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Fetraf RJ/ES participa de Jornada dos Movimentos Negros Contra a Violência Policial

Nesta quinta-feira, 24 de agosto, movimentos negros em todo o país, realizaram a Jornada dos Movimentos Negros Contra a Violência Policial.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) esteve presente, através da diretora Adilma Nunes, no ato do Rio de Janeiro, que se concentrou na Igreja da Candelária, no Centro da Cidade.

“As mobilizações dos movimentos negros, sociais, do movimento sindical e de pessoas não negras antirracistas, em todo país, foram fundamentais para o sucesso do ato. É importante frisar que a letalidade policial tem o aval do governador Cláudio Castro, e tem um alvo certo: as pessoas negras. O Anuário da Violência de 2022 aponta que as mortes em operações policiais chegaram a 6.429, ou seja, 17 por dia. Basta de violência policial!”, declarou Adilma.

A mobilização foi articulada em protesto às chacinas policiais que, somente no fim de julho e início de agosto, mataram pelo menos 32 pessoas na Bahia, 20 em São Paulo e 10 no Rio de Janeiro.

Entre as mais de 250 entidades que organizam a jornada estão Movimento Negro Unificado (MNU), Agentes de Pastoral Negros do Brasil, Associação de Mães e Familiares de Presos e Presas (Amparar), Frente Nacional de Mulheres do Funk, Geledés – Instituto da Mulher Negra, Unegro, Conen e Uneafro Brasil. As manifestações tiveram apoio de diversos movimentos sociais e de pessoas não negras que têm sentimento antirracista e atuam na luta contra toda forma de discriminação social e a violência policial.

Os atos também exigem justiça por Mãe Bernadete Pacífico, ialorixá e líder do Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho (BA), brutalmente assassinada no último dia 17 de agosto em sua casa, na frente dos netos.

Outra reivindicação é que o Supremo Tribunal Federal (STF) vete “operações policiais com caráter reativo” e “grandes operações invasivas em comunidades sob pretexto do combate ao tráfico”, usando como jurisprudência a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas, instituída durante a pandemia de covid-19.

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Fetraf RJ/ES se reúne com a Coordenadora da CEE da Caixa

Durante a 25ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através do Presidente, Nilton Damião Esperança, e do Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, Paulo Alves, se reuniu com a Coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, para tratar de assuntos referentes ao Saúde Caixa.

No encontro, foi reiterado o que foi encaminhado via ofício à CEE Caixa, onde foram relatadas deficiências e, principalmente, ausência de credenciamento em hospital da rede privada na base do SEEB Macaé.

Diante do quadro que foi exposto, se aguarda, agora, a devolutiva de nossa demanda por parte da Gerência Executiva Matriz, na pessoa do Sr. Carlos Jaime, com objetivo de se iniciarem as tratativas de conversas com os hospitais da rede privada do município de Macaé.

Foi reiterado, também, que a concretização desse credenciamento em hospital da rede privada, será uma conquista sem precedentes para os funcionários usuários do Saúde Caixa.

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Fetraf RJ/ES e Contraf-CUT realizam Curso de Formação Sindical

A Secretaria de Formação da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) junto com Secretaria de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), irão realizar o Curso de Formação Sindical: Introdução à História do Movimento Sindical e as Ferramentas de Luta – Módulo I.

O curso acontece nos dias 15 e 16 de Setembro, no Auditório da Fetraf RJ/ES (Avenida Graça Aranha, 19/901 – Centro – Rio de Janeiro/RJ).

No dia 15/9, sexta-feira, das 9 horas às 18 horas.

Já no sábado, 16/9, das 9 horas às 11 horas.

QUEM PODE PARTICIPAR

O curso é direcionado aos dirigentes sindicais da base da Fetraf RJ/ES, preferencialmente novos e novas dirigentes, ou que ainda não participaram de atividades formativas.

Importante: As despesas com hospedagem, alimentação e transporte, ficará por conta dos Sindicatos.

INSCRIÇÕES

As inscrições vão até as 14 horas do dia 31 de agosto (quinta-feira), através do link: https://fetrafrjes.org.br/curso-formacao-sindical/

Para maiores informações ou dúvidas, os interessados devem entrar em contato com Elizabeth Paradela (Diretora da Fetraf RJ/ES), através do Telefone/WhatsApp: (21) 97985-0053.

O CURSO

A metodologia adotada no curso tem como base os estudos de Paulo Freire e Lev Vygotsky e tem como percurso a construção do conteúdo realizada de forma interativa a partir da mediação do formador com a utilização de diferentes estratégias educativas a partir de debates direcionados, textos, vídeos, informações e depoimentos orais, com a participação ativa dos dirigentes inscritos no curso.

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Consulta Nacional revela impactos de metas abusivas na saúde dos trabalhadores bancários

O resultado da Consulta Nacional às Bancárias e Bancários 2023 foi apresentado no último dia da 25ª Conferência Nacional dos Bancários, que aconteceu em São Paulo.

O levantamento foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) e teve as respostas compiladas e analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Quase 20 mil bancários de todo o país, sindicalizados ou não, participaram da pesquisa sobre temas relacionados ao dia a dia de trabalho e de repercussão nacional, .

“A consulta é fundamental, porque torna-se um instrumento para a percepção dos anseios dos trabalhadores e das trabalhadoras em diversas questões, como como saúde, condições de trabalho e ações sindicais. Também recolhemos informações referentes a reforma tributária, a política praticada pelo Banco Central, igualdade salarial entre homens e mulheres e combate a fake news“, explicou a economista pela PUC de São Paulo e técnica do Dieese, que fez a apresentação dos resultados.

Perfil

A consulta ocorreu entre 7 de julho e 2 de agosto, reunindo 19.967 respostas. Desse total, 54,9% se identificaram como do sexo masculino e 43% do sexo feminino.

Em relação a raça/cor, 68,7% se apresentaram como brancos; 23,1% como pardos; 5,7% como pretos; 2,3% amarelos e 0,2% indígenas.

Sobre a idade dos entrevistados, a maior parcela (24,6%) das respostas foi de trabalhadores acima dos 50 anos. A segunda faixa etária que mais respondeu foi a entre 36 e 40 anos (20,8); seguida pelos grupos entre 41 e 45 anos (17,0%); entre 46 e 50 anos (14,2%); 31 a 35 anos (10,5%); 26 a 30 anos (9,7%); 21 a 25 anos (2,1%); e até 20 anos (0,7%).

Em relação ao tempo de banco, 42,7% afirmaram mais de 16 anos; 26,2% entre 11 e 15 anos; 15,1% entre 6 e 10 anos e 14,5% até 5 anos.

Bancos e locais de trabalho

Em relação ao local de trabalho, 74,6% dos pesquisados trabalham em agências, contra 24,8% em departamentos.

A maior parte dos consultados é dos cinco maiores bancos do país: 27,8% do Banco do Brasil; 23,0% da Caixa Econômica Federal; 18,7% do Bradesco; 12,9% do Itaú/Unibanco; e 9,3% do Santander.

Home office

A pesquisa observou um leve recuo no volume de bancários em home office(teletrabalho). Na Consulta anterior, 69,9% diziam não exercer trabalho remoto em nenhum dia da semana. Neste ano, o percentual aumentou para 72,2%.

Entre os que atuam em home office, 16,7% o fazem em três ou mais dias da semana; 5,6% durante dois dias na semana; e 2,1% um dia na semana.

O teletrabalho é uma conquista da categoria, que se tornou a primeira a incluir a modalidade em cláusulas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), obtida durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2022.

Saúde

“A categoria bancária representa cerca de 1% do emprego formal no Brasil e 25% dos afastamentos acidentários pelo INSS por doenças mentais e comportamentais. Esse cenário pode estar vinculado à forma como estão estabelecidas e cobradas as metas dentro dos bancos”, destacou Catia Uehara na leitura da apresentação.

Houve um aumento de bancários e bancárias que tomam medicamentos controlados nos últimos 12 meses. O índice passou de 35,5%, na consulta feita em 2022, para 41,9% na deste ano.

Quando questionados se a cobrança excessiva para o cumprimento de metas impacta na saúde, as respostas também foram preocupantes:

  • 68% têm preocupação constante com o trabalho;
  • 61% apresentam cansaço e fadiga constante;
  • 52% disseram estar desmotivados e sem vontade de ir ao trabalho;
  • 46% apresentam crises de ansiedade/pânico;
  • 42% têm dificuldade em dormir, até mesmo nos fins de semana.

E ainda:

  • 29% apresentam crises constantes de dor de cabeça;
  • 28% dor ou formigamento nos ombros, braços ou mãos;
  • 28% dores de estômago/gastrite nervosa;
  • 26% vontade de chorar sem motivo aparente;
  • 21% omitem dor ou doença para não se prejudicar;
  • 21% episódios de pressão alta.

Propostas para ambiente saudável

Ao serem perguntados sobre quais medidas seriam prioritárias para criar um ambiente de trabalho mais saudável, ético, cooperativo e respeitoso no banco, com direito a assinalar mais de três opções, as principais respostas foram:

  • 53,5% – Definição de metas, levando em consideração o porte da unidade, a região, o número de empregados, a carteira de clientes, o perfil econômico;
  • 46,7% – As metas devem ser proporcionalmente readequadas em períodos de redução do quadro de trabalhadores nas unidades, como acontece nos casos de férias, afastamentos ou licenças;
  • 38,9% – Maior participação dos bancários na definição das metas e mecanismos de aferição;
  • 27,6% – Treinamento para gestores que envolvam valorização dos trabalhadores, respeito à diversidade, cooperação, trabalho em equipe e combate ao assédio moral/sexual.

Covid-19

O levantamento realizado neste ano mostra que 46% das bancárias e bancários que tiveram covid-19 apresentam alguma sequela relacionada à doença. Do total pesquisado, 24% não contraíram a doença. Enquanto entre os que a contraíram, 30% afirmaram não ter nenhuma sequela.

Entre os que apresentam sequelas, as principais são: perda de memória (26%); cansaço (22%); dificuldade de atenção (19%); perda de cabelo (14%); fraqueza muscular (11%) e dor de cabeça (10%).

Sindicalização

Grande parte dos pesquisados (75%) afirmou ser sindicalizada, contra 24% não sindicalizada.

Quando perguntados como se mantêm informados sobre as atividades sindicais e sobre a Campanha Nacional dos Bancários, com direito a assinalar até três opções como respostas, 51,9% disseram que pelos sites das entidades sindicais; 43,4% via WhatsApp; 39,3% pelo jornal do sindicato; e 22,7% pelo dirigente sindical.

Em relação às redes sociais, 21,0% disseram se informar pelo Instagram; 7,4% pelo Facebook e 2,8% pelo Twitter – plataforma que ficou atrás, até mesmo, do e-mail (5,9%).

Os que participaram da consulta também foram chamados a opinar sobre a forma de financiamento do movimento sindical. Para 93,7%, a responsabilidade é de todos os bancários, uma vez que todos se beneficiam das conquistas resultantes da negociação sindical, que garante diversos direitos para a categoria. Outros 5,6% acreditam que a responsabilidade pelo financiamento deve ser apenas dos sócios do sindicato.

Debates de relevância nacional

O movimento sindical bancário também tem atuado em debates de repercussão nacional e que, invariavelmente, impactam na vida de todos os brasileiros e brasileiras. Por isso, a categoria também foi chamada a responder sobre reforma tributária, política praticada pelo Banco Central, lei de igualdade salarial entre homens e mulheres e combate a fake news nos meios digitais.

Reforma tributária

  • 85,4% aprovam ampliação da faixa de isenção do imposto de renda cobrado sobre a PLR;
  • 78,5% aprovam isenção do imposto de renda para quem recebe salário de até R$ 5 mil;
  • 74,2% são favoráveis à cobrança de imposto sobre grandes fortunas, para pessoas físicas com riqueza acima de R$ 10 milhões;
  • 61,9% são favoráveis à democratização do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), com maior participação de outros segmentos da sociedade civil, como trabalhadores, não apenas do setor patronal;
  • 59,5% aprovam o fim da isenção de imposto de renda para lucros e dividendos pagos a acionistas de empresas.

Política monetária do BC

  • 86% afirmam que são favoráveis à redução da taxa básica de juros (Selic);
  • 50% defendem que Roberto Campos Neto seja substituído do comando da entidade.

As perguntas sobre a política de juros no Brasil foram feitas lembrando que a Lei Complementar 179/2021, a mesma que determinou a autonomia do Banco Central, prevê que a entidade, além de perseguir a meta de inflação, tem a obrigação de manter a estabilidade de preços, fomentar a atividade econômica e o pleno emprego. No entanto, a política de manutenção da Selic alta tem causado desemprego, redução da renda, aumento do endividamento, queda nos investimentos produtivos e elevação dos juros bancários e do déficit público. Além de tudo isso, em 2021 e 2022, o Banco Central não foi capaz de evitar que o Brasil estourasse a meta de inflação.

Igualdade salarial

Para 75%, a Lei 14.611/2023, que determina a obrigatoriedade de igualdade salarial e critérios remuneratórios entre homens e mulheres é muito importante.

De autoria do governo Lula e aprovada no Congresso, a Lei 14.611/2023 prevê mecanismos para que as empresas cumpram a igualdade salarial, o que inclui transparência, por meio da publicação periódica de relatórios, maior fiscalização, canais de denúncia, programas de diversidade e capacitação das mulheres.

Fake News

Para 75,1% dos bancários que responderam a consulta, deve existir no país regulação da internet para coibir a disseminação de mentiras e informações distorcidas por meio da internet e aplicativos de conversas privadas que propagam o ódio.

Quando perguntados se uma ação, que na vida real é considerada crime, quando praticada nos meios digitais também deve ser penalizada, 91% responderam que sim.

Fonte: Contraf-CUT

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25ª Conferência Nacional dos Bancários define resoluções de luta pela democracia

A 25ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorreu entre os dias 4 e 6 de agosto, encerrou com bancárias e bancários mostrando a necessidade de maior organização dos trabalhadores do ramo financeiro, com organização dos comitês de luta e brigadas digitais, para ampliar mobilização da luta por reforma tributária com distribuição de renda, regulamentação das plataformas digitais, melhorar as condições de trabalho e saúde dos trabalhadores, defender os bancos públicos e consolidar a democracia.

No total, as plenárias contaram com 636 delegados representantes da categoria de todo o país e 98 convidados.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) esteve representada no evento, ocorrido em São Paulo, pelos seus sete Sindicatos dos Bancários filiados: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, participou da mesa de abertura.

“Com a vitória de Lula, a inelegibilidade de Bolsonaro e o começo da reforma tributária, a diminuição dos juros, temos o que comemorar, mas não podemos esquecer que a luta tem que continuar, em especial no que diz respeito à reforma trabalhista e reforma da previdência”, comentou Nilton Damião.

E completou: “Este é um momento em que os bancários devem ter posição mais firme em relação aos banqueiros, que estão agindo com o fechamento de agências, a redução de postos e a retirada de equipamentos de segurança das agências, sem discutir com o movimento”. Ele também chamou a atenção para “a reforma sindical, que pode questionar a existência dos sindicatos menores, mas isso deve ser considerado, pois esses sindicatos também ajudaram a eleger Lula e atuam em toda a luta dos trabalhadores”.

Resoluções

Foram aprovadas seis resoluções para orientar a luta pela reforma tributária com tributação progressiva, que promova a distribuição de renda, onere os mais ricos e promova isenção maior para os mais pobres, tributação sobre os latifúndios e grandes fortunas e isenção da PLR, entre outros pontos.

Também foi aprovada resolução sobre a organização do ramo financeiro, com a continuidade de identificação de todos os trabalhadores nas regiões do país e suas entidades representativas e mobilização, para que a reforma sindical seja um instrumento formal para o reconhecimento da representação por ramo de atividade econômica.

Outra resolução foi pela regulamentação das plataformas digitais, para que haja a garantia da proteção dos direitos e privacidade dos usuários, com ambiente mais seguro contra abusos, assédio, discurso de ódio e outros conteúdos prejudiciais à vida em sociedade. Mas, também para que as plataformas sejam tributadas de acordo com a atividade econômica que realizam, evitando evasão fiscal e garantindo a arrecadação de recursos para o Estado.

A quarta resolução, relacionada ao tema da Conferência e a tudo o que foi debatido nestes três dias, direciona a luta pela busca de “democracia sempre”, por um país democrático, socialmente justo e ambientalmente sustentável. Uma democracia sólida, que garanta direitos e liberdades individuais, assim como a participação ativa dos cidadãos na tomada de decisões. Uma democracia com políticas públicas orientadas para a redução das desigualdades sociais e que proporcionem igualdade de oportunidades para todos, independentemente da origem social, raça, gênero ou religião. Uma democracia que adote políticas de conservação dos recursos naturais, com redução das emissões de gases que causam efeito estufa, promova o uso das energias renováveis, a preservação da biodiversidade e a promoção do desenvolvimento sustentável em todas as áreas e promova a transição para uma economia verde, com estímulo à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas e renováveis para gerar empregos e criar uma economia.

A quinta resolução foi pelo fortalecimento dos Comitês de Luta e das Brigadas Digitais da Classe Trabalhadora, para que o movimento sindical aumente sua participação e sua influência questões sociais, políticas e econômicas em debate na sociedade.

A sexta e última resolução é pelo fortalecimento da campanha “Menos metas, mais saúde”, pela luta contra a gestão e práticas de assédio moral em decorrência dos programas de resultados vinculados a metas abusivas praticadas pelos bancos, que causam adoecimento dos bancários no ambiente de trabalho.

Moções e propostas

Também foram aprovadas as propostas encaminhadas pelas conferências regionais como orientações para a ação do Comando Nacional e da categoria e nove moções em apoio as deputadas vítimas de violência política e assédio de gênero; de repúdio ao Banco do Amazonas (Basa) pela demissão em massa do Quadro de Apoio; em defesa da Caixa Econômica Federal; em repúdio ao genocídio da população negra e a violência seletiva da Polícia Militar; em repúdio ao “Agiliza” nas salas de autoatendimento da Caixa; em apoio à proposta de retorno do Vale-Cultura; em repúdio contra as ações e práticas antissidincais do banco Santander; em apoio à campanha “Por uma Caixa Sem Retrocessos e 100% Pública”; e em apoio de pela isenção da mensalidade sindical no IR.

Correntes políticas

As correntes políticas que compõem o Comando Nacional dos Bancários também se posicionaram no encerramento da 25ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro.

Paulo Alves Junior, Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e representante da corrente política Fórum, lamentou o cenário devastador no segmento bancário, com fechamento de agências e demissões, que amentam consideravelmente a sobrecarga de trabalho, além do assédio moral sofrido diariamente proveniente de cobrança de metas inatingíveis, que agravam ainda mais o quadro de saúde mental dos trabalhadores. “Diante deste cenário crítico, nossa responsabilidade como representante da categoria, torna-se cada vez mais relevante e essencial para a criação de ambientes melhores para o trabalhador. Em nome desse desafio em comum, mais do que nunca, há a necessidade de união de todos nós”.

Para ele, o avanço nas cláusulas sociais é evidente. “Entretanto, diante da realidade vivida no setor bancário se faz necessário permanecermos atentos e mobilizados em busca de novas conquistas. Há tempos sabemos do desinteresse dos bancos em tratar seriamente desses temas que tanto afetam a vida do trabalhador”.

O Presidente do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região, Luiz Gabriel Veloso, também foi ao palco, onde falou sobre o sistema tributário com muita competência, enfatizando e agradecendo a Federação.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES marca presença na Expo Favela Innovation Rio 2023

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) marcou presença na Expo Favela Innovation, maior feira de negócios de favela do mundo que começou neste último sábado (29) e vai até segunda-feira (31), na Cidade das Artes, Rio de Janeiro.

A entidade esteve representada pelas Diretoras Adilma Nunes e Renata Soeiro.

A abertura oficial acontece neste sábado, dia 29, a partir das 9h, na Grande Sala, com a presença e fala do prefeito do Rio, Eduardo Paes, do Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, entre outros. Além da divulgação de uma pesquisa inédita do Instituto Data Favela, sobre o empreendedorismo de favela do Rio, pelo fundador do instituto, Renato Meirelles.

Pela feira, poderão ser encontradas as exposições de mais de 230 empreendedores de favelas do estado do Rio, com negócios e startups voltadas para a inovação. Desses empreendedores, a organização do evento vai selecionar os 10 melhores, para participarem da edição nacional da Expo Favela innovation, em São Paulo, no fim do ano.

As conferências acontecem na Grande Sala e no Teatro de Câmara da Cidade das Artes, e terão a participação de grandes nomes como Regina Casé, Roberta Rodrigues, Milton Cunha, MV Bill, Pedro Bial, Edi Rock, Dudu Nobre, Maju Coutinho, Toni Garrido, Marcelo Falcão, Serjão Loroza, Paula Lima, Hélio de La Penã, Flávia OliveiraTheo Rocha, Amauri Soares, Luis Erlanger, Jonathan Haagensen, MV Bil, Jojo Todynho, Bianca Andrade (Boca Rosa), entre outros.

O evento é realizado pela Favela Holding, produzido pela InFavela e conta com parceria social da Central Única das Favelas (CUFA).

*com informações do G1

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Fetraf RJ/ES participa da Marcha das Mulheres Negras 2023 no Rio de Janeiro

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) esteve presente na Marcha das Mulheres Negras 2023, que ocorreu neste domingo, 30 de julho, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

A Diretora Solange Ribeiro representou a entidade no evento.

“A população negra é violentada todos os dias. Estarmos e sermos solidários a esta causa é uma questão de cidadania.”, declarou Solange.

A Marcha tem como tema as mulheres negras unidas contra o racismo, contra todas as opressões, violências, e pelo bem viver.

É a nona edição do ato, que também encerrará as comemorações pelo Dia das Mulheres Negras, instituído por força de lei estadual o 25 de julho.

O evento traz, na edição deste ano, algumas reivindicações. Entre elas, a criação de estratégias para sobreviver ao racismo.

Foram marcantes na marcha a questão da fome, a violência e a juventude negra, que está muito vulnerável. O evento aborda, ainda, questões de moradia, trabalho e saúde mental.

Autonomia

A reivindicação para que o Congresso Nacional não negocie com a vida da população negra e que os entes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário sejam autônomos e se relacionem entre si com respeito, também foram tema da marcha.

Durante a marcha, as mulheres negras levantaram não só questões nacionais, mas também regionais, trazidas por mulheres negras de cada município fluminense.

*com informações da Agência Brasil

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Curso “Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas” – Fetraf RJ/ES

Por lei, todo futuro papai tem direito a uma licença paternidade de cinco dias. Mas a categoria bancária pode ampliar esta licença para 20 dias.

QUEM TEM DIREITO

Só tem direito a ampliação da licença paternidade, os bancários que fizerem um curso de paternidade responsável e apresentarem a comprovação ao banco.

Esta é uma conquista das negociações, realizadas durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2016.

COMO FAZER

As aulas da próxima turma do curso “Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas” serão realizadas do dia 31 de julho ao dia 3 de agosto, das 19 horas às 21 horas.

INSCRIÇÕES

Para participar, os papais interessados devem se inscrever através do link: https://fetrafrjes.org.br/curso-paternidade-responsavel/

Ou entrando em contato pelo Telefone/WhatsApp: (21) 99737 2079 – Adilma Nunes (Diretora da Fetraf RJ/ES)

AS AULAS

As aulas são online, ao vivo, permitindo a interação entre alunos e professores.

A proposta é promover uma reflexão sobre a paternidade e a maternidade no mundo contemporâneo.

São abordados pontos como o momento na vida do pai, os desafios para a família com a chegada do novo integrante, depressão pós-parto e o respeito à condição biológica e psicológica da mulher.

Os alunos também aprendem a trocar fralda, colocar para dormir, alimentação e pós-mamada, entre outros assuntos que auxiliarão a desmistificar o dia a dia com o bebê, além de conceitos pedagógicos novos e antigos, educação para igualdade e a função paterna nesse contexto.

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Que bola fora, Bradesco!

No último dia 20 de julho, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que as agências bancárias teriam o horário de atendimento alterado nos dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo Feminina de Futebol, atendendo uma reivindicação do movimento sindical, que também luta por igualdade de gênero.

Mas, enquanto Ary Borges, Bia Zaneratto, Tamires, nossa Rainha Marta e companhia estreavam na Copa do Mundo de Futebol Feminino, com uma goleada sobre o Panamá, o Bradesco jogava contra.

Foram diversas as denúncias de bancárias e bancários, informando que foram “convidados” a acompanhar os jogos dentro das agências, se assim desejassem.

Tudo era para ocorrer como sempre acontece na nossa categoria durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo de Futebol Masculino. Porém para os trabalhadores e as trabalhadoras do Bradesco foi diferente. Vários bancários informaram aos Sindicatos que foram convidados a comparecerem às agências antes dos jogos para acompanharem o jogo das canarinhas, se assim desejassem.

Isso contraria a decisão da Fenaban que determina que, “em dias de jogos da seleção brasileira que iniciarem às 8h, no horário de Brasília, os bancos abrirão uma hora mais tarde”.

O QUE DIZ O BANCO

Ao ser questionado, a direção do banco disse que este não é o posicionamento nem a orientação da instituição financeira. E, sim, de alguns regionais e gerentes. Disseram, também, que caso isso volte a acontecer, que denunciem.

POSICIONAMENTO DA FETRAF RJ/ES

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) acredita na boa fé das pessoas mas, lamentavelmente, chegaram diversos relatos de trabalhadores bancários que se sentiram coagidos a aceitar este convite.

Em nossa luta por igualdade, a Fetraf RJ/ES entende que, assim como acontece no mundial masculino, o mesmo tratamento deve ser dado quando mulheres estejam jogando. E isso deve ser uma prática que não deve abranger só a área esportiva, como todas as áreas e esferas da sociedade.

A Fetraf RJ/ES defende que haja uma flexibilização e não uma compensação de horas. Também  estará atenta, através de seus Sindicatos filiados, se casos como este seguirão ocorrendo.

Denuncie!

Tabela da Seleção no Mundial Feminino

24 de julho (segunda-feira) – Brasil x Panamá (8h) Expediente 11h

29 de julho (sábado) – França x Brasil – (7h) Expediente 10h

2 de agosto (quarta-feira) – Jamaica x Brasil (7h) Expediente 10h

Em caso de classificação em primeiro lugar no grupo

Oitavas de final: 08 de agosto (terça-feira), (8h) Expediente 11h

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Evento debate discriminação contra negras com presença da Fetraf RJ/ES

Nesta última segunda-feira, 24 de julho, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), através das diretoras Renata Soeiro e Adilma Nunes, esteve presente ao evento, promovido pela Secretaria de Combate ao Racismo da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro), que debateu a discriminação contra as mulheres negras no Brasil e no mundo.

A atividade fez parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, festejado nesta terça-feira, 25 de julho.

“Nossa Federação preza pela paridade e igualdade de gênero. Tanto que, em nossas conferências, mesas ou eventos, a presença de mulheres é marcante e expressiva. Inclusive, ter em nossa chapa e direção, uma mulher negra, competente e que ocupa posição de destaque em um de nossos Sindicatos filiados, é um motivo de orgulho para nós.”, comentou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Palestraram e participaram, também, do evento: Almir Aguiar (Secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT), Clatia Vieira (coordenadora do Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro e do Fórum Permanente de Diálogo das Mulheres Negras da Alerj), Mônica Alexandre (presidenta da Associação Carioca dos Advogados Trabalhistas do Rio de Janeiro – ACAT, e diretora Adjunta da OAB-RJ)e Raimunda Leone (secretária adjunta de Combate ao Racismo e Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB).

NÚMEROS

Dados oficiais revelam que o racismo no mercado de trabalho é muito grave no setor financeiro. Os bancários negros (que incluem pretos e pardos) ganham 24% menos do que os colegas brancos. Os empregados pretos de instituições financeiras têm rendimento médio 27,3% menor do que o rendimento médio dos brancos. E as mulheres pretas sofrem ainda mais discriminação, ganhando 59% menos que a média dos homens brancos. Nos bancos é raro um negro ocupar cargos de diretoria e executivo e a presença de mulheres negras nestas funções então, praticamente inexiste.

*com informações do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense