Mulheres trabalham mais que homens

Mulheres trabalham cinco horas semanais a mais do que os homens, de acordo com estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta quinta (4). As mulheres têm uma jornada total semanal de 57,1 horas, contando com 34,8 horas semanais de trabalho e mais 20,9 horas de atividades domésticos.

Já os homens têm uma jornada total de 52,3 horas semanais, sendo 42,7 horas de jornada de trabalho e 9,2 horas semanais de atividades domésticos.

A diretora do escritório da OIT em Brasília, Lais Abramo, disse que a entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho não foi acompanhada por uma reorganização das funções do trabalho doméstico entre homens e mulheres.

“Culturalmente, se atribui à mulher o cuidado quase que exclusivo com a casa e a família. Aqui, se tem uma coisa complexa que passa pela redefinição das relações entre homens e mulheres, uma parceria muito mais equilibrada entre os sexos no âmbito das famílias”, afirmou.

Outro dado importante da pesquisa mostra que parte significativa das mulheres trabalha como empregadas domésticas. Dos 42,5 milhões de mulheres que fazem parte da população economicamente ativa, 6,2 milhões são negras. Isso representa 15,8% do total da ocupação feminina. E, de acordo com o estudo, a maioria das trabalhadoras domésticas é negra.

Cerca de 20% das mulheres negras ocupadas trabalham como empregadas domésticas e 24% delas têm carteira assinada.

Para Lais, a desvalorização do trabalho doméstico está ligada a uma desvalorização das funções de cuidado na sociedade, no qual o trabalho doméstico se insere, e esse tipo de trabalho exige qualificação.

“As trabalhadoras domésticas são trabalhadoras como quaisquer outras, elas têm direito a uma regulamentação do seu trabalho, elas têm direito a uma proteção social, à licença-maternidade. O problema é que existe uma grande porcentagem de trabalhadoras sem contrato de trabalho”, afirmou.

O subsecretário de Ações Afirmativas da Secretaria de Promoção da Igualdade Racional (Seppir), Martius Chagas, disse que o empregador precisa ter consciência de que um empregado doméstico, com seus direitos assegurados, vai produzir muito mais.

“É um processo cultural que estamos conseguindo fazer com que no Brasil possa avançar. Acho que estamos no caminho, por mais que haja essa precarização do trabalho doméstico, onde as trabalhadoras estão na base da pirâmide. Mas acho que isso esta mudando. E também devemos levar em conta a própria capacitação, reorganização e qualificação desse trabalho”, disse Chagas.

Fonte: Roberta Lopes – Agência Brasil

Fonte: Portal ContrafCUT

Mídia organiza campanha contra Dilma







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Por Bia Barbosa,
Na Carta Maior

Em seminário promovido pelo Instituto Millenium, representantes da grande mídia afirmaram que o PT é um partido contrário à liberdade de expressão e à democracia. Eles acreditam que se Dilma for eleita o stalinismo será implantado no Brasil. “Então tem que haver um trabalho a priori contra isso, uma atitude de precaução dos meios de comunicação. Temos que ser ofensivos e agressivos, não adianta reclamar depois”, sentenciou Arnaldo Jabor.

Se algum estudante ou profissional de comunicação desavisado pagou os R$ 500 que custavam a inscrição do 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, organizado pelo Instituto Millenium, acreditando que os debates no evento girariam em torno das reais ameaças a esses direitos fundamentais, pode ter se surpreendido com a verdadeira aula sobre como organizar uma campanha política que foi dada pelos representantes dos grandes veículos de comunicação nesta segunda-feira, em São Paulo.

Promovido por um instituto defensor de valores como a economia de mercado e o direito à propriedade, e que tem entre seus conselheiros nomes como João Roberto Marinho, Roberto Civita, Eurípedes Alcântara e Pedro Bial, o fórum contou com o apoio de entidades como a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), Aner (Associação Nacional de Editores de Revista), ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade). E dedicou boa parte das suas discussões ao que os palestrantes consideram um risco para a democracia brasileira: a eleição de Dilma Rousseff.

A explicação foi inicialmente dada pelo sociólogo Demétrio Magnoli, que passou os últimos anos combatendo, nos noticiários e páginas dos grandes veículos, políticas de ação afirmativa como as cotas para negros nas universidades. Segundo ele, no início de sua história, o PT abrangia em sua composição uma diversidade maior de correntes, incluindo a presença de lideranças social-democratas.

Hoje, para Magnoli, o partido é um aparato controlado por sindicalistas e castristas, que têm respondido a suas bases pela retomada e restauração de um programa político reminiscente dos antigos partidos comunistas.

“Ao longo das quatro candidaturas de Lula, o PT realizou uma mudança muito importante em relação à economia. Mas ao mesmo tempo em que o governo adota um programa econômico ortodoxo e princípios da economia de mercado, o PT dá marcha ré em todos os assuntos que se referem à democracia. Como contraponto à adesão à economia de mercado, retoma as antigas idéias de partido dirigente e de democracia burguesa, cruciais num ideário antidemocrático, e consolida um aparato partidário muito forte que reduz brutalmente a diversidade política no PT. E este movimento é reforçado hoje pelo cenário de emergência do chavismo e pela aliança entre Venezuela e Cuba”, acredita.

“O PT se tornou o maior partido do Brasil como fruto da democracia, mas é ambivalente em relação a esta democracia. Ele celebra a Venezuela de Chávez, aplaude o regime castrista em seus documentos oficiais e congressos, e solta uma nota oficial em apoio ao fechamento da RCTV”, diz.

A RCTV é a emissora de TV venezuelana que não teve sua concessão em canal aberto renovada por descumprir as leis do país e articular o golpe de 2000 contra o presidente Hugo Chávez, cujo presidente foi convidado de honra do evento do Instituto Millenium. Hoje, a RCTV opera apenas no cabo e segue enfrentando o governo por se recusar a cumprir a legislação nacional. Por esta atitude, Marcel Granier é considerado pelos organizadores do Fórum um símbolo mundial da luta pela liberdade de expressão – um direito a que, acreditam, o PT também é contra.

“O PT é um partido contra a liberdade de expressão. Não há dúvidas em relação a isso. Mas no Brasil vivemos um debate democrático e o PT, por intermédio do cerceamento da liberdade de imprensa, propõe subverter a democracia pelos processos democráticos”, declarou o filósofo Denis Rosenfield.

“A ideia de controle social da mídia é oficial nos programas do PT. O partido poderia ter se tornado social-democrata, mas decidiu que seu caminho seria de restauração stalinista. E não por acaso o centro desta restauração stalinista é o ataque verbal à liberdade de imprensa e expressão”, completou Magnoli.

O tal ataque
Para os pensadores da mídia de direita, o cerco à liberdade de expressão não é novidade no Brasil. E tal cerceamento não nasce da brutal concentração da propriedade dos meios de comunicação característica do Brasil, mas vem se manifestando há anos em iniciativas do governo Lula, em projetos com o da Ancinav, que pretendia criar uma agência de regulação do setor audiovisual, considerado “autoritário, burocratizante, concentracionista e estatizante” pelos palestrantes do Fórum, e do Conselho Federal de Jornalistas, que tinha como prerrogativa fiscalizar o exercício da profissão no país.

“Se o CFJ tivesse vingado, o governo deteria o controle absoluto de uma atividade cuja liberdade está garantida na Constituição Federal. O veneno antidemocrático era forte demais. Mas o governo não desiste. Tanto que em novembro, o Diretório Nacional do PT aprovou propostas para a Conferência Nacional de Comunicação defendendo mecanismos de controle público e sanções à imprensa”, avalia o articulista do Estadão e conhecido membro da Opus Dei, Carlos Alberto Di Franco.

“Tínhamos um partido que passou 20 anos fazendo guerra de valores, sabotando tentativas, atrapalhadas ou não, de estabilização, e que chegou em 2002 com chances de vencer as eleições. E todos os setores acreditaram que eles não queriam fazer o socialismo. Eles nos ofereceram estabilidade e por isso aceitamos tudo”, lamenta Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, que faz questão de assumir que Fernando Henrique Cardoso está à sua esquerda e para quem o DEM não defende os verdadeiros valores de direita. “A guerra da democracia do lado de cá esta sendo perdida”, disse, num momento de desespero.

O deputado petista Antonio Palocci, convidado do evento, até tentou tranquilizar os participantes, dizendo que não vê no horizonte nenhum risco à liberdade de expressão no Brasil e que o presidente Lula respeita e defende a liberdade de imprensa.

O ministro Hélio Costa, velho amigo e conhecido dos donos da mídia, também. “Durante os procedimentos que levaram à Conferência de Comunicação, o governo foi unânime ao dizer que em hipótese alguma aceitaria uma discussão sobre o controle social da mídia. Isso não será permitido discutir, do ponto de vista governamental, porque consideramos absolutamente intocável”, garantiu.

Mas não adiantou. Nesta análise criteriosa sobre o Partido dos Trabalhadores, houve quem teorizasse até sobre os malefícios da militância partidária. Roberto Romano, convidado para falar em uma mesa sobre Estado Democrático de Direito, foi categórico ao atacar a prática política e apresentar elementos para a teoria da conspiração que ali se construía, defendendo a necessidade de surgimento de um partido de direita no país para quebrar o monopólio progressivo da esquerda.

“O partido de militantes é um partido de corrosão de caráter. Você não tem mais, por exemplo, juiz ou jornalista; tem um militante que responde ao seu dirigente partidário (…) Há uma cultura da militância por baixo, que faz com que essas pessoas militem nos órgãos públicos. E a escolha do militante vai até a morte. (…) Você tem grupos políticos nas redações que se dão ao direito de fazer censura. Não é por acaso que o PT tem uma massa de pessoas que considera toda a imprensa burguesa como criminosa e mentirosa”, explica.

O “risco Dilma”
Convictos da imposição pelo presente governo de uma visão de mundo hegemônica e de um único conjunto de valores, que estaria lentamente sedimentando-se no país pelas ações do presidente Lula, os debatedores do Fórum Democracia e Liberdade de Expressão apresentaram aos cerca de 180 presentes e aos internautas que acompanharam o evento pela rede mundial de computadores os riscos de uma eventual eleição de Dilma Rousseff.

A análise é simples: ao contrário de Lula, que possui uma “autonomia bonapartista” em relação ao PT, a sustentação de Dilma depende fundamentalmente do Partido dos Trabalhadores. E isso, por si só, já representa um perigo para a democracia e a liberdade de expressão no Brasil.



“O que está na cabeça de quem pode assumir em definitivo o poder no país é um patrimonialismo de Estado. Lula, com seu temperamento conciliador, teve o mérito real de manter os bolcheviques e jacobinos fora do poder. Mas conheço a cabeça de comunistas, fui do PC, e isso não muda, é feito pedra. O perigo é que a cabeça deste novo patrimonialismo de estado acha que a sociedade não merece confiança. Se sentem realmente superiores a nós, donos de uma linha justa, com direito de dominar e corrigir a sociedade segundo seus direitos ideológicos”, afirma o cineasta e comentarista da Rede Globo, Arnaldo Jabor.

“Minha preocupação é que se o próximo governo for da Dilma, será uma infiltração infinitas de formigas neste país. Quem vai mandar no país é o Zé Dirceu e o Vaccarezza. A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo”, alerta Jabor.

Para Denis Rosenfield, ao contrário de Lula, que ganhou as eleições fazendo um movimento para o centro do espectro político, Dilma e o PT radicalizaram o discurso por intermédio do debate de ideias em torno do Programa Nacional de Direitos Humanos 3, lançado pelo governo no final do ano passado.

“Observamos no Brasil tendências cada vez maiores de cerceamento da liberdade de expressão. Além do CFJ e da Ancinav, tem a Conferência Nacional de Comunicação, o PNDH-3 e a Conferência de Cultura. Então o projeto é claro. Só não vê coerência quem não quer”, afirma. “Se muitas das intenções do PT não foram realizadas não foi por ausência de vontades, mas por ausência de condições, sobretudo porque a mídia é atuante”, admite.

Hora de reagir
E foi essa atuação consistente que o Instituto Millenium cobrou da imprensa brasileira. Sair da abstração literária e partir para o ataque. “Se o Serra ganhasse, faríamos uma festa em termos das liberdades. Seria ruim para os fumantes, mas mudaria muito em relação à liberdade de expressão. Mas a perspectiva é que a Dilma vença”, alertou Demétrio Magnoli.

“Então o perigo maior que nos ronda é ficar abstratos enquanto os outros são objetivos e obstinados, furando nossa resistência. A classe, o grupo e as pessoas ligadas à imprensa têm que ter uma atitude ofensiva e não defensiva. Temos que combater os indícios, que estão todos aí. O mundo hoje é de muita liberdade de expressão, inclusive tecnológica, e isso provoca revolta nos velhos esquerdistas. Por isso tem que haver um trabalho a priori contra isso, uma atitude de precaução. Senão isso se esvai. Nossa atitude tem que ser agressiva”, disse Jabor, convocando os presentes para a guerra ideológica.

“Na hora em que a imprensa decidir e passar a defender os valores que são da democracia, da economia de mercado e do individualismo, e que não se vai dar trela para quem quer a solapar, começaremos a mudar uma certa cultura”, prevê Reinaldo Azevedo.

Um último conselho foi dado aos veículos de imprensa: assumam publicamente a candidatura que vão apoiar. Espera-se que ao menos esta recomendação seja seguida, para que a posição da grande mídia não seja conhecida apenas por aqueles que puderam pagar R$ 500 pela oficina de campanha eleitoral dada nesta segunda-feira (1º).


Fonte: Agência DIAP

CUT cobra do governo ações concretas…

por Luis Carvalho


CUT cobra do governo ações concretas pela igualdade no trabalho entre homens e mulheres



Às vésperas da celebração dos 100 anos da Declaração do Dia Internacional das Mulheres, as seis centrais sindicais brasileiras (CUT, Força Sindical, CGTB, CTB, UGT, Nova Central) se reuniram na manhã desta sexta-feira (26), na região central de São Paulo, com a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire (SPM), para discutir questões de gênero, trabalho e sindicalismo.


 


A ministra iniciou a participação explicando que a prioridade da SPM no primeiro semestre deste ano é a igualdade e promoção do acesso das mulheres ao mercado de trabalho. Para isso, ela elencou três eixos principais de atuação: o projeto de lei apresentado em dezembro no Senado, a ratificação pelo Brasil da convenção 156 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), ambos referentes à relação de igualdade entre homens e mulheres no trabalho, e a PEC (proposta de emenda constitucional) 30, que estende para seis meses a licença maternidade.


As trabalhadoras aproveitaram a oportunidade para criticar a construção do projeto sem a participação dos movimentos sociais e o formato que não aponta ações práticas. Em análise realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela CUT, foram destacados pontos como a falta de referência à igualdade de remuneração e de regras para acesso e a progressão feminina no mercado de trabalho em condições de igualdade.

Faltou participação

Rosane Silva lembrou que mesmo antes de existir unidade entre as centrais, a CUT já produzia políticas de gênero. Em relação ao PL, ela ressaltou a necessidade da construção de um grupo de trabalho (GT) para analisar cada ponto do documento e de convocar os movimentos sociais no momento em que fosse para votação no Congresso.



A dirigente falou ainda sobre a necessidade de lutar para equiparar os direitos das trabalhadoras domésticas com os demais trabalhadores e de retomar a campanha do início dos 1980 apontando a creche como um direito às crianças do campo e da cidade e uma obrigação do Estado. Além disso, ela reafirmou a posição da Central favorável à extensão da licença maternidade e também da licença paternidade para seis meses como forma de dividir as responsabilidades sobre a criação dos filhos e o pleno acordo com o PNDH-3 (Terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos), que cita a descriminalização e legalização do aborto.

Por fim, Rosane disse que as centrais desejam realizar uma audiência com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, e com a própria Nilcéia. “Queremos apresentar a pauta das mulheres para as eleições de 2010 e acreditamos que você (Nilcéa) seria a pessoa mais indicada para organizar essa agenda”, disse.

Fechar a torneira do crédito
Da mesma forma que fez na Oficina de Planejamento da Secretaria Nacional de Combate ao Racismo, Artur Henrique, criticou a juridização da política e a politização do Judiciário, que afetam avanços democráticos conquistados dentro do Congresso. “Passamos um tempão discutindo temas como políticas de cotas, reconhecimento das centrais, extensão da licença-maternidade e aí vem um partido conservador, entra com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e vemos todo esse esforço sofrer um grande golpe”, comentou.

O presidente também registrou que outra pauta da CUT, a redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salário, é simplificada por muitos setores da sociedade sob a ótica da geração de emprego e não da luta por mais tempo com a família, para lazer e para a qualificação.

Artur afirmou ainda a importância de avançar para questões mais práticas como forma de estabelecer a igualdade no ambiente de trabalho. “Ao invés de estabelecer novas regras, acredito que precisamos pressionar para cumprir aquelas que já existem. Precisamos fazer um esforço conjunto entre centrais e a OIT para negociar pelo lado positivo, oferecendo selos de qualidade para as empresas que praticam políticas de equidade, e fechando a torneira do crédito e não permitindo o financiamento público a quem não oferece contrapartidas sociais”, sugeriu.



Nilcéia comenta

Após a exposição do dirigente cutista, a ministra Nilcéa Freire comentou todas as questões levantadas pela CUT.

Em relação aos grupos de trabalho e aos projetos de lei, ela acredita que as audiências públicas não substituem uma discussão mais profunda e que o PL não é um objetivo em si, mas sim um pretexto para discutir o assunto. “A construção de um GT é muito importante não só para aperfeiçoar o  projeto, mas também trabalhar a estratégia conjuntamente e a mobilização na sociedade.”

Sobre o trabalho doméstico, a ministra afirmou que o fato da convenção 156 não ter sido votada e não ocorrer um avanço na questão dos direitos trabalhistas para as domésticas são duas de suas frustrações. “Avançamos em alguns alguns direitos das trabalhadoras domésticas que estavam no limbo, mas o grande pulo era a PEC. A gente batalhou, mas não imaginava que a resistência fosse tão violenta. Para mim, a coisa mais dolorosa foi ver como as pessoas reagiam na questão da fixação da jornada de trabalho”, lamentou.

Creche, violência e contrapartidas sociais – Nilcéa disse ainda que está de acordo com a avanço de seis meses também para a licença parital e que será possível melhorar muito a situação das creches com o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), que o governo Lula anunciará em 2010. “No PAC 2, que será anunciado agora e é mais social do que o PAC 1, a previsão é de imediata construção de 10 mil creches nas comunidades de baixa renda no País”, anunciou.

Ela comentou ainda que o governo irá colocar no ar uma campanha no 8 de março que fala sobre a autonomia das mulheres, mas também destaca o Disque Violência 180. “A Lei Maria da Penha é completa, o problema é que as pessoas não querem ver a completude dela. Iremos ressaltar que o 180 também é para denunciar o mal atendimento prestado nas delegacias. Precisamos continuar denunciando e indo em cima com o Ministério Público.”

Ao final, a ministra elogiou a observação de Artur sobre as contrapartidas sociais e destacou que isso precisa ser mais explorado. “As políticas de estímulo como selo pró-equidade que temos devem vir paralelas às medidas restritivas. Na bolsa mundial onde se valora as ações, a questão da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres é um dos quesitos”, concluiu.

Fonte: Site Seeb Rio

Mulheres ocupam metade das vagas nas “melhores empresaas”

Força feminina
No Rio, mulheres já ocupam metade das vagas das melhores empresas para se trabalhar

O Globo

RIO – Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, uma notícia vem comprovar que a ascensão feminina no ambiente corporativo tem se consolidado continuamente no Brasil. No Rio de Janeiro, nas 25 empresas que compõem o ranking de ”Melhores Empresas para se Trabalhar – Rio de Janeiro”, as mulheres ocupam 50% dos postos de trabalho, o equivalente a 18.142 funcionárias de um total de 36.024. No que se refere a cargos de chefia, como diretoria, gerência e supervisão, que somam 3.014 postos, 41% do total é ocupado por mulheres. Ou seja, 1.236 postos.

Os dados constam da edição 2009 da pesquisa conduzida pelo Great Place to Work, instituição global especializada em ambiente de trabalho, com o apoio da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ). De acordo com o estudo, a participação feminina (50%) no total de postos de trabalho das empresas fluminenses é superior à registrada na versão nacional da pesquisa “Melhores Empresas para se Trabalhar – Brasil”, segundo a qual 43% dos postos de trabalho são ocupados por mulheres.

Segundo Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work, as empresas fluminenses têm se destacado no crescimento da participação feminina nos postos de trabalho, ou seja, mostram o equilíbrio entre homens e mulheres no ambiente corporativo.

– Esse resultado é nítido quando comparamos a pesquisa fluminense com a edição nacional. Na prática, comprovamos que o Rio de Janeiro está à frente no tocante ao equilíbrio entre homens e mulheres nos postos de trabalho – avalia o executivo.

As melhores para se trabalhar

As empresas que compõem o ranking de “Melhores Empresas para se Trabalhar – Rio de Janeiro” são: Chemtech, seguida pela Cultura Inglesa, IESA Óleo & Gás, Mantecorp e Brasilcap. As demais 20 companhias, dispostas em ordem alfabética, são: Aggreko, Amil, Ampla, Ancar Ivanhoe Shopping Centers, Biruta Mídias Mirabolantes, Coca-Cola do Brasil, Ecad, Essilor Brasil, Intelig Telecom, Losango, Nasajon Sistemas, Outback, Porcão, Prezunic, Synapsis, Unimed do Estado do Rio de Janeiro – Federação Estadual, Unimed-Rio, Visagio, Wartsila e XP Investimentos. Entre essas companhias, a rede de supermercados Prezunic e a Cultura Inglesa são presididas por mulheres: as executivas Andrea Dias da Cunha e Maria Lucia Willemsens, respectivamente.
A melhor para as mulheres

As companhias que são destaque na análise de práticas de gestão voltadas para mulheres, segundo a pesquisa, têm em comum o investimento contínuo para garantir a ascensão profissional feminina, oferecendo práticas específicas para esse universo de profissionais. No Rio de Janeiro, a empresa que mais se destacou e foi considerada como a melhor para a mulher trabalhar foi a Mantecorp, da área farmacêutica. De acordo com o Great Place to Work, a companhia mantém políticas de contratação e de capacitação com igualdade de condições e programas de saúde especiais, como prevenção ao câncer de mama e programas de gestantes, entre outros.

Fonte: O Globo

Mais correntistas, menos agências

 












Autor(es): Agencia O Globo/Vivian Oswald
 


Apesar das flagrantes desigualdades entre as regiões brasileiras, é nas maiores praças bancárias do país que os cidadãos parecem sentir mais falta da presença dos bancos. No estado de São Paulo, por exemplo, há nove municípios sem bancos, apesar de concentrar 6.789 unidades, ou pouco mais de um terço de todos que existem no país, segundo dados do Banco Central (BC) até novembro de 2009. Por outro lado, o estado tem 2.464 postos de atendimento bancário (supermercados, padarias, bancas de jornal).

Se por um lado faltam agências, por outro, houve aumento da demanda pelos serviços bancários. Segundo o chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Néri, uma das explicações para a forte demanda é a ascensão de cerca de 32 milhões de pessoas às classes A, B e C (renda familiar mensal a partir de R$1.115) nos últimos cinco anos

– O problema é que, agora, as pessoas têm renda, mas não a cultura de usar o banco – diz Néri.

Há poucos números concretos sobre a desbancarização urbana, mas sobram evidências, sobretudo comportamentais. Nem mesmo a Avenida Paulista, centro financeiro do país, está livre. Segundo o diretor do Bradesco, Odair Rebelato, milhares de pessoas circulam por ali diariamente, mas boa parte passa longe das agências, optando por usar um correspondente bancário.

Banco inibe clientes de baixa renda

Dados do Bradesco mostram que pessoas de baixa renda e idosos são os menos servidos pela rede bancária convencional. E os correspondentes bancários e o banco postal estariam suprindo essa deficiência, apesar de não oferecerem todos os serviços de uma agência tradicional. Segundo o Bradesco, 33% dos clientes atendidos por esses dois agentes são de baixa renda e têm mais de 60 anos.

– As pessoas não se sentem no direito de entrar na agência e abrir uma conta. Têm medo de receber um não. Indo a uma agência dos Correios, ou a uma padaria, sentem-se mais à vontade – diz Rebelato.

Pesquisa com microempresários também dá a dimensão do problema. Têm cartão de crédito e cheque especial apenas 14,23% do total. Outros 9,83% só têm cartão de crédito e 6,32%, cheque especial. Porém, a maioria (69,6%) não tem nem um nem outro. A FGV considera microempresários aqueles com até cinco empregados.

Em Jardim Ingá, no entorno de Brasília, o Restaurante do Gato, que funciona há 12 anos, vem perdendo clientela porque não aceita cartão de crédito. A refeição custa R$5. Mas o estabelecimento só poderá oferecer o serviço quando o dono Olivar José de Oliveiros abrir uma conta de pessoa jurídica. Ele o fará agora que o Banco do Brasil (BB) abriu, em dezembro, a primeira agência bancária da região, de cem mil habitantes, às portas da capital do país.

– Cada vez mais gente quer pagar com cartão, principalmente no fim de semana – afirma Oliveiros.

Já Claudomiro Corrêa pegava dois ônibus para resolver problemas mais sérios na sua agência bancária, no Setor Militar em Brasília, a 50 quilômetros de casa. Ele está transferindo a conta para a nova agência do BB.

O Bradesco diz estar presente em 100% dos municípios brasileiros com a ajuda dos correspondentes e do banco postal. Já o BB afirma estar presente em 3.519 municípios com cinco mil agências bancárias, e em outros 3.892 com seus correspondentes. Os postos de atendimento avançado somam 40.848 e já incluem os 14 inaugurados nas regiões de fronteira da selva amazônica. O BC só considera atendimento bancário postos com infraestrutura e pelo menos um funcionário e, por esta razão, afirma que há 478 municípios ainda desatendidos.

Fonte: Site Ministério Planejamento

Encontro do Banesprev

São Paulo – No último sábado, dia 27 de fevereiro, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, ocorreu o Encontro sobre o Plebiscito do Banesprev. O evento reuniu delegações de 21 cidades e cerca de 280 participantes, assistidos e pensionistas, que vieram de várias partes do Brasil para obter informações sobre a reforma estatutária do Fundo de Pensão. A organização foi realizada pela Afubesp e Sindicato, e a mesa formada por diretores das entidades.


Os representantes fizeram esclarecimentos a respeito dos pontos da reforma e explicaram os motivos do voto pelo Não no plebiscito como fator de defesa para a manutenção do equilíbrio de forças no Conselho de Administração do Banesprev e demais direitos dos trabalhadores. Outro aspecto reforçado foi o apoio das entidades para a participação de aposentados nas eleições para o Fundo, sem distinção em relação aos funcionários da ativa.


Além da clara satisfação pela qualidade dos debates e informações obtidas, quem participou do encontro teve momentos de alegria e confraternização. A exibição de um vídeo sobre a luta contra a privatização do Banespa e falas emocionadas dos participantes, muito aplaudidos pelos presentes, marcaram o clima do evento.


“É bonito ver essas pessoas reunidas e emocionadas por uma causa, que é a defesa dos interesses de todos aqui. Muitos não se viam há anos. É uma oportunidade de reencontro tanto das pessoas quanto com o espírito da nossa luta”, comentou o presidente da Afubesp, Paulo Salvador.
                                           
Confira de onde vieram as delegações de participantes:
São Paulo, Guarulhos, Osasco, São Bernardo do Campo, Taubaté, Caçapava, São Carlos, Mairiporã, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, Uberlândia, Sorocaba, Ribeirão Preto, Boituva, Diadema, Belo Horizonte, Petrópolis, Caraguatatuba, São Caetano, Jundiaí e Piracicaba.

Fonte: Site Afubesp

Teoria X prática

por Fernanda Krakovics


Tentando superar o desgaste com o escândalo no Distrito Federal, o DEM vai turbinar seu discurso de redução da carga tributária. “Não é papo de reforma tributária, que isso é papo furado. Queremos baixar imposto para os pobres”, disse o líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC). O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, no entanto, aumentou o IPTU em até 45%. “A atualização das plantas está prevista em lei, mas não estou defendendo o aumento”, afirmou Bornhausen. A orientação é partir para cima Apesar de querer virar a página, o DEM não vai fugir do debate sobre o escândalo. O discurso é de que o partido reagiu e obrigou José Roberto Arruda e Paulo Octávio a saírem da sigla, enquanto o PT não puniu os seus. Não há consenso se o assunto deve ser abordado no programa de TV que vai ao ar no dia 27 de maio. No Congresso, o partido vai cobrar a aprovação do projeto Ficha Limpa, que impede a candidatura de políticos condenados pela Justiça. A cúpula do DEM se reuniu na noite de anteontem, no Rio, para juntar os cacos. Entre os presentes estavam Kassab, o ex-senador Jorge Bornhausen e o presidente Rodrigo Maia. Vencemos a tormenta que nos atingiu no final do ano passado” — Rodrigo Maia, presidente do DEM, em boletim para a militância, sobre o escândalo do DF


LULA POR LULA. Do presidente Lula, sobre o preconceito contra as mulheres: “Quando eu casei com a D.Marisa, eu era metalúrgico e a gente era mais ou menos despolitizado. Eu chegava às 22h e a Marisa esquentava a comidinha para mim e eu ainda me dava ao luxo de dizer gostei ou não gostei. Aí surgiu essa coisa chamada PT e começase a discutir a politização das pessoas. Eu comecei a notar que tinha uma diferença na Marisa. Eu chegava em casa e falava: ‘Marisa, tem janta?’. Ela falava: ‘Tá lá no fogão, vai esquentar’. Eu comecei a ficar com raiva, mas percebi que, na verdade, ela estava ficando politizada”.


Rebelião Subsidiárias da Eletrobrás, sobretudo Furnas e Chesf, estão reagindo à decisão do governo de transformar a empresa na “Petrobras do setor elétrico”. Com a mudança, elas terão dificuldade de influenciar o processo decisório. Planos de saúde Começou a disputa pela presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que ficará vaga em maio. Ligado a planos privados, o diretor Maurício Ceschin, que foi da Medial e da Qualicorp, é o mais cotado.


Novo partido Descontentes com o PV estão colhendo assinaturas para a fundação do Partido Livre, cujos principais objetivos são “a liberdade de expressão, o livre arbítrio sobre o corpo, sexualidade e religiosidade”. O grupo, que diz já ter colhido 40 mil assinaturas, ficou insatisfeito com a candidatura à Presidência da República da senadora Marina Silva (PV-AC). Evangélica, Marina é contra a descriminalização do aborto.


PT-PA em pé de guerra O petista Everaldo Martins, ligado ao deputado federal Paulo Rocha, ameaçou não tomar posse na Casa Civil do governo do Pará, na próxima segunda, após a governadora Ana Júlia (PT) baixar decreto tirando da pasta o poder de fazer nomeações para cargos comissionados. Com a reação, ela revogou o decreto. No início do mês, o PT nacional derrubou o ex-chefe da Casa Civil Cláudio Puty, aliado de Ana Júlia. Ele estaria usando o cargo para fazer sua pré-campanha a deputado federal, irritando líderes do partido e do PMDB.


MEIO AMBIENTE. O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara será o deputado Jorge Khoury (DEM-BA). A escolha agradou os ambientalistas.

Fonte: “Panorama Político” O Globo

Impasses da gestão “made in”Brasil

por Flávia Oliveira

Um ponto comum marca a internacionalização de grandes grupos brasileiros: confrontos trabalhistas. A Vale anunciou para este fim de semana um encontro com operários da mina de níquel de Sudbury, no Canadá, em greve há sete meses. Em janeiro, a InBev enfrentou a ira de sindicatos belgas ao anunciar corte de 10% em oito mil vagas na Europa. Após ter fábricas bloqueadas por três semanas, voltou atrás e está negociando. A Gerdau encerrou em 2007 queda-de-braço de três anos na negociação de contratos em EUA e Canadá.

Para Ricardo Antunes, professor-titular de Sociologia do Trabalho na Unicamp, o modelo trabalhista de países como Brasil (e, principalmente, China), com baixos salários e direitos limitados, gera resistência dos trabalhadores do Norte: “A prática dos sindicatos estabelece limites que eles não aceitam ultrapassar nas negociações. Se uma empresa força, gera uma guerra”. Antunes diz que o medo de retrocesso não é infundado. E foi agravado pela crise: “Entramos num novo patamar de degradação da força de trabalho em escala global”.

O diretor do Hay Group, Alexandre Fialho, reforça a tese: “Há uma certa xenofobia contra o comando de países ‘subdesenvolvidos’.

Mas as companhias não levam tão a sério a questão cultural na internacionalização”.

Ele dá como exemplo a gestão voltada a corte de custos e meritocracia, que prioriza resultados individuais, não coletivos: “O fato de uma empresa ser vitoriosa nos resultados financeiros não significa que fluirá (nas relações trabalhistas) num país como a Bélgica”

Fonte: “Negócios & Cia ” – O Globo

Ato arranca negociação com Bradesco em SP

 

 
Funcionários do Bradesco na Cidade de Deus, em Osasco-SP, e de agências das demais instituições financeiras instaladas no “calçadão” manifestaram revolta com a postura da federação dos bancos (Febraban) em “caçar” o feriado da sexta 19, quando o município comemorou 48 anos de emancipação.

Os bancários da matriz do Bradesco retardaram o início dos trabalhos por quase duas horas e funcionários de mais de 30 agências de outras instituições financeiras mantiveram a paralisação durante todo o feriado.

Um bancário que não será identificado diz que os bancos estão desrespeitando a população de Osasco e afirma que foi prejudicado duas vezes. “Moro em São Paulo e trabalho aqui em Osasco, por isso não folguei em nenhum desses dois feriados municipais. O Bradesco não pode querer ser mais que o poder público. Poderia estar descansando ou até me programando para viajar mais cedo e aproveitar o feriado prolongado”, relata.

Para o diretor do Sindicato Alexandre Bertazzo, os bancários aderiram em peso à manifestação no feriado. “Fica a lição para todos os bancos de que os funcionários exigem respeito”, afirma.

Negociação – Durante o protesto na matriz, a direção do Bradesco entrou em contato com o Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região (Seeb/SP) e marcou negociação para a quarta-feira 24 para discutir o pagamento de hora extra e os próximos feriados.

O Sindicato está reivindicando que todos os bancos que funcionaram neste feriado paguem horas extras com percentual de 100%.

Fonte: Carlos Fernandes – Seeb/SP

Fonte: Contraf-CUT

United Airlines está aberta a fusões

Reuters/Brasil Online

Por Jui Chakravorty

NOVA YORK (Reuters) – A United Airlines está aberta a fusões com companhias aéreas norte-americanas ou estrangeiras, confiante de que a indústria está “pronta para uma consolidação”, disse nesta terça-feira a presidente financeira da empresa.

“A UAL promoveu uma consolidação durante muito tempo”, disse a presidente financeira Kathryn Mikells durante a Cúpula de Viagens e Lazer da Reuters em Nova York. “Isto é algo que continuaremos mirando”.

Mikells se negou a comentar se a matriz da United, a UAL Inc, estava em conversas com outras companhias aéreas, mas acrescentou que a empresa está em busca de alianças maiores, especialmente em regiões como a América do Sul e o Brasil.

Em 2008, fontes disseram à Reuters que a United estava em negociações com a Continental Airlines e a U.S. Airways sobre uma possível fusão com qualquer uma das empresas. Mikells se recusou a comentar se estas conversas foram reiniciadas.

Ela disse que barreiras que impedem que companhias aéreas estrangeiras ingressem no mercado norte-americano estão dificultando a consolidação mundial, em um momento em que as empresas precisam de escala. As atuais leis dos Estados Unidos restringem a propriedade estrangeira em companhias aéreas dos EUA a 25 por cento das ações com voto.

“Claramente, fora dos EUA, a consolidação está em andamento”, disse. “Não poder participar disso de uma maneira mais concreta realmente só coloca as empresas dos EUA em uma posição desfavorável em relação às companhias aéreas internacionais”.

Fonte: Globo Online