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Movimento sindical participa da posse de novos funcionários e funcionárias do BB

O movimento sindical, por meio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), participou da sessão de boas-vindas a 300 novos bancários e bancárias, nesta segunda-feira (2).

O evento de posse nacional e unificado ocorreu no formato online e contou com a participação da presidenta do BB, Tarciana Medeiros, além de representantes da Previ, da Cassi e da equipe de diversidade.

“A participação do movimento sindical na chegada dos novos colegas ao banco sempre foi uma reinvindicação do movimento social”, explicou a coordenadora a CEBB, Fernanda Lopes. “Consideramos extremamente importante que as pessoas, desde o início, saibam que os chamados ‘benefícios’ concedidos pelo empregador BB são o resultado de anos de luta das trabalhadoras e trabalhadores da categoria”, completou.

Durante sua fala de boas-vindas aos novos funcionários, Fernanda Lopes destacou a importância da defesa do BB como um banco público e que, como tal, desempenha papel para o desenvolvimento do país. “O BB não deve ser visto apenas como um banco, focado em apresentar resultados. A missão do banco público é ser instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza, e isso passa pelo fomento a setores produtivos, como agricultura familiar, e acesso a crédito mais barato para famílias e para empresas”, pontuou.

Os concursos e contratações também são reivindicações do movimento sindical bancário. Em setembro passado, ocorreu a posse de trabalhadores e trabalhadoras da área de tecnologia da informação. Os empossados desta segunda são agentes comerciais. No dia 23 de outubro, está prevista a posse da segunda leva de agentes comerciais, com 700 novos funcionários desta área.

“Esses colegas serão distribuídos principalmente em agências de todo o país. Tivemos grande redução no número de bancárias e bancários de 2016 até ano passado, o que gerou sobrecarrega sobre os colegas que permaneceram, principalmente na rede de agências”, destacou Fernanda. “Então, estamos felizes com a chegada dos novos funcionários e é importante que venham mais”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

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Aumento real dos bancários injetará R$ 10,9 bilhões na economia

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez um levantamento, com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2021 e nos balanços dos bancos, para apurar os reflexos do reajuste de 4,58% da categoria bancária na economia do país.

Segundo o levantamento do Dieese, o aumento real obtido pela categoria, nos salários, vales refeição e alimentação, e demais cláusulas econômicas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos empregados de cada banco, injetará aproximadamente R$ 10,9 bilhões na economia do país. Considerando a massa salarial anual, o total recebido nos vales alimentação e refeição e Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o montante injetado na economia chega a, aproximadamente, R$ 80,3 bilhões.

“O aumento real obtido pela luta da categoria, juntamente com seus sindicatos, proporciona ganhos não apenas para as bancárias e bancários, mas para toda a classe trabalhadora, para pequenos e médios comerciantes e para a economia do país de uma forma geral”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “E estes ganhos se estendem para o todo o país, pois possuímos uma Convenção Coletiva válida em todo o território nacional. Temos um piso salarial nacional, os tíquetes têm o mesmo valor em São Paulo, ou em qualquer outro estado, ou cidade. E isso ajuda a fazer com que o reajuste contribua com a economia nacional”, completou Juvandia, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Ganhos

Na Campanha Nacional de 2022, os bancários aprovaram uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida por dois anos, com o acerto de aumento real de 0,5% acima da inflação (INPC). Com isso, neste ano a categoria teve aumento de 4,58% nos salários e em todos os direitos econômicos definidos na CCT, como vales refeição e alimentação, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), auxílio-creche/babá, entre outros.

Apenas com o reajuste nos salários, o aumento significa uma injeção de R$ 2,7 bilhões na economia. A massa salarial anual da categoria soma R$ 62,1 bilhões.

Em âmbito nacional, a PLR da categoria injetará por volta de R$ 7,8 bilhões até março de 2024, sendo que deste total, R$ 3,7 bilhões já foram injetados em setembro, com a parcela de antecipação da PLR.

Além disso, o reajuste nos auxílios alimentação e refeição da categoria bancária terá um impacto adicional de R$ 456,9 milhões no período de um ano. Anualmente o valor total recebido pela categoria com auxílios alimentação e refeição soma R$ 10,4 bilhões.

“A categoria bancária possui sindicatos fortes, que se unem em torno dos anseios dos trabalhadores que representam. Após a reforma trabalhista e durante a pandemia, quando muitas categorias, infelizmente, tiveram diversos direitos ceifados, nós conseguimos manter todos os direitos e ainda conquistamos aumento real nos salários”, observou Juvandia. “Isso mostra a importância de termos sindicatos fortes. E serve de alerta, não apenas para bancárias e bancários, mas para todas as trabalhadoras e trabalhadores para a necessidade de sindicalização e manutenção da luta sindical”, concluiu a presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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Erro da Caixa prejudica empregados no “Conquiste”

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal quer que o banco reverta as penalidades aplicadas às agências em função de um reprocessamento dos resultados de poupanças NSGD. “As unidades não podem ser penalizadas por esse reprocessamento”, disse a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, em reunião de negociações ocorrida na quinta-feira (28). A Caixa vai analisar a demanda.

O banco precisou reprocessar os resultados devido a um erro no processamento. “Faltando três dias para o fechamento, o banco descobriu um erro no processamento do resultado das poupanças NSGD, de 40 dias atrás. Determinou o reprocessamento e isso fez com que várias agências e superintendências regionais perdessem até 10 pontos no ‘Conquiste’”, disse a coordenadora da CEE. “Estão transformando o ‘Conquiste’ em ‘Você que lute!’. Tem muita gente sendo muito prejudicada por um erro do banco. Se o erro foi do banco, não deveria haver impactos nos resultados das unidades da rede. E é isso o que estamos reivindicando”, afirmou a coordenadora da CEE.

Falhas constantes

As falhas de sistemas têm se tornado constantes na Caixa. A representação dos empregados já fez diversas reivindicações para que haja investimentos na área de sistemas para que os erros e quedas de sistema não prejudiquem o trabalho e a avaliação de desempenho dos empregados.

“Precisamos de um sistema confiável de mensuração. Não é possível fazer planejamento com reprocessamento ocorrendo constantemente. Como foi o caso do prestamista no final de março, com reprocessamento no final do trimestre seguinte. Trabalhamos por dois meses com indicadores errados em negócios sustentáveis. Isso gera estresse, adoecimento e perdas, para os trabalhadores, para o banco e, principalmente, para a sociedade”, cobrou Fabiana.

Cobranças de metas

O prejuízo na avaliação de desempenho, gerado pelo erro do banco, é apenas mais um dos muitos que as empregadas e empregados da Caixa têm enfrentado na questão da gestão de resultados. “Desde o ano passado, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários determina que o banco abra negociações com a CEE sobre o estabelecimento de metas e as formas de sua cobrança (cláusula 87). O banco não fez isso”, observou a coordenadora da CEE. “Pior que isso, no início do ano, o banco chegou a afirmar que o GDP (programa de Gestão de Desempenho de Pessoas) havia sido aposentado. Mas utiliza os mesmos métodos assediadores no ‘Minha Trajetória’ e no ‘Conquiste’. Na prática, houve apenas uma maquiagem para dizer que não há mais assédio na Caixa. Trocou-se o nome do programa, mas nada mudou”, criticou.

Segundo a CEE, pela CCT o acompanhamento e cobranças de metas tem que ser acompanhado pelo movimento sindical. Além disso, as metas têm que ser, no mínimo, semestrais para que os bancários possam fazer um bom planejamento para cumprir as demandas. “Fazer pressão mensal pelo cumprimento de metas é mais uma forma de assediar os empregados. E, se as metas forem batidas em menor tempo, eles aumentam as metas que eram semestrais. Aí, o colega que conseguiu ter bom desempenho em um mês, se não conseguir repetir no mês seguinte, como teve sua meta aumentada, não consegue cumprir e é penalizado por isso”, explicou a coordenadora da CEE. “O colega, que bateu a meta semestral antes do tempo, teve sua meta aumentada, não conseguiu obter o resultado depois do aumento da meta pode ser classificado com ‘baixo desempenho’? Não, né? Mas não é isso o que acontece na Caixa”, disse Fabiana.

Menos Metas, Mais Saúde

O problema da cobrança abusiva pelo cumprimento de metas é afeta o setor bancário de forma generalizada e tem levado ao adoecimento da categoria. Para denunciar a distorção e cobrar soluções, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e sindicatos e federações, que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários, realizam a campanha Menos Metas, Mais Saúde e agora, no mês de outubro vai realizar uma Pesquisa de Saúde do Trabalhador Bancário, em parceria com o Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da Universidade de Brasília, para compreender os modelos de gestão e as patologias do trabalho nos bancos.

“É importante que todos as empregadas e empregados da Caixa respondam à pesquisa, que pode contribuir para a melhoria do ambiente de trabalho na Caixa e em todos os bancos”, explicou Fabiana. “Os dados captados são totalmente sigilosos. Serão todos compilados pela equipe de pesquisa da UNB (Universidade de Brasília) e teremos acesso apenas aos dados estatísticos que poderão nos ajudar nas negociações com os bancos”, completou a coordenadora da CEE.

O link para a participação na pesquisa será disponibilizado a partir de 1º de outubro. Os bancários terão até o final do mês (31 de outubro) para responder ao questionário.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa apresenta proposta indecente para os empregados

Em rodada de negociação da mesa permanente, com a presença do vice-presidente de Pessoas, Sergio Mendonça, a Caixa Econômica Federal apresentou, na quinta-feira (28), à Comissão Executiva dos Empregados (CEE) do banco, uma proposta para retomar as designações de funções de caixa e tesoureiro, conforme desdobramento de reunião do Grupo de Trabalho (GT) que tratou do tema, realizada no dia 22 de setembro. Apesar de considerar um avanço o fato de a Caixa levar uma proposta para as reivindicações debatidas no âmbito do GT, a representação dos trabalhadores avalia que muitos pontos precisam melhorar.

Para retorno das designações efetivas de caixa e tesoureiro, o banco propôs negociação do adicional de quebra de caixa somente para aqueles que não recebiam gratificação da função. Previsto em normativo interno, o adicional de quebra de caixa foi extinto pelo banco, prejudicando milhares de empregados que lidam com numerários. A Caixa também ofereceu a possibilidade de acordos via CCV/CCP àqueles que não têm ação na justiça cobrando o pagamento da quebra de caixa.

Para os tesoureiros, em específico, a proposta do banco prevê migração automática da jornada de 8 horas para 6 horas, com redução proporcional salarial, além da possibilidade de acordos nas Comissões de Conciliação (CCV/CCP).

“Esta comissão não vai abrir mão de direitos dos colegas. Queremos avançar na questão das designações, entre outros pontos. Contudo, sem comprometer as ações judiciais, sejam elas individuais ou coletivas das entidades. Além disso não aceitamos migração compulsória da jornada de 8 horas para 6 horas dos tesoureiros. Já negamos em mesa essa migração automática. Afinal, há toda uma organização de vida pessoal baseada no salário”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ao acrescentar que já foi reivindicado o pagamento do adicional de quebra de caixa também para os avaliadores de penhor.

Pra negociação andar

A coordenadora da CEE disse que, “pra negociação avançar, além destes pontos de atenção já colocados, necessitamos de dados. Queremos saber quantos colegas tem função de caixa efetivo, assim como de tesoureiro; quantos estão designados por prazo; quantos exercem a atividade minuto; se em tempo integral, ou parcial”, disse. “Cobramos também que, caso a proposta avance, os colegas que exercem a atividade minuto, ou têm designação por prazo, sejam efetivados sem necessidade de PSI (Processo de Seleção Interna), até porque já fazem o trabalho. E de imediato já termos 500 designações”, informou.

A Caixa analisará as considerações gerais dos representantes dos trabalhadores e dará retorno na próxima reunião de negociação.

Demandas reforçadas

A CEE reforçou cobranças em relação a problemas que os empregados vêm enfrentando e a necessidade de mesas de negociação desses temas como: teletrabalho, Minha Trajetória, o estabelecimento e os procedimentos de cobrança de metas, entre outras demandas. “Precisamos tratar desses assuntos. E é urgente! Mesa de negociação existe pra isso: construir respostas que sejam boas para ambos os lados”, cobrou a coordenadora da CEE.

Fonte: Seeb/DF, com edições da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES lamenta morte de trabalhadora em São Paulo

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) lamenta a morte de uma trabalhadora do ramo financeiro, na manhã desta quinta-feira (28/9), na cidade de Poá, em São Paulo, durante uma tentativa de assalto.

A Fetraf RJ/ES reforça e ressalta que a segurança bancária é fundamental e tema sempre prioritário para a categoria.

Nossa solidariedade aos familiares, amigos e colegas de trabalho.

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Seminário gratuito debate reforma tributária nesta quinta-feira (28)

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (Cesit), da Unicamp, e o Instituto Justiça Fiscal promovem o ‘Seminário Reforma Tributária para um Brasil socialmente justo: desenvolvimento, políticas sociais, emprego decente e distribuição de renda’. O evento é gratuito e aberto ao público. Será realizado presencialmente em São Paulo, em 28 de setembro, das 9h às 17h, e transmitido ao vivo pela internet. Para participar, faça a inscrição aqui.

Considerada uma das mais necessárias para o país, a reforma tributária é de interesse de toda população, uma vez que envolve a capacidade do Estado realizar políticas públicas voltadas para toda a população, independentemente da classe social de cada um.

O seminário contará com a presença de economistas de diversas universidades, entre eles, Marcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de representantes do Dieese, Instituto Justiça Fiscal (IJF), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), além do Nobel de Economia de 2001, o norte-americano, Joseph Eugene Stiglitz, via conferência de vídeo.

Segundo a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que fará parte de uma das mesas de debates do evento, a reforma tributária deve ser tema prioritário para os trabalhadores e trabalhadoras. “A realização do seminário pelo Dieese, CESIT, IJF e Sindifisco é de grande importância para que todos os trabalhadores e trabalhadoras, e a sociedade em geral, possa se apropriar sobre o tema. Nosso grande esforço é para incluir os super-ricos no imposto de renda e permitir que os pobres paguem menos”, afirmou.

Programação

Seminário Reforma Tributária Para um Brasil Socialmente Justo: desenvolvimento, políticas sociais, emprego decente e distribuição de renda.
Onde: São Paulo – SP
Quando: 28 de setembro, quinta-feira, das 9h às 17h30.

9h – Abertura

Presidente do IJF, Dão Real Pereira dos Santos; presidente do Dieese, Maria Aparecida Faria; presidente do Sindifisco, Isac Moreno Falcão dos Santos e a economista Marilane Teixeira, do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp.
Participação especial do Nobel de Economia Joseph Eugene Stiglitz (vídeo).

9h30 às 12h – Reforma Tributária para um Brasil socialmente justo: desenvolvimento, políticas sociais e distribuição de renda

Moderação: Maria Regina Paiva Duarte, Instituto Justiça Fiscal
Fausto Augusto Júnior – Dieese
Paulo Nogueira Batista – Economista, ex-vice-presidente dos BRICS e ex-diretor do FMI
Marcio Pochmann – professor da Unicamp e presidente do IBGE
Marilane Teixeira – Cesit/Unicamp

13h30 – Debate: Os Super-Ricos no Imposto de Renda: limites e desafios

Moderação: Patrícia Pelatieri – Dieese
Paulo Gil e Clair Hickmann – IJF
Pedro Rossi – Unicamp
Francisco Lopreato – Unicamp

15h15 às 17h30 – Debate: Riscos e incertezas na desoneração da folha de pagamento

Moderação: Maria de Lourdes (Lurdinha) – Sindifisco
Pedro Humberto Carvalho Júnior – IPEA
Leandro Horie – Dieese
José Dari – Cesit/Unicamp

Fonte: Contraf-CUT

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Trabalhadores são fundamentais para que haja reforma tributária justa

Na abertura do Seminário “Reforma Tributária para um Brasil socialmente justo: desenvolvimento, políticas sociais, emprego decente e distribuição de renda”, que acontece nesta quinta-feira (28), em São Paulo, os organizadores do evento deixaram claro a necessidade de o debate sobre a reforma tributária ser apropriado pela classe trabalhadora, para que haja uma reforma justa.

Para o presidente do Instituto de Justiça Fiscal (IJF), Dão Real Pereira dos Santos, “o sistema tributário ainda não foi apropriado pelo mundo do trabalho e, por isso, andou no sentido oposto do que propõe nossa Constituição Federal e apenas beneficia a elite financeira”.

A presidenta do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Maria Aparecida Faria, ressaltou que “é importante que a sociedade brasileira se insira neste debate para que uma reforma tributária justa possa acontecer”.

Para a economista Marilane Teixeira, do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp, o movimento sindical negligencia certos temas, por acreditar que seja um debate para economistas. “É impressionante a resistência que o debate sobre a reforma tributária encontrou para se tornar um tema importante ao movimento sindical, movimento que é fundamental para conseguirmos avançar no sentido de aprovarmos uma reforma tributária justa”, disse. “Não há como aprová-la se não fizermos o necessário debate com a sociedade.”

“Esperamos que este seminário contribua com a ampliação do debate sobre o tema, mas somente conseguiremos avançar para uma reforma tributária justa com a participação dos trabalhadores”, completou o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), Isac Moreno Falcão dos Santos.

Ao final da abertura, em vídeo, o vencedor do Prêmio Nobel de Economia Joseph Eugene Stiglitz, disse que a reforma tributária é importante para que o governo tenha condições de arrecadar o necessário para promover o crescimento econômico mais rápido, criar empregos e garantir que esses empregos sejam produtivos, o que pode levar à salários mais altos e um melhor padrão de vida.

Fonte: Contraf-CUT

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Comando Nacional dos Bancários se reúne nesta quarta (27)

O Comando Nacional dos Bancários e coordenadores e coordenadoras das Comissões de Organização dos Empregados (COE) dos bancos se reúnem, nesta quarta-feira (27), em São Paulo, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para atualizar informações sobre os encaminhamentos dados com relação às resoluções da 25ª Conferência Nacional dos Bancários e organizar as próximas ações.

A reunião também ocorre de forma on-line e Paulo Alves, Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, está representando a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES).

“Em agosto, realizamos nossa 25ª Conferência Nacional. Os trabalhadores do ramo financeiro são exemplos de união e organização para todas as demais categorias. É importante mantermos essa organização e tocarmos as ações necessárias para que as resoluções tomadas na Conferência sejam efetivadas”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Também vamos dar encaminhamentos relacionados aos apontamentos da consulta realizada com os bancários de todo o país”, completou.

Na ocasião também será lançada a próxima etapa da campanha “Menos Metas, Mais Saúde”, que visa a melhora das condições de trabalho e da saúde da categoria bancária. Nesta quarta-feira (27), teve início a Pesquisa de Saúde do Trabalhador Bancário.

Também serão debatidos problemas e soluções relacionadas às cobranças abusivas de metas impostas pelos bancos à categoria bancária, que já estão em discussão pelas comissões de empregados com aos bancos, conforme definido na cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

Os membros do Comando Nacional dos Bancários e coordenadoras, ou coordenadores de comissões que não puderem comparecer presencialmente à reunião poderão participar remotamente por plataforma de videoconferência.

A reunião começou às 10h e segue durante o dia.

Fonte: Contraf-CUT

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Após cobrança, Caixa vai apresentar proposta para funções de caixa e tesoureiros

O Grupo de Trabalho (GT) que trata das questões relativas aos caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor, formado por representantes dos empregados e da Caixa, voltou a se reunir nesta sexta ( 22).  Na oportunidade, a Caixa anunciou que irá apresentar uma proposta às reivindicações dos trabalhadores em negociação da mesa permanente, agendada para a próxima quinta-feira (28).

Antes de retomar os debates sobre as condições de trabalho dessas funções específicas, as representações dos trabalhadores criticaram a interrupção das discussões no GT.

“Assim como fizemos em outras mesas é importante que os trabalhos não sejam suspensos. Precisamos de retornos tempestivos da Caixa aos nossos pleitos, que foram apresentados nas reuniões anteriores”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ao criticar a interrupção dos debates do grupo.

A última reunião ocorreu em junho. O GT é uma conquista da Campanha Nacional 2022.

Sobre a proposta de negociação, os representantes dos empregados no GT defenderam a necessidade de manutenção dos direitos e valorização dos trabalhadores, além de reforçar as reivindicações já apresentadas ao banco como o fim das designações por minuto, retorno das designações de funções efetivas para Tesoureiro Executivo, Caixa e Avaliador de Penhor; encarreiramento, Jornada de 6 horas para os Tesoureiros Executivos e Avaliadores de Penhor, sem redução salarial, e atualização e melhorias do mobiliário, sistemas e ferramentas de trabalho.

O vice-presidente de Gestão de Pessoas da Caixa, Sergio Mendonça, participou da reunião. Ele agradeceu as contribuições das representações dos trabalhadores para os debates do GT e disse que a Caixa está disposta a buscar uma solução para avançar nas questões relativas aos trabalhadores que exercem as funções de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor.

Fonte: Fenae

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Bancários querem manutenção da proteção acrílica na Caixa

Apenas sob a justificativa de mudança de layout, a direção da Caixa mandou retirar a proteção de acrílico instalada nas mesas e guichês de atendimento durante a pandemia da Covid-19. A medida surpreendeu bancários e bancárias, que discordam da retirada da barreira e reivindicam o cancelamento da ação pelo banco.

Além de ser uma importante aliada contra a proliferação do coronavírus, a proteção de acrílico também é útil para inibir possíveis agressões de clientes contra os bancários e as bancárias. Na Bahia, por exemplo, um cliente chegou a quebrar a barreira de acrílico ao ter seu pedido de crédito negado por uma bancária.

Lizandre Souza Borges, Diretora de Saúde do Trabalhador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Diretora do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES) e integrante da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), fez duras críticas à medida.

“Não há a mínima necessidade do banco retirar as proteções. A justificativa de revisão do modelo de ambiência é inaceitável, pois é a vida dos bancários e das bancárias que está sendo colocada em risco. A CEE Caixa já havia solicitado que as proteções não fossem retiradas, justamente para proteger os empregados de novas ondas da Covid e de outras doenças respiratórias, além da questão segurança. Vamos seguir insistindo para que essa medida da Caixa seja cancelada”, enfatiza Lizandre.

Mensagem de um bancário enviada ao Sindicato

O Sindibancários/ES está recebendo diversas mensagem de empregados da Caixa que estão temerosos com a retirada da proteção acrílica.

Além das medidas que estão sendo tomadas pela CEE e as entidades sindicais, a orientação é que os bancários e as bancárias solicitem no canal de Ouvidoria Interna a manutenção da barreira acrílica, demonstrando à direção da Caixa a importância desse equipamento de segurança no trabalho.

Fonte: Sindibancários/ES