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Contraf-CUT pede inclusão dos bancários no Plano Nacional de Imunização (PNI)

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicitou ao Ministério da Saúde a inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19.

Esta é uma das ações definidas no planejamento do Coletivo de Saúde Contraf-CUT e ganhou apoio da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última reunião, realizada na semana passada, que se comprometeu a reforçar o pedido.

“A atividade bancária é considerada essencial desde o início da pandemia. Ou seja, este tempo todo a categoria bancária correu risco à saúde para atender toda a sociedade. Eles merecem ter essa prioridade. Mas, é fundamental lembrar, que nossa luta é pela vacina para todos”, declarou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. “Cabe destacar que a execução das políticas públicas de caráter social passa, invariavelmente, pelo atendimento bancário. Desta forma, considerando o cenário, a categoria bancária tem passado por momentos de forte apreensão ao prestar o serviço de atendimento a toda a população, porém, receosos pela preservação de sua saúde e de seus entes familiares próximos”, completou

O texto do ofício explica que a tipificação da categoria bancária dentre aquelas listas no escopo das consideradas essenciais e prioritárias deve se estender ao Plano Nacional de Imunização – PNI contra a COVID-19. “Não raras são as situações em que contingentes de clientes, usuários dos serviços bancários e beneficiários das políticas públicas buscam atendimento nas agências bancárias e propiciam aglomerações, como demonstrado nas imagens anexas a este ofício”, diz um trecho do documento.

A reivindicação pede ainda que, além da inclusão da categoria bancária no PNI contra a COVID-19, devem considerar o escalonamento de horários de atendimento ao público, o que levará à redução das aglomerações nas agências bancárias, levando em conta, ainda, a necessidade de regramento do atendimento com distanciamento social e disponibilização de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores. “As proposições foram levadas ao conhecimento da presidência do Banco Central do Brasil (BCB) e aos representantes das instituições financeiras na Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)”, aponta o texto.

Mauro Salles lembra ainda que cotidianamente são relatados casos de fechamento de agências bancárias para realização de processos de sanitização, quando constatada a contaminação pelo novo coronavírus naquele ambiente. “O número de bancários contaminados, internados em unidades hospitalares e falecidos é crescente”, lamenta.

Fonte: Contraf-CUT

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Banco do Brasil paga PLR hoje

Os valores referentes à Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) serão creditados nas contas dos funcionários do Banco do Brasil nesta sexta-feira (12). O banco paga a PLR semestralmente e os valores correspondem à soma do módulo Fenaban e do módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB é formado por uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

A tabela apresenta os valores básicos para os escriturários e caixa executivo.

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicatos reforçam a luta contra as privatizações

A luta da CUT contra as privatizações das empresas estatais brasileiras, como Banco do Brasil, Caixa Federal, Petrobras e Eletrobras, tem ganhado a cada dia mais a adesão da sociedade brasileira. Os números do site Na Pressão, ferramenta que facilita a todos cobrar parlamentares para que defendam os interesses dos trabalhadores, demonstram que os brasileiros estão engajados na luta contra a venda dessas empresas. Somente na última semana, mais de 30 mil pessoas já acessaram o site.

O Na Pressão tem se mostrado cada vez mais estratégico como instrumento de mobilização, já que possibilita a cada brasileiro pressionar parlamentares para que aprovem projetos de interesse da classe trabalhadora e barrem iniciativas que tragam prejuízos à sociedade e ao país, como é o caso das privatizações.

A mobilização está boa, mas pode aumentar, analisa o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, que convoca todas às entidades filiadas a trabalhar para aumentar ainda mais a participação da sociedade e de toda a classe trabalhadora na campanha para pressionar o parlamento a votar de acordo com os interesses do povo e do Brasil.

Neste momento é fundamental que cada entidade filiada à CUT, todos os sindicatos somem esforços publicando a campanha em seus sites e redes sociais- Roni Barbosa

“Tem cards, vídeos e links da campanha contra as privatizações que, quanto mais compartilhados, mais contribuirão para aumentar a participação popular – chegar a todos os brasileiros, todos os trabalhadores, em todos os cantos do país”, completa o secretário.

“Não Deixem Vender o Brasil” é campanha carro-chefe do Na Pressão e tem objetivo de conscientizar a população sobre os riscos e prejuízos que a venda dessas estatais pode ocasionar. Lançada no dia 25 de fevereiro deste ano, ela conta ainda com a divulgação por meio das redes sociais e pela mídia tradicional – em emissoras de TV e rádio como Band e Globo.

Pressão de todos

Pelo Na Pressão é possível mandar mensagens diretamente aos políticos, em suas redes sociais como Facebook e Twitter, por e-mail ou diretamente no WhatsApp de cada um.

O diferencial da ferramenta é justamente esse – o canal direto com cada parlamentar. As mensagens são individuais. Não é possível pressionar todos de uma vez, para evitar que servidores de computadores entendam as mensagens como lixo eletrônico ou “spam”.

“É corpo a corpo de verdade”, diz o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa.

A campanha principal é ‘Não Deixem Vender o Brasil’, mas como parte da estratégia, campanhas específicas para cada estatal também estão no site. Uma delas é contra a venda do Banco do Brasil.

A campanha dirigida à defesa do BB, intitulada “O Banco do Brasil não pode ser de poucos” segue até o próximo domingo (14), para barrar o processo de reestruturação do banco que também vai até o próximo domingo.

Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), convoca a sociedade a pressionar os parlamentares, alertando que “há propostas de Projetos de Lei para privatização total do Banco do Brasil”.

Ela explica que o BB é responsável por 60% do crédito agrícola do país, que beneficia, em especial, os pequenos agricultores. “Financia a compra do trator, as sementes, possibilita que os trabalhadores – os produtores da Agricultura Familiar – possam plantar para que a cidade possa almoçar, jantar”, diz Juvandia, lembrando que cerca de 70% dos alimentos que vão à mesa dos brasileiros, são produzidos por esses produtores.

“É fundamental a população mandar mensagens, usar o Na Pressão para fazer esse diálogo com a Câmara e com o Senado para defender o Banco do Brasil, cobrar dos deputados que não deixem vender o BB porque ele é de todos nós e é importante para toda a população brasileira”, reforça Juvandia.

Outro ponto importante na defesa dos bancos públicos, ela destaca, é que se essas instituições forem privatizadas, mais da metade dos municípios brasileiros, ficará sem nenhuma agência bancária. São as cidades mais distantes de grandes centros, onde geralmente há apenas uma agência, e na maioria deles, de um banco público.

Estratégia

Periodicamente, como parte do plano de ação da campanha ‘Não Deixem Vender o Brasi’l, outras campanhas serão veiculadas. Uma delas é a campanha em defesa da Eletrobras.

O sistema Eletrobras gera um terço da energia elétrica do país e tem 47% das linhas de transmissão. A venda da estatal deve aumentar a conta de luz em até 17% e aumentar o risco de apagões, como o que ocorreu no Amapá em novembro de 2020. Em menos de 10 anos sob controle privado, a Subestação de Macapá explodiu, incendiou, colapsou e deixou população sem luz por 22 dias.

No início do mês de março, pesquisa do Poder360 comprovou que a maioria dos brasileiros é contrária à privatização da Eletrobras. Do total de entrevistados, 49% disseram ser contrários à venda da estatal, contra 31% a favor. Outros 20% não se posicionaram.

Fonte: CUT

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Mulheres são as que mais sofreram com o desemprego em 2020

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou este mês o material especial “A inserção das mulheres no mercado de trabalho”. O trabalho compara dados dos terceiros trimestres de 2019 e de 2020 e mostra que parcela expressiva de mulheres perdeu sua ocupação no período da pandemia e muitas nem buscaram uma nova inserção.

Entre o 3º trimestre de 2019 e 2020, por exemplo, o contingente de mulheres fora da força de trabalho aumentou 8,6 milhões, a ocupação feminina diminuiu 5,7 milhões e mais 504 mil mulheres passaram a ser desempregadas, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). A taxa de desemprego das mulheres negras e não negras cresceu 3,2 e 2,9 pontos percentuais, respectivamente, sendo que a das mulheres negras atingiu a alarmante taxa de 19,8%.

A combinação da pandemia com as crises econômica e social reforçou a distância salarial entre homens e mulheres. As mulheres continuam ganhando menos. Em 2019, a renda média da mulher era de R$ 1.974,00, enquanto a dos homens era de R$ 2.518,00. Um ano depois, a desigualdade continuou. A renda média da mulher passou para 2.191,00, mas a do homem subiu para R$ 2.694,00.

O trabalho mostra a situação da mulher no mercado de trabalho por estados e entre mulheres negras e não negras. O trabalho também confirma que a desigualdade que afeta as mulheres também segue no ensino superior.

Fora Bolsonaro!

“Esse estudo só confirma o que nossa campanha vem divulgando, de que as mulheres são as maiores vítimas da pandemia e da crise econômica que se abateu sobre nosso país. Não é mera coincidência que o governo Bolsonaro está por trás desse desastre. Bolsonaro é misógino, tem um extenso histórico de desrespeito às mulheres. Também despreza a população carente, o movimento popular, os sindicatos. Por isso, lutar pela igualdade das mulheres em nosso país é lutar para tirar esse personagem da Presidência da República. Fora Bolsonaro!”, declarou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis.

Para acessar o estudo do Dieese, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

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PLR do BB será paga na sexta-feira (12)

O Banco do Brasil informou na noite desta terça-feira (9) que pagará a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) aos seus funcionários na próxima sexta-feira (12).

No BB a PLR é paga semestralmente e os valores correspondem à soma do módulo Fenaban e do módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB é formado por uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

Fonte: Contraf-CUT

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Câmara aprova PEC do auxílio emergencial em primeiro turno

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10), em primeiro turno, o texto-base da PEC Emergencial, que prevê o pagamento do auxílio emergencial de março a junho. A Proposta de Emenda à Constituição 186/19 permite ao governo federal pagar um auxílio em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários.

Foram 341 votos a favor e 121 votos contra o parecer do relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), que recomendou a aprovação sem mudanças do texto vindo do Senado na semana passada. Houve 10 abstenções.

Em sessão marcada para as 10 horas desta quarta-feira (10), os deputados analisarão dez destaques apresentados ao texto na tentativa de mudar trechos da PEC. A maior parte deles, de partidos de oposição, pretende diminuir as restrições fiscais impostas e retirar o limite de R$ 44 bilhões para pagar o auxílio.

Segundo o governo, as parcelas da ajuda à população mais vulnerável serão de R$ 175 a R$ 375 por quatro meses (março a junho). Para a família monoparental dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$ 175.

Nas redes sociais, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) falou sobre o caráter de chantagem por parte do governo, com as medidas de ajuste fiscal previstas na PEC. “PEC 186 foi aprovada nessa madrugada já em 1° turno, no plenário da Câmara. A PEC que chantageia o povo brasileiro e retira direitos continua na pauta de hoje, com os destaques. O PSOL votou contra essa matéria!”

Um dos problemas da PEC Emergencial, para a oposição, é que ela veta o reajuste de servidores públicos, bem como a realização de concursos.

Medidas de ajuste fiscal

Daniel Freitas disse que a votação da PEC pela Câmara é uma demonstração clara “de que somos um país seguro, responsável e solidário”. “Vencemos a primeira etapa desta PEC, que traz responsabilidade e dá garantia para as futuras gerações. Retomamos as rédeas do País e o colocamos na rota do crescimento”, comemorou.

Para a União, medidas de contenção de despesas com pessoal e com isenções tributárias serão acionadas quando for atingido um gatilho relacionado às despesas obrigatórias.

No caso de estados, Distrito Federal e municípios, por causa da autonomia federativa, as medidas serão facultativas. Mas se todos os órgãos e poderes do ente federado não adotarem todas as medidas, o estado ou município em questão ficará impedido de obter garantia de outro ente federativo (normalmente da União) para empréstimos (internacionais, por exemplo), além de não poder contrair novas dívidas com outro ente da Federação ou mesmo renegociar ou postergar pagamentos de dívidas existentes.

Com informações da Agência Câmara de Notícias e redes sociais

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Bancários do BB realizam assembleias para aprovar ACT Emergencial (Pandemia COVID-19)

Nesta quarta-feira, 10 de março, Sindicatos dos Bancários de todo o país, realizam assembleias para aprovar a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19), que prevê o não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia; anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses.

O acordo em vigência venceria no último dia de 2020, mas foi estendido por conta da uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), que prorrogou o Estado de Pandemia.

Em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, as assembleias serão virtuais.

IMPORTANTE: O Comando Nacional dos Bancários indica a aprovação nas assembleias em todo o país.

Para votar e participar, é necessário que bancários e bancárias acessem os sites de seus sindicatos e busquem informações sobre a assembleia e o link para a votação.

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Pressione deputados e senadores a defenderem o Banco do Brasil

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) distribuiu nesta terça-feira (9) um vídeo mostrando como é fácil funcionários, clientes e a sociedade de uma forma geral pressionar deputados e senadores a se posicionarem em defesa do Banco do Brasil e votarem contra qualquer proposta que vise o enfraquecimento do banco, ou sua privatização, como o Projeto de Lei (PL 461/2021), do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), que inclui o BB no programa nacional de privatizações.

A ferramenta estará disponível para fazer pressão pedindo a defesa do Banco do Brasil até quinta-feira (11). Depois, outras empresas como a Eletrobrás e a Petrobras ocuparão o espaço.

O “Na Pressão” permite o envio de mensagens para os parlamentares com poucos cliques. Basta acessar o site e, em seguida, a campanha em defesa do BB, escolher o parlamentar que quer pressionar e clicar no ícone do WhatsApp, e-mail, Twitter… A ferramenta sugere um texto, mas cada pessoa pode mudar a mensagem da forma que quiser.

“É uma ajuda importante. Cada um pode pressionar os deputados e senadores de seus respectivos estados. Sabemos que muitos deles só funcionam na pressão e é isso o que a ferramenta nos possibilita”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Na pressão

A ferramenta não é nova. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) a lançou em 2019, para ajudar os trabalhadores a pressionarem deputados e senadores a votarem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, a famigerada reforma da previdência.

Naquela ocasião, a pressão dos trabalhadores não foi suficiente, mas a ferramenta foi se tornando mais conhecida e utilizada e a pressão sobre os parlamentares se torna cada vez maior.

“É importante que todos acessem e mandem suas mensagens aos deputados e senadores de seus estados. Quanto maior a pressão, mais chances teremos de barrar os ataques que o Banco do Brasil vem sofrendo”, enfatizou Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

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Pandemia reforçou distância entre mulheres e homens no trabalho. Negras são mais afetadas

A pandemia reforçou a distância entre mulheres e homens no mercado de trabalho, aponta levantamento do Dieese divulgado em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda-feira (8). Elas “seguiram ganhando menos, mesmo quando ocupavam cargos de gerência ou direção”, ou tendo a mesma escolaridade.

Além disso, “parcela expressiva de mulheres perdeu sua ocupação no período da pandemia e muitas nem buscaram uma nova inserção”, diz o Dieese. Do terceiro trimestre de 2019 até igual período do ano passado, elas perderam 5,7 milhões de postos de trabalho e o desemprego aumentou em 504 mil. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE.

Taxa “alarmante”

Ainda de acordo com o estudo, em 2020 a taxa de desemprego das mulheres negras e não negras cresceu 3,2 e 2,9 pontos percentuais, respectivamente. No caso das negras, “atingiu a alarmante taxa de 19,8%”. A das não negras foi de 13,5%.

Um setor bastante atingido foi o do serviço doméstico: 1,6 milhão de mulheres perderam o trabalho, sendo 400 mil com carteira assinada. “Já o contingente de trabalhadoras informais, exceto das do emprego doméstico, passou de 13,5 milhões para 10,5 milhões, indicando outro grupo expressivo que perdeu o trabalho e a renda”, aponta o instituto.

Exclusão social

“Os resultados para este contingente de mulheres negras e mais pobres refletiram um agravamento da situação de pobreza e de exclusão social”, afirma ainda o Dieese. “E, para muitas, foi necessário sair de casa para buscar uma inserção, ou seja, escolher entre algum trabalho e renda ou a proteção de sua vida e da família.”

Na faixa de mulheres com maior escolaridade, que foram realizar seu trabalho em casa, o rendimento médio por hora aumentou, mais por efeito estatístico, segundo o Dieese. Saíram as de menor renda e permaneceram as que ganhavam mais. Mas a diferença segue grande: entre as negras, R$ 11,55/hora e entre as não negras, R$ 20,79. Apesar do aumento, fatores como filhos, cuidado com idosos, afazeres domésticos e as longas jornadas “tenderam a agravar problemas de saúde física e mental dessas mulheres”.

Em cargos de gerência ou direção, as mulheres recebiam, em média, R$ 3.910, ante R$ 4.910 dos homens. “Para a juventude feminina, este cenário de pandemia trouxe a desilusão em relação ao futuro e em muitos casos, o abandono dos estudos e da qualificação. Os efeitos para o país foram desastrosos e se essa situação permanecer em 2021, o desenvolvimento futuro do país estará seriamente comprometido.”

Fonte: Rede Brasil Atual

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Ferramenta contribuirá com defesa do Banco do Brasil

Funcionários, clientes e a sociedade de uma forma geral poderão pressionar deputados e senadores a se posicionarem em defesa do Banco do Brasil e votarem contra qualquer proposta que vise seu enfraquecimento, ou privatização.

De quinta-feira (4) até a outra quarta-feira (10), a ferramenta “Na Pressão” dará a possibilidade para que se faça envio de mensagens para os parlamentares com poucos cliques. Basta acessar o site e, em seguida, a campanha em defesa do BB, escolher o parlamentar que quer pressionar e clicar no ícone do WhatsApp, ou e-mail. A ferramenta sugere um texto, mas cada pessoa pode mudar a mensagem da forma que quiser.

“É uma ajuda importante. Cada um pode pressionar os deputados e senadores de seus respectivos estados. Sabemos que muitos deles só funcionam na pressão e é isso o que a ferramenta nos possibilita”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Na pressão

A ferramenta não é nova. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) a lançou em 2019, para ajudar os trabalhadores a pressionarem deputados e senadores a votarem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, a famigerada reforma da previdência.

Naquela ocasião, a pressão dos trabalhadores não foi suficiente, mas a ferramenta foi se tornando mais conhecida e utilizada e a pressão sobre os parlamentares se torna cada vez maior.

“É importante que todos acessem e mandem suas mensagens aos deputados e senadores de seus estados. Quanto maior a pressão, mais chances teremos de barrar os ataques que o Banco do Brasil vem sofrendo”, enfatizou Fukunaga. “E isso tem que ser feito logo. Não bastasse o desejo do governo Bolsonaro, principalmente por meio do ministro (da Economia) Paulo Guedes, em privatizar o Banco do Brasil, o deputado Kim Kataguiri, apresentou projeto incluindo para que o BB seja incluído no Programa Nacional de Desestatização, que é o nome bonito que utilizam para tentar enganar o povo, pois sabem que a população é contra a privatização”, concluiu o representante dos funcionários do BB.

Como funciona

Para cada campanha, o NA PRESSÃO reúne as informações de cadastro das autoridades a serem pressionadas e organiza a página própria de cada tema. Ao entrar numa campanha, a pessoa interessada pode entrar no cadastro dos representantes e enviar e-mails, ou mensagens de WhatsApp para cada um deles.

No cadastro de cada autoridade é disponibilizado, além do e-mail, o telefone oficial, o canal de Facebook e, quando possível, o número celular para acesso por redes do tipo WhatsApp ou Telegram.

Além da defesa do BB, também possível pressionar pelo voto contra a PEC 186 e contra a privatização das estatais de uma forma geral.

“As bancárias e os bancários precisam se habituar a acompanhem as pautas e debates no Congresso Nacional. Há muitos interesses exclusivos em jogo e precisamos saber quem realmente está do nosso lado dentro no parlamento”, afirmou o secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jeferson Meira, o Jefão. “O desmonte do BB, da Caixa (Econômica Federal) e de outras empresas públicas, só interessa ao parlamentar que não tem compromisso e não entende a importância dessas empresas para o Brasil e os brasileiros”, observou o dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT