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CAMPOS: Sindicato colhe assinaturas contra a reforma da Previdência

O abaixo-assinado contra a reforma da Previdência, iniciativa das principais centrais sindicais do país, continua percorrendo as ruas de Campos dos Goytacazes. O Sindicato dos Bancários do município, que representa a base em oito cidades no Norte e Noroeste do Estado do Rio, realizou nova atividade na manhã da última quinta-feira, 11, na Avenida Pelinca.

Duas mesas foram montadas para a coleta de assinaturas, em frente às agências do Banco do Brasil e do Itaú. Teve banda de música, som do Caveirão, faixas, cartazes, balões, distribuição de panfletos e falas dos dirigentes sobre as perdas que a reforma representa e a importância da mobilização da sociedade para impedir que seja aprovada.

Na véspera também houve atividade no calçadão do Centro. Nos próximos dias o Sindicato vai continuar percorrendo a base para levar as listas do abaixo-assinado e todas as informações sobre as perdas da reforma da Previdência. Nas atividades, um computador tem sido utilizado para tirar as dúvidas dos contribuintes por meio do Aposentômetro, site do Dieese que faz o cálculo da aposentaria pela regra atual e pelo projeto do governo.

 

Fonte: Sbtraf-Campos

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Seminário discute Reforma da Previdência

A Contraf-CUT realiza no próximo dia 24 o “Seminário da Reforma da Preidência no Governo Bolsonaro. O evento começa às 09h e é fruto de uma colaboração entre a Confederação do Ramo Financeiro e as confederações Contrascs-CUT (Comércio e Serviços) e Contag (rurais). Voltado para dirigentes sindicais e de movimentos sociais em geral, o evento acontece em Brasília, na sede da CONTAG/CESIR – Centro de Estudos Sindicais Rurais (SMPW Q 1 Conj 2 – Brasília-DF).

OBJETIVOS DO SEMINÁRIO

Objetivo geral: aprofundar o debate sobre o modelo de proteção social brasileiro e produzir subsídios e argumentos para combatermos a proposta de reforma da previdência do governo Bolsonaro.

Objetivos específicos:

  1. Aprofundar o estudo conceitual e histórico sobre a Previdência/Seguridade Social, como um sistema de proteção social e a responsabilidade do Estado, com os diversos segmentos sociais;
  2. Aprofundar o conhecimento sobre os modelos de Previdência/Seguridade e suas reformas na experiência internacional, especialmente os de repartição e capitalização, com ênfase no modelo chileno;
  3. Aprofundar o diagnóstico sobre os problemas centrais da Previdência Social brasileira, tanto do regime geral como dos regimes próprios da União, Estados, DF e Municípios, inclusive dos militares e do Regime Complemetar;
  4. Aprofundar o conhecimento sobre o financiamento e a sustentabilidade da Previdência/Seguridade, com segurança do diagnóstico, da evolução e projeções do ponto de vista fiscal, inclusive dos impactos das desonerações, da dívida apurada e sonegações;

 

PROGRAMAÇÃO:

9h: Credenciamento dos participantes

9h30: Abertura: Saudação dos Dirigentes.

10h: Conceito e histórico da Previdência Social/Seguridade Social e modelos de Previdência/Seguridade Social e suas reformas na experiência internacional

– Expositor/a: Carlos Gabas – 45 minutos

– Comentaristas: Juvandia, Aristides e Alci Matos – 10 minutos cada

– Debate: Participantes do Seminário – 45 minutos

12h: Almoço

14h: Financiamento e Sustentabilidade do Sistema de Proteção Social brasileiro (Seguridade) e os desafios da transição demográfica
– Expositor: Carlos Gabas – 30 minutos
– Comentaristas: Amir Khair (por videoconferência), Esther Dwek, Vagner Freitas (CUT) – 10 minutos cada
– Debate: Participantes do Seminário – 30 min

15h30: Consequências e Estratégia de enfrentamento à MP-871

– Expositor: a confirmar – 30 minutos
– Comentaristas: a confirmar – 10 minutos cada
– Debate: Participantes do Seminário – 40 minutos

17h: Encaminhamentos

18h: Encerramento

 

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Afubesp protesta contra tentativa de censura do Santander

Foto: Camila de Oliveira, com edição da Afubesp

A mais nova artimanha do Santander para reprimir as reivindicações dos trabalhadores é usar a Justiça na tentativa de abalar as estruturas das entidades de representação.

Essa semana, por exemplo, a Afubesp foi comunicada que o banco espanhol moveu não apenas uma, mas cinco ações de indenização, que requerem pagamento de danos materiais e morais. Todas elas partem da mesma premissa: a de que a entidade abusa do direito de ajuizar ações civis públicas (por conta de serem isentas de custas e honorários) em defesa de seus associados.

Os processos são embasados em cinco ações coletivas, ingressadas nos anos de 2002, 2005, 2006 e 2008. Uma pedia incorporação do Vale Alimentação na complementação de aposentadoria; outra incorporação do abono extraordinário na complementação de aposentadoria; a terceira pedia o reajuste do INPC na complementação de aposentadoria, que ficou congelada antes da implementação do Plano V do Banesprev; a quarta pedia a manutenção do pagamento de complementação aposentadoria referente ao mês de agosto de 2005 em diante; e, por último, reajuste da complementação de aposentadoria conforme variação do IGP-DI para o pessoal pré-75.

Notadamente, todas tinham como meta defender direitos dos aposentados. Enquanto tramitavam, em nenhum momento, foram imputadas multas ou discutidos seus fundamentos.

Agora, depois de anos (17 no caso da primeira ação), o Santander despende tempo trazendo uma discussão que está preclusa (que já não pode ser tratada processualmente) ao invés de se dedicar a resolver questões importantes para os trabalhadores, como aumentos abusivos nos planos de saúde, unificação de cargos e os novos modelos de agência, entre tantos outros pontos.

“Recebemos com indignação a comunicação das cinco ações. Indignados pelo absurdo da argumentação, pela falta de respeito com a Afubesp, que faz parte da Comissão dos Empregados do Santander, e porque estamos no meio de negociações”, comenta o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes.

Tudo pelo lucro

O conteúdo de um dos processos traz a seguinte argumentação: “O ingresso de ações similares (…) evidencia o intuito da Ré de causar danos ao Autor”.

Mas não é justamente isso que o Santander está fazendo?  A diferença gritante é que a Afubesp não buscava nada para si mesma, apenas pleiteava agregar valores financeiros às aposentadorias de seus associados, que aprovaram pelo ingresso de cada uma dessas ações.

Além tentar abalar quem o impede de fazer o que bem entende, o Santander quer alcançar outro objetivo, que está descrito nas ações inclusive: recuperar “o lucro que deixou de aferir (lucros cessantes) em decorrência de seus ativos para garantirem o resultado das demandas ajuizadas pela associação”.

Importante lembrar que só em 2018, o banco espanhol obteve lucro líquido gerencial de R$ 12,398 bilhões, conforme balanço divulgado no final de janeiro. Este valor representa um crescimento de 24,6% em doze meses.

Sem pé, nem cabeça

Mais do que acusar a Afubesp de abusar do direito de ajuizar ações coletivas, se faz de vítima dizendo que, com isso, a associação “prejudicou a honra objetiva do banco”.

No entanto, para fundamentar sua argumentação, se vale de exemplo que nada tem a ver com o assunto, apontando matéria publicada em setembro de 2018. Ela trata da retirada de patrocínio ao SantanderPrevi, sem negociação com o movimento sindical.

A peça jurídica diz que o título de tal matéria (que conversa com os funcionários do banco e faz referência a uma campanha publicitária da instituição financeira) pode ser compreendida pelo público como havendo uma “mácula em relação à confiabilidade” do Santander.

Só não conta que a responsável por manchar sua imagem é a própria empresa. Recentemente, o presidente do banco no Brasil, Sérgio Rial, fez esse trabalho quando afirmou a jornalistas, que se aposentou pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), aos 58 anos de idade, apesar de ter recebido R$ 30 milhões à frente da presidência da empresa no ano passado.

Disse ainda que ele é um dos que contribuem para o déficit do sistema, principal justificativa para uma reforma da previdência, da qual é defensor e que irá prejudicar milhões de trabalhadores.

Além do mais, há anos o Santander figura nos primeiros lugares no ranking do Banco Central, que lista os bancos e as financeiras (acima de quatro milhões de clientes) mais reclamados. Em 2018, não foi diferente, chegou ao primeiro lugar no segundo quadrimestre e ficou na segunda colocação nos últimos meses do ano. << confira o ranking completo>>

“Essa não é a primeira vez que o banco tenta nos calar. E, como antes, não aceitamos essa mordaça que quer nos impor. Não vamos deixar de cumprir com nosso dever de representar os funcionários da ativa e aposentados do Santander em todos os campos, inclusive, juridicamente”, conclui o presidente da Afubesp.

Fonte: Afubesp

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Caixa: Contraf-CUT cobra mais empregados e melhorias das condições de trabalho

Representantes da empresa alegam que, apesar das declarações do presidente do banco Pedro Guimarães que vai convocar concursados, a questão ainda está em estudos

A defesa de melhorias das condições de trabalho, do Saúde Caixa e por mais transparência na gestão marcou os debates da primeira negociação em 2019 com a Caixa Econômica Federal, realizada nesta sexta-feira (1), em Brasília (DF). Entre outras questões, os representantes dos empregados cobraram soluções para problemas como a contratação de mais empregados, fechamento de agências, descomissionamento.

Na abertura da negociação, os membros da comissão realizaram um ato com cartazes e faixa em defesa da Caixa 100% pública e contra o fatiamento do banco.

Convocação de aprovados no concurso

Sobre a declaração do presidente da Caixa de que pretende contratar concursados aprovados no concurso de 2014, os representantes da empresa argumentaram que a área de gestão de pessoas está realizando estudos e que, posteriormente, os resultados serão encaminhados para as instâncias de deliberação do banco. Ou seja, não há previsão de quando ou quantas pessoas serão realmente convocadas.

Sem contratações, o banco continua reduzindo drasticamente seu quadro de pessoal. Com a reabertura do Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE), mais 1.426 empregados se desligaram. Assim, conforme dados de 31 de dezembro, o banco tem 84.952 trabalhadores. “Está mais escancarado a cada dia o projeto em curso para desmontar a Caixa, que chegou a ter 101 mil empregados em 2014 e agora tem menos de 85 mil. Com menos trabalhadores, agências são fechadas. Quadro de pessoal e estrutura menores resultam em atuação menor da empresa”, avalia a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEE/Caixa, Fabiana Proscholdt.

A convocação dos aprovados no concurso de 2014 é uma antiga reivindicação dos trabalhadores e do movimento sindical, que consta no Acordo Coletivo de Trabalho de 2015, mas que nunca foi cumprida mesmo após intervenção do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Condições de Trabalho

Cobrada pela CEE/Caixa, o banco apresentou uma proposta de modelo de atuação dos fóruns regionais de condições de trabalho para 2019. Os representantes dos trabalhadores vão avaliar o documento e fazer os ajustes que forem necessários. Segundo a empresa, está assegurado o funcionamento dessas instâncias para debater os problemas que afetam diretamente as estruturas e relações de trabalho nas unidades.

A CEE/Caixa também fez questionamentos sobre o descomissionamento via Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). “Nossa reivindicação histórica é pelo fim da GDP e a Caixa unilateralmente coloca o programa de desempenho para justificar descomissionamentos. Isso é inadmissível, um desrespeito ao que foi negociado na mesa”, disse Dionísio Reis.

PSI

Os representantes dos trabalhadores cobraram também transparência e o fim das discriminações nos Processos Seletivos Internos. O coordenador da CEE lembrou que a criação dos PSIs foi uma conquista dos trabalhadores para combater as nomeações no banco.

“Antes mesmo da divulgação do resultado do PSI para a vice-presidência de logística e operações, a imprensa já divulgava o nome do brigadeiro da Aeronáutica Mozart Farias, como o escolhido para ocupar o cargo”, lembrou.

Gerentes de Canais de Atendimento

Após cobranças em mesa de negociação, a Caixa anunciou que desde o dia 17 de janeiro já está disponível para os Gerentes de Canais de Atendimento (GCAN) o auxílio combustível para estes empregados utilizarem nas visitas aos parceiros e lotéricos. Essa é uma reivindicação histórica da categoria.

Saúde Caixa e Saúde do trabalhador

Ficou definido na negociação com a Caixa a retomada dos debates de dois grupos de trabalhos paritários: GT Saúde Caixa, que deverá se reunir no dia 19 de fevereiro, e GT Saúde do Trabalhador no dia 20.

Dionísio lembra que a criação desses GTs foi fruto da pressão dos trabalhadores, para criar fóruns de debates para aprofundar e buscar soluções para questões que são extremamente relevantes para os empregados da Caixa. Na reunião do GT Saúde Caixa, por exemplo, serão debatidas questões como modelo de custeio e qualidade do atendimento. “Vamos reafirmar nosso posicionamento em defesa dos usuários do plano de saúde e de que o Saúde Caixa deve ser para todos”, acrescentou Dionísio Reis.
Para subsidiar os debates do GT Saúde do Trabalhador, a comissão entregou aos representantes os resultados da pesquisa Saúde do Trabalhador da Caixa 2018 realizada pela Fenae, e um conjunto de propostas para melhorar as condições de saúde dos empregados.

 

Fonte: Contraf-CUT

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Débora Fonseca será a nova Caref do BB

Nova conselheira trabalhará em sintonia com o movimento sindical, em defesa dos interesses dos funcionários e do fortalecimento da instituição pública

A candidata Débora Fonseca, militante de base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, será a nova Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). Ela venceu a eleição para a escolha de representantes dos funcionários com 31.294 votos, mais do que o dobro dos votos de seu concorrente, que obteve 14.366 votos. A votação se encerrou nesta quinta-feira (31).

Apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e por diversos sindicatos e federações de trabalhadores, Débora trabalhará em sintonia com as entidades sindicais e defenderá o fortalecimento do banco como instituição pública, bem como com a defesa dos trabalhadores bancários, de seus direitos e interesses.

 

Fonte: Contraf-CUT

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ELEIÇÕES NO BANESPREV: movimento sindical apoia chapa Banesprev Somos Nós

Votação vai de 06 a 18 de fevereiro, pela internet

Está aberto o processo eleitoral para os Comitês Gestores dos planos da Banesprev. As candidaturas já foram homologadas e a votação vai de 06 a 18 de fevereiro, exclusivamente pela internet. O movimento sindical tem seus indicados para cada um dos cinco comitês, a chapa Banesprev Somos Nós. Os Comitês Gestores são encarregados de acompanhar e zelar pela gestão dos recursos financeiros e os regulamentos dos planos.

Entre os candidatos apoiados pelo movimento sindical ao comitê do Plano II está Mario Raia, que é secretário de Assuntos Socioecônomicos da Contraf-CUT. O sindicalista destaca a importância de escolher candidatos comprometidos com os participantes: “O Santander quer diminuir seus riscos, o que nos leva a ter atenção redobrada aos seus movimentos e intenções com os planos. Por este motivo, é tão importante votar em candidatos que tenham capacidade técnica e, ao mesmo tempo, sejam combativos para defender os interesses dos participantes e assistidos”, alerta Raia. Esta precaução é especialmente importante diante das incertezas trazidas por mudanças na orientação dos novos ministérios. “O governo está de olho nos fundos de pensão das estatais e isso pode resvalar nos fundos de bancos que foram privatizados. Os candidatos da chapa Banesprev Somos Nós estarão atentos e resistirão a qualquer medida que possa prejudicar os participantes. Nestes candidatos nós podemos confiar”, acrescenta Paulo Garcez, secretário-geral da Fetraf-RJ/ES.

A chapa preparou material para informar os participantes sobre os candidatos e suas propostas. São dois arquivos em PDF: o dos candidatos do Plano II aqui e os candidatos dos demais planos aqui.

Veja, abaixo, os candidatos da chapa Banesprev Somos Nós a cada um dos comitês:

Planos I, III e IV – bancários e aposentados oriundos do Banespa. (O plano IV foi aberto a trabalhadores admitidos após a privatização)
Candidatos: Itamar Batista, Marco Antônio de Melo, José Cristiano Massoni Meibach, Silvanizio de Jesus Souza. (Neste caso, vote em até três candidatos).

Plano II – bancários e aposentados oriundos do Banespa.
Candidatos: Eric Nilson, Mario Raia e Lucia Mathias

Plano V – aposentados oriundos do Banespa.
Candidatos: Herbert Moniz, Sergio Zancopé, Salime Maria Couto, Cassio de Biaggio e Oliver Simioni.

Planos DAB, DCA e Caciban – aposentados do antigo Banco Meridional.
Candidato: Sebastião Naves.

Plano Sanprev I, II, III – bancários e aposentados oriundos do Banco Noroeste.
Candidatos: Marcelo Sá, Wanessa de Queiroz e Vera Lúcia Moreira

 

Fonte: Fetraf-RJ/ES, com Contraf-CUT

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BB e bancários se reúnem amanhã para discutir Cassi

Restabelecimento da Mesa de Negociação da Cassi foi reivindicação principal

Em reunião nesta quarta-feira, dia 23, em Brasília, as Entidades de Representação dos Funcionários da Ativa e Aposentados se reuniram na Sede da Cassi a convite da Diretoria da Cassi e do Banco do Brasil.
O objetivo da reunião era retomar o diálogo sobre a Cassi, apresentar uma breve prestação de contas dos números atuais da Cassi e debater os próximos encaminhamentos.

As entidades foram unânimes em afirmar a necessidade da retomada da Mesa de Negociação diretamente com o Banco do Brasil, que é o patrocinador da Cassi, juntamente com o Corpo de Associados, ali representado pelos Sindicatos, Entidades e Dirigentes eleitos.

Foi então acordado o restabelecimento da Mesa de Negociações com o Banco do Brasil, como ocorreu ao longo de todo o processo de negociação, tendo a Diretoria da Cassi como suporte técnico das discussões.
As partes entenderam da necessidade de um diálogo mais efetivo para se buscar as soluções para dar equilíbrio financeiro e a sustentabilidade da Cassi, cientes da celeridade que o processo agora exige.

Cassi na mira

O momento é delicado e, ao mesmo tempo, oportuno para retomar os debates. Apesar do ambiente político e da ameaça de privatização, o BB amargou uma derrota em outubro, quando as mudanças que o banco propôs ao estatuto da Caixa de Assistência foram rejeitadas pelo corpo social. Os Conselhos de Usuários, sindicatos e entidades associativas do funcionalismo fizeram intensa campanha país afora contra as alterações. O banco queria mudar a governança da Cassi, quebrar a solidariedade e romper a paridade da gestão. Perdeu por 80% a 20%.

O movimento sindical e o funcionalismo especulam que a intenção da direção do BB é acabar com a Cassi aos poucos e oferecer aos funcionários, aposentados e pensionistas um plano privado.“Desconfiamos que o BB queira fazer modificações que transformem a Cassi em um plano igual aos do mercado para, mais à frente, extingui-lo e substituir por um plano comercial, o que será muito pior e mais caro para o corpo social”, destaca Rita Motta, representante da base da Fetraf-RJ/ES na CEE/BB.

Mas esta opção não é vantajosa para o banco, como ficou comprovado pelo relatório da consultoria Accenture, que analisou os documentos da Cassi e percebeu que manter a caixa de assistência própria sai mais barato que contratar um plano comercial. “Mesmo o banco contratando a banda e escolhendo a música, a conclusão da consultoria foi de que a Cassi ainda é a melhor opção. O banco reclama que há déficit, mas isso não significa que seja a opção mais cara”, acrescenta Rita.

Retomada

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e representante da Contraf-CUT nas negociações, o mais importante da reunião foi o restabelecimento da Mesa de Negociação com o Banco do Brasil. “Essa foi a nossa reivindicação desde quando foi suspensa a Mesa. Entendemos que passamos por um processo frustrante para os associados quando as Entidade foram retiradas da negociação. Com o restabelecimento da negociação efetiva, buscaremos da melhor forma possível achar solução para a perenidade da Cassi, respeitando a responsabilidade de cada parte no processo”, disse.

Uma nova reunião será realizada nesta quinta-feira, dia 31 de janeiro.

Fonte: Fetraf-RJ/ES, com Contraf-CUT

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Acordos de CCV do Banco do Brasil estão suspensos temporariamente

Banco alterou unilateralmente o período de prescrição nos termos de quitação

A Contraf-CUT orienta a todos os sindicatos que suspendam temporariamente as sessões da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) do Banco do Brasil.

O banco alterou os termos de quitação, apresentando período prescricional maior que 5 (cinco) anos, não previsto no acordo. A mudança prejudica os bancários que optem por fazer o acordo extrajudicial.

A Contraf-CUT comunicou a suspensão ao BB e solicitou reunião para tratar do assunto.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a decisão do banco em querer mudar os termos de quitação acende um alerta sobre os acordos, já que foi sem nenhum comunicado, além de não concordarmos com essa medida. “Esperamos o restabelecimento da normalidade para voltarmos com as sessões de CCV em todo o Brasil.”

Fonte: Contraf-CUT

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Witzel veta lei que beneficia ex-banerjianos

Como era de se esperar, o governador Wilson Witzel (PSC-RJ), vetou o Projeto de Lei 3213, que previa a possibilidade de retorno ao sistema previdenciário dos antigos funcionários do Banerj que optaram por sacar suas reservas de poupança desde que devolvam os valores corrigidos monetariamente. O PL, de autoria dos deputados Gilberto Palmares (PT-RJ) e Paulo Ramos (PDT-RJ), foi aprovado em segunda votação, na última sessão de 2018 da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em 20 de dezembro, sem qualquer voto contrário e com apenas duas abstenções.

A decisão do governador foi publicada no Diário Oficial do Estado no último dia 22. O veto demonstra a falta de sensibilidade de Witzel com a situação de trabalhadores de mais de 60 anos de idade que só desejam ter uma velhice digna. O governador alegou um pretenso custo elevado do projeto, o que já foi demonstrado não ser verdadeiro em duas audiências públicas realizadas na Alerj. Outra alegação foi a difícil situação financeira do estado e o tal Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

Derrubar o veto

A situação do estado tem sido usada por Witzel para justificar, entre outras medidas contra a população, a quebra da estabilidade do servidor. Não sendo surpresa que ele se recusasse a sancionar o PL 3213. “Querer jogar nas costas dos trabalhadores o custo da crise do estado é uma covardia”, afirmou o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa. Para Vera Luiza, também dirigente da entidade, é hora de trabalhar para derrubar o veto. A votação ainda não tem data marcada. “Vamos lotar as galerias”, afirmou Vera.

Fonte: Seeb RJ

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Diretor da Fetraf-RJ/ES fala sobre a Caixa à TV de Petrópolis

O diretor de Bancos Federais da Fetraf-RJ/ES, Luiz Maggi, esteve em Petrópolis para uma entrevista ao programa Trabalhador em Foco, da Rede Petrópolis de Televisão – Canal 10. Na pauta, a importância da Caixa Econômica Federal como banco 100% público, gestor dos programas sociais do governo e indutor do desenvolvimento do país.

O programa é produzido por iniciativa do movimento sindical de Petrópolis, que reúne 14 entidades, entre as quais dos Bancários, Vigilantes, Professores, Metalúrgicos e Rodoviários. A transmissão é feita ao vivo pela Rede Petrópolis de Televisão e também pelo canal do YouTube, pelo Facebook da emissora e pelo aplicativo RTP Play.

Veja, abaixo, a entrevista de Maggi concedida à jornalista Carla Coelho e gravada no Seeb-Petrópolis: