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Interdito negado e incêndio em Itaperuna

O Itaú tentou, mas o juiz trabalhista Carlos Medeiros da Fonseca, da Vara do Trabalho de Itaperuna, não permitiu que um interdito proibitório atrapalhasse a greve dos bancários. Analisando as fotografias dos piquetes anexadas à inicial do processo, o magistrado concluiu que a aglomeração de pessoas na frente das agências era uma atividade normal em situação de greve e que, portanto, não configurava ameaça à posse dos imóveis.


O juiz citou, na decisão, a sentença de uma ação de interdito proibitório negado ao Bradesco no Rio de Janeiro em 2006. O texto fala que este tipo de instrumento legal remete à época em que a greve era considerada “caso de polícia” e que os bancos estão interessados em impor multas aos sindicatos para inviabilizar seu funcionamento.


A liminar foi indeferida no dia 30 de setembro, mas a notificação chegou ao Sindicato dos Bancários de Itaperuna no último dia 07.


Fogo amigo


A maior agência da Caixa em Itaperuna sofreu um principio de incêndio na madrugada do dia 08, terça-feira. Segundo as primeiras informações, o fogo teria começado no forro do hall eletrônico da agência e se alastrado por toda a área, atingido as máquinas de autoatendimento. Os bombeiros agiram rápido e impediram que o incêndio se alastrasse.


Um laudo preliminar, com base em análise inicial feita pelos bombeiros e por um técnico da Ampla, a companhia de energia elétrica que presta serviço no município, indicou que a causa foi um curto-circuito.


“A Caixa está forçando os bancários a trabalharem e é nesta agência que ficam os funcionários coagidos. Mas, como as máquinas foram destruídas pelo fogo e partes da unidade ficaram encharcadas pela água usada para controlar o incêndio, tivemos uma trégua. Pelo menos por um dia, não tivemos que nos preocupar com a contingência”, relata João Batista, presidente da entidade.



 

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Químicos manifestam apoio e solidariedade à greve nacional dos bancários

A Contraf-CUT recebeu nesta quarta-feira 9 mensagem da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico (CNQ-CUT) manifestando solidariedade e “total apoio” à greve nacional da categoria, cuja “luta não é apenas dos bancários/as, é sobretudo um embate de toda a classe trabalhadora brasileira” por trabalho decente.


“Nesta semana, quando se realiza mundialmente uma forte luta contra o trabalho precário e a precarização das relações e condições de trabalho, a luta dos trabalhadores/as bancários/as por trabalho decente, salário digno, segurança, saúde, justiça e dignidade social, se justifica plenamente, uma vez que o setor financeiro estabelece metas abusivas de produção, provocando doenças profissionais, assédio moral e rotatividade de mão de obra”, afirma a carta da CNQ-CUT, assinada pela presidenta Lucineide Varjão Soares.


Veja a seguir a íntegra da mensagem enviada ao presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro:


Companheiros e companheiras:


A CNQ-CUT (Confederação Nacional do Ramo Químico), em conjunto com os seus sindicatos e federações filiadas, vem a público declarar total apoio à greve nacional dos bancários, e se solidariza aos bancários/as nesta campanha salarial e na luta que já ultrapassa o 20º dia na busca das suas legítimas reivindicações.


Nesta semana, quando se realiza mundialmente uma forte luta contra o trabalho precário e a precarização das relações e condições de trabalho, a luta dos trabalhadores/as bancários/as por trabalho decente, salário digno, segurança, saúde, justiça e dignidade social, se justifica plenamente, uma vez que o setor financeiro estabelece metas abusivas de produção, provocando doenças profissionais, assédio moral e rotatividade de mão de obra.


Estudos recentes apontam que só de janeiro a agosto deste ano os bancos privados fecharam 7 mil postos de trabalho. A Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) – realizada pelo Dieese – revela que os cortes de vagas e a alta rotatividade são ingredientes utilizados de forma premeditada para reduzir custos no setor. Por outro lado, os banqueiros continuam faturando alto, os seis maiores bancos do País lucraram quase R$ 30 bilhões apenas de janeiro a junho deste ano – uma alta de 18,21 % em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que também as tarifas bancárias cresceram 12,5 % e ultrapassam os R$ 46 bilhões.


Portanto, os dados econômicos apontados acima, legitimam a reivindicação dos bancários/as, e deixa clara a perversidade dos banqueiros em não apresentar uma proposta salarial condizente com os seus lucros, espoliando os trabalhadores/as para enriquecer cada vez mais e causando prejuízos a população no que se refere a uma prestação de serviços de qualidade.


Entendemos, portanto, que esta luta não é apenas dos bancários/as, é sobretudo um embate de toda a classe trabalhadora brasileira, sendo assim, repudiamos veementemente a intransigência da Fenaban (Federação dos Bancos) e a exploração patronal dos bancos.


Parabéns companheiros/as, pela determinação e luta, contem sempre com o ramo químico da CUT para fazer valer a pauta nacional de reivindicações.


Lucineide Varjão Soares, Presidenta – CNQ-CUT

Fonte: Contraf-CUT com CNQ-CUT

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Vigilantes apoiam greve e se colocam à disposição dos bancários

CNTV A Contraf-CUT recebeu nesta terça-feira (8) uma mensagem de apoio à greve nacional dos bancários enviada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), entidade que representa uma categoria que tem sido importante parceira dos bancários nas lutas por segurança, proteção da vida das pessoas e defesa dos direitos da classe trabalhadora.


“Queremos não somente reafirmar o apoio dos vigilantes, através da Confederação Nacional, das Federações, dos Sindicatos e dos vigilantes em cada agência ou posto de atendimento bancário à luta de todos os bancários e de todas as bancárias, mas também conclamar a toda a nossa categoria a expressar de todas as formas este apoio, a colaboração e a ação efetiva para a vitória dos trabalhadores e a derrota da intransigência e da arrogância dos banqueiros”, afirma o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.


Veja a íntegra da mensagem da CNTV:


VIGILANTES COM OS BANCÁRIOS PARA DERROTAR A INTRANSIGÊNCIA DOS BANQUEIROS


Se vigilantes e bancários são as primeiras vítimas da violência nas agências, do descaso e descompromisso dos patrões de bancos e de empresas de vigilância com a vida; das políticas de demissões dos bancos e dos calotes das empresas de segurança; dos abusos e discriminação, hoje somos mais parceiros na luta e nos compromissos com respeito e dignidade.


Inadmissível que um setor que tem lucros astronômicos, obviamente resultantes da exploração do trabalho de milhares de trabalhadores bancários, vigilantes e outros, seja punido todo dia pela Polícia Federal e pague multas milionárias por não cumprir uma lei de 1983 que manda apenas cuidar da segurança de trabalhadores e usuários.


No 20º dia de greve, queremos não somente reafirmar o apoio dos vigilantes, através da Confederação Nacional, das Federações e Sindicatos e dos vigilantes em cada agência ou posto de atendimento bancário à luta de todos os bancários e de todas as bancárias, mas também conclamar a toda a nossa categoria a expressar de todas as formas este apoio, a colaboração e a ação efetiva para a vitória dos trabalhadores e a derrota da intransigência e da arrogância dos banqueiros.


Brasília, 8 de outubro de 2013.


José Boaventura Santos
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV)

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

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Bancários trabalham mais para remunerar acionistas, aponta Dieese


 


Os principais responsáveis pelo excelente resultado dos bancos no Brasil recebem cada vez menos retorno por esse trabalho. Apesar dos reajustes salariais conquistados nas Campanha Nacionais dos Bancários desde 2004, que acumulam 85,32 % , os bancários viram cair, nos últimos anos, a parcela que recebem do valor adicionado dos bancos.


 


Valor adicionado é o PIB do setor. São todas as receitas do banco, já subtraídas as despesas de intermediação financeira e outras, operacionais.


 


Esse valor que sobra é distribuído entre acionistas (na forma dividendos e lucros retidos); governo (pagamento de impostos) e trabalhadores (remuneração, vales, auxílios, FGTS).


 


Conforme estudo do Dieese, entre 1999 e 2005, em média, os acionistas ficavam com 25,9 % dessa distribuição do valor adicionado (DVA), os impostos consumiam 24 % , e 50,1 % eram destinados aos trabalhadores.


 


Nos últimos anos, entre 2006 e 2012, houve uma inversão: enquanto o governo continua na casa dos 23 % , os acionistas passaram a receber em média quase 40 % e aos trabalhadores restaram 37 % . “E isso num cenário em que os bancários trabalham cada vez mais”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.


 


Ela menciona dados dos balanços dos seis maiores bancos do Brasil (BB, Caixa, Bradesco, Itaú, Santander, HSBC): na comparação entre os primeiros seis meses deste ano com o mesmo período de 2012, o lucro gerado por trabalhador subiu 19,4 % .


 


Cada bancário ampliou em 13,6 % a receita com tarifas e em 19,8 % a carteira de crédito. O número de contas correntes sob a responsabilidade de cada um aumentou 6,9 % . Só caiu a quantidade de trabalhadores por agência: – 5 % .


 


“Os bancos estão extinguindo postos de trabalho e ganhando muito com isso. Os trabalhadores que ficam estão sobrecarregados, adoecendo e esse quadro é inadmissível num setor que tanto ganha”, destaca Juvandia.


 


“Já dissemos que não sairemos da Campanha 2013 sem solução para as metas abusivas, a pressão diária que tanto adoece os bancários. E cobramos dos bancos que devolvam aos funcionários pelo menos parte dos excelentes resultados gerados pelos milhares de bancários e bancárias de todo o Brasil”, salienta.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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Bancários criticam PL 4330 em audiência pública na Alerj


 


O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Almir Aguiar, participou ontem (7) de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para debater o Projeto de Lei 4330/04, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que prevê a ampliação das terceirizações em toda a força produtiva do país, inclusive nas atividades-fim. A proposta está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, mas ainda não foi votada, graças à mobilização da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Participaram da mesa também o procurador do Ministério Público do Trabalho, Patrick Maia, o deputado estadual Paulo Ramos (PDT) e o juiz Paulo Guilherme Perisse, vice-presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra) e Leonice Pereira, diretora da Fetraf-RJ/ES, .


 


“O PL 4330 é o maior ataque do capital sobre o trabalho desde as privatizações impostas nos governos Collor e Fernando Henrique Cardoso. Somente a mobilização de todos os trabalhadores e trabalhadoras poderá derrotar esta proposta, que ameaça os direitos trabalhistas e a própria existência das categorias”, disse Leonice.


 


A CUT conseguiu uma vitória que garante que o projeto não será mais votado na CCJC. O acordo foi fechado entre os sindicalistas, o governo federal e as lideranças do PT no Congresso nacional.
“Vencemos uma batalha, mas não a guerra. Existem outros projetos similares que ameaçam o trabalhador. A mobilização precisa continuar”, completa Almir.


 


A vice-presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, lembrou que o 7 de outubro é o Dia Mundial do Trabalho Decente.


 


Trabalho decente


 


“Neste momento que enfrentamos uma guerra contra este projeto que retira direitos e precariza ainda mais o trabalho no país é fundamental lembrarmos desta data tão importante. Segundo o Dieese, de cada 10 acidentes de trabalho, 8 são de terceirizados em função da ausência de capacitação, da falta de condições mínimas de trabalho impostas pela terceirização”, afirma.


 


Vídeos


 


Quem viu o primeiro, não pode deixar de ver o segundo vídeo pela rejeição ao PL 4330. Desta vez, o texto é apresentado pelo ator Wagner Moura e pela atriz Camila Pitanga, produzido pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), em parceria com o Movimento Humanos Direitos (MHUD), que também se lançou na luta contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil. Todos eles serão veiculados no canal a TV Anamatra no Youtube. Compartilhe em suas redes e diga não à precarização do trabalho e ao PL 4330.

Fonte: Seeb-Rio

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Polícia Federal discute segurança no abastecimento de caixas eletrônicos

A insegurança no abastecimento de caixas eletrônicos foi tema de reunião específica promovida na última quarta-feira (2), pela Polícia Federal, em Brasília, com a participação de representantes dos trabalhadores, bancos e empresas de segurança e transporte de valores.

O encontro foi motivado pelo vídeo apresentado pelo presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, e exibido no início da 97ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), realizada em julho. As imagens são chocantes, mostrando trabalhadores da Prosegur e da Brinks, agachados ou sentados no chão, fazendo manuseio de numerário no abastecimento de caixas eletrônicos num shopping e numa rodoviária no Espírito Santo, colocando em risco a vida dos vigilantes, bem como a dos cidadãos que passavam pelo local.

A CNTV propôs para a Polícia Federal que os bancos adotem uma tecnologia que não exija o contato do vigilante com o dinheiro, citando o Itaú que já trabalha com o sistema de cassete fechado, que consiste na simples troca das gavetas com dinheiro, sem que haja necessidade de manuseio e contagem de cédulas na hora do abastecimento.

Atendimento com segurança

“A falta de segurança durante o abastecimento de caixas eletrônicos está atingindo a todos de forma cruel. No Gama, no Distrito Federal, um vigilante ficou paraplégico ao ser baleado durante uma tentativa de assalto. Em Porto Alegre, uma cliente morreu na mesma situação. Isso precisa acabar antes que mais vidas se percam”, destacou Boaventura.

“Além disso, é exigência dos trabalhadores que as máquinas sejam instaladas somente em locais seguros”, disse o presidente da CNTV. Ele também propôs que haja isolamento do local na hora do abastecimento.

O secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr, ressaltou que é preciso discutir formas que tornem o abastecimento mais rápido e seguro, a fim de reduzir o risco tanto para bancários e vigilantes quanto para as pessoas que acabam presenciando ou circulando no local no momento em que esse trabalho é realizado.

“O cassete fechado, usado há pelo menos quatro anos pelo Itaú, é uma forma de agilizar o abastecimento e reduzir o risco, que deve ser adotado junto com uma série de medidas para que haja mais segurança e proteção da vida das pessoas”, salientou. “Caixas eletrônicos não podem ser instalados em qualquer lugar, como muitos bancos vêm fazendo com foco somente no lucro e ignorando a segurança”, denunciou Ademir.

“Defendemos atendimento de qualidade e com segurança para a população, através de agências e PABs, onde têm bancários e vigilantes”, frisou. “Também cobramos a instalação de câmeras de monitoramento em tempo real, abastecimento somente na parte traseira dos caixas eletrônicos e vidros blindados nas fachadas dos estabelecimentos”, acrescentou.

Impasse no MPT

Boaventura lembrou que há quase quatro anos o assunto foi pautado pela CNTV na Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, com a realização de várias audiências de mediação em 2009 e 2010, mas sem assinatura de nenhum instrumento entre as partes, uma vez que a Febraban não concordou em firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou uma convenção coletiva.

“Em 2010, a Febraban se propôs realizar um estudo para embasar as futuras ações. Até hoje não se tem notícia dos resultados e os patrões insistem em fugir do debate”, condenou o presidente da CNTV.

Busca de soluções

A delegada Silvana Helena Vieira Borges, titular da Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP), defendeu a necessidade de garantir segurança no abastecimento de caixas eletrônicos e anunciou que será feito um estudo técnico, visando alterar a portaria da Polícia Federal que trata do assunto.

A CNTV e a Contraf-CUT, junto com o Sindicato dos Empregados em Transporte de Valores do Distrito Federal (Sindvalores-DF) e a Federação dos Trabalhadores em Segurança Privada do Estado de São Paulo (Fetravesp) que também participaram da reunião, ficaram de enviar um documento para a Polícia Federal com as propostas dos trabalhadores, na busca de soluções para assegurar um abastecimento seguro dos caixas eletrônicos, bem como a melhoria do atendimento da população.

A Febraban se comprometeu a oficializar as propostas dos bancos. Também estiveram presentes representantes da ABTV, Fenavist e Abrevis.

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

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Entidades sindicais apresentam projeto contra “saidinha” de banco a vereadora em Niterói

Sindicalistas do Fórum Intersindical de Niterói e região estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (03) com a vereadora niteroiense Verônica Lima (PT) para apresentar um projeto de segurança para agências bancárias de Niterói. A proposta está baseada na ampliação dos equipamentos e medidas de segurança nos estabelecimentos bancários numa tentativa de coibir o crescimento de crimes como a “saidinha de banco”. Um dos itens principais da proposição é a colocação de divisórias (biombos) entre os caixas de atendimento e também nos caixas eletrônicos garantindo assim a privacidade das operações bancárias.

Um esboço de projeto de lei foi entregue à vereadora pelas mãos do Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região, Cláudio Vigilante, do Secretário de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Niterói e região, Heber Mathias, e do Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, Edson Rocha.

A vereadora avaliou a proposta interessante e considerou como um bom projeto para a população niteroiense. Ela se comprometeu ainda e formatar a proposição e apresentar o projeto de lei na Casa Legislativa, além de realizar audiências públicas para debater o tema.

De acordo com Cláudio Vigilante, o município de Niterói sai na frente no Estado do Rio de Janeiro no quesito segurança bancária.

“Temos a certeza que com a aprovação deste projeto conseguiremos diminuir os riscos de crimes envolvendo o sistema financeiro. Não é proibindo o uso de celulares no interior dos bancos que se impedem terceiros de visualizar os saques de dinheiro dos clientes, mas reforçando a estrutura e os procedimentos de segurança dos estabelecimentos”, afirmou Cláudio Vigilante.

O representante dos bancários lembrou que essa medida é discutida há alguns anos na categoria.

“Há alguns anos vimos debatendo em nossos encontros nacionais medidas de segurança como essa. Em 2010 a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e a CNTV (Confederação Nacional dos Vigilantes) lançaram um projeto nacional de lei municipal para combater o crime de “saidinha de banco. Queremos proteger a vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários, bem como melhorar as instalações de segurança das instituições financeiras, diante da onda de assaltos a bancos, que tem causado mortes, feridos e pessoas traumatizadas”, frisou Heber Mathias.

Em Niterói, inúmeros são os registros de casos envolvendo crimes como “saidinha de banco”. Nos últimos meses, vários casos foram registrados no bairro Fonseca, inclusive com vítimas fatais. Este tipo crime aumentou nos últimos anos na cidade de acordo com levantamentos das polícias.

Fórum Intersindical

O Fórum Intersindical é a reunião de algumas entidades sindicais que busca uma discussão mais ampla dos problemas vividos pela sociedade e a classe trabalhadora. Os fundadores deste fórum são os Sindicatos dos Vigilantes, Metalúrgicos, Bancários de Niterói e região.

“Foi com esse objetivo que criamos este fórum, ou seja, dar resultado para os trabalhadores e para a população. Este é apenas um dos vários projetos que vamos levar à frente que beneficiam e propiciam melhores condições de segurança em vários setores. Vamos também debater temas importantes como mobilidade urbana, saúde, trabalho, emprego e renda e, principalmente, capacitação de mão de obra. Está é a nossa linha sempre escutando a sociedade. O fórum intersindical de Niterói e região já nasceu forte. Hoje foi um dia de vitória para nós e para todos os trabalhadores”, acrescentou Edson Rocha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.

O projeto

O projeto está baseado na ampliação dos equipamentos e medidas de segurança nos estabelecimentos dos bancos, estabelecendo:

1 – Equipamentos de prevenção:


– portas giratórias com detectores de metais antes do auto-atendimento, com recuo após a fachada externa para facilitar acesso contendo armário de portas individualizadas e chaveadas para guarda de objetos de clientes;


– câmeras de filmagem em tempo real com monitoramento externo nas áreas de circulação de clientes nos bancos, incluindo calçadas externas e estacionamento, onde houver;


– vidros blindados nas fachadas externas, no nível térreo e nas divisórias internas das agências e postos de atendimento no mesmo piso

2- Equipamentos de privacidade nas operações:


– divisórias opacas e individualizadas, com altura de dois metros entre os caixas, inclusive nos caixas eletrônicos, para garantir a privacidade dos clientes durante as suas operações bancária;


– biombos ou estrutura similar, com altura de dois metros entre a fila de espera e a bateria de caixas das agências, bem como na área dos terminais de autoatendimento, cujos espaços devem ser observados pelos vigilantes e controlados pelas câmeras de filmagem, visando impedir a visualização das operações bancárias por terceiros

3- Equipamentos para melhorar as condições de trabalho dos vigilantes:


– uso de colete a prova de balas, arma de fogo e arma não letal autorizada;


– assento apropriado e escudo de proteção,


– proibição ao vigilante de exercer qualquer outra tarefa que não seja a de segurança.

Fonte: Fórum Intersindical de Niterói

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Artistas aderem à campanha contra o PL 4330

Atrizes a atores conhecidos do grande público gravaram vídeos falando sobre o PL 4330 que tramita na Câmara e que pretende ampliar a terceirização no Brasil. A iniciativa é da Anamatra – Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho em parceria com o Movimento Humanos Direitos – MHUD.

Todos os atores e atrizes são dirigentes ou participantes do MHUD e não cobraram cachê por suas participações. No primeiro vídeo vemos Osmar Prado, Dira Paes, Priscila Camargo, Bete Mendes e Gilberto Miranda. O segundo vídeo traz Wagner Moura e Camila Pitanga.

Assista e compartilhe os vídeos nas redes sociais:

Video 1:



 


Video 2:


Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Metalúrgicos terceirizados estão há mais de 60 dias sem salários no Estaleiro Mauá

Cerca de 600 trabalhadores terceirizados do Estaleiro Mauá estão há mais de 60 dias sem salários e plano de saúde.  Na manhã desta segunda-feira os funcionários foram para porta do Estaleiro após convocação do Sindicato para buscar uma solução para o impasse. Há mais de 20 dias o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, Edson Rocha, vem negociando com a direção do Mauá o pagamento dos atrasados aos funcionários que foram obrigados pelas empresas a ficar em casa até que a situação seja resolvida. Uma reunião hoje pela manhã não decidiu a questão.


 


O Sindicato protocolou ainda nesta segunda-feira (07) um ofício no Ministério Público do Trabalho e também no setor do Ministério do Trabalho responsável por portos e estaleiros pedindo uma fiscalização e medidas drásticas contra o Estaleiro e as empresas.


 


A direção do Estaleiro afirmou não ter dinheiro em caixa para honrar os compromissos. O valor necessário para quitação dos salários atrasados gira em torno de R$ 2 milhões. Doze empresas que prestam serviços ao Mauá também não receberam as medições feitas, ou seja, o trabalho já executado nos últimos meses e alegam não possuírem mais capital para pagar os salários.


 


O Estaleiro Mauá afirmou que uma possível solução só poderia ser avaliada no dia 15 de outubro. Diante da negativa do Mauá em resolver, o sindicato vai pedir a intervenção do Ministério do Trabalho no estaleiro para cobrar medidas mais rápidas.


 


“O trabalhador não pode esperar até o dia 15 para resolver. Já se passaram muitos dias e muitos dependem de seus salários para sustentar a família. É um total descaso do Mauá que é um dos maiores estaleiros do país. Dizer que não há dinheiro em caixa para pagar os salários é debochar de nós trabalhadores. Não vamos admitir isso. A Petrobras já tem conhecimento da situação e fez o que estava ao alcance dela. Na semana passada liberou cerca de R$ 12 milhões para o Estaleiro. E como não há dinheiro? Vamos ao Ministério Público, ao MTE e nos reuniremos na quarta-feira de manhã de novo na porta do Estaleiro para mobilizar a categoria e mostrar a toda cidade o que está acontecendo”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, Edson Rocha.




Por William Chaves


 

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí

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Fenaban faz proposta insuficiente e Comando orienta continuação da greve

Depois de 16 dias de uma greve forte e do apelo dos Dirigentes Lojistas para que a Fenaban fechasse um acordo com os trabalhadores, a Fenaban apresentou uma proposta que não atende à categoria bancária. Além de um aumento real irrisório e de um reajuste na parte fixa da PLR que não muda nada nos bancos privados, a oferta dos banqueiros traz avanços ínfimos nas cláusulas relativas a segurança, saúde e condições de trabalho.


O Comando Nacional se reuniu após a negociação e decidiu orientar os bancários de todo o país a rejeitarem a proposta em assembleias nesta segunda-feira, dia 07. “É uma falta de respeito dos banqueiros, depois de levar tanto tempo sem dar nenhuma resposta aos trabalhadores, apresentar esta proposta insuficiente. Os sindicatos devem realizar assembleias na segunda-feira e recomendar aos bancários de sua base que rejeitem a proposta e continuem em greve por tempo indeterminado. Os patrões querem nos desgastar para que relaxemos a paralisação, mas não podemos desanimar. É preciso fortalecer ainda mais o movimento”, recomenda Nilton Damião Esperança, representante da Fetraf-RJ/ES no Comando Nacional dos Bancários.


Veja a proposta apresentada pela Fenaban:


Reajuste: 7,1 % (0,97 % de aumento real).


Pisos: Reajuste de 7,5 % (ganho real de 1,34 % ). Piso de portaria após 90 dias passa para R$ 1.138,38, de escriturário vai para R$ 1.632,93, e o de caixa para R$ 2.209,01 (que inclui R$ 391,13 de gratificação de caixa e R$ 184,95 de outras verbas).


PLR regra básica: reajuste de 10 % da parte fixa, que passa para R$ 1.694,00 (limitado a R$ 9.011,76).


PLR parcela adicional: 10 % de reajuste (limitado a R$ 3.388,00)

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES