Sindicatos negociam e conseguem reduzir jornada

Sindicatos de categorias mais organizadas de trabalhadores estão conquistando acordos de redução da jornada sem cortes nos salários, enquanto a proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz a jornada legal, das atuais 44 horas para 40 horas semanais, permanece parada no Congresso, sem previsão de data para ser votada. O movimento pela redução da jornada cresce ano a ano e virou a principal bandeira de luta das centrais sindicais em 2010. Segundo cálculos do professor José Pastore, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade São Paulo (FEA-USP), em seis anos o número de trabalhadores que trabalham até 40 horas subiu de 28,6% para 31,97% do total.


 


Só este ano, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região fechou acordos com 22 empresas, que beneficiam mais de 5,5 mil trabalhadores. “Estamos buscando acordos que atendem tanto os trabalhadores quanto as empresas e mostram que a redução da jornada é possível”, afirma o presidente do sindicato, Miguel Torres.


 


Outras categorias


 


No mês passado, o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Estado de São Paulo e o sindicato das empresas chegaram a um acordo para renovação da convenção coletiva da categoria. Além de reajuste linear de 6% nos salários, o acordo prevê redução da jornada para 40 horas a partir de janeiro do próximo ano. Existem hoje 80 mil profissionais dessa área no Estado. “A redução da jornada é a nossa principal vitória”, diz o presidente do sindicato, Antonio Neto, também presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).


 


Os trabalhadores químicos nas indústrias farmacêuticas de São Paulo cumprem jornada de 40 horas desde setembro de 2009. A conquista, obtida na convenção coletiva em 2008, beneficiou 80 mil químicos associados a sindicatos da Força e da CUT. A luta pela jornada de 40 horas é uma bandeira das centrais há quase duas décadas. Acordos têm garantido jornada reduzida às categorias com poder de mobilização. Entre as grandes empresas, como as montadoras, a jornada de 40 horas já é praxe. “80% da nossa categoria têm jornada entre 40 e 42 horas”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre.


 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Homossexualidade nas espécies da natureza


 




A bióloga Marlene Zuk, que pesquisou a homossexualidade entre os animais, diz que classificar o comportamento de ‘anormal’ é uma precipitação. Presente em diversas espécies na natureza, ele pode ter vantagens evolutivas



José Antonio Lima MARLENE ZUK Pesquisadora diz que procurar o “gene gay” é simplificar a questão do comportamento sexual


 Uma lei que vigorava desde 1861 e que foi derrubada na quinta-feira (2) pela Justiça de Nova Déli, a capital da Índia, previa multas e prisão de até dez anos para os gays e lésbicas. A justificativa expressa no código penal indiano era de que o comportamento homossexual é “um atentado contra a natureza”. Os juízes indianos consideraram que a proibição era uma violação dos “direitos fundamentais” e, após 148 anos, alteraram a legislação.


 Esse tipo de argumento – de que o sexo com indivíduos do mesmo gênero não é natural –, muito usado no século 19, é recorrente até os dias de hoje e permeia o debate do tema em vários países. As observações científicas, no entanto, demonstram que o argumento não tem base, já que são vários os exemplos de animais que mantêm relações sexuais e até mesmo de parceria com indivíduos do mesmo gênero.


Os biólogos Nathan Bailey e Marlene Zuk, da Universidade da Califórnia em Riverside, publicaram no mês passado um estudo que é uma revisão de várias outras pesquisas sobre o tema. O trabalho, publicado no periódico Trends in Ecology and Evolution (Tendências em Ecologias e Evolução), reforça que o sexo homossexual é muito comum no mundo animal e é motivado por diferentes razões, como a falta de um parceiro do outro sexo, a necessidade de formar alianças, praticar e reforçar a hierarquia, por engano e até para criar um filhote.


Nesta entrevista a ÉPOCA, a professora Marlene Zuk fala sobre a pesquisa e diz que, na discussão sobre a homossexualidade, a sociedade foi apressada demais ao classificar o sexo entre pessoas do mesmo gênero de “anormal”.


ÉPOCA – Qual foi a conclusão do estudo sobre sexo entre animais do mesmo gênero?


 Marlene Zuk – Percebemos que o sexo homossexual entre animais é extremamente comum e extremamente variável; muitos animais têm interações desse tipo, e elas vão desde um casal duradouro de albatrozes fêmeas até o rápido cortejo entre dois machos de mosquitos de frutas.


ÉPOCA – O sexo homossexual entre animais tem algum papel na evolução?


Marlene – Sim, pois esse comportamento pode permitir aos animais passar seus genes para frente mesmo que não estejam participando de um acasalamento heterossexual.


ÉPOCA – Você pode dar alguns exemplos?


 Marlene – Há alguns besouros que forçam relações com outros machos. Há evidências de que o esperma depositado pode acabar sendo transferido para as fêmeas quando esse macho for acasalar, passando para frente assim os genes do primeiro macho. Um outro caso é o de algumas populações de albatrozes que observamos no Havaí nas quais há mais fêmeas do que machos. Nessas circunstâncias, duas delas podem se juntar e cooperar na criação de um filhote e, algumas vezes, têm mais sucesso do que os casais heterossexuais. Isso pode influenciar o funcionamento da população e alterar suas características, passando o gene da albatroz fêmea homossexual para frente. UNIÃO Em algumas populações de albatroz-de-laysan observadas no Havaí, é comum duas fêmeas se juntarem para criar um filhote


 ÉPOCA – E há alguma vantagem evolucionária de se relacionar apenas com animais do mesmo sexo?


 Marlene – Há custos e benefícios para todos os comportamentos, incluindo aqueles entre seres do mesmo sexo. As pessoas talvez tenham sido muito precipitadas ao classificar o comportamento homossexual como aberração ou anormal. Ele ocorre sob algumas circunstâncias, mas não em outras, mas esse é o padrão de muitos outros comportamentos.


ÉPOCA – Isso vale tanto para o comportamento dos humanos quanto dos animais?


 Marlene – Sim, há uma longa história de chamar a homossexualidade humana de anormal e até de caracterizá-la como um distúrbio psiquiátrico. Mesmo no caso dos animais, as pessoas tentam achar uma “desculpa” para o comportamento, dizendo que é resultado do cativeiro, ou que representa algum tipo de patologia. Mas cada vez mais estamos descobrindo que as experiências homossexuais são parte da vida animal. ÉPOCA – O que motiva o sexo homossexual entre os animais?


 Marlene – Isso ocorre por razões muito diferentes em animais diferentes. Em moscas de fruta, por exemplo, os machos cortejam outros machos porque um gene que os faz distinguir machos de fêmeas está alterado. Mas nos bonobos o sexo é usado socialmente, como uma forma de resolver tensões entre alguns indivíduos.


ÉPOCA – É possível comparar o comportamento homossexual entre os humanos e os animais?


 Marlene – Sim e não. Sim porque, como outros animais, os humanos têm várias formas de passar seus genes para frente, tanto diretamente – tendo filhos – quanto indiretamente, fazendo alguma coisa para favorecer seu sobrinhos ou netos, por exemplo. Mas, por outro lado, não é possível comparar porque os outros animais não apresentam parcerias entre dois machos ou duas fêmeas para a vida toda, a não ser que tenham acasalado com o sexo oposto, como no caso do albatroz.


 ÉPOCA – Como você vê a ideia de que ser gay é genético? Do ponto de vista da ciência, isso é possível?


Marlene – A maior parte dos biólogos acredita que todos os comportamentos, seja um relativamente simples como o jeito que a pessoa anda, até os extremamente complexos, como a orientação sexual, têm origem na combinação dos genes e do ambiente. Assim, a procura pelo “gene gay” é simplificada demais, assim como a ideia de que vamos encontrar uma fonte social para isso.

Fonte: Instituto Adé Diversidade

Artigo: A antiga imprensa, enfim, assume partido, por Jorge Furtado



Por Jorge Furtado *








Fonte: Blog de Jorge Furtado no portal da Casa de Cinema de Porto Alegre

Diego é enterrado no Rio de Janeiro

 


Menino emocionou o país ao chorar quando tocava instrumento durante velório de membro do Afro Reggae



Diego do Violino é enterrado no Rio de Janeiro

REPRODUÇÃO/ REDE GLOBO


O corpo de Diego Frazão, de 12 anos, mais conhecido como Diego do Violino, foi sepultado na tarde desta sexta-feira no Cemitério de Inhaúma, no Rio de Janeiro.

Diego tinha leucemia e morreu na noite desta quinta-feira (1º), na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde estava internado desde o dia 23 de março.

O menino ficou conhecido por emocionar todo o país ao chorar quando tocava um violino durante o velório do coordenador do Grupo Afro Reggae, Evandro João da Silva, morto em um caso de omissão policial em dezembro do ano passado, durante tentativa de assalto no Centro do Rio.

O velório do garoto contou com a presença da secretária estadual de Educação do Rio de Janeiro, Tereza Porto. Durante a cerimônia, o secretário de estado da Segurança Pública, José Mariano Beltrame, afirmou que Diego será sempre um símbolo de paz.
Muito emocionado, o pai do menino, Telmo Frazão, carregava o instrumento que consagrou o filho. Também estavam presentes a mãe do jovem, Elenita, e os irmãos Thiago, de 21 anos, e Elenita, 14.

O coordenador do Afro Reggae, José Torres, disse que a orquestra do grupo vai passar a se chamar Diego Frazão. Na rede social Twitter, Júnior publicou uma mensagem lamentando a morte do companheiro. Leia:

“Ver o pequeno-grande Diego entubado tendo uma parada cardiaca é de uma dor que não tem como descrever. Ver o Telmo [pai de Diego] gritando pra Deus perguntando o porque desses últimos acontecimentos na sua vida – além do Diego a sua esposa também passa por graves problemas. É algo que nos faz questionar e ao mesmo tempo meditar pensando nos designios divinos. Tudo tem um ”porque” ou acreditamos ter um “porque”. Nosso pequeno-grande Diego está com leucemia aguda. Se o obstáculo antes parecia grande esse agora virou um desafio gigantesco. Não que o pequeno-grande Diego não tenha passado por enfrentamentos de grande porte. Desde muito cedo tudo na sua vida tem sido complicado, agora aos 12 anos não poderia ser diferente. Diego tem como marca pessoal a busca pela superação. Pelo lado do “homem”, Diego esta sendo muito bem atendido e está com toda a infra-médica à sua disposição. Pelo lado “divino” temos muito coisa pra pedir através de orações, mentalizações e pela fé em busca da reversão desse quadro. Como eu acredito em causas possíveis e impossíveis, eu acredito na recuperação do nosso pequeno-grande Diego”.

Fonte: Jovem Pan Online

O golpe militar em 17 tweets

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    A história do golpe civil-militar de 64 em 17 tweets http://bit.ly/adBRtL


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    A página do golpe de 64 não foi virada. Não deixe ninguém te convencer do contrário. Há 125 casos de desaparecidos políticos.


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    Passados tantos anos não há reconciliação possível sem que se passe a limpo essa história que acabei de contar. http://bit.ly/9cvgsX


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    Só que a autoria dos crimes praticados pelos governos militares nunca foi conhecida e seus autores protegidos.


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    Em 1979, o governo do general Figueiredo deu anistia aos opositores, desde que os militares que mataram também fossem anisitados.


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    Os combatentes da oposição foram sequestrados, mortos, torturados, expulsos do país, presos, julgados por tribunais militares.
     


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    Nesse combate, inocentes foram mortos de ambos os lados. Mas os assassinos da ditadura nunca foram sequer indiciados por seus crimes.


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    Então alguns grupos mais radicais começaram a se organizar para lutar contra a ditadura que durou até 1985.


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    Muita gente boa, séria e competente nas universidades, empresas e repartições teve que abandonar o país pra não ser presa ou morta.
     


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    Pessoas e políticos foram arbitrariamente presos, incomunicáveis por 60 dias, e torturados. Foi um dos períodos terríveis de caça às bruxas.


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    Foram suspensos todos os direitos políticos, acabaram com o voto direto para governadores e prefeitos de algumas cidades estratégicas.
     


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    Entre 31 de março e 1o de abril foi dado o golpe. Houve prisões, torturas e mortes já no primeiro momento. Pessoas tiveram que fugir
     


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    Os grupos socialistas mal puderam reagir, embora os EUA tivessem preparado tropas para invadir o Brasil, caso houvesse resistência.


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    Os grupos socialmente mais conservadores – que tinham algo a perder – se uniram para dar o golpe civil-militar.
     


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    Então em vez de esperarem as eleições, militares, elites dirigentes, cúpula da igreja e classes médias urbanas mudaram as regras do jogo.


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    Os militares, que desde o suicídio de Getúlio queriam o poder, viram que era a hora de fortalecer a ideologia anticomunista captada dos EUA
     


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    Os grandes donos de terras, fábricas e empresas foram alertados pelo serviço secreto americano, de que o Brasil poderia virar comunista


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    Alguns desses grupos se organizavam pra fazer uma revolução socialista no campo. #debate64
     


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    O governo Jango atendia grupos socialistas que queriam fazer profundas transformações no país, uma delas a reforma agrária #debate64


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    Vamos agora às minhas rápidas considerações sobre o golpe de 64 pra quem nasceu depois de 90.


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    Um leitor do meu blog disse que Bolsonaro cometeu apologia ao crime. Se o debate tivesse sido na TV o deputado de fato poderia ter problemas
     


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    No debate sobre 64, o deputado Bolsonaro defendeu a prática de tortura na ditadura militar e insinua que o mesmo deveria ser feito com o PCC


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    A íntegra do debate sobre 64 entre Bolsonaro e Chico Alencar, no Twitter. Aproveitei para deixar sua mensaggem http://bit.ly/avsgpz
  • Fonte: Twitter

    Senado aprova Convenção 151







     








    Agência DIAP



    convencao_151O Senado aprovou, na última terça-feira (30), o PDS 819/09 que ratifica, com ressalvas, a Convenção 151 e a Recomendação 159 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O projeto vai à promulgação, já que se trata de norma internacional, portanto, é prerrogativa do Congresso sancionar.



    A primeira estabelece garantias às organizações de trabalhadores da Administração Pública, parâmetros para a fixação e negociação das condições de trabalho, para a solução de conflitos e para o exercício dos direitos civis e políticos.


    Já a Recomendação 159 pretende, entre outras coisas, “garantir parâmetros objetivos e pré-estabelecidos para a eventual existência de direitos preferenciais ou exclusivos a determinadas organizações de trabalhadores e a previsão legal acerca dos indivíduos ou órgãos competentes para negociar em nome da autoridade pública e seus procedimentos de negociação”.


    De acordo com o parecer da Comissão de Relações Exteriores, cujo relator foi o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB/AC), “a maior parte dos dispositivos da Convenção e da Recomendação já se encontra espelhada no ordenamento jurídico brasileiro”.


    O veto presidencial, que configura a ressalva na aprovação, refere-se à necessidade de se fixar em lei a remuneração dos servidores – e suas condições de trabalho – que não podem, por isso, ser objeto de simples negociação entre a autoridade administrativa e os servidores.


    Pauta trabalhista
    A Convenção 151, configurada no PDS 819, é parte integrante da “pauta trabalhista” ou agenda positiva do movimento sindical no Congresso Nacional, que é composta agora por seis proposições, já que a convenção foi aprovada pelo Legislativo.


    Faz parte ainda dessa agenda, a proposta de redução da jornada de trabalho (PEC 231/95); o projeto de lei do salário mínimo (PL 1/07); a Convenção 158 que proíbe a demissão imotivada; a retirada do projeto de terceirização (PL 4.302/98); o fim do fator previdenciário (PL 3.299/08); e a PEC 438/01, que pune a prática de trabalho escravo.

    Clique aqui e leia a redação que vai à promulgação

    Clique aqui e acesse o texto da Convenção 151; e aqui para baixar nota técnica do Dieese

    Leia mais:
    Antônio Augusto de Queiroz*: Convenção 151 e os Direitos Humanos

    Fonte:

    Verdadeira Ilha de Lost é descoberta

    Por Sherlock Crusoé da Silva, da Redação do Yahoo! Brasil


    O Serviço Secreto Britânico acredita ter encontrado a verdadeira Ilha de Lost, um arquipélago remoto que, surpreendentemente, parece ter inspirado a criação do seriado norte-americano.


    A descoberta foi feita por acaso, no ato da prisão de piratas somalis que haviam sequestrado um cargueiro norueguês no golfo de Áden. Com os piratas, foi encontrado um mapa que mostrava a localização de uma ilha. Enviados ao local, agentes da SAS, a tropa de elite da Força Aérea inglesa, relataram que a área está sob forte influência de um campo eletromagnético até então desconhecido.


    O que mais deixou os agentes perplexos foi a descoberta de destroços de um avião Boeing 737 sem nenhum vestígio de corpo por perto. No avião, havia apenas um caixão, vazio, no compartimento de bagagens. Na ilha, havia ainda um cão da raça labrador com uma coleira em que se lê o nome Vincent.


    O coronel John Smith, fã da série Lost, foi quem primeiro atentou para as coincidências. “Em 20 anos de SAS, nunca havia ficado tão assustado”, confessou. Os piratas somalis usavam a ilha como esconderijo. Havia um bunker com uma escotilha no topo e uma sequência de números – 4, 8, 15, 16, 23 e 42. Os militares dizem não saber o que isso significa.


    A ilha ainda não foi batizada. Um agente sugeriu o nome “Lost” (“Perdido”, em inglês), mas outro argumentou que isso não fazia sentido, já que a ilha não estava mais perdida. Como ela foi descoberta por militares britânicos, caberá à Rainha Elizabeth II o batismo da ilha.


    Dos quatro piratas somalis presos, dois, curiosamente, usavam camisas do Botafogo. Um deles se chamava Paulinho Criciúma, um nome pouco comum na Somália. Eles dançavam ao som do Rebolation quando foram surpreendidos pelos agentes britânicos.


    Dentre o material apreendido com os piratas constavam três caixas de CDs do Biquini Cavadão, dezenas de latas de Goiabada Cascão e garrafas vazias de Guaraná Jesus. Um imenso tonel cor de rosa levou o Serviço Secreto Britânico a concluir que o local era usado para fabricação pirata da bebida, que depois seria vendido em camelôs das ruas da Tanzânia.


    Caro leitor, esta notícia é um trote de 1º. de abril.

    Fonte: Yahoo Brasil

    ARTIGO: Os neoliberais e os sindicatos

    Marcello Azevedo *


     


    Os primeiros teóricos do neoliberalismo, como Friedrich Hayek, economista alemão da década de 40, identificaram e elegeram logo de cara os sindicatos como os inimigos centrais do desenvolvimento capitalista. Para os neoliberais, os sindicatos, com suas reivindicações salariais e pressões pelo aumento dos gastos sociais, deixavam o capitalismo sem recursos para sua expansão. Portanto, para o crescimento do neoliberalismo era fundamental destruir os sindicatos. No mesmo caminho era fundamental aumentar o desemprego e a precarização do trabalho para enfraquecer os sindicatos.


     


    Nos mesmos ensinamentos, os neoliberais colocavam claro também que o estado devia ser forte para garantir a reprodução do capital e para reprimir os sindicatos, seja por meio do aparato policial ou do Judiciário.


     


    O devaneio neoliberal não parou aí. Em outro escrito, Hayek, o pai do neoliberalismo, chegou a afirmar que se a democracia não garantisse o direito de cada um de dispor de seus recursos da sua forma e interesse, a democracia podia ser cancelada. Para os neoliberais, o mercado é sagrado e nem o Estado, nem a democracia podem se opor a ele.


     


    Thatcher, Reagan e todos os seguidores do neoliberalismo colocaram o receituário em prática direitinho, com repressão total dos movimentos dos trabalhadores. FHC e os tucanos também, como vimos na repressão a todas as greves naqueles oito anos, principalmente a dos petroleiros em 1995. Serra não faz diferente do seu mentor intelectual FHC ou qualquer outro neoliberal empedernido: a repressão aos professores de São Paulo é uma amostra clara do projeto que a candidatura tucana representa.


     


    Em outubro, temos que impor uma derrota ao projeto neoliberal representado pela candidatura Serra. A volta do PSDB representa a volta do neoliberalismo, ataque aos sindicatos e a nossos direitos e o fim da democracia. Precisamos eleger uma candidatura comprometida com a superação do neoliberalismo e com uma plataforma política centrada no povo, e não no mercado. A tarefa central na presente conjuntura, para nós, cutistas, é organizar os trabalhadores na construção da plataforma da classe trabalhadora e sermos fundamentais na derrota dos neoliberais e de seus candidatos.


     


    * Marcello Azevedo é secretário de Relações do Trabalho da CUT-RJ

    Fonte:

    SEEB garante debate sobre proposta de desfiliação da CUT





    Em reunião da Diretoria Executiva realizada na última sexta-feira, 26, foram aprovadas as regras para a assembleia geral que vai decidir pela desfiliação ou não do Sindicato da CUT, de forma a assegurar que os bancários conheçam as posições em debate e possam decidir com segurança e autonomia. Embora a posição oficial da entidade seja favorável à desfiliação, conforme aprovado pelo Sistema Diretivo do Sindicato, a Executiva decidiu que será assegurada à posição minoritária (contra a desfiliação) a edição de um Correio Bancário especial que explicite seus argumentos. Também estão garantidos carros para a distribuição desse jornal, bem como hospedagem e alimentação para aqueles diretores que vão percorrer o interior entregando o material. Para os aposentados, o jornal será enviado por mala direta. A posição do Sindicato, aprovada por ampla maioria no Sistema Diretivo, também será levada aos bancários em materiais produzidos pela entidade. A assembleia será realizada de 27 a 29 de abril, por escrutínio secreto, e de acordo com o previsto no Estatuto do Sindicato. Na cédula estará a pergunta “Você é favorável à desfiliação do SEEB/ES da CUT?”, com as opções de resposta “sim” e “não”. Poderão votar os bancários sindicalizados ativos e aposentados – que eram filiados à entidade antes da aposentadoria. O bancário que não tiver o nome na lista de votantes poderá apresentar contracheque comprovando o desconto da mensalidade sindical. Nesse caso, o voto será colhido em separado. Os votos serão coletados por meio de urnas itinerantes. Haverá apenas uma urna fixa na sede do Sindicato, em Vitória. As mesas coletoras dos votos serão formadas por dois bancários sindicalizados nomeados pela Diretoria Executiva a partir da indicação das partes favorável e contrária à desfiliação. Antes da assembleia será realizada uma plenária com os coordenadores e secretários das mesas para orientá-los sobre os procedimentos da coleta de votos. A apuração dos votos ficará sob o comando do coordenador geral e do secretário geral do Sindicato, com o acompanhamento de representante da CUT. O resultado final será comunicado à categoria por meio do site do Sindicato, do informativo Fique Antenado e do jornal Correio Bancário.


    Fonte: site do sindicato do Espírito Santo 


    NOTA DA CUT:


    BANCÁRIOS REALIZAM PLEBISCITO SOBRE MANUTENÇÃO DE FILIAÇÃO À CUT


    Autor: CUT e Contracs


    A diretoria do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo convocou um plebiscito junto a sua categoria para decidir sobre a manutenção da filiação do sindicato à CUT ou não. O plebiscito acontece nos dias 26, 27 e 28 de abril em todo o Estado. A CUT tem buscado se mobilizar junto aos diretores do SEEB/ES que são contrários à desfiliação a fim de que uma campanha seja realizada no sentido de convencer os bancários capixabas de que a manutenção da filiação é importante para a categoria. Os bancários se articulam regionalmente na Federação dos Bancários dos Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, e nacionalmente na Contraf e também na CUT. Se desfiliar poderia significar um retrocesso na organização da categoria, uma vez que suas campanhas são nacionais. A CUT considera um equívoco da maioria da direção do Sindibancários orientar para a desfiliação. “Os bancários são uma categoria muito importante na organização cutista e têm uma história de lutas e conquistas no interior da Central” afirma o vice-presidente da CUT/ES, José Nilton Gomes, que também é bancário. A direção estadual da CUT/ES orienta os sindicatos filiados a se juntarem à luta pela manutenção deste importante sindicato aos quadros de filiados da Central. Fonte: Site da CUT-ES


    Fonte: Site CUT ES









    Fonte: SEEB ES e CUT ES

    ES é o estado com mais homicídios de mulheres

    O Espírito Santo é o Estado brasileiro com o maior número de homicídios de mulheres. São 10,3 mortes em cada grupo de 100 mil, bem acima da média nacional, de 3,9 por 100 mil. São Paulo ocupa a 23ª colocação, com 2,8 assassinatos por 100 mil. O índice mais baixo (1,9 morte/100 mil) é o do Maranhão. Os dados fazem parte do “Mapa da Violência”, feito a partir de números do SUS, divulgado ontem, 30 de março.

    Municípios

    A pesquisa apontou que, de 2003 a 2007, 51,6% dos 5.564 municípios brasileiros não registraram nenhum homicídio de mulheres. Outros, no entanto, concentraram elevado índice.

    Os mais violentos são Tailândia (PA), com média de 19,9 mortes por 100 mil mulheres, Serra (ES), com 18,6, Monte Mor (SP), com 16,3, e Macaé (RJ), com 16,1. Os números foram sistematizados pelo Instituto Sangari.

    Fonte: Folha de São Paulo

    Fonte: FSP