No início do mês a agência Agamemon Magalhães, em Recife, foi invadida por bandidos que mantiveram os funcionários como reféns e os agrediram. O banco Itaú se recusa a emitir CAT’s para os bancários afetados pelo episódio.

Rio de Janeiro – Segunda-feira às 20h, oito bandidos armados de pistolas renderam dois pedreiros que trabalham na reforma da agência do Itaú na rua Estácio de Sá. Foram 14 horas dentro da agência, R$ 100 mil roubados e nenhum bandido preso.

Por causa da obra, o alarme e as câmeras do circuito interno de TV estavam desligados. A faxineira, que chegou na agência às 22h, também foi detida e passou a noite trancada no banheiro, assim como os dois pedreiros. Por volta das 7h de terça-feira, um servente e três vigilantes também foram rendidos. Enquanto os reféns continuavam presos no banheiro, os vigilantes foram obrigados a permanecer na agência e sinalizar para os PMs que faziam ronda que estava tudo bem.

A gerente foi rendida quando chegou, às 8h40, mas só com a presença do tesoureiro o cofre foi aberto e os bandidos foram embora, por volta das 9h40, levando R$ 100 mil e três revólveres calibre 38. A PM chegou pouco depois e montou um cerco na área, mas ninguém foi preso.

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Na última terça-feira, a COE Itaú teve reunião com a direção do banco, representada por Marcos Carnielli e Geraldo Martins. Na pauta estavam: PLR, AGIR, Previdência Complementar, Auxílio Educação, Enquadramento Sindical e Plano de Saúde/Odontológico (discutido em reunião separada).

Com relação à PLR, foi solicitado ao banco 5% a mais, devido ao grande lucro apresentado, mas os representantes afirmaram que já foram gastos cerca de R$ 179.000.000 no pagamento da PLR de 2004 e que é praticamente impossível que se pague algo além do estabelecido na convenção coletiva. Sobre o Programa AGIR, foram feitas reivindicações relativas a assedio moral, condições de trabalho, remuneração, contratação e saúde do trabalhador. Os demais pontos não tiveram debates aprofundados, por falta de tempo, mas foram encaminhadas as reivindicações de mais transparência e o fim da centralização no corpo gerencial e operacional do Auxílio Educação e de que o dirigente sindical possua o mesmo valor de referência dos funcionários da ativa. Com relação à Previdência Complementar, teve início a discussão sobre as fundações BANERJ E BEMGE e a questão de contribuição definida ou benefício definido.

Os representantes do banco afirmaram não ter proposta a apresentar, mas garantiram que as reivindicações seriam estudadas. Segundo Eduardo Facini, do Sindicato do Espírito Santo e representante da Federação na COE, abriu-se um canal permanente de negociação com o banco e já foi marcada uma segunda reunião, na qual já devem acontecer avanços. Eduardo lembra, no entanto, a importância de ter mobilização dos sindicatos no Dia Nacional de Luta do banco Itaú, que será dia 1º de dezembro e contará com material produzido pela CNB a ser distribuído pelos sindicatos.

Plano de Saúde – Os representantes do banco informaram que já estão providenciando as reivindicações do sindicato quanto ao credenciamento dos médicos, hospitais e clínicas a nível nacional e que já está sendo negociado com a Cassi e a Unimed um atendimento nacional. As reivindicações levadas ao banco na reunião foram que seja feita uma Pesquisa de Satisfação sobre a qualidade do plano de saúde e odontológico; que sejam desmembrados o plano de saúde do odontológico (para acabar com a venda casada); que a cobertura de sessões de tratamento terapêutico passem das atuais 12 por ano para 48 (uma sessão por semana); e ainda que o aposentado tenha o direito de optar por um plano familiar ou individual (será criado um grupo de trabalho para subsidiar e negociar o custeio do plano de saúde visando reduzir o atual custo e a modalidade de pagamento).

Nova Reunião – acontecerá, no Rio de Janeiro, outra reunião com os representantes do banco Itaú, no dia 6 de dezembro, às 10h. Os sindicatos devem enviar por escrito (em papel timbrado do Sindicato e assinado pelo representante da Entidade Sindical) um levantamento de todos os problemas pertinentes em sua base para a Federação ou para o Sindicato do Rio (fax: 21-2253-4539), neste caso, aos cuidados do Carlão (representante da Federação na Comissão de Saúde).

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Serão distribuídas 1.800 cestas de alimentos a partir dessa semana nos municípios do Mato Grosso do Sul afetados pela febre aftosa. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome pretende atender trabalhadores urbanos que tenham sido demitidos dos frigoríficos ou que estejam de licença sem remuneração por causa da queda na produção, bóias-frias que trabalham com hortifrutigranjeiros (prejudicados pelo fechamento de rodovias para São Paulo e Paraná) e agricultores familiares, também prejudicados pela doença. O levantamento está sendo feito por uma comissão das prefeituras e representantes dos trabalhadores e a distribuição ficará a cargo da Defesa Civil, das prefeituras e do governo estadual.

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O último trimestre do ano deve seguir os mesmos passos dos outros, pois, embora a expansão do crédito ao consumidor e o dinamismo do mercado externo aqueçam a demanda, o superávit primário (elevado através de controle de gastos e investimentos públicos) e a manutenção de taxas de juros elevadas desestimulam o investimento e restringem o crescimento. As projeções indicam que o crescimento do PIB em 2005 deve ficar em torno de 3,5%, abaixo do necessário para apresentar impacto significativo sobre o mercado de trabalho.

(Informações do DIEESE)

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De hoje até o dia 30 serão lembrados na UFRJ/IFCS “Os Comunistas e os Levantes Antifascistas”, de 1935. Hoje acontece uma mesa redonda coordenada pela professora Elina Pessanha (PPGSA e AMORJ/UFRJ) com participação dos professores Anita Prestes (PPGHC/UFRJ), Dulce Pandolfi (CPDOC-FGV Rio), Marly Vianna (Universo) e Paulo Henrique Machado (mestre pelo PPGHC/UFRJ), às 10h, no auditório Evaristo de Moraes Filho. Às 14h será apresentado o documentário “1935: O Assalto ao Poder”, de Eduardo Escorel, com comentário do professor Francisco Carlos Teixeira da Silva (PPGHC/UFRJ). O IFCS fica no Largo de São Francisco.

Homenagem – Um dos personagens dessa e de outras lutas da esquerda durante todo o século passado, Apolônio de Carvalho, será homenageado amanhã, às 19h, na Câmara de Vereadores de Niterói.

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A partir de 31 de dezembro estarão no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, à disposição da população, documentos secretos produzidos durante a ditadura militar pelos extintos Serviço Nacional de Informação (SNI), Conselho de Segurança Nacional (CSN) e Comissão Geral de Investigações (CGI).

O decreto nº 5.584 do presidente Lula, publicado no último sábado, cria dois grupos técnicos formados por profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Arquivo Nacional para organizar e classificar as informações que serão disponibilizadas.

O trabalho será supervisionado por um terceiro grupo, formado por funcionários da Casa Civil, Ministério da Justiça, Ministério da Defesa, Gabinete de Segurança Institucional, Secretaria-Geral da Presidência da República e da Advocacia-Geral da União. Documentos considerados “ultrasecretos”, que tragam risco para a sociedade e para o Estado, e os que possam causar danos à imagem de pessoas continuarão sob sigilo.

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