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Abertas inscrições para curso Economia para Transformação Social

O que determina desenvolvimento, subdesenvolvimento e dependência econômica de um país; mitos sobre a inflação e a meritocracia; transformações do capitalismo global e o mundo pós-pandemia. Esses são alguns dos temas do curso “Economia para Transformação Social”, baseado no livro de mesmo título, dos professores Juliane Furno e Pedro Rossi, que também ministrarão as aulas.

O curso é oferecido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para dirigentes sindicais. As inscrições devem ser feitas a partir do e-mail da organização que já foi enviado às federações e sindicatos.

As aulas serão divididas em quatro módulos, realizados entre os dias 13 de março e 16 de maio.

“O curso está dentro de estratégia de formação pensada pela Contraf-CUT, no plano de fortalecer a capacidade analítica e reflexiva dos dirigentes, plano esse corroborado no encontro de formação para secretários e secretárias, que realizamos recentemente”, explicou o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon. “O fortalecimento do nosso conhecimento teórico nos dá mais instrumentos para fortalecer também a nossa atuação prática política e social”, completou.

Programação completa

MÓDULO 1

Dia 13 de março, quarta-feira
10hs às 17hs, presencial na sede da CONTRAF – Rua Libero Badaró, 158 – 1° andar, Centro/SP

– Tópicos teóricos e conceituais
– Dinheiro e organização social
– Marx e Keynes no pensamento econômico
– Neoliberalismo
– Desenvolvimento, Subdesenvolvimento E Dependência

Dia 14 de março, quinta-feira
10hs às 17hs, presencial na sede da CONTRAF – Rua Libero Badaró, 158 – 1° andar, Centro/SP

– Transformações no capitalismo global e o mundo pós-pandemia
–  O fim da ordem liberal, a crise de 1929 e o New Deal
–  O pós-guerra e os estados de bem-estar social
–  A economia internacional na era da globalização
– Crise de 2008, pandemia e transformações na ordem internacional

MÓDULO 2

Dia 02 de abril, terça-feira
19hs às 22hs, formato digital pela plataforma Zoom.

– Mitos econômicos e o debate brasileiro
– Mitologia fiscal e a retórica da austeridade

MÓDULO 3

Dia 23 de abril, terça-feira
19 às 22 horas, formato digital pela plataforma Zoom.

– Excesso de gastos e o país quebrado
– Os mitos sobre a inflação
– O mito da meritocracia

MÓDULO 4

Dia 15 de maio de 2024, quarta-feira
10 às 17 horas, presencial em São Paulo – SP (local a confirmar)

– Subdesenvolvimento, neoliberalismo e transformação social no brasil
– Subdesenvolvimento, industrialização e neoliberalismo

Dia 16 de maio de 2024, quinta-feira
09 às 16hs, presencial em São Paulo – SP (local a confirmar)

– Crescimento e distribuição nos governos Lula e Dilma
– Ascensão e fracasso da estratégia neoliberal
– Agenda econômica para a transformação social

Sobre os professores

Juliane Furno é cientista social e graduanda em Ciências Econômicas, mestre e doutora em Desenvolvimento Econômico na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foi assessora sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT), gestora de políticas sociais na prefeitura municipal de São Paulo, gestão de Fernando Haddad (PT) e assessora parlamentar. Atualmente é economista-chefe do Centro de Estudos de Economia (CEE) do Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) e recém-concursada para professora do Departamento de Economia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Pedro Rossi é professor livre-docente do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon). Formado em Economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com mestrado e doutorado pela Unicamp. Foi diretor da Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP); foi também diretor do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon) e pesquisador visitante da Unctad/ONU(Genebra/Suíça); professor visitante da Fudan University (Shanghai/China) e pesquisador visitante na University College London. Atua nas áreas de Economia Brasileira, Economia Política, Macroeconomia e Economia Internacional. Sua pesquisa se concentra atualmente nos temas da taxa de câmbio e política cambial e nos impactos da política fiscal nos direitos humanos. Autor do livro Taxa de Cambio e Política Cambial no Brasil e coorganizador do livro Economia pós-pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento Sindical conquista avanços para os Gerentes Empresas do Santander

Nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander saiu da reunião com a direção do banco com alguns avanços importantes para os Gerentes Empresas 1.

Duas reivindicações apresentadas na reunião do dia 6 de fevereiro foram atendidas. Uma delas é a mudança de logística da utilização do Uber: o trabalhador vai poder utilizar o serviço num raio de 5 quilômetros da sua casa e não mais da agência, que irá permitir o retorno a sua residência. O banco ainda se comprometeu a fornecer uma mochila para carregar os equipamentos de trabalho a todos que quiserem, até o final de abril.

Outra cobrança dos representantes dos trabalhadores é a capacitação para todos os trabalhadores da rede de agências, com objetivo de apresentar um novo modelo de atendimento ao público. A ideia é concluir a primeira fase de capacitação até o mês de abril, pela Academia Santander.

Na reunião, o movimento sindical reforçou a preocupação com a saúde dos trabalhadores e falta de orientação em casos de roubo e furto de notebook e celulares, por exemplo. O banco vai responder na próxima reunião, que será realizada no mês de março.

Cacau Merçon, Secretário Geral e representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na COE Santander, participou da reunião, que ocorreu no formato híbrido, por vídeo.

Outro destaque do encontro foi a garantia por parte do banco de retomar o Grupo de Trabalho (GT) de Metas, para apresentar a nova configuração das métricas de cobrança e de remuneração de variação variável, com a implementação da Multicanalidade.

*com informações da Contraf-CUT

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Acompanhe ao vivo: Jornada Latino-Americana e Caribenha de Integração dos Povos

Cerca de 1.500 pessoas de mais de 20 países se reúnem a partir desta quinta-feira (22) na Jornada Latino-americana e Caribenha de Integração dos Povos. O evento, que terá atividades até sábado (24), ocorre no Centro de Convenções Foz do Iguaçu CECONFI, no Paraná.

Representantes de vários movimentos sociais, incluindo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e de centrais sindicais, participam do encontro para discutir temas como a crise sistêmica do capitalismo, as ameaças à paz, a soberania dos povos, o contexto econômico, político e cultural da região e os desafios da América Latina em um contexto de avanço da extrema direita em nível global.

Assista abaixo transmissão ao vivo, pelo canal da CUT Brasil no Facebook: https://www.facebook.com/cutbrasil/videos/1005151787869789/

Um dos pontos altos do encontro será o ato político-cultural com as autoridades de governos e dirigentes de movimentos populares, na sexta-feira, às 19h30. O ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica e a vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez confirmaram presença no evento.

Programação:

Dia 22

– 9h – Ato de abertura

– 10-12h – Conferência “Crise sistêmica do capitalismo e as ameaças à paz e à soberania dos povos”

– 20-23h – Ato político-cultural: “Cuba Vive e Resiste!”

 Dia 23

– 8h30-12h – Conferência “Desafios da integração da América Latina e do Caribe (diálogo com partidos políticos, parlamentos, governos e movimentos)”

– 19h30-21h30 – Ato político com autoridades de governos e dirigentes das organizações populares

Dia 24

Retorno das delegações

Hora oficial de Brasil, Paraguai e Argentina.

>> Local: Centro de Convenções de Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil – Rua Jardim Alegre, esquina com, Av. das Cataratas.

*Com informações da CUT

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Encontro de formação: sindicatos têm papel na re-humanização da educação

Como construir uma educação que re-humaniza, frente à educação que reduz pessoas a fatores de produção? Esta foi a primeira questão provocativa apresentada pela professora e coordenadora educacional da Escola Dieese, Bárbara Vallejos Vazquez, no segundo dia do Encontro dos Secretários e Secretárias de Formação, realizado nesta segunda-feira (20), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

Ela ressaltou que, muitas vezes, as discussões submetem a educação somente a uma construção técnica, voltada para o trabalho, nos variados núcleos capitalistas. “Ou seja, reduzimos a educação a uma educação mecânica, que animaliza o ser humano, afinal, repetição qualquer animal faz, e isso acontece por um controle ideológico”, explicou.

Dados apresentados pela professora mostram a importância da ação sindical para propagar uma educação que vai no sentido contrário, ou seja, “na construção da nossa humanidade, enquanto trabalhadores, induzindo para um conhecimento crítico e complexo”.

A professora apontou que a educação para além do fazer técnico é determinante para o desenvolvimento da sociedade. Lembrou que, até os anos 1980, a população com ensino superior no Brasil ainda estava na casa dos milhares. “A inclusão no ensino superior foi um fenômeno dos anos 2000. A partir dessa década, finalmente o Brasil passou a ter milhões de pessoas com educação superior, chegando a oito milhões em 2015”, observou.

A título de comparação, a taxa de escolarização brasileira é menor que a metade dos Estados Unidos, onde cerca de 45% dos adultos estão na universidade. “Claro que isso terá impacto na capacidade de produção do Brasil, frente à capacidade e produção daquele país, e na capacidade de haver disputas mais honestas no mercado de trabalho”, disse.

Bárbara destacou ainda que, até pouco antes do primeiro governo Lula, 70% da educação universitária era ocupada pelos mais ricos. Em 2016, ano do golpe que afastou a ex-presidenta Dilma Rousseff, esse percentual havia caído para 40%, graças às políticas de inclusão no ensino superior.

“Quando fazemos inclusão educacional, mudamos a estrutura da sociedade”, pontuou Bárbara, ao ressaltar que o discurso propagado na sociedade brasileira, de que a educação pública precisa ser cada vez mais técnica e menos teórica, é uma estratégia ideológica do capitalismo, para que a população não seja capacitada a refletir e entender os processos políticos e econômicos que ditam a realidade.

Ela lembrou que as universidades mais antigas do mundo – Universidade Al Quaraouiyine, no Marrocos, fundada em 859, e a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1088 – seguem fazendo educação como sempre fizeram. “Duvido que algum grande empresário no mundo tenha se formado vendo vídeos no YouTube. Eles enviam seus filhos para as melhores universidades”, destacou.

Desafios do movimento sindical

Além de fortalecer a “verdadeira educação, que alia o conhecimento teórico à prática, para a transformação da realidade”, Bárbara explicou que o movimento sindical de trabalhadores tem papel fundamental na formação das bases. “O trabalho e a política são meios fundamentais para a construção da educação”, ressaltou.

Mas ela também reconheceu que essa ação é desafiadora, diante do cenário imposto: “construção de um capitalismo muito débil no Brasil; ataques às instituições; novas tecnologias; educação excludente e, quando includente, acaba favorecendo os 20% mais ricos, frente os 60% mais pobres”.

Porém, Bárbara enxerga que o mesmo cenário atual aponta saídas, tendo em vista o momento de transformação que o capitalismo está sofrendo, por conta das mudanças ambientais, conflitos geopolíticos e o crescimento da China, que poderá deixar os Estados Unidos para trás como potência geoeconômica.

“Todas essas são perguntas que nos apontam para onde vai a educação. E não existem respostas rápidas para todas essas transformações profundas. Mas elas só serão possíveis com reflexões profundas, que devem ser construídas coletivamente”.

Sindicatos devem priorizar a formação

O Encontro dos Secretários e Secretárias de Formação contou ainda com a palestra do ex-secretário de formação da CUT-SP, ex-presidente da CUT Nacional e atual diretor da Fundação Perseu Abramo, Arthur Henrique, que trouxe suas experiências na formação.

“Apesar de fundamental, infelizmente sofremos com muitos entraves, que vão desde o financeiro (para organizar cursos) até convencer os próprios dirigentes que eles precisam participar dos cursos de formação”, observou.

Mas ele também apontou experiências positivas e que contribuíram para a formação nas entidades onde atuou. “Conseguimos construir um projeto estadual comum, em todas as 17 subsedes da CUT/SP, respeitando as especificidades de cada região – umas são mais rurais, outras tipicamente mais industriais. Essa diversidade impacta na composição do público, e deve ser considerada pelo secretário de formação ao pensar as atividades”, provocou Arthur Henrique.

A presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, também participou do encontro, ressaltando o papel da formação para a Campanha Nacional dos Bancários 2024 e também para as eleições de prefeitos, em âmbito nacional.

“A formação política é fundamental, tanto para a organização da categoria, quanto para a defesa da democracia”, reforçou, ao explicar que, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, a democracia vem sofrendo severos ataques. “Esses ataques são feitos por organizações que têm forte base social na extrema direita. Por isso o debate político é essencial”, completou.

Juvandia destacou, por fim, que a proteção da democracia está diretamente relacionada à proteção dos direitos trabalhistas e, portanto, determinante para que o desenvolvimento econômico seja includente.

Fonte: Contraf-CUT

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COE Bradesco debate reestruturação no banco

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu, na tarde de terça-feira (20), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, para debater a reestruturação, anunciada pelo novo presidente do banco, Marcelo Noronha, no dia 7 de fevereiro, em entrevista coletiva, sem qualquer negociação prévia com o movimento sindical.

A reunião começou com uma análise de conjuntura feita pela presidenta da confederação, Juvandia Moreira. “É muito importante ficarmos de olho em toda a conjuntura nacional, para acompanharmos os rumos da economia do nosso país. A queda de juros, por exemplo, estimula o investimento produtivo e a geração de emprego e renda. Os juros definidos pelo Banco Central são repassados para os clientes de todo o sistema financeiro. Então, com a Selic alta, aumenta o custo do crédito para as pessoas e para as empresas. Isso significa pagar mais caro pela casa própria e pelo carro. Logo, o inverso também acontece: a Selic mais baixa dinamiza a economia e melhora a vida da população e do setor produtivo, com mais recurso para gastar e investir”, explicou Juvandia.

O economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, Gustavo Cavarzan, fez uma análise dos resultados do banco nos últimos cinco anos e das principais mudanças que já estão em curso com a reestruturação, na busca do banco em voltar ao patamar que já atingiu.

“Nós já cobramos uma reunião para falar sobre a reestruturação e até agora não obtivemos respostas. Nós precisamos de respostas. Queremos saber como os trabalhadores serão afetados pelas mudanças. É importante também entendermos como ficam os clientes, pois eles são parte essencial da engrenagem que leva até os bons resultados”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT

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BB irá priorizar diversidade na expansão das Gepes, uma antiga reivindicação dos Sindicatos

Nesta quarta-feira, 21 de fevereiro, o Banco do Brasil anunciou um programa de expansão da rede de Gestão de Pessoas (Gepes), como é chamado o RH do banco, setor que cuida de todos os assuntos relacionados aos funcionários e funcionárias.

Em reunião com membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), instância que representa os trabalhadores nas mesas de negociação, o BB destacou que 74 pessoas serão selecionadas para a expansão das Gepes. Mulheres, negros (pretos e pardos), indígenas e PcDs terão prioridade para ocuparem as vagas que serão abertas.

“Ao longo de 2023, primeiro ano desta gestão atual do BB, realizamos encontros na mesa por igualdade de oportunidades e reforçamos esse debate histórico, colocado pelo movimento sindical, para que os grupos minorizados tenham mais oportunidade na concorrência por cargos, até para que sejam melhor representados. Então, reforçamos a questão por equidade de gênero, raça e para PcDs (pessoas com deficiência), assim como a melhora da estrutura das Gepes, para que volte a ter o protagonismo que teve antes, mas que foi reduzido ao longo dos anos, prejudicando funcionários e funcionárias”, explicou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Atualmente existem sete Gepes Assessoramento, sete plataformas ligadas a essas Gepes, além de 3 Gepes Especializadas, que são grandes núcleos que fazem análise dos pedidos/processos. A expansão divulgada pelo BB prevê aumentar o número para 14 Gepes Assessoramento, 10 plataformas e uma Gepes Atendimento, além das três especializadas.

“A nossa avaliação do que foi apresentado é positiva, em especial o incentivo à diversidade na ocupação dos cargos da Gepes, para garantir melhor entendimento e acolhimento dos colegas do banco. As Gepes precisam ter papel ativo, principalmente no combate ao adoecimento mental que, nós sabemos, ainda é alto na instituição”, pontuou a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE) na CEBB, Sandra Trajano.

“A expansão e melhoria na atuação da Gepes é uma demanda do movimento sindical. Porque é uma instância responsável por receber questões de sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras, ou seja, é um setor importante para o acolhimento de demandas dos funcionários”, concluiu Fernanda Lopes. “Nossa percepção, como movimento sindical e pioneiro na busca por representatividade em todos os setores do banco, é que a diversidade nos cargos da Gepes é fundamental no programa de expansão”, completou.

O projeto do BB prevê ainda reforço da presença nacional das Gepes, para que todas as regiões e estados mais populosos sejam contemplados.

“A recuperação da rede é uma demanda nossa antiga. Aqui, no Rio Grande do Sul, por exemplo, anos atrás a Gepes foi retirada e criada uma única Gepes regional, para todo o Sul do país, o que acabou enfraquecendo a relação. Com isso, aconteceu de muitas vezes assistirmos demandas recebidas pelas Gepes e que morreram ali dentro da própria Gepes, sem resolução”, avaliou a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB, Priscila Aguirres.

“Nós realmente estávamos aguardando por uma notícia como esta. Até pouco tempo, em muitos casos de conflito que acompanhamos, como movimento sindical, e que foram levados à Gepes, vimos a situação pendendo para o lado do negócio, muito pesadamente. Então, essa forma de recuperação da rede é importantíssima”, completou Aguirres.

Fonte: Contraf-CUT

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CA da Caixa: Falta uma semana para começar a votação

Daqui a uma semana, as empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal começam a votar para escolher sua representante no Conselho Administrativo do banco, que decide a estratégia de longo prazo da Caixa, levando em conta os impactos decorrentes de suas atividades na sociedade.

“Para defender a estratégia da Caixa como banco público, assim como os interesses da sociedade e das empregadas e empregados, é fundamental termos no CA uma conselheira com pulso firme, como a Fabiana Uehara, que já mostrou que não se cala diante de ataques ao banco ou às empregadas e empregados”, disse a empregada da Caixa e diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, ao lembrar de episódios ocorridos nas últimas gestões, em que Fabiana se levantou para defender a Caixa e seus empregados.

Qualidade

Eliana ressaltou também que, para que a população não seja prejudicada, um banco público não pode promover grandes reduções do quadro de pessoal, nem de agências. “E não pode colocar a cobrança de metas, e tampouco da saúde das empregadas e empregados, acima da qualidade no atendimento”, afirmou. “Também é preciso garantir boas condições de trabalho, sem assédio ou cobrança abusiva de metas”, acrescentou.

Sintonia com empregados

Fabiana, que coordenou a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) nos últimos quatro anos, conta com o apoio da grande maioria das entidades de representação e associativas das empregadas e empregados da Caixa e vai continuar a atuar no CA em sintonia com as reivindicações dos trabalhadores, na busca por melhores condições de trabalho.

Propostas

Veja abaixo as principais propostas da Fabiana Uehara.

  • Lutar pela alteração do atual estatuto do banco, que permitiu o fatiamento e venda de partes da Caixa e limita direitos dos empregados, como na restrição para o custeio do Saúde Caixa;
  • Garantir a efetiva transparência na gestão da empresa;
  • Atuar no Conselho em sintonia com as reivindicações dos empregados, na busca por melhores condições de trabalho;
  • Cobrar o resultado das apurações das denúncias de assédio por parte de ex-dirigentes;
  • Trabalhar em conjunto com as entidades pela adoção de uma política de combate ao assédio moral, sexual e demais formas de violência organizacional;
  • Atuar pelo fortalecimento da Caixa:
    • Pela reincorporação das subsidiárias;
    • Pela manutenção da exclusividade na administração das loterias;
    • Pela exclusividade da manutenção do penhor.

E mais!

  • Fabiana Uehara pautará a política de remuneração da Caixa, defendendo a participação dos empregados na definição de programas como o Bônus Caixa, comissões pela venda de produtos etc.
  • Fabiana Uehara cobrará resolução das “pendências” deixadas pelas gestões anteriores, causadas, por exemplo, pelos processos de reestruturação.

Como votar

A votação para a escolha da representante das empregadas e empregados no Conselho de Administração da Caixa será de 26 a 29 de fevereiro. Todos os empregados da ativa podem votar.

A votação será pela intranet da Caixa. Para votar, basta que as empregadas e empregados acessem o site eleicaoca.caixa.gov.br/siele, e digitem 0002 para votar na Fabiana Uehara.

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicatos pedem instalação de grupo de trabalho sobre demandas de incorporados no BB

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na última semana com representantes da direção do BB, no primeiro encontro da atual gestão sobre as reivindicações dos trabalhadores egressos de bancos incorporados, como o Banco Nossa Caixa.

“Solicitamos um grupo de trabalho, entre representantes dos trabalhadores e do banco, para alcançarmos, finalmente, respostas satisfatórias aos egressos”, explicou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

As demandas dos funcionários de bancos incorporados são o direito de migrar do Economus para os planos de saúde e de previdência da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), nos mesmos moldes dos demais colegas do BB.

O Economus – Instituto de Seguridade Social foi criado em 1977, para oferecer serviços de previdência e assistência à saúde aos funcionários do antigo Banco Nossa Caixa S/A, incorporado pelo BB em 2009.

Também foi exigido pelos trabalhadores do BB a possibilidade de os associados do PrevMais, entidade de previdência, poderem efetuar aportes adicionais com a contrapartida do Banco do Brasil, assim como ocorre no Previ Futuro, de acordo com a evolução da carreira dos funcionários, consignada na Tabela Pontuação Individual do Participante (PIP), que, no caso da Previ, pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribui com o mesmo percentual que o participante.

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel, pontuou que “é mais do que urgente assegurar Cassi e Previ para todos, nas mesmas condições, de maneira isonômica”.

Ao longo dos anos, o banco tem apresentado como entrave para responder a essas demandas a complexidade das questões operacionais e no âmbito de processos judiciais para resolução das reivindicações por direitos de saúde e previdência complementar. “O movimento sindical considera que a resolução para todos esses entraves pode ser alcançada com a imediata migração dos trabalhadores egressos para a Cassi e Previ”, destacou Fernanda Lopes.

Grupo de trabalho

“O banco já tem uma pessoa para analisar a questão dos bancos incorporados, especificamente da Nossa Caixa, com volume maior de funcionários egressos – temos ainda cerca de 8 mil na ativa, além dos aposentados”, explicou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimento Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na CEEBB, David Zaia. “O que destacamos claramente para o banco é que, quando comprou a Nossa Caixa, o banco apresentou aos funcionários que eles teriam os mesmos direitos dos funcionários do Banco do Brasil, mas isso não aconteceu até hoje”, complementou.

Em relação aos funcionários egressos, o BB alega que mantém planos de saúde e de previdência, porém, eles não são do mesmo molde e apresentam a mesma segurança e estrutura da Previ e Cassi. Entretanto, os trabalhadores apontaram que o plano de previdência dos egressos tem uma diferença grande que, no caso do PrevMais, do Economus, há apenas a contribuição básica, de 8%. Enquanto que, no Previ Futuro, os funcionários podem realizar até 17% de contribuição, com a paridade do banco. Já na saúde, no caso da Cassi, os funcionários podem continuar associados após a aposentadoria, possibilidade não existente atualmente nos planos dos egressos.

O movimento sindical também pediu a paridade entre trabalhadores e empresa nas diretorias executivas das entidades; resolução para assistência médica no pós-laboral dos funcionários, e reciprocidade nas Clinicassis.

“Acho que essa primeira reunião sobre as demandas dos egressos que essa atual administração do banco realizou conosco foi boa. Mostrou que eles estão cientes dos problemas. Mas agora queremos ver a solução, efetivamente, para os problemas dos egressos. Por isso solicitamos a composição de um grupo de trabalho para essas discussões específicas, para que haja celeridade nas resoluções que buscamos”, concluiu Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

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BB registra novo lucro recorde e alcança mais de R$ 35 bi em 2023

O Banco do Brasil apresentou, em 2023, resultado líquido ajustado de R$ 35,56 bilhões, crescimento de 11,4% em comparação aos 12 meses anteriores (2022). O valor representa um novo recorde de crescimento do BB.

O lucro líquido ajustado do quarto trimestre do ano ficou em R$ 9,4 bilhões, crescimento de 7,5% em comparação com o terceiro trimestre, quando o lucro líquido foi de R$ 8,78 bilhões.

E nota, o BB explicou que, entre os vários fatores para o resultado recorde, estão o crescimento da margem financeira bruta (+27,4%), impulsionado pelos crescimentos de volumes e taxas da carteira de crédito e pelas receitas de juros dos títulos em tesouraria e performance positiva das empresas do conglomerado Banco do Brasil.

O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), indicador financeiro referente à capacidade da empresa em agregar valor, chegou a 21,6% – crescimento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação a 2022 e levemente superior aos 21,3% do RSPL registrados nos nove primeiros meses de 2023 e que, segundo o BB representa um índice semelhante ao dos bancos privados.

Agências e clientes

Para a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, é importante analisar o novo recorde no lucro do BB como “resultado da atuação intensa das funcionárias e funcionários da empresa pública”.

Dados divulgados no relatório produzido pela equipe do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre os recentes resultados do BB mostram que, ao final de 2023, o BB contava com 86.220 funcionários – aumento de 267 postos de trabalho em 12 meses e 1.508 postos em três meses. Porém, no mesmo período, de um ano, o número de clientes cresceu 1,07 milhão, alcançando 82,98 milhões de consumidores de serviços bancários do BB.

No mesmo período, o número de agências tradicionais se manteve igual (total de 3.172), enquanto houve a abertura de nove agências digitais e especializadas, totalizando 820 estruturas nesses perfis, em comparação a dezembro de 2022.

“Esses dados mostram que houve um aumento expressivo de clientes que não foi acompanhado, com a mesma intensidade pela entrada de novos funcionários e funcionárias no BB. No ano passado, nós, representantes do movimento sindical, participamos da posse de aprovados em concursos do banco. A expectativa é de contratação de 6.000 funcionários, até 2025, vindos de concursos já realizados nos últimos dois anos. Nós vamos continuar atuando nas mesas de negociação por essa ampliação do quadro, porque a sobrecarga abre portas para uma gestão por assédio que nós precisamos combater”, destacou Fernanda Lopes.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada cresceu 10,3% em 12 meses, totalizando R$ 1,109 trilhão em dezembro de 2023. Outras carteiras que também apresentaram crescimento nos últimos 12 meses foram: Agronegócio, +14,7% (R$ 355,30 bilhões), seguida pela carteira Pessoa Jurídica, +9,0% (R$ 390,79 bilhões) e carteira Pessoa Física, +8,1% (R$ 313,12 bilhões). A carteira destinada ao exterior aumentou 4,2%.

Inadimplência e despesas com PCLD

O BB afirma que o índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 2,92%, aumento de 0,41 p.p. em relação a dezembro de 2022, mas ainda abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,30%).

Já as despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), também chamada de provisões para devedores duvidosos (PDD), aumentou em 37,5%, totalizando R$ 32,65 bilhões em 2023. O banco aponta como principal fator para o provisionamento adicional o segmento large corporate (grande empresa).

Confira aqui
os destaques completos do balanço, apontados pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancos fecharam 6,3 mil postos de trabalho em 2023

Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado na sexta-feira (9), com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o setor bancário fechou 6.315 postos de trabalho em 2023. No ano, os bancos admitiram 36.142 bancários, mas demitiram 42.457. Os dados mostram que, nos 12 meses de 2023, o saldo negativo de empregos bancários se repetiu em 11 deles. Apenas em outubro houve saldo positivo de 271 postos de trabalho. O setor segue em sentido contrário ao do mercado de trabalho formal em geral, que empregou mais 1.483.598 pessoas.

“É preocupante ver um setor tão importante, que obtém lucros exorbitantes ano após ano, não dar sua contribuição para a manutenção do emprego no país”, observou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale. “Isso traz prejuízo para a economia, que gira mais devagar, aos clientes, que têm menos bancários para atendê-los, e principalmente aos trabalhadores, que veem o número de contas e de clientes aumentar juntamente com a sobrecarga de trabalho e o consequente adoecimento”, completou.

Demissão geral

O documento ressalta que “o fechamento de postos de trabalho ocorreu de forma sistematizada em todas as áreas ocupacionais do setor, porém de forma mais predominante em ocupações diretamente associadas às atividades bancárias e financeiras (-4.601 vagas)”. Na área administrativa e afins foram fechadas 1.129 vagas; 408 da área de atendimento ao público; e 242 em tecnologia da informação.

As ocupações de nível gerencial estão entre as mais afetadas. Dentre as dez principais ocupações com maiores saldos negativos, cinco são do nível gerencial, com destaque para Gerente de Contas – Pessoa Física e Jurídica, que perdeu 2.954 postos de trabalho.

Distribuição geográfica

Na análise segmentada por regiões geográficas do país, vemos que, em 2023, houve abertura de vagas nas regiões Norte (+140 vagas) e Nordeste (+307vagas) e fechamento nas regiões Centro-Oeste (-100 vagas), Sul (-363 vagas) e Sudeste (-6.299 vagas).

O maior número de postos de trabalho eliminados ocorreu nos estados de São Paulo (-4.220 vagas), Rio de Janeiro (-1.156 vagas) e Minas Gerais (-855 vagas). Já os estados onde ocorreu maior abertura de vagas foram Rio Grande do Sul (+289 vagas), Bahia (+84 vagas) e Sergipe (+78 vagas).

Perfil da movimentação

O levantamento do Dieese também traz dados segmentados por sexo, faixa etária, raça/cor (nomenclatura utilizada nas bases de dados do Ministério do Trabalho, cujo registro parte de autodeclaração do trabalhador) e remuneração, que mostram que a categoria é composta por 48% de mulheres, porcentagem que vem sendo reduzida devido à menor contração. Do total de contratados em 2023, 54,3% são homens. Na área de tecnologia da informação este percentual é ainda mais desigual, sendo 75,7% dos admitidos do sexo masculino. Em seu estudo, o Dieese lembra que a menor presença de mulheres em ocupações desta área tem sido alvo de discussão nas negociações da Mesa de Igualdade de Oportunidade.

No que diz respeito a movimentação segundo faixa etária, há saldo positivo para as faixas etárias até 29 anos (+7.628 vagas) e negativa para faixas a partir de 30 anos (-13.943 vagas).

As informações sobre raça/cor revelam que, em 2023, o saldo para pessoas pretas e pardas foi positivo em 1.317 vagas, sendo 24% do saldo atribuído às mulheres. A ampliação de vagas para pessoas pretas e pardas é pauta histórica e recorrente nas negociações da categoria bancária.

Por fim, o salário mensal médio de um bancário admitido em dezembro de 2023 foi de R$ 6.174,35, enquanto o do desligado foi de R$ 7.845,89. Isto é, o salário médio do admitido correspondeu a 78,7% do desligado.

>>>> Leia a íntegra da Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT