácio Lula, o ministro Mantega, o governador José Serra, Verônica Serra e outros menos cotados. É só conferir em

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/699422.pdf


Por volta dos anos 2000 e 2001, a Receita Federal iniciava informatização dos dados fiscais e cadastrais das Pessoas físicas e Jurídicas. Em razão desta atualização, foram disponibilizados os bancos de dados completos das pessoas físicas e jurídicas por algum tempo. Em 2008, o SBT fez uma reportagem que havia, no bairro paulista da Santa Ifigênia, pessoas que vendiam a senha para acesso aos bancos de dados do Serpro. O assunto chegou a ser publicado, na época, no jornalão Folha de São Paulo:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u439202.shtml

Isso foi há 10 anos, quando Fernando Henrique Cardoso era presidente. Nesta ocasião, vazaram da Receita Federal os dados do Imposto de Renda do próprio FH, Sílvio Santos, Gugu Liberato e dados cadastrais de 17 milhões de brasileiros.

Atualmente, FH, que viaja pelo exterior desde que Serra se lançou candidato, pede em seus artigos que Dilma Rouseff seja penalizada. Os dados eram vendidos em disquete, pela quantia de R$ 6 mil e a desfaçatez era tanta que chegavam a anunciar em classificados de jornal. O assunto não ganhou as manchetes dos jornais. Era um caso de polícia.

E, só para lembrar, quando o atual escândalo estourou, dizia-se que os dados de Ana Maria Braga também tinham sido quebrados.

Será que alguém descobriu a idade dela e não quer contar?

Fonte: Brasilwiki

Entrevista: Dona Neusa


 

 

 

(Foto: Evelson de Freitas/AE)



 Dona Neusa A diarista Neusa, de 47 anos, eleitora de Dilma


 

Às vezes, a melhor análise política não está em grandes reportagens nem em artigos de especialistas. Está nas pequenas matérias escondidas no meio do jornal. É o caso desta entrevista com a dona Neusa da Silva, eleitora de Dilma, publicada na edição deste domingo (5) do Jornal da Tarde (SP). 

 

 

Neusa da Silva Chaves, 47 anos, nasceu em Aracatu, na Bahia. Ela e outros dez irmãos foram criadas na roça – o sustento da família sempre veio da terra. Era tanto trabalho que não havia tempo para estudo. “Pra bem dizer a verdade, só fiz o primeiro ano”. Em 1989, com dois filhos pequenos e grávida de mais um, decidiu arriscar a sorte em São Paulo. No dia 3 de outubro, Neusa vai votar em Dilma Rousseff (PT) à Presidência.

 


Na família de Neusa todo mundo trabalha. Como diarista, lava, passa e cozinha em seis ou sete casas por semana. Seus filhos formam escadinha: Renata, 20 anos; Reinaldo, 19 e Rodrigues, . “Estão todos trabalhando em escritório. Mas, se Deus quiser (Neusa é religiosa e devota de Nossa Senhora), começam faculdade ano que vem.” Renata quer se formar em enfermagem; Reinaldo em Administração e Rodrigues quer ser engenheiro. “Eles até me ajudam quando tenho que ler alguma coisa que ainda não consigo.” O sonho de Neusa é ver os filhos formados – e a sensação de que eles podem conseguir algo que ela sequer sonhou é a base da opção eleitoral. “Não podia imaginar que veria meus três filhos estudando e prestes a entrar em universidade. Acho que isso acontece porque o País melhorou com o Lula”.


Mas o candidato não é o Lula, dona Neusa. “Eu sei, mas eles estão juntos, não é?”. E o fato de Dilma ser mulher, influencia o voto? “Isso, não. Pra mim não tem importância se é homem ou se é mulher”. Embora não se beneficie de programas sociais do governo (como Bolsa Família), Neusa acha que eles são importantes e devem continuar. “Eu não uso, mas conheço gente que precisa deles.”


Neusa pouco sabe sobre denúncias de corrupção ou a violação do sigilo fiscal de tucanos, que supostamente envolveria nomes ligados ao PT. Aliás, Neusa não identifica Lula ou Dilma como sendo do PT, mas políticos em que ela confia. Expressões como “gente como a gente” e “cara boa” fazem parte do discurso dela.


Por que Neusa não vota no Serra? Ela diz que “não vai com a cara” e não tem nenhuma empatia com ele. “Não acredito naquilo que ele fala”. Neusa ainda diz que não gostou do tucano como prefeito nem como governador. “Eu não sou, nem minha família é, bem atendida em posto de saúde. Outra coisa, eu pego ônibus todo dia – e todo dia tenho que ficar em pé, não tem lugar e é apertado”.


ENTREVISTA

JT – A senhora acha que a Dilma tem experiência política? A candidata não depende muito do Lula?
Neusa- Ela é como a gente. Acho que ela pode aprender como ser uma boa presidente. Ela vai se virar bem sem o Lula.


 

JT – E o passado dela? Ela participou da luta armada…
Ah, meu filho, isso não interessa muito, não. Além do mais, faz tanto tempo. E acho também que as pessoas mudam.


 

JT – A história do Mensalão do PT não incomoda a senhora? E ela ter o apoio do Zé Dirceu, do Sarney, do Collor…
Acho que todos os políticos são a mesma coisa (ri). Quem fez coisa errada tem que pagar e pronto. Agora, vai dizer que só tem gente boa do lado do Serra?

 

 


JT – E essa história da quebra de sigilo na Receita Federal?
Isso aí, não sei. Mas imposto é segredo? Achei que não era, que todo mundo sabia.

 

 

 

Fonte: Portal Vermelho

Lançamento do Jornal Brasil Atual


Por: Virginia Toledo, Rede Brasil Atual


 


Jornal Brasil Atual é lançado em duas regiões

Jornais da região centro-oeste paulista e da zona sul da capital apostam em linguagem leve e distribuição gratuita (Foto: Reprodução)



São Paulo – A região centro-oeste de São Paulo e a zona sul da capital paulista passam a contar com jornais regionais. Com linguagem leve e distribuição gratuita, os jornais impressos fazem parte da estratégia de comunicação da Editora Atitude. A iniciativa levará o conteúdo da Rede Brasil Atual, da Revista do Brasil e da Rádio Brasil Atual fortalecido pelo noticiário local. 


“Acreditamos que a mídia existente hoje no Brasl não vai nos ajudar na construção do país que queremos”, explica Paulo Salvador, sindicalista e diretor da Rede Brasil Atual. “Mas, em vez de ficarmos parados reclamando do conteúdo produzido, resolvemos fazer nós mesmos, da maneira que acreditamos ser o melhor para o trabalhador e à sociedade”, definiu 


Formada há quatro anos pelo movimento sindical, a Editora Atitude foi idealizada para dar voz ao trabalhador, oferecendo o outro lado da notícia. A avaliação dos dirigentes do projeto é que a mídia convencional omite informações relacionadas aos direitos da população e aos interesses do cidadão. Os jornais são mais um passo nesse sentido.


No interior do estado, a redação do Centro-Oeste Paulista será baseada em Garça (SP), a 410 quilômetros da capital. Um dos diferenciais do Jornal Brasil Atual está em sua tiragem de 30 mil exemplares, ante cerca de 10 mil dos outros jornais impressos existentes na região. Com distribuição gratuita, a publicação deve atingir 20 cidades da região, incluindo Bauru e Marília.


“O jornal oferecerá a outra visão do jornalismo, dando ênfase ao trabalhador, tirando o foco das publicações que estão vinculadas a grandes grupos ou a políticos”, definiu Francisco Neto, coordenador do jornal na cidade.


Na capital do estado, a inserção dos jornais começa pela zona sul. Na contramão dos grandes veículos de comunicação, os jornais lançados darão espaço à população, desenvolvendo matérias com abordagens locais, de maneira leve e responsável.  “Os jornais irão articular os direitos sociais e sindicais, dando condições para a população se apropriar de tais direitos e também ficar advertida em relação aos veículos de comunicação tradicionais e o conteúdo que eles oferecem”, adverte Luiz Claudio Marcolino, presidente licenciado do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que é um dos fundadores da Editora Atitude e candidato a deputado estadual pelo PT.


Outras duas cidades também já contam com edições do Jornal Brasil Atual: Limeira e Bebedouro.


Jornalismo


O projeto mantém redações de jornalistas profissionais, garantindo credibilidade e cuidado na apuração de reportagens sobre as necessidades da sociedade. A edição é do jornalista João de Barros. “A ideia é fazer um jornal popular, de fácil leitura”, explica o editor. A periodicidade inicialmente será mensal.


As novas publicações são resultados da efervescência nas comunicações hoje no Brasil, na necessidade de uma tomada de consciência: nos pontos que o país ja avançou e o que ainda tem por vir.


“Temos muitos ganhos no Brasil, por exemplo, na educação com o Prouni (Programa Universidade para Todos), na energia com o etanol. Porém, na área de comunicação não identificamos grandes avanços. Eram necessárias novas plataformas midiáticas. Então, a soma que idealizamos na Editora Atitude é  no conjunto de pessoas que pensam no trabalhador e numa vida mais solidária”, analisa Paulo Salvador.


 

Fonte: Rede Brasil Atual

Sindicatos participam da negociação com BNDES

 


 


 


Na sexta-feira (3/9) foi realizada a primeira rodada de negociação entre as entidades sindicais e a diretoria do BNDES. O encontro foi agendado para discutir a assinatura do acordo específico do banco. Os representantes da empresa concordaram em garantir a aplicação das cláusulas do acordo 2009/2010, até a conclusão das negociações, e  em assegurar o dia 1º de setembro como data de início de vigência do novo acordo. Comprometeram-se, ainda, a formalizar esta posição em ata, a ser entregue às entidades dos trabalhadores.


 


Os dirigentes da Contraf-CUT e dos sindicatos do Rio, São Paulo, Brasília e Pernambuco agendarão as assembléias de aprovação da minuta específica a ser entregue ao banco, já tendo solicitado às suas assessorias jurídicas a elaboração dos editais de convocação. As associações dos funcionários não participaram da negociação, alegando que a presidente da AFBNDES, Sônia Guedes, estaria de férias até o dia 13 de setembro.


 


Ilegalidades


 


Na negociação, os sindicalistas registraram que impedir a participação das entidades sindicais no processo de negociação, como queriam as associações, é uma ilegalidade que poderia ser questionada, inclusive, judicialmente. O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro irá notificar o banco e as associações sobre a ilegalidade da assembléia convocada para o último dia 3.


 


Os dirigentes sindicais que participaram da negociação foram o presidente do Sindicato do Rio, José Ferreira; o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros; e o secretário de Organização da confederação, Miguel Pereira (que representou, também, o Sindicato dos Bancários de Permambuco). E, ainda, o secretário de Finanças do Sindicato dos Bancários de Brasília, Enilson Cardoso; e a secretária-geral do Sindicato de São Paulo, Raquel Kacelnikas. Pelo BNDES, estiveram presentes o diretor de Recursos Humanos do banco, Luiz Fernando Dorneles, e o superintendente e o gerente da área,  Paulo Favereti e Oliver Tuppan, respectivamente.

Fonte: Seeb Rio – site

Stephane Rice pede desculpas

 

Detentora de três ouros olímpicos, a nadadora australiana Stephanie Rice pediu desculpas oficialmente por ter feito um comentário homofóbico no Twitter. Em entrevista coletiva, com direito a muito choro, a atleta de 22 anos se desculpou por ter ofendido os jogadores da seleção de rúgbi da África do Sul, que perderam para a Austrália no último sábado.

Logo após a partida, Rice postou no microblog a seguinte frase: “Chupem essa, seus gays!”. Quando percebeu o erro que havia cometido, a australiana apagou o comentário, não conseguindo evitar, no entanto, uma polêmica em torno do assunto.


“Eu devo isso, dizer que estou arrependida. Não quis ofender outras pessoas, não importa quem elas são”, disse Rice, que não conteve as lágrimas. “Eu não sou esse tipo de pessoas que julga os outros ou fala de uma maneira que possa machucar as pessoas”, continuou.


“Meus comentários foram imprudentes, mas eu posso assegurar que nunca tive a intenção de ofender alguém”, completou Rice, que já sofre as consequências do ato impensado. A Jaguar, luxuosa empresa de carros, encerrou o contrato que tinha com a musa por causa do comentário infeliz.


“Eu aprendi muito nestes últimos dias. Aprendi que devemos pensar antes de falar e essa foi uma lição muito importante para mim”, concluiu a atleta, campeã dos 200 m e 400 m medley e também do revezamento nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Com dores no ombro, Rice não vai participar dos Commonwealth Games e decidiu adiantar uma cirurgia que estava marcada para novembro.

Fonte: Yahoo Esportes