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Cura gay, modesta contribuição

Frei Betto *


É esperançosa a mensagem do papa, mas ao contrário do que diz Francisco, o problema no Brasil é o lobby antigay.


“Se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la? O catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados, mas integrados à sociedade. O problema não é ter essa tendência. Não! Devemos ser como irmãos. O problema é fazer lobby.”


São palavras do papa Francisco ao deixar o Brasil, no voo entre Rio e Roma. A mensagem é esperançosa, mas o problema no Brasil é o lobby antigay, liderado pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.


Deputados que consideram a homossexualidade uma doença propõem a Cura Gay. Querem alterar a resolução do Conselho Federal de Psicologia, que impede seus profissionais de tratar homossexuais como doentes. O que é um gay? Como diz a palavra inglesa, é uma pessoa alegre. Se os homossexuais são felizes, por que submetê-los à terapia?


Terapia é própria para obsessivos, como é o caso de quem odeia constatar que homossexual é uma pessoa feliz. Isto sim é doença: a homofobia, aliás, como toda fobia. E há inúmeras: desde a eleuterofobia, o medo da liberdade que, com certeza, caracteriza os fundamentalistas, até a malaxofobia, o medo de amar sobretudo quem de nós difere.


Sugiro aos deputados cortar o mal pela raiz: proibir a promíscua narrativa de “Branca de Neve e os Sete Anões”, a relação pedófila entre “O Lobo Mau e a Chapeuzinho Vermelho” e, na Bíblia, o relato da íntima ligação entre Jônatas e Davi, aquele que “ele amava como a sua própria alma”. (1 Livro de Samuel, 18).


Segundo censo do IBGE, há no Brasil 60 mil casais assumidamente gays. São pelo menos 120 mil pessoas que, em princípio, deveriam ser “submetidas a tratamento”. Considerando que a Parada de Orgulho LGBT reúne, em São Paulo, cerca de 4 milhões de pessoas, haveria que construir uma clínica do tamanho de 50 Maracanãs para abrigar toda essa gente.


O processo terapêutico certamente teria início com uma sessão de exorcismo, já que, no fundo, a obsessão fundamentalista considera a homossexualidade muito mais coisa do demônio do que doença.


Outra sugestão é comprar um armário para cada gay e obrigá-lo a ficar lá dentro. Dizem os moralistas que qualquer um tem direito de ser gay, não deve é sair do armário.


Imagino que, terminado o processo de Cura Gay, haverá uma grande Parada de Ex-Gays subindo a rampa da Câmara em Brasília para agradecer aos deputados que, iluminados, aprovaram a medida.


Ainda que todos os gays sejam confinados na clínica dos deputados, de uma coisa não poderão se queixar: será divertido contar ali com shows de Daniela Mercury e sir Elton Hercules John.


Saiba Feliciano que Alan Chambers, ex-presidente da associação Exodus International, destinada a curar gays, declarou em junho deste ano que também é gay, pediu perdão pelos sofrimentos causados a homossexuais e fechou a entidade.


À luz do Evangelho, o melhor é seguir o conselho de santo Agostinho: “Ama e faz o que quiseres.” Ou, como diz Francisco, sejamos todos irmãos.



* Frei Betto é escritor, autor de “O que a Vida me Ensinou” (Saraiva), entre outros livros
www.freibetto.org     twitter: @freibetto.



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Copyright 2013 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Se desejar, faça uma assinatura de todos os artigos do escritor. Contato – MHPAL – Agência Literária (
[email protected])

Fonte: Frei Betto

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FORMAÇÃO: Cursos da Rede Sophia em agosto

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Sindicalistas da base avaliam 15ª Conferência Nacional dos Bancários


Os dirigentes da Federação participaram ativamente das discussões da 15ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre os dias 19 e 21 de julho, em São Paulo. Foram três dias de palestras e grupos de trabalho que resultaram na minuta de reivindicações. A luta contra o PL 4330 também mereceu atenção dos bancários, que definiram como prioritária a mobilização para derrubar o projeto.


Nilton Damião Esperança, vice-presidente da Federação, ficou satisfeito com o trabalho realizado. “Foi uma conferência de alto nível. Passamos três dias discutindo, com muita responsabilidade, problemas que atingem não só os bancários, mas os trabalhadores brasileiros em geral. Todas as forças políticas puderam participar, com total liberdade, das discussões realizadas. A pauta elaborada durante a conferência será entregue à Fenaban no dia 30 de julho. Vamos intensificar a luta contra o assédio moral, por melhores condições de trabalho, a discussão sobre metas, o combate à rotatividade e outras medidas inaceitáveis que os banqueiros adotam e que prejudicam a categoria”, avalia Nilton.


Antes de ser entregue à Fenaban, a minuta de reivindicações dos bancários precisa ser aprovada em assembleias realizadas até a véspera, dia 29.


Propostas inovadoras e inovações preocupantes


Os trabalhos foram divididos em quatro grupos de trabalho, com eixos temáticos que abrangem todas as principais questões: remuneração; emprego; reestruturação produtiva; e condições de trabalho. Antes dos grupos se reunirem, sindicalistas, lideranças políticas, ativistas e professores apresentaram palestras para informar e esclarecer as dúvidas dos delegados sobre os temas a serem debatidos nos grupos.


Para o presidente do sindicato de Nova Friburgo, Max Bezerra, participar do grupo de Remuneração foi uma boa experiência. Ele destacou duas propostas novas e de grande importância: o aumento do auxílio funeral e o fim do desconto do vale-transporte. O primeiro assunto é simples: o auxílio funeral é baixo. “Não se enterra ninguém com o valor que está na CCT. É preciso que a quantia seja realista, principalmente numa profissão como a nossa, onde há tantos riscos de assalto e sequestros”, pondera Max.


Outra questão que surgiu no grupo não podia ser mais atual: o fim do desconto do vale-transporte. “A proposta passou por consenso no grupo, não precisou seguir para a plenária. Esse é o momento de reivindicar o fim do desconto, a proposta está alinhada com a reivindicação do passe livre que tomou as ruas de todo o país”, avalia o dirigente.


Segundo Júlio Cesar Pessoa de Sales, diretor do Seeb-Niterói, o tema mais discutido no grupo sobre Reestruturação Produtiva foi a terceirização. Os debates passaram pelo PL 4330 e pelos correspondentes bancários. Os dirigentes se mostraram apreensivos com a possibilidade da terceirização ser universalizada tanto pelo PL quanto pelas normativas do Bacen que autorizam o funcionamento e ampliação dos correspondentes. “Eles acaba sendo uma porta de entrada para terceirizar o resto”, entende o sindicalista.


Júlio ficou satisfeito com a discussão sobre terceirização, mas percebe que outro assunto ficou em segundo plano: o mobile payment, sistema de pagamentos via celular que pode atingir em cheio os bancos – e, por tabela, os bancários. “Escolhi trabalhar neste grupo porque ele reúne várias discussões interessantes, que tratam de mudanças que podem acontecer em breve e que vão atingir a categoria. As mudanças tecnológicas, por exemplo, ainda são novidade para muitas pessoas e o tema ainda precisa ser mais discutido. Precisamos debater mais e nos informar, para evitar que sejamos pegos de surpresa por uma mudança desta magnitude”, alerta.


Mais empregos, melhores condições


Paulo Roberto Garcez, diretor da Federação que participou da discussão sobre Emprego, considera que as demissões, o PL 4330 e os correspondentes bancários são os temas que merecem mais atenção dos trabalhadores. “A terceirização que o PL 4330 propõe vai acabar com nossa categoria. O Banco Central, com suas normativas para ampliar a atuação dos correspondentes bancários, está atuando como legislador, o que não é seu papel. E, pior, está legislando em questões trabalhistas. Já os bancos estão simplesmente cortando postos de trabalho. No Itaú tivemos 14 mil. No Santander, está em curso uma reestruturação que já cortou pelo menos 2.700 empregos, segundo dados de homologações informadas pelos sindicatos filiados à Contraf”, destaca Garcez.


Como a preocupação é comum, os debates transcorreram com tranquilidade. “O grupo não teve polêmica, porque os temas são todos importantes e alarmantes. Ninguém é contra a luta para derrubar o PL 4330, nem contra medidas de proteção ao emprego. As decisões foram para a plenária final e passaram para a minuta sem muitas divergências. Os bancários estão unidos no esforço para derrubar a terceirização, reduzir a rotatividade e impedir o corte de postos de trabalho”, relata o dirigente.


Suez Santiago, diretor da Fetraf-RJ/ES, participou do grupo que discutiu Condições de Trabalho e gostou do resultado dos trabalho. “Sempre há polêmicas, mas os temas são debatidos com profundidade e resolvidos de forma democrática”, analisa. O dirigente destaca, entre as discussões realizadas pelo grupo, a preocupação com os aposentados. “A legislação determina que, com a aposentadoria, o trabalhador que quiser manter o plano passe a pagar a parte do empregador. Mas há alguns bancos em que o bancário não paga mensalmente e, portanto não teria direito ao plano depois de se aposentar. O que aprovamos no grupo, e que passou para a minuta, é que o plano de saúde do aposentado continue como era enquanto estava na ativa”, esclarece o dirigente. O sindicalista sabe que a luta por este benefício é difícil, mas considera importante a inclusão da cláusula. “Se os bancos vão conceder ou não, é outro problema. Mas não podemos deixar de fora da nossa minuta de reivindicações”, defende.


Prontos para a luta


Nilton Damião Esperança considerou ótima a participação dos sindicalistas fluminenses e capixabas. “Parabenizo os representantes dos 13 sindicatos filiados e também os diretores da Fetraf-RJ/ES que, durante três dias, marcaram presença nas discussões, demonstrando responsabilidade, respeito e compromisso com a base”, comentou o dirigente.


O calendário da Campanha Nacional dos Bancários prossegue com atividades já marcadas. A entrega da minuta à Fenaban acontece já nesta terça-feira, dia 30. Estão incluídas também atividades contra o PL 4330 e pela pauta geral dos trabalhadores. Confira, abaixo, a agenda já definida.
























Até 29/07 Realização de assembléias para aprovar a pauta
definida na 15ª Conferência
30/07 Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban
06/08 Dia Nacional de Luta contra o PL 4330
12 e 13/08 Mobilizações em Brasília para convencer os
parlamentares a rejeitarem o PL 4330
22/08 Dia Nacional de Luta dos Bancários, com
passeatas no final do dia
28/08 Dia do Bancário, com atos de comemoração
e de mobilização
30/08 Greve de 24 horas, em defesa da pauta geral dos
trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso
Nacional apresentada pela CUT e demais centrais

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

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Dilma veta projeto que extinguia multa de 10 % do FGTS

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar integralmente projeto de lei (PLP 200/12) que extinguia a cobrança da multa rescisória de 10 % sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga pelos empregadores nas demissões sem justa causa. O texto foi aprovado no último dia 3 pela Câmara.


A presidente alega que a extinção da cobrança da contribuição social geraria um impacto superior a R$ 3 bilhões por ano nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).


Ainda de acordo com a mensagem, o projeto levaria à redução de investimentos em importantes programas sociais e em ações estratégicas de infraestrutura, notadamente naquelas realizadas por meio do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).


Ademais, “particularmente, a medida impactaria fortemente o desenvolvimento do Programa Minha Casa, Minha Vida”, justifica a presidente nas razões do veto.


Pressão empresarial


Na quarta-feira (24), o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, reuniu-se com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pediu que o projeto não fosse vetado.


A contribuição de 10 % foi incorporada em 2001 à multa de 40 % do FGTS e é paga pelas empresas ao governo, e não ao empregado, para tentar equilibrar a correção dos saldos das contas individuais do FGTS, decorrente dos planos Verão e Collor, e o patrimônio do fundo.


Abaixo, íntegra da mensagem publicada hoje no Diário Oficial da União.


Número 301, de 23 de julho de 2013.


Senhor Presidente do Senado Federal,


Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1o do art. 66 da Constituição, decidi vetar integralmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei Complementar 200, de 2012 (198/07 no Senado Federal), que “Acrescenta § 2o ao art. 1o da Lei Complementar no 110, de 29 de junho de 2001, para estabelecer prazo para a extinção de contribuição social”.


Ouvidos, os ministérios do Trabalho e Empego, do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda manifestaram-se pelo veto ao projeto de lei complementar conforme as seguintes razões:


“A extinção da cobrança da contribuição social geraria um impacto superior a R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais) por ano nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, contudo a proposta não está acompanhada das estimativas de impacto orçamentário-financeiro e da indicação das devidas medidas compensatórias, em contrariedade à Lei de Responsabilidade Fiscal. A sanção do texto levaria à redução de investimentos em importantes programas sociais e em ações estratégicas de infraestrutura, notadamente naquelas realizadas por meio do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS. Particularmente, a medida impactaria fortemente o desenvolvimento do Programa Minha Casa, Minha Vida, cujos beneficiários são ma joritariamente os próprios correntistas do FGTS.


Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar o projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.”

Fonte: Diap

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Terceirização: ameaça que também vem do Senado Federal

Tramita no Senado Federal, o PLS 87/10, do ex-senador e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que regulamenta a contratação de serviços de terceiros. O projeto recebeu parecer favorável na forma de substitutivo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na última quarta-feira (17). A data coincide com o último dia dos trabalhos legislativos, antes do recesso parlamentar.


E tal qual o relatório Arthur Maia (PL 4.330), a proposta de Azeredo mantém a possibilidade da ‘pejotização’.


Três curiosidades chamam atenção em relação a este projeto. A primeira é que a matéria ficou mais de dois anos sem parecer, tendo como última relatora, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO). Tanto na Câmara quanto no Senado, o conteúdo converge com as premissas patronais.


A segunda é que a matéria somente será apreciada na CCJ, em decisão terminativa. Ou seja, sendo aprovada e não havendo recurso vai para a Câmara dos Deputados.


E a terceira é o descumprimento do acordo de interrupção na tramitação de matérias relacionadas ao tema, já que as centrais sindicais discutem em conjunto com o governo, o setor empresarial e o Legislativo, no grupo quadripartite, o modelo de regulamentação da terceirização.


Observem que não se trata de uma coincidência este parecer igual ao do projeto na Câmara. Trata-se, pois, de uma articulação da bancada empresarial que fecha o cerca em torno do tema e dificulta mais ainda uma negociação em bases razoáveis, do ponto de vista do movimento sindical.


Parecer


O substitutivo nada muda o texto em discussão na Câmara dos Deputados. Contempla as premissas apoiadas pelo setor patronal como a terceirização na execução de serviços inerentes a qualquer atividade da contratante (meio e fim) e a responsabilidade subsidiária como regra e solidária como exceção.


Leia a íntegra do parecer

Fonte: Diap

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A jornada do papa Francisco e uma reflexão sobre o sindicalismo

Almir Aguiar *


A primeira viagem do novo Papa Francisco ao exterior, para presidir no Rio de Janeiro a Jornada Mundial da Juventude, reveste-se de uma série de significados, discutidos nas redes sociais, mas salta aos nossos olhos a necessidade do surgimento de novas lideranças cristãs em todo o mundo, para o Catolicismo.


A Folha de São Paulo mostrou-nos há dias uma pesquisa do Data Folha, segundo a qual o Brasil, que já foi o maior país católico do mundo, com 95 % de adeptos nos anos 50/60, hoje, meio século depois, detém a menor marca dos últimas décadas: 57 % , fruto da acomodação de uma maioria que permaneceu inerte, ou fruto da antiga divisão interna entre progressistas e conservadores, quem sabe comprometimentos políticos conservadores, distanciados dos interesses do povo, etc. Não seria errado supor que muitas outras organizações estão a precisar, também, de reencontrar seu fóco.


O surgimento do Cristianismo há 2000 anos foi a primeira grande revolução que mudou o Ocidente para sempre, com sua filosofia humanista e solidária a empregar o método da não violência. Segundo ele todos os homens são iguais em dignidade, são irmãos. O pensamento cristão está presente hoje na luta dos trabalhadores em diferentes ideologias por um mundo melhor, na defesa do estado democrático de direito, na construção das liberdades públicas, na solidariedade, nos direitos sociais e em todos os pleitos por justiça. Sabemos que ocorreram desvios ao longo da história da vida cristã, mas a chama do idealismo e da fraternidade nunca se apagou.


Neste momento em que o Brasil recebe o Papa Francisco, apresenta-se a oportunidade de meditarmos que até o Cristianismo quer ouvir seus fiéis, para que eles prossigam na religião e estejam preparados para enfrentar as questões do mundo atual. E Francisco se tornou pobre e simples pelo espírito para marcar seu pontificado, ao assumir o nome do santo de Assis, quem melhor compreendeu o legado de Cristo e quem mais se aproxima hoje dos que lutam por um mundo de conteúdo humanista, com menos consumismo, que recusa a ostentação da riqueza, a vaidade e o poder pelo poder. É o santo dos que não se vendem por nenhum preço e nenhum favor. E este é o Papa que tenta dar nova vida aos valores cristãos e pretende corrigir os desvios dos rumos incertos dos homens em suas aventuras pela vida.


Para mim, a atividade sindical nos ensina, no dia-a-dia, uma lição de vida parecida com a do Cristianismo: lutas e superações para conquistar o bem comum. Mas sabemos também ser preciso falar duro com os poderosos, com os insensíveis que não respeitam os direitos dos trabalhadores. E vemos neste momento o laço comum da necessidade de nos atualizarmos permanentemente, como também as nossas práticas de luta. É preciso refletir sobre o futuro e investir na formação de novos quadros para a militância democrática, porque não somos eternos. E assim como a Igreja quer ouvir e conhecer melhor seu povo, renovar-se e enfrentar as questões que o mundo atual, nós, sindicalistas, comprometidos com o aperfeiçoamento do regime democrático, também devemos procurar ouvir os novos sindicalistas: saber o que pensam da vida, quais suas metas e objetivos, o que querem os jovens trabalhadores, qual discurso devemos utilizar para caminharmos juntos, sem corrermos o risco de estarmos a viver a irrepresentatividade, há pouco revelada nas manifestações das ruas, nem estarmos dissociados daqueles a quem pensamos representar.


Está mais do que na hora de ajustarmos a prática ao discurso e avaliarmos os critérios das alianças que temos ajudado a defender no cenário político nacional, em nome da governabilidade, quando na verdade estas alianças podem estar nos afastando da pureza dos nossos ideais e nos mantendo ligados aos que reprimem e exploram os irmãos.


São pensamentos que me ocorrem e que nos devem levar a fazer uma reflexão sincera, quando ouvimos o Papa Francisco, aqui no Rio de Janeiro, a dizer palavras simples e belas voltadas para a construção de um mundo melhor. Que sejamos capazes de refletir, imbuídos do amor ao outro, do respeito ao companheiro, defendendo os direitos da coletividade e tudo aquilo que possa tornar a vida, melhor para todos os seres que nos acompanham nesta jornada sagrada que é a vida.


* Almir Aguiar é presidente reeleito do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, e coordenador do Site Observatório do Trabalho e da Cidadania

Fonte: Por Almir Aguiar

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Mídia da Campanha Nacional aposta no humor para mobilizar bancários

   Foto: Jailton Garcia – Contraf-CUT



Por Lucimar Cruz Beraldo e Renata Silver


A proposta de mídia para a Campanha Nacional dos Bancários 2013 foi apresentada na manhã de domingo (21), último dia da 15ª Conferência, realizada no final de semana, em São Paulo. O material é fruto de cinco reuniões específicas com a participação de diretores de imprensa e jornalistas de vários sindicatos e federações de todo o país. O material usa o mote “vem pra luta” e está em sintonia com as manifestações de rua que vêm acontecendo desde junho.


O conceito foi construído coletivamente e as peças escolhidas foram criadas pela equipe de comunicação do Sindicato dos Bancários de Pernambuco. O material é colorido e traz muita irreverência e bom humor. A arte final foi feito pela Fermento Design.


A apresentação foi feita pelo secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. O material foi recebido com muitos aplausos do plenário.


“Acreditamos que essa proposta tem tudo para ajudar a mobilizar a categoria, dialogar com os clientes e a sociedade e potencializar a campanha em todo país, buscando o atendimento da pauta de reivindicações junto aos bancos”, destaca Ademir.


Nova concepção de mídia


“Nas últimas campanhas, o material de mídia procurou atingir a imagem dos banqueiros. Nós apresentamos a ideia de mudar o foco para dialogar com os bancários e as bancárias e fazer com que se sintam parte da mobilização”, afirma a secretária de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Anabele Silva.


“Optamos pelo tom mais leve porque, apesar da seriedade das reivindicações, o brasileiro sempre tem humor. E também porque as condições de trabalho são tão ruins que pensamos em fazer uma campanha para cima”, explica Anabele.


“Escolhemos fazer um desenho moderno, para que tanto a ideia quanto a forma fossem lúdicas. O objetivo foi envolver cada bancário e cada bancária na campanha”, acrescenta a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.


Uso das mídias sociais


Além de apresentar a proposta de mídia, Ademir anunciou que haverá a realização de uma oficina em agosto sobre a utilização das mídias sociais. O objetivo é capacitar dirigentes sindicais e profissionais de comunicação para multiplicarem o conhecimento e montarem equipes em todas as entidades para divulgar a Campanha Nacional nas redes sociais.


Lançamento da mídia


As peças serão disponibilizadas para as entidades nesta terça-feira (23), através da seção de download na área restrita do site da Contraf-CUT, mas somente começarão a ser divulgadas em todo país a partir do dia 30, quando acontece a entrega da pauta nacional de reivindicações para a Fenaban.


Democratização da mídia


Outra proposta apresentada pelo diretor da Contraf-CUT foi a de realizar um Seminário Nacional de Comunicação depois da Campanha 2013. “Precisamos aprofundar os debates sobre a luta pela democratização da mídia e contribuir para fortalecer a batalha por um marco regulatório das comunicações no Brasil”, ressalta Ademir.

Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários

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Candidatos apoiados pelo movimento sindical vencem eleições na Fundação Itaú Unibanco

As chapas apoiadas pelo movimento sindical para conselheiros, gestores de planos e representantes dos assistidos pelos planos da Fundação Itaú Unibanco venceram as eleições. Carlos Maurício e Adriano Campos são da base da Fetraf-RJ/ES e vão representar os funcionários ativos, autopatrocinados e optantes pelo Benefício Proporcional Diferido nos fundos de pensão da fundação, e fiscalizar o seu funcionamento. A posse dos eleitos será em 1º de agosto, em São Paulo. O mandado é de quatro anos. A eleição foi nacional. “É uma conquista importante termos representantes na gestão dos planos de previdência. Precisanos valorizar este espaço. A participação dos bancários é fundamental para ampliar os benefícios”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Adriana Nalesso.


Maurício e Adriano integram a Chapa 1 – Convicção e Experiência, cujos candidatos, passaram a representar os funcionários participantes, no Conselho Deliberativo e Fiscal, e nos Comitês de Planos da Fundação Itaú Unibanco. Estas instâncias têm o mesmo número de funcionários indicados pelo banco. Os trabalhadores não possuem, no entanto, representantes na direção administrativa da fundação, cujos integrantes são apontados pelo banco. Mas, o importante é que esta direção deve acatar o que for definido nos conselhos e comitês. “Mesmo assim, as nossas principais reivindicações continuam sendo termos representantes na direção e estender os planos do fundo para todos.


Números


A eleição foi de chapa única. Votaram, em todo o país, 2.719 participantes. A Chapa 1, que representava os ativos, teve 2.256 votos. Foram 422 votos em branco e 41 nulos. O diretor do Sindicato, Adriano Campos, criticou o fato da Fundação Itaú Unibanco não ter agilizado o envio da senha à residência de todos os participantes, como se comprometeu a fazer, o que impediu vários deles de votarem. “Apesar de não ter comprometido a votação, deixou muitos eleitores de fora. Esperamos que na próxima eleição este fato não se repita”, afirmou o dirigente.


A Chapa 1 – União e Determinação, dos aposentados e pensionistas, foi eleita com 2.396 votos e também fará parte dos Conselhos Deliberativos e Fiscal e dos Comitês de planos. A Chapa 2 obteve 1.892 votos.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Bancários definem minuta e temas urgentes para a categoria


Nos três dias da 15ª Conferência Nacional dos Bancários, as discussões foram intensas. O evento é parte da Campanha Nacional e tem como objetivo construir a minuta de reivindicações que será entregue aos patrões, representados pela Fenaban. É com base neste documento que acontecem as negociações.


A conferência tem uma programação extensa que inclui painéis sobre os temas mais importantes, inclusive análises de conjuntura, que servem de embasamento às discussões. Já a construção das cláusulas se dá nos grupos de trabalho, que são divididos em quatro eixos: Remuneração, Emprego, Condições de Trabalho e Reestruturação Produtiva. No último dia as propostas são votadas na plenária final e o que for aprovado entra na minuta.


Depois de construída pelos delegados dos diversos sindicatos e federações durante a conferência, a minuta tem que ser aprovada em assembleias. Todos os sindicatos têm que reunir os bancários de sua base para aprovarem ou não o documento que será a base das negociações. Depois, a comissão de negociação dos bancários, chamada de Comando Nacional, apresenta a minuta e negocia com os patrões. O resultado destas negociações é a Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, que tem validade de um ano. A data-base é 1º de setembro.


Assuntos urgentes


Um dos destaques desta 15ª Conferência foi a luta pela derrubada do PL 4330, da terceirização. A mobilização de sindicalistas bancários tem sido fundamental para atrasar a votação, mas é preciso que o projeto seja rejeitado e isso requer ainda mais pressão. “Todos os participantes do grupo que discutiu emprego saíram energizados para ampliar a mobilização dos bancários nas suas cidades, participando, em peso, das atividades propostas pelas centrais sindicais. Precisamos aproveitar a mobilização dos bancários na campanha para envolvermos todos nesta luta”, resalta Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT e coordenador do grupo de Emprego. O sindicalista lembrou, ainda, que Magnus Apostólico, que coordena as negociações pela Fenaban, é o principal articulador dos empresários e atua na campanha para aprovar o PL 4330.


Outro assunto importante foi a reestruturação produtiva do setor bancário. Com a automação e informatização dos bancos, nos anos 90, o trabalho no banco mudou, houve redução dos postos de trabalho e o número de bancários com LER/DORT disparou. Agora, outra mudança tecnológica assusta, ameaçando novamente o emprego: os pagamentos via celular (saiba mais aqui). Apesar do imenso impacto na sociedade, o tema está sendo debatido timidamente, e a principal regulamentação vem acontecendo através do Banco Central. “O Bacen é hoje o principal ‘sindicato’ dos banqueiros”, critica Marcelo Ribeiro, diretor do Sindicato do Rio de Janeiro.


Estes dois assuntos dizem respeito à questão do emprego, que já não é um tema simples, mesmo antes destas mudanças. Somente a Caixa teve aumento do número de postos de trabalho, ao passo que os demais bancos estão demitindo e enxugando cargos. Além da altíssima rotatividade, as instituições financeiras estão adotando uma política de redução no nível de emprego. O Itaú, que é o banco onde esta situação é mais grave, já cortou 14 mil postos de trabalho. Os bancários entendem que é urgente incluir na CCT uma cláusula sobre garantia no emprego.


Muita pressão


Os delegados chegaram à conclusão de que só com muita mobilização será possível resolver alguns dos problemas que os bancários enfrentam. E mobilização não só na sociedade, mas também no esforço junto aos parlamentares e ao Executivo, a exemplo do que já acontece com o PL 4330 e aconteceu na isenção do imposto de renda sobre a PLR.


Foi identificado que é preciso reforçar o debate sobre a regulamentação do artigo 192 da Constituição, que trata do sistema financeiro, para avançar na regulamentação do setor. Só assim será possível discutir o papel dos bancos no fomento à economia e na inclusão social, através da redução de juros e ampliação do crédito. Os bancários entenderam que é necessária a construção de uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro para discutir o tema com a sociedade.


A minuta reflete a preocupação dos bancários com as mudanças no modelo de operação dos bancos, mantendo a cláusula, que já entrou no ano passado, que determina a negociação prévia com o movimento sindical no caso de reestruturação administrativa e uso de novos equipamentos e tecnologias.


Saúde, igualdade e segurança


Os bancários perceberam que é preciso incluir na CCT uma cláusula que garanta a qualidade do ambiente de trabalho no caso de obras nas agências. Não são raros os casos de bancários trabalhando em meio a poeira, fiação exposta, cheiros fortes, piso irregular e obstáculos quando uma agência precisa ser reformada. Os delegados que atuaram no grupo de Condições de Trabalho entenderam que é importante que a Convenção Coletiva garanta o remanejamento dos empregados para que ninguém trabalhe num ambiente nesta situação.


Outra proposta nova é a da criação de uma cota de 20 % para negros e negras nos bancos. Num segmento onde a presença de afrodescendentes é ínfima, sobretudo se comparada à proporção na população geral, incluir uma cota de raça é uma demanda importante.


Quanto à segurança bancária, as cláusulas da minuta do ano passado foram ratificadas. Os sindicalistas já haviam construído reivindicações tecnicamente avançadas e foi preciso somente repeti-las. O texto vai incluir, além da descrição dos equipamentos e medidas de segurança, um adicional de risco de morte de 30 % .


O que muda é que, este ano, a Contraf-CUT tem um número alarmante para pressionar os banqueiros a investirem em segurança: somente no primeiro semestre deste ano, 30 pessoas morreram em assaltos a bancos (veja aqui a pesquisa com estes resultados). “Foi um crescimento de 11 % em relação ao mesmo período do ano passado. A proteção da vida tem que ser colocada em primeiro lugar”, argumenta Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.


No bolso


Com todos os problemas que os bancários enfrentam, a remuneração não chega a um patamar satisfatório. O piso salarial está bem abaixo do Salário Mínimo Necessário calculado pelo Dieese, que é de R$ 2.860,21. Este salário seria a remuneração que atende às determinações da Constituição.


O reajuste reivindicado é de 11,93 % , composto pela inflação projetada para 1º de setembro, mais um aumento real de 5 % . A PLR que os bancários querem é de três salários, mais uma parcela fixa de R$ 5.553,15. Para as demais verbas não salariais – vales refeição e alimentação, 13ª cesta e auxílio creche-babá – o valor reivindicado é de um salário mínimo nacional para cada uma.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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15ª Conferência dos Bancários aprova reivindicações da Campanha 2013

   Foto: Jailton Garcia – Contraf-CUT


Por Fábio Jammal e José Luiz Frare


 


A 15ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final, realizada neste domingo 21 em São Paulo, a estratégia, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha 2013, que terá como eixos centrais reajuste de 11,93 % (inflação projetada do período mais aumento real de 5 % ), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Diesse (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral. A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 30 de julho.


Participaram da Conferência, aberta na sexta-feira 19 no hotel Holiday Inn, 629 delegados de todo o país, dos quais 422 homens e 207 mulheres.


Para o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, a Campanha Nacional deste ano será muito forte. “Os bancários estão mais mobilizados que na greve do ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Esta Campanha não será apenas por questões corporativas, vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o país precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o país. Agora, vamos à luta, pois todas as nossas conquistas só vieram com mobilização”, resumiu Carlão.


Ousadia, unidade e mobilização


O presidente da Contraf-CUT destacou que a Conferência Nacional dos Bancários foi marcada pela unidade e participação. “Todas as forças que compõem o movimento sindical bancário participaram da Conferência, que foi bastante plural e produziu um debate muito rico”, comentou.


Sobre as reivindicações dos bancários, Carlão destacou a valorização dos salários e do piso, a garantia de emprego e a importância de se melhorar as condições de trabalho. “Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Aliás, este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos”, disse.


Principais reivindicações



  • Reajuste salarial de 11,93 % : 5 % de aumento real, além da inflação projetada de 6,6 % ;
  • PLR: três salários mais R$ 5.553,15;
  • Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);
  • Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
  • Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;
  • Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que libera geral e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;
  • Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
  • Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
  • Prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
  • Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20 % de trabalhadores afro-descendentes;

Agenda política


Os 629 delegados que participaram da conferência também aprovaram uma agenda política, com temas importantes da conjuntura nacional que precisam ser discutidos com os bancários e com a população. São eles:



  • Combate sem tréguas ao PL 4330, que precariza as relações de trabalho;
  • Reforma política, para democratizar o Estado;
  • Reforma tributária, para corrigir injustiças;
  • Marco regulatório da mídia visando democratizar as comunicações;
  • Conferência Nacional do Sistema Financeiro;
  • Investir 10 % do PIB na educação;
  • Investir 10 % do orçamento em saúde;
  • Transporte público de qualidade.

Calendário de luta


A 15ª Conferência aprovou ainda um calendário de luta que mescla o engajamento da categoria tanto na Campanha Nacional dos Bancários quanto na pauta de reivindicações da CUT e demais centrais sindicais. Confira:

























Até 29/07 Realização de assembléias para aprovar a pauta definida na 15ª Conferência
30/07 Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban
06/08 Dia Nacional de Luta contra o PL 4330
12 e 13/08 Mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330
22/08 Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas no final do dia
28/08 Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização
30/08 Greve de 24 horas, em defesa da pauta geral dos trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso Nacional apresentada pela CUT e demais centrais sindicais

Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários