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Cardeal de SP cobra resposta ao massacre de mendigos

Na missa celebrada hoje na Catedral da Sé para comemorar o aniversário de 452 anos da capital, o arcebispo de São Paulo, d. Cláudio Hummes, reabriu, com cobranças à Prefeitura e ao governo do Estado, a discussão sobre um tema que tem provocado muita polêmica na cidade: o tratamento (ou a falta dele) dado aos moradores de rua pelo poder público. Da primeira fileira de bancos da igreja, o prefeito José Serra e o governador Geraldo Alckmin acompanharam todo o sermão, de cerca de dez minutos.


Em tom sutil, d. Cláudio criticou a falta de diálogo do Município com os representantes do povo de rua e cobrou de Alckmin resposta para o massacre de mendigos ocorrido em agosto de 2004 – que acabou com sete mortos – e, até hoje, não foi esclarecido. “Os pontos de vista de todos os implicados na questão do povo de rua muitas vezes divergem; é natural. Por isso, a necessidade de diálogo e, nessa busca de soluções, devem participar os próprios interessados, os moradores de ruas”, disse o cardeal. Logo depois, acrescentou: “Sinto a obrigação ainda de lembrar a chacina de moradores de rua que manchou a cidade em agosto de 2004 e ainda não foi esclarecida nem seus autores punidos.”


As cobranças foram feitas durante a homilia – tradicional sermão feito aos fiéis durante a missa. No entanto, o momento mais constrangedor foi quando d. Cláudio elogiou o trabalho realizado pelo padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, que travou no ano passado um embate público entre as entidades representantes do povo de rua e o governo Serra. A gota d’água foi a construção da rampas para afastar os mendigos do viaduto que liga a Avenida Paulista à Doutor Arnaldo. Nessa briga, Serra acabou saindo com o rótulo de “higienista”. “A preocupação do d. Cláudio não é em absoluto diferente da minha”, disse o prefeito sobre o sermão. “Não vi crítica, nem cobrança”, acrescentou.

 


(Fonte: Agência Estado – em 25/Jan)

 

 

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Delegados afirmam que assassinato de Celso Daniel foi crime comum

BRASÍLIA – Em depoimento à CPI dos Bingos nesta terça-feira, os delegados Edson Santi e José Luna disseram acreditar que o assassinato do prefeito Celso Augusto Daniel, em janeiro de 2002, foi realmente um crime comum. Santi, do Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo (Deic), e Luna, da Polícia Federal (PF), participaram das investigações que resultaram na tese de crime comum. Responsável pelo inquérito na PF, Luna disse que foi indicado pelo PT para o comando das investigações do caso, mas não soube informar quem do partido fez a indicação.


Ao final da reunião foram exibidos vídeos nos quais dois dos integrantes da quadrilha acusada de matar Celso Daniel confessam e relatam detalhes sobre o crime. De acordo com os delegados, e com as confissões filmadas, o grupo era especializado em assaltos e só passou a praticar seqüestros pouco tempo antes do crime contra o prefeito. Os delegados também afirmaram que nenhum dos oito membros da quadrilha presos alegou que o crime havia sido encomendado. Nos vídeos exibidos ambos os criminosos afirmam que sequer sabiam que a vítima era o prefeito de Santo André. Dizem ainda terem escolhido a vítima ao acaso.


– É uma quadrilha de assaltos que passou a seqüestros, uma quadrilha não muito organizada. Eles mataram Celso no dia 20 de janeiro porque tinham medo de serem reconhecidos. Não há dúvida por parte da Polícia Civil de São Paulo e do Ministério Público de que os oito que estão presos são os executores. Foi um seqüestro com fins lucrativos, um crime comum – garantiu Santi pouco antes de explicar que a mesma quadrilha tinha assassinado outro seqüestrado 13 dias antes também por medo de serem reconhecidos.


O delegado civil explicou que foram 12 meses de investigação no Deic, que resultou em 26 pessoas presas, todas ligadas à quadrilha. Entretanto, mesmo após o delegado federal também afirmar que o crime foi comum, alguns senadores contestaram a versão. Romeu Tuma (PFL-SP) e Magno Malta (PL-ES) afirmaram ainda acreditar na tese de crime de mando. Os delegados também não convenceram o presidente do colegiado, senador Efraim Morais (PFL-PB).


– Os delegados não mostram tanta segurança em relação ao caso. Eles estão certos quando dizem que prenderam a quadrilha que matou o prefeito. Agora, em relação à conclusão de crime comum ou crime de mando, eles mesmos deixam dúvidas em relação a isso – avaliou Efraim.

 


(Fonte: Globo Online / Agência Senado)

 

 

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BicBanco lucra R$ 82 milhões e Banco Pine ganha R$ 67,9 milhões em 2005

Especializados no middle market, o BicBanco e o Banco Pine mantiveram o foco no crédito para empresas e apenas marginalmente concederam crédito consignado. O BicBanco teve um lucro líquido de R$ 82 milhões em 2005, 20,1% inferior aos R$ 103 milhões de 2004. O forte do banco é o crédito para empresas médias e apenas 7,7% da carteira é de consignado. No Pine, o lucro líquido mais do que dobrou, crescendo 111,7% para R$ 67,9 milhões, sendo de 11,6% a fatia do consignado em carteira.


O BicBanco aumentou em 20,4% a carteira de crédito para R$ 2,776 bilhões – um ritmo de crescimento inferior ao da expansão de 50,9% dos ativos totais, que fecharam o ano em R$ 6,759 bilhões.


O vice-presidente do BicBanco, Milto Bardini, explicou que dois acontecimentos levaram o banco a ser cauteloso no crédito, fazendo com que a carteira deslanchasse apenas nos últimos meses, contendo as receitas. Primeiro, foram as reverberações da quebra do Banco Santos sobre a liquidez dos bancos de pequeno e médio porte que marcaram o início do ano. Depois, quando o aperto afrouxou, veio a crise política. ” O volume médio do crédito acabou ficando abaixo do registrado em 2004. Mas isso foi transitório. Este ano promete ser bem diferente e ter um retorno ” , disse Bardini, prevendo um aumento de 30% no crédito e um retorno sobre o patrimônio mais próximo dos 25,3% de 2004 do que dos 17,2% de 2005.


O foco, disse, continuará nas operações de maior retorno, como capital de giro e descontos, além da conta garantida, que representaram 37,8% e 18,3% respectivamente, da carteira em 2005. A fatia do consignado mais do que dobrou de 2,9% em 2004 para 7,7% em 2005. Bardini informou que a meta é chegar a 10% e vender o que exceder o percentual.


No Pine, disse o vice-presidente Luiz Cláudio de la Rosa, a cessão de crédito consignado representou cerca de um terço do resultado de 2005. A maior parte do resultado – os dois terços restantes – veio do crédito para pessoas jurídicas. O Pine ampliou em 12,6% a carteira de crédito em 2005, para R$ 823,9 milhões, excluindo finanças, enquanto os ativos totais aumentaram em 43,7% para R$ 1,99 bilhão.


Mais da metade – R$ 495 milhões – são empréstimos a pessoas jurídicas garantidos por recebíveis; e R$ 93 milhões .


Mas o Pine gerou bem mais do que isso em consignado. A produção total de consignado atingiu R$ 446 milhões, sendo que o total de cessões somou R$ 418 milhões.


Tanto o BicBanco quanto o Pine fecharam o balanço de 2005 com significativa melhora na captação. O BicBanco ampliou em 30,1% os depósitos para R$ 1,906 bilhão. No Pine, os depósitos totais cresceram no mesmo ritmo, 31%, para R$ 552,5 milhões. De la Rosa notou que o banco também levantou mais R$ 100 milhões com um fundo de recebíveis e US$ 33 milhões no exterior.


 


(Por Maria Christina Carvalho – Valor Econômico)

 

 

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Canadenses elegem governo conservador sem maioria

OTTAWA (Reuters) – Os canadenses elegeram seu primeiro governo conservador em 12 anos, mas lhe deram apenas poderes limitados, de minoria, para mudar políticas e prioridades.


Os jornais de terça-feira ressaltaram a fragilidade do governo. “Os canadenses não endossaram o neoconservadorismo ao elegerem-no na noite passada”, disse o editorial do jornal Globe and Mail. “Eles votaram contra um Partido Liberal que se tornou esnobe e arrogante.”


Os conservadores conquistaram 124 cadeiras do Parlamento, menos que as 155 necessárias para obter a maioria. Os liberais, da situação, ficaram com 103 cadeiras, e o Novo Partido Democrático, de esquerda, conquistou 29 cadeiras. O Bloc Quebecois, que faz campanha apenas na província francófona de Québec, obteve 51 cadeiras.


“A cada dia, garanto uma coisa a vocês — vou me dedicar a tornar o Canadá mais unido, mais forte, mais próspero e mais seguro”, disse Stephen Harper, líder do Partido Conservador, a uma multidão na cidade de Calgary após a vitória.


O resultado foi um enorme triunfo para o economista de 46 anos, que criou o Partido Conservador no fim de 2003, fundindo dois partidos rivais de direita. Ele será o primeiro premiê originário da província de Alberta, no oeste do país, em 25 anos.


As pesquisas de opinião haviam previsto um governo minoritário conservador. Mas o número de cadeiras conquistadas pelos conservadores ficou abaixo das estimativas, indicando um governo instável, que não deve durar muito tempo.


Os governos de minoria no Canadá dificilmente duram mais que um ano e meio. O governo liberal minoritário que está deixando o poder ocupou a liderança por um ano e cinco meses antes de ser derrubado em novembro de 2005.


Ao contrário dos liberais, que governaram com a ajuda do Novo Partido Democrático, os conservadores não têm aliados naturais no Parlamento e terão de conquistar o apoio de adversários políticos.


Harper prometeu trabalhar em conjunto com os outros partidos para impor sua agenda, que inclui equilibrar o Orçamento e um corte nos impostos de consumo.


A derrota foi um golpe para o premiê Paul Martin, que herdou uma grande maioria ao assumir o governo em dezembro de 2003. Seu governo foi derrubado por uma série de escândalos, e ele já disse que não liderará os liberais até as próximas eleições.


Harper também prometeu reprimir a criminalidade, reduzir as filas nos serviços de saúde e melhorar as relações com os Estados Unidos. Ele disse que permitirá a votação livre no Parlamento sobre a rejeição às leis que permitem o casamento homossexual.

 


(Por Janet Guttsman e David Ljunggren – Reuters)

 


(Reportagem adicional de Amran Abocar, Robert Melnbardis, Rachelle Younglai, Randall Palmer, Gilbert Le Gras, Cameron French e Jeffrey Jones)

 

 

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Desemprego mundial atinge 191,8 milhões em 2005

GENEBRA – O crescimento econômico mundial não parece ser suficiente para reduzir o desemprego e as taxas de pessoas sem trabalho atinge 191,8 milhões em 2005, o maior número já constatado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) desde o início de seus registros.

Nunca tantas pessoas estiveram desempregadas como agora e, segundo o diretor da OIT, Juan Somavia, “o mundo enfrenta uma crise de proporções enormes”. A América Latina registrou o maior crescimento do desemprego entre todas as regiões no ano passado.

Segundo a OIT, entre 2004 e 2005, o número absoluto de desempregados aumentou em 2,2 milhões de pessoas, embora a taxa tenha se mantido em 6,3% da população mundial, percentual igual ao de 2004. Nos últimos dez anos, o exército de desempregados no mundo ganhou 34,4 milhões de novas pessoas.

De acordo com os analistas, o problema é que os Governos não conseguem transformar o crescimento de seus PIBs em aumento de postos de trabalho nem de salários. Parte desse problema estaria sendo causado pela alta dos preços do petróleo.

Em 2005, a economia mundial cresceu 4,3%, mas apenas 14,5 milhões de pessoas no planeta conseguiram sair da linha da pobreza, definido pela ONU como uma situação em que um trabalhador ganha menos de US$ 1 por dia. Hoje, mais de 500 milhões de pessoas ainda vivem nessa situação.

O problema, portanto, não é apenas a criação de postos de trabalho, mas a falta de capacidade mesmo daqueles que trabalham de ganhar o suficiente para se manter. Dos 2,8 bilhões de trabalhadores no mundo hoje, 1,4 bilhão não contam com um salário para tirar suas famílias da extrema pobreza. O pior é que essa taxa ficou inalterada nos últimos dez anos.

Por isso, o chefe do Departamento de Estratégias de Emprego da OIT, Lawrence Jeff Johnson, questiona a criação de empregos no Brasil. O Governo anunciou um aumento de 1,2 milhão de novos postos de trabalho no país em 2005. “É bem possível que os números sejam o que o Governo diz, mas a questão é saber que tipo de emprego está sendo gerado e se esses trabalhos geram uma renda”, disse Johnson.

Segundo a OIT, o maior crescimento do desemprego no mundo no ano passado foi registrado nos países latino-americanos. Entre 2004 e 2005, 1,3 milhão de pessoas perderam seus empregos e não conseguiram voltar ao mercado. Por isso, a taxa de desemprego aumentou em 0,3% e atingiu a marca dos 7,7% da população da região.

 


(Fonte: Agência Estado)

 

 

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BRASIL APRESENTA POLÍTICAS PÚBLICAS NO VI FÓRUM SOCIAL

As 150 mil pessoas esperadas para o Fórum Social Mundial, que começa amanhã e termina dia 29/01, em Caracas (Venezuela), terão a oportunidade de conhecer e debater políticas e programas desenvolvidos pelo governo brasileiro. Representantes da delegação do Brasil vão discutir e apresentar as iniciativas do País no enfrentamento de questões centrais para o desenvolvimento sustentável de uma nação, tais como integração latino-americana, participação social, agricultura familiar, economia solidária, participação da mulher na formulação de políticas públicas e direitos humanos. Os membros da delegação do Brasil estarão participando de 30 meses de debates.

No local do evento haverá um stand denominado “Espaço Brasil”, organizado pelas entidades da coordenação brasileira do Fórum. O espaço vai contar com uma exposição de políticas do governo federal em parceria com a sociedade civil. Serão nove painéis: Fome Zero e Luz para Todos, Agricultura Familiar e Reforma Agrária, Democratização da Educação, Mercosul Cidadão, Participação Social, Turismo Social e Combate ao Turismo Sexual, Rede de Tecnologias Sociais, Água e Direitos da Criança e do Adolescente – os três últimos referentes a projetos da Petrobrás desenvolvidos nessas áreas. Todos os temas terão a disposição dos participantes do Fórum material em espanhol e português, o balanço de três anos do governo, a apresentação de vídeos e outros produzidos pelo governo para responder a demanda de informações sobre políticas públicas brasileiras.

Esta será a sexta edição do Fórum Social Mundial, realizado anualmente desde 2001. Trata-se de um espaço para a troca de experiências, formulação de propostas e articulação de movimentos sociais, ongs e outras organizações da sociedade civil. Este ano, o fórum será realizado em três locais do mundo: Caracas (Venezuela), Bamako (Mali) e Karachi (Paquistão).

A delegação brasileira contará com representantes dos ministérios da Saúde; do Trabalho e Emprego; do Desenvolvimento Agrário; Minas e Energia; Ciência e Tecnologia; Educação; Meio Ambiente, e Secretaria-geral da Presidência da República, além das secretarias especiais da Igualdade Racial e de Direitos Humanos. O governo brasileiro também vai estar presente no Fórum de Bamako onde a ministra da Secretaria Especial da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro vai apresentar a experiência brasileira na promoção de políticas da Igualdade Racial.

 


(Fonte: Em Questão)

 

 

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JUSTIÇA CONDENA DONOS DE ASILO POR CRIMES CONTRA IDOSOS

A Justiça de Porto Ferreira, no interior de São Paulo, condenou os proprietários do asilo Jovens de Ontem por apropriação indébita e crimes contra o Estatuto do Idoso, em 2004. No local, foram encontrados na época alimentos contaminados ou vencidos, ratos e cartões de banco dos idosos. Antonio Marcelino, de 72 anos, foi condenado a 3,6 meses de prestação de serviços à comunidade, além de multa no valor de cinco salários mínimos. A mulher dele, Maria do Carmo Ferreira Marcelino, de 69 anos, deve cumprir 1,9 ano de prestação de serviços e multa de três salários mínimos. Os acusados já entraram com recurso. O caso vai ser julgado agora pelo Tribunal de Justiça do Estado.

 


(Fonte: Agência Estado)

 

 

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BRASIL FICA EM 34º EM RANKING AMBIENTAL

A Nova Zelândia, além de paraíso do ecoturismo e dos esportes radicais, é o país de melhor performance ambiental do planeta, segundo um ranking que será apresentado nesta semana na reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O estudo, feito por pesquisadores das Universidades de Yale e Columbia, nos Estados Unidos, faz uma avaliação de qualidade ambiental relacionada aos ecossistemas e à saúde humana em 133 países. O Brasil ficou em 4º nas Américas e em 34º na classificação global, atrás de Argentina (30º), Chile (26º) e Colômbia (17º). Em uma escala de 0 a 100, o País obteve nota 77.


“O Brasil é um país de performance muito irregular. Em algumas coisas está muito bem, enquanto em outras ainda tem muito o que fazer”, disse à Agência Estado Daniel Esty, da Universidade de Yale, um dos coordenadores do Índice de Performance Ambiental 2006. “Comparado a outros países da sua categoria, entretanto, está se saindo muito bem.”


Entre os 16 indicadores considerados estão qualidade do ar, recursos hídricos, infra-estrutura sanitária, mortalidade infantil, energias renováveis, conservação da biodiversidade e emissões de gases do efeito estufa. A partir de critérios internacionais, os cientistas criaram um conjunto de metas ambientais e mediram a distância de cada país para atingir esses objetivos.


O relatório, compilado pela primeira vez, é uma variação “em tempo real” do Índice de Sustentabilidade Ambiental, um estudo semelhante conduzido anualmente pelo mesmo grupo. “É uma tentativa de avaliar a performance atual dos países, no lugar de sustentabilidade a longo prazo”, afirma Esty.


A Nova Zelândia teve a melhor nota (88), seguida de Suécia (87,8) e Finlândia (87). Nas piores colocações ficaram Níger (25,7), Chade (30,5) e Mauritânia (32). Os Estados Unidos ficaram em 28º lugar, com nota 78,5. O objetivo, segundo Esty, é que o estudo sirva como um “espelho” para auto-avaliação dos governos. Dentro de tantas categorias e tantas variáveis, entretanto, a imagem que é refletida apresenta algumas graves distorções.


O único indicador no qual o Brasil obteve nota 100, por exemplo, foi o de “taxa de exploração de madeira”. Segundo Marc Levy, da Universidade de Columbia, o índice é uma relação do total de madeira derrubada versus o total de madeira não explorada. Como o Brasil ainda tem muita floresta em pé na Amazônia, a nota acaba sendo boa, apesar dos altos índices de desmatamento e exploração ilegal de madeira.


Levy reconhece a distorção, mas diz que esse foi o melhor critério encontrado com os dados disponíveis para fazer uma comparação entre os países. “De maneira alguma queremos dizer que o Brasil não deve se preocupar com a exploração de madeira.” A pior performance do País foi em “proteção de áreas selvagens”: nota 15,6.

 


(Fonte: Agência Estado)

 

 

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FÓRUM SOCIAL MUNDIAL COMEÇA AMANHÃ EM CARACAS


A sexta edição do Fórum Social Mundial (FSM) começa amanhã, dia 24, com críticas à política externa dos Estados Unidos. Um ato público “contra a guerra e o império” está marcado para a abertura do evento em Caracas, Venezuela. Presente em todas as edições do evento, a CNB/CUT organizará, junto com a UNI Américas Finanças, duas oficinas.


A oficina “Inserção do Sistema Financeiro na Sociedade: potencialidades de desenvolvimento ou exploração dos povos?” vai discutir o papel que deve ter o sistema financeiro na sociedade atual, em que é uma das mais importantes forças econômicas. Realizada em parceria com a UNI Américas Finanças e com o Comitê de Finanças da CCSCS (Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul), o debate contará com a presença do economista William Gaviria Ocampo, membro da Junta Diretiva da UNEB (Unión Nacional de Empleados Bancarios), da Colômbia, e da coordenadora do curso de Economia da Unicamp, Maria Alejandra Madi.


A outra oficina é chamada “Walmarterização: a atual estratégia empresarial de ataques aos direitos trabalhistas” e tratará das novas formas de relações de trabalho criadas pela rede de supermercados norte-americana Wal-Mart e que está se tornando um padrão adotado no mundo todo, precarizando de forma violenta as condições de trabalho e impedindo a organização sindical dos trabalhadores. A oficina terá palestras de Rodolfo Benítez, Secretario Regional de UNI-Américas, Rubén Cortina, Secretario de Relaciones Internacionales de FAECyS – Argentina –, e Victor Báez, Secretario General de La CIOSL/ ORIT.


 


Contra o Império


Organizadores do evento prevêem que os debates girarão em torno do eixo temático Estratégias Imperiais e Resistências dos Povos, que esperam ser um dos mais comentados. No caderno de programação do Fórum, as estratégias imperiais estão definidas a partir da idéia de um “neoliberalismo de guerra” e de uma “guerra de civilizações como nova estratégia de expansão imperial”. O império, no caso, são, principalmente, os Estados Unidos, hoje a maior economia e a maior potência militar do mundo.


Além disso, também se fala na “mercantilização da vida e seus instrumentos jurídico-institucionais: livre-comércio, dívida externa, instituições financeiras internacionais, OMC, Alca e Tratados de Livre Comércio corporações multinacionais”, além da falência do sistema de governança internacional, como as Nações Unidas. “Entendemos que não será possível conseguir um outro mundo se não combatermos o que são as políticas imperialistas de guerra, de concentração da riqueza, de controle da nossa biodiversidade, de toda essa expansão do mercado”, disse Nalu Faria, ativista da Marcha Mundial de Mulheres e membro da organização do FSM, à Agência Brasil.


A economia solidária, o não-pagamento da dívida e o controle sobre recursos naturais, como a água, são outros temas que, segundo os organizadores, também devem ter destaque no fórum.


 


Programação


A programação das atividades do FSM 2006 em Caracas já está disponível on-line. O programa está organizado por ordem alfabética, de acordo com os nomes das organizações. Os arquivos estão disponíveis para download em formato PDF e RTF nos endereços abaixo:


 


PDF:


http://www.forumsocialmundial.org.br/download/programa_A_comision.pdf


http://www.forumsocialmundial.org.br/download/programa_comissao_G.pdf


http://www.forumsocialmundial.org.br/download/programa_H_Z.pdf


 


RTF:


http://www.forumsocialmundial.org.br/download/programa_A_comision_rtf.rtf


http://www.forumsocialmundial.org.br/download/programa_comissao_G_rtf.rtf


http://www.forumsocialmundial.org.br/download/programa_H_Z_rtf.rtf


 


Fonte: CNB/CUT com Agência Brasil e Organização do FSM

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BNDES CONCEDE MAIOR VOLUME DE RECURSOS DE SUA HISTÓRIA

Dentre os anos de 2003 e 2005, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou um total de R$ 122 bilhões. Somente em 2005, foram R$ 47 bilhões concedidos em financiamentos, o maior valor na história do banco – 17,5% superior ao desembolsado em 2004. Para atingir essa cifra recorde, o BNDES tornou mais ágeis os procedimentos exigidos para concessão do financiamento, promoveu a redução no custo dos empréstimos e a democratização do acesso ao crédito.

As medidas permitiram, por exemplo, que mais micro, pequenos e médios empresários tivessem acesso ao crédito do banco. Para empresas desse porte, o BNDES passou a financiar capital de giro associado à aquisição isolada de máquinas e equipamentos nacionais. Além disso, aumentou a participação do capital de giro vinculado a projetos de investimentos destas empresas. O banco criou ainda programas específicos de maior acesso ao crédito, como o novo Programa de Microcrédito e o Proinco (Programa de Investimentos Coletivos Produtivos) para apoiar investimentos que beneficiem trabalhadores, produtores e pequenas empresas nacionais com atuação coletiva.

A ampliação de limites e prazos de pagamento do cartão BNDES em 2005 também foi outro ganho para os pequenos empresários. As microempresas responderam por 80% dos cartões emitidos e por 68% das transações realizadas.

O BNDES também teve importante participação nas exportações brasileiras no ano passado. Para esse setor, o banco desembolsou R$ 13,93 bilhões, 52% a mais que o liberado em 2004. Já para a infra-estrutura, fundamental para viabilizar o escoamento da produção nacional e contribuir para o crescimento do país, a instituição liberou R$ 17 bilhões.

 


Diminuição dos custos

A redução nos custos dos financiamentos do BNDES propiciou a liberação de um maior valor de recursos. Uma das ações adotadas desde o mês passado foi a diminuição de um ponto percentual, em média, nos financiamentos a setores prioritários.

Outras medidas incluem a criação de programas específicos do setor de geração e transmissão de energia elétrica com menor remuneração do banco, taxas de juros indexadas ao IPCA e prazos de pagamentos de até 14 anos; alterações no Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas – Proinfa, com elevação da participação do banco para até 80%; criação de programa específico para o financiamento de investimentos em ferrovias do Norte e Nordeste; a redução dos custos de financiamento à indústria de construção naval e de navegação; entre outros.

 


(Fonte: Em Questão)

 

 

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