Contraf/CUT define calendário e eixos temáticos da Campanha Nacional dos Bancários 2011

 


 










Emprego e Remuneração


Saúde do Trabalhador e
Condições de Trabalho


Segurança bancária


Sistema Financeiro Nacional


 






















Até 3 de julho


Encontros estaduais dos funcionários do BB e CEF


9 e 10 de julho


Congressos do BB e CEF


Até 24 de julho


Conferências regionais


30 e 31 de julho


13ª Conferência Nacional dos Bancários


Até 6 de agosto


Assembleias para aprovação da pauta de reivindicações


9 ou 10 de agosto


Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban


 


 

Fonte: Contraf/CUT

Santander já começou a demitir no Rio de Janeiro

A onda de demissões no Santander que, segundo denúncias dos bancários de São Paulo, estaria programada para começar em abril, já está em andamento no município do Rio de Janeiro desde março. Foram homologadas no último mês 58 demissões de funcionários do banco pelo departamento jurídico do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, um número muito acima do normal. O pico de homologações foi entre os dias 21 e 31.


 


Invertendo a praxe, que é de um número sempre maior de bancários se desligando da empresa, houve somente 12 demissões a pedido. Foram demitidos alguns bancários com mais de duas décadas de trabalho no banco e também de muitos com até três anos de trabalho na empresa. A predominância absoluta foi de bancários com cargos de gerência, inclusive gerentes gerais.


 


A demissão de tantos bancários no mês de março surpreendeu Paulo Garcez, representante da Federação na COE do Santander. “A cláusula 54ª da convenção coletiva dos bancários prevê uma indenização adicional aos bancários que são dispensados entre a data de assinatura da convenção e o dia 31 de março”, informa o dirigente. Ainda segundo o sindicalista, a intenção original do movimento sindical, ao incluir esta cláusula na CCT, foi evitar demissões no final e no início do ano, períodos em que os trabalhadores têm muitas despesas. Segundo o texto, a indenização vai de 1 a três salários, dependendo do tempo de trabalho na empresa. Como houve demissão de bancários com muitos anos de casa, alguns com salários elevados, o banco terá de pagar algumas indenizações adicionais altas.


 


Denúncias


 


O Sindicato dos Bancários de São Paulo realizou uma grande manifestação no último dia 1º em frente à Torre Santander, sede nacional do grupo, em protesto contra uma onda de demissões que o banco estaria prestes a implementar  (veja matéria). As informações chegaram à entidade através de denúncias de bancários, já que o banco não procurou o movimento sindical para discutir os cortes.


 


A atitude da direção da empresa fere as diretrizes da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) para empresas multinacionais (veja o documento, em Inglês, aqui*). Segundo a OCDE, em caso de demissões em massa, a empresa deve negociar com a representação dos trabalhadores e com a autoridade governamental responsável por regular as relações de trabalho.


 


O Sindicato dos Bancários de São Paulo já anunciou que, se o banco não mudar a postura e procurar os sindicalistas, vai denunciar a empresa à OCDE. O banco já havia sido denunciado antes duas vezes, por pratica antissindical, uma por ajuizar ação de interdito proibitório impedindo manifestações em frente às agências (veja aqui e aqui) e outra por registrar denúncia criminal contra dos dirigentes sindicais (aqui).


 


 


* para encontrar o parágrafo que trata do assunto, procure pela expressão “collective lay-offs or dismissals”.


 

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Vigilantes paralisam 140 agências no interior do Rio de Janeiro


 

 
Cerca
Conforme a Agência Brasil, o movimento ganhou força e se estendeu para os municípios da Baixada Fluminense. Em Belford Roxo, 12 agências bancárias não abriram. Nas cidades de Queimados e Nova Iguaçu várias agências também permaneceram fechadas.

No norte fluminense, a greve atinge as cidades de Macaé, São João da Barra e Cardoso Moreira. No noroeste do estado, a paralisação afeta as agências de Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Santo Antônio de Pádua, Itaocara, Italva, Itaperuna, Natividade, Porciúncula, Varre-e-Sai, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Cambuci, Cordeiro, São Fidélis, São João da Barra e Miracema.

Nas regiões onde a greve começou há mais tempo, como Nova Friburgo, Macaé e Campos dos Goytacazes, já falta dinheiro para reabastecer os caixas eletrônicos.

Conforme a Federação Estadual dos Vigilantes do Rio de Janeiro além do reajuste de 10%, a categoria reivindica elevação do piso salarial, hoje em R$ 800. Os trabalhadores querem também que o tíquete passe dos atuais R$ 8,20 para R$ 15. Os vigilantes exigem ainda parcelamento do adicional de risco de vida em três parcelas de 9%, para completar os 30% em 2013. O sindicato patronal ofereceu 1,5%.

Na próxima semana, a entidade projeta que paralisação deve atingir as agências de Volta Redonda e outras cidades do sul do Estado, mas espera que haja acordo na reunião marcada para segunda-feira (4) com os patrões.

O que diz a legislação

A lei federal n° 7.102/83, que trata da segurança nos estabelecimentos bancários, determina que as agências só podem ser abertas ao público com “a presença de vigilantes”, o que significa o mínimo de dois trabalhadores. Além disso, o plano de segurança, que cada unidade é obrigada a renovar anualmente junto à Polícia Federal, pode fixar mais vigilantes.

O delegado Henrique Silveira Rosa, chefe da Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada da Polícia Federal, explica como é definido o número de vigilantes. “A decisão é tomada com base nas estatísticas de violência do bairro e na movimentação monetária que a instituição pretende ter”. Para ele, “o cumprimento de todos os quesitos previstos na lei é fundamental para a segurança de funcionários e clientes”.

Bancários fiscalizam cumprimento da legislação

Os sindicatos dos bancários estão apoiando a luta dos vigilantes e fiscalizando os bancos para garantir o cumprimento da legislação. A informação é da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Em Campos, desde o primeiro dia da greve, nenhuma agência abriu para o público, uma vez que o Sindicato dos Bancários esteve firme na determinação de fazer cumprir a lei. Agentes da Polícia Federal fizeram visitas às unidades, advertindo os gerentes quanto à ilegalidade da abertura de estabelecimentos bancários ao público sem o aparato de segurança necessário. Ao contrário das outras bases, onde há paralisação, em Campos a greve foi ininterrupta desde 23 de março.

Em Itaperuna, a greve dos vigilantes continua forte, exceto em duas agências onde os vigilantes voltaram a trabalhar, permitindo a abertura das unidades.

Em Macaé, a dificuldade foi imposta pelo Itaú, que, em alguns dias, insistiu em manter agências abertas, mas sem numerário, o que é ilegal.

Em Nova Friburgo, depois de tentar em vão negociar com o Itaú, o Sindicato dos Bancários ajuizou junto à Justiça do Trabalho uma Ação Civil Pública denunciando a insistência do banco em abrir agências sem vigilantes.

O juiz substituto Derly Mauro Cavalcante da Silva concedeu liminar a favor do Sindicato, determinando que “o Itaú se abstenha de abrir suas agências bancárias”. O magistrado estabeleceu também que, caso desobedeça a determinação, a empresa deverá uma multa diária de R$ 10 mil. A liminar garantiu que ficassem fechadas as 35 unidades dos cinco municípios da base do Sindicato de Nova Friburgo onde os vigilantes estão em greve.


Fonte: Contraf, Agência Brasil e FEEB RJ/ES

Artigo: Pelo fim do racismo


A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou no último dia 23, o substitutivo da Câmara dos Deputados que cria o feriado do Dia Nacional da Consciência Negra, que já é uma realidade em 225 cidades brasileiras, inclusive Rio de Janeiro e São Paulo. O senador Paulo Paim (PT-RS), relator da matéria, quer consagrar a data como símbolo da rejeição a todo o tipo de preconceito. Considero fundamental a mobilização dos bancários e de todos os trabalhadores para que esta data torne-se, de fato, feriado nacional. Não se trata apenas de mais um feriado para o trabalhador, mas de uma oportunidade de reflexão de toda a sociedade sobre o racismo que, lamentavelmente, ainda é uma realidade em nosso país.
O próprio mercado de trabalho apresenta dados que comprovam esta anomalia social. Os negros têm mais dificuldade de ingressar no mercado e de ascender socialmente. Os bancos revelam explicitamente este preconceito. São poucos os negros no atendimento ao público e, principalmente, nos cargos de chefia. As mulheres negras são duplamente discriminadas, por raça e gênero. Precisamos por fim a toda a forma de preconceito.
As cotas são necessárias, não como ações eternas, mas sim como medidas urgentes para amenizar a dívida social com negros e negras. Espero sinceramente que, um dia, elas nem sejam mais necessárias, numa sociedade verdadeiramente livre, de oportunidades iguais. Somos um país mestiço, multirracial, singular. Esta mestiçagem não é resultado de uma “democracia racial”, mas foi estabelecida pela dominação e violência branca e europeia, expressas ainda hoje na hegemonia das elites capitalistas. É hora de revertermos estes paradigmas. Precisamos resgatar a nossa história, a partir do prisma dos excluídos. Para brindarmos a mestiçagem de nossa complexa cultura, temos primeiro que pagar esta dívida social com negros e índios.



Almir Aguiar
Presidente do Sindicato dos Bancários do Munic. do Rio de |Janeiro

Fonte:

Reunião do Sistema Diretivo

O Sistema Diretivo da Federação se reúne na sede da entidade na próxima sexta-feira,dia 08 de abril, às 14h, para discutir a seguinte pauta: Sugestão de compra de exemplares do Caderno Igualdade e Oportunidade, da Contraf, e da cartilha do IDEC pela Federação em conjunto com os sindicatos; discussão sobre as demissões no banco Santander; discussão do resultado da mesa redonda com o banco Itaú; e informes gerais.

Fonte: Secretaria Geral – FEEB RJ/ES

Itaú economiza às custas do prejuízo dos bancários

Em reunião dos representantes do Itaú na Federação, foi relatado que a decisão de usar somente bobinas de impressão de via única nos caixas está deixando os funcionários com os nervos à flor da pele. A cópia das operações realizadas, que ficava na fita carbonada, ajudava a localizar as diferenças. O novo método dá aos caixas uma preocupação a mais, já que, não sendo possível localizar o erro e corrigir o registro, o bancário tem que tirar do próprio bolso o dinheiro para cobrir a diferença.


 


Com a mudança, mesmo que se imprima um relatório das operações do caixa no fim do dia – e só no mesmo dia da ocorrência – somente as autenticações são registradas. “O fato de o Itaú/Unibanco ter criado um programa que grava as autenticações no sistema não resolve, uma vez que as operações somatórias usando calculadora não são gravadas, dando ao caixa somente a opção de rever as autenticações produzidas durante o expediente. Esta função, usada para “amarrar” cada operação realizada pelo caixa, ainda é insuficiente, pois existem transações que ela não contempla”, esclarece Adjalmo Klein Class, diretor do Seeb Baixada Fluminense.


 


Questionados pelos sindicalistas na última reunião da COE, dia 15, os representantes do banco se comprometeram a modificar o sistema até o final de abril, permitindo o registro de todas as operações, não somente das autenticações. A orientação para os bancários é de que usem as bobinas carbonadas enquanto durar o estoque da unidade. Mas muitas agências já não têm mais este tipo de material, usando as bobinas de via única distribuídas pelo banco. “Vamos reivindicar ao banco que forneça as bobinas carbonadas até que o sistema novo esteja funcionando”, adianta Cida Cruz, representante da Federação na COE Itaú. Outra reivindicação que a dirigente vai encaminhar, por demanda dos sindicatos da base da Federação, é que o relatório das operações registre pelo menos cinco dias, não somente aquele em que a diferença foi constatada.


 


Bom para o banco, péssimo para os bancários


 


A mudança é mais uma das inovações trazidas pela fusão do Itaú com o Unibanco, mas, estranhamente, não aproveita o que havia de melhor nas duas empresas. “O Unibanco tinha um sistema que registrava todas as operações, inclusive as somas, enquanto o Itaú usava a fita. Agora, nem o sistema registra tudo, nem há mais o relatório impresso das operações”, ressalta Cida Cruz.


 


As diferenças nos caixas sempre preocuparam os bancários, tanto é que os funcionários que exercem esta função recebem um adicional chamado “quebra de caixa”. Esta verba, que atualmente é de R$ 147,38, é incorporada ao salário, já que é paga regularmente todos os meses,. Portanto, se um bancário se vir obrigado a cobrir com o próprio dinheiro uma diferença apurada em seu caixa, isso representará prejuízo para aquele trabalhador. Considerando que os valores com que os bancários lidam diariamente são muito altos, a verba adicional muitas vezes não é suficiente para cobrir a diferença.


 


Mesmo que os bancos neguem, chegam aos sindicatos de todo o país denúncias de que os caixas também são obrigados a vender produtos para contribuir com o atingimento das metas da unidade. No dia a dia do trabalho, esta tarefa desvia a atenção do trabalhador da atividade de pagamentos e recebimentos que é a natureza da função. Portanto, a ocorrência de diferenças torna-se mais comum. A tendência, somando este fator à falta do relatório detalhado das operações, é de que, cada vez mais, os bancários tenham prejuízos.


 


O argumento do banco para abolir a fita carbonada é contribuir com a preservação ambiental, economizando papel, e evitar o acúmulo de documentos nos almoxarifados. “Não somos contra a questão ecológica nem a de se aproveitar melhor os espaços físicos, mas somos contra um funcionário caixa ter que pagar diferenças porque não lhe foram dadas condições de procurá-las”, argumenta Adjalmo Klein Class, do Seeb Baixada.


 


O grupo, que atingiu um lucro de R$ 13,3 bilhões em 2010, está fazendo economia às custas do dinheiro dos empregados. “O uso da fita carbonada reduz os custos. Isso significa aumento dos lucros, já que os gastos de material são repassados aos clientes através das tarifas. Se este custo se reduz, mas as tarifas continuam as mesmas, o banco fica com a sobra”, pondera Paulo de Tarso, dirigente da Federação.


 


 


 

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Itaú faz economia porca com limpeza das agências

A nova determinação do Itaú de reduzir o número de funcionários de limpeza contratados está criando problemas para bancários e clientes. A determinação é de que um faxineiro(a) faça a limpeza de duas agências.


 


Além disso, a regra está sendo cumprida nas capitais, mas no interior cada faxineiro fica responsável por um número maior de unidades. O Sindicato dos Bancários de Petrópolis denunciou que há apenas um profissional responsável pela limpeza de cinco agências, sendo que duas ficam distantes do centro. “Para piorar, além de dar conta da limpeza de tantos locais, o trabalhador não recebe vale-transporte para as despesas com deslocamento entre uma agência e outra, pagando as passagens com seu próprio dinheiro”, denuncia Geraldo Luiz de Oliveira, diretor do Seeb-Petrópolis.


 


A COE do Itaú/Unibanco já discutiu o problema com a direção do banco na última reunião, realizada no dia 15. Mas o Itaú não deu nenhuma resposta. Os sindicalistas vão continuar insistindo para que cada agência volte a ter seu faxineiro, para que as condições de trabalho e atendimento sejam satisfatórias.


 


Banco sujismundo


 


A direção do banco acha perfeitamente viável que as agências não tenham um faxineiro fixo, mas não consideram as diversas situações que podem ocorrer. Em São Paulo, uma dirigente do sindicato local flagrou um gerente operacional secando o chão da unidade num dia de chuva. Questionados, os executivos chegaram a argumentar que “não chove todo dia”. (veja aqui a matéria do Seeb-SP)


 


A orientação da empresa é de que, caso haja alguma necessidade de limpeza urgente, os bancários devem cercar ou isolar o local e contactar o funcionário da faxina imediatamente. Mas se, por exemplo, alguém derramar alguma coisa ou passar mal e vomitar, bancários e clientes vão ter que conviver com a sujeira até que o funcionário da limpeza chegue. “Além disso, as agências não têm os cavaletes, nem as faixas para isolar a área. O banco mandou fazer, mas não disse como”, destaca Cida Cruz, representante da Federação.


 


Outro problema é com os banheiros. Muitos municípios e estados brasileiros já têm leis que obrigam os bancos a disporem de sanitários para uso dos clientes e usuários. Se cada agência tiver que dividir o faxineiro com outra – ou outras, como relatado pelo Seeb Petrópolis – estes banheiros ficarão sujos e sem condições de uso.


 


Outra questão é que, se um faxineiro tiver que limpar mais de uma agência, só poderá terminar a limpeza de uma delas antes da abertura para o público. O que significa que a outra terá que ser limpa já com os clientes dentro. Nos dias de pico, com as agências superlotadas, esta limpeza ficará dificultada ou nem será feita. Em municípios onde o faxineiro tem que limpar três ou até mais unidades, a situação é ainda mais grave, já que poderá haver ocasiões em que pelo menos uma delas ficará o dia todo sem ser limpa.


 


A impressão que se tem é de que a medida do banco foi tomada sem nenhuma avaliação de como ficaria, na prática, a situação das agências. Se as unidades fossem próximas e pequenas, até seria viável, mas nem sempre é o caso. “Aqui no Rio, por exemplo, temos agências enormes, com dois ou três pavimentos, e mesmo um faxineiro fixo nem sempre dá conta de limpar tudo. Além disso, é preciso contar o tempo de deslocamento do faxineiro de uma agência para outra. O banco teve um lucro de R$ 13 bilhões e quer economizar com a conservação e limpeza das unidades? Isso não tem cabimento”, pondera Cida.


 


 

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Vigilantes bancários entram no 8º dia de greve em Campos



 


Em Assembléia realizada na noite de hoje (29/03) os Vigilantes Bancários de Campos dos Goytacazes e região decidiram por unanimidade manter a greve da categoria por tempo indeterminado. A greve dos vigilantes teve início na 4ª feira dia 23/03. Inicialmente o movimento paredista aconteceu apenas no município de Campos, mas se alastrou para outras cidades da região Norte e Noroeste Fluminense. Em razão da greve, as agências bancárias de Campos não estão funcionando, já que houve uma determinação expressa da Polícia Federal neste sentido.


 


Os vigilantes estão reivindicando aumento salarial, aumento no auxílio refeição, plano de saúde e o pagamento de um adicional de periculosidade igual a 30%.


 


Também no dia de hoje o Sindicato dos Bancários realizou paralisação na agência Centro da CEF, ou seja, os funcionários decidiram livremente não comparecer ao local de trabalho em razão da deficiência do ar condicionado. “Como os vigilantes estão em greve, a agência da CEF não estava aberta ao público, mas os funcionários estão comparecendo para a realização de serviços internos, só que após uma série de denúncias que, inclusive já haviam motivado uma paralisação desta unidade em fevereiro, a diretoria do Sindicato compareceu na ag. e juntamente com os trabalhadores decidiram hoje por unanimidade que esta agência permanecerá fechada enquanto persistir o problema referente à refrigeração” declarou o  presidente do sindicato Rafanele Pereira.


 


Assim a greve dos bancários da CEF ag. Centro, que é a maior da região já que abriga a Superintendência Regional, continuará também por tempo indeterminado.


Por Hugo André Lopes Diniz – secretaria geral


 


 

Fonte: Seeb Campos dos Goytacazes

Formação de formadores

A CUT-RJ realiza nos dias 08 e 09 de abril o Módulo I do Curso de Formação de Formadores – FF. O curso visa capacitar transformar formadores sindicais em multiplicadores e é formado por quatro módulos. O módulo II acontece nos dias 06 e 07 de maio e os módulos seguintes em junho e julho, em datas ainda a confirmar. Os conteúdos serão apresentados pelos educadores Beto Crispim (da Escola Sindical 7 de Outubro-CUT) e Helder Molina (Assessor de Formação da CUT-RJ).


 


Para participar, o candidato deve se comprometer a cursar todos os quatro módulos e ter ligação orgânica com atividades de formação sindical – ser diretor ou funcionário da área em sua entidade. Nos intervalos entre os módulos deverão ser desenvolvidas atividades de pesquisa e estudos. Ao concluir a 4ª etapa, o aluno deverá ser capaz de organizar cursos de Organização e Representação Sindical de Base.


 


São oferecidas 30 vagas para este curso e as inscrições vão até 04 de abril. O candidato deverá preencher e enviar para a Secretaria de Formação da CUT-RJ a ficha de inscrição (baixe aqui).


 


Mais informações na Secretaria de Formação da CUT-RJ (2196-6700).

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Nota de pesar da CUT-RJ sobre o falecimento de José Alencar

Consternada, a Direção Executiva da CUT-RJ vem a público expressar seu pesar e prestar suas condolências à família do grande brasileiro José Alencar Gomes da Silva, ex-vice-presidente da República por dois mandatos, que morreu na tarde desta terça-feira, dia 29 de março, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.


 


Depois de travar uma batalha heróica contra um câncer na região abdominal, Alencar deixa um legado de coragem, honradez, compromisso público e amor ao Brasil digno dos grandes estadistas. De família pobre, Alencar construiu, às custas de longos anos de trabalho incansável, a maior empresa do ramo têxtil do país.


 


De líder empresarial e senador por Minas Gerais, Alencar partiu para o grande projeto político da sua vida, a composição da chapa com Luis Inácio Lula da Silva, somando a força dos trabalhadores e o capital produtivo na luta pela transformação social e econômica do Brasil.Oito anos e inúmeras realizações depois, Lula e Alencar deixaram o Planalto sob os aplausos de nada menos de 87% dos brasileiros.


 


A luta tenaz de Alencar contra o câncer, que o fez passar por 17 delicadas cirurgias, ganhou o respeito e admiração de milhões de brasileiros, que formaram gigantescas correntes de solidariedade e orações pela saúde do vice-presidente que conquistou o país com sua simplicidade e defesa permanente das grandes causas nacionais.


 


Descanse em paz, José de Alencar. O Brasil não te esquecerá.


 


Rio de Janeiro, 29 de março de 2011


Direção Executiva da CUT-RJ

Fonte: CUT/RJ