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MUDOS

Muitos são os anéis que seus aniversários desenharam em seu tronco. Estas árvores, estes gigantes cheios de anos, levam séculos cravados no fundo da terra, e não podem fugir. Indefesos diante das serras elétricas, rangem e caem. Em cada derrubada o mundo vem abaixo; e a passarada fica sem casa.

Morrem assassinados os velhos estorvos. Em seu lugar, crescem os jovens rentáveis. Os bosques nativos abrem espaço para os bosques artificiais. A ordem, a ordem militar, ordem industrial, triunfa sobre o caos natural.

Parecem soldados em fila os pinheiros e eucaliptos de exportação, que marcham rumo ao mercado internacional.

Fast food, fast wood: os bosques artificiais crescem num instante e vendem-se num piscar de olhos. Fontes de divisas, exemplos de desenvolvimento, símbolos de progresso, esses criadouros de madeira ressecam a terra e arruínam os solos.

Neles, os pássaros não cantam.

As pessoas os chamam de bosques do silêncio.


 

Eduardo Galeano

Fonte:

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TRATAMENTO DE FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA

O Instituto de Neurologia Deolindo Couto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) oferece à comunidade, gratuitamente, tratamento de fisioterapia neurológica. Na maioria das vezes, os pacientes atendidos pelo serviço são vítimas de acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, traumatismos cranianos, demências, paralisias faciais periféricas além de vários outros tipos de doenças neurológicas.


O serviço tem a supervisão de José Vicente Martins, professor de Fisioterapia Neurológica da UFRJ. Além dele, atuam no serviço a professora Fernanda Guimarães e alunos do 7° e 8º períodos do curso de Fisioterapia, que passam por um estágio supervisionado. Há atendimentos individualizados e em grupo. Cada consulta dura em média 50 minutos.


Para receber o atendimento, a pessoa deve ir ao Instituto de Neurologia Deolindo Couto e fazer uma avaliação com o Neurologista, que indicará o tratamento de fisioterapia neurológica mais adequado .


O setor de fisioterapia atende de 2a. a 5a. de 08:00 às 12:00h e fica na avenida. Venceslau Brás, 95 – Campus Praia Vermelha. Tel: (021) 2295-6282 Fax.: (021) 2295-9794 / e-mail: [email protected]

Fonte: Olhar Virtual – informativo da UFRJ

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PEDESTRE ATROPELADA É CONDENADA POR IMPRUDÊNCIA

Pedestre atropelada por atravessar a rua fora da faixa de segurança e de forma imprudente deve indenizar quem a atropelou por danos materiais. O entendimento é do Juizado Especial Cível da Comarca de Guaíba (RS), que condenou a pedestre a pagar indenização de R$ 1,8 mil para um motoqueiro. Cabe recurso.


  O presidente do juizado, juiz Gilberto Schäfer, baseou sua decisão no artigo 69 do Código de Trânsito Brasileiro. Segundo o dispositivo, para cruzar a pista de rolamento, o transeunte deve tomar as necessárias precauções de segurança.


De acordo com a decisão, as testemunhas apresentadas pelo condutor do veículo comprovam a versão de que a culpa do evento danoso foi da pedestre. Elas afirmaram que a mesma agiu de forma imprudente no momento de atravessar a rua, não tomando todos os cuidados necessários. Declararam que houve, no mínimo, desatenção da mesma. Já as testemunhas da pedestre não conseguiram provar a culpa do motoqueiro. O acidente ocorreu em novembro de 2004.


Na avaliação do juiz, os motoristas não podem ser penalizados quando comprovada a falta de cuidado daqueles que se aventuram na travessia de vias destinadas ao trânsito de veículo. “Embora haja a presunção de culpa dos motoristas nas vias urbanas, esse fato não descarta a possibilidade de provar que o evento ocorreu por imprudência ou negligência do pedestre. Não é raro demonstrar que a culpa foi do pedestre, mas o que é incomum é o motorista acionar o pedestre para lhe cobrar os danos”.

Processo: 30400041652

Fonte: Revista Consultor Jurídico

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CHAPA CUTISTA VENCE ELEIÇÕES DO SEEB-RIO

Com 68% dos votos, a Chapa 1 venceu – em todos os bairros – as eleições para a diretoria do Sindicato do Rio para o triênio 2006-2009. Dos 13.608 bancários que participaram da eleição, 9.045 votaram na chapa cutista e 4.291 na Chapa 2. Os votos brancos foram 58 (0,42%) e os nulos somaram 214 (1,57%).


A Federação parabeniza a chapa vencedora e deseja uma gestão produtiva e proveitosa para toda a categoria bancária no município do Rio de Janeiro.

Fonte:

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Diretores da Nossa Caixa são convocados para depor

A Comissão de Finanças Públicas da Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou ontem, dia 6, dois requerimentos convocando dirigentes da Nossa Caixa e assessores de comunicação do ex-governador paulista de Geraldo Alckmin (PSDB). Eles terão de prestar esclarecimentos sobre a denúncia de que o banco oficial do governo paulista teria direcionado verbas para favorecer programas de TV, rádio e publicações de aliados da administração tucana.


Deverão ser ouvidos pela comissão o presidente da Nossa Caixa, Carlos Eduardo Monteiro, o ex-presidente Valdery Frota de Albuquerque, o ex-diretor de Infra-estrutura Odair Ziolli, o ex-gerente de Marketing Jaime Castro Júnior – autor das denúncias – e a atual gerente, Marli Martins.  


O ex-assessor de comunicação do governo Roger Ferreira e o assessor de marketing Vito Delfino também foram convocados.

A gestão Alckmin é suspeita de ter usado dinheiro de publicidade da Nossa Caixa em jornais, revistas e programas mantidos ou indicados pelos deputados estaduais Wagner Salustiano (PSDB), Bispo Gê (PTB), Afanázio Jazadji (PFL), Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB), todos da base do governo.

Fonte: Sindicato de Porto Alegre e Região, com informações de Zero Hora

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UFRJ guarda acervo que relata o trabalho escravo hoje no país

O Brasil da barbárie


A UFRJ dispõe, hoje, do único acervo documental sobre a escravidão contemporânea no Brasil (séculos XX e XXI). São cerca de mil pastas com relatos de violência e de fugas de trabalhadores de fazendas e usinas, acompanhados por depoimentos chocantes das vítimas.


Este precioso arquivo é complementado por documentos oficiais, como inquéritos policiais e relatórios que descrevem ações do Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho, nos últimos dez anos, além de vá-rios recortes de publicações com reportagens sobre esta vergonhosa realidade brasileira, que atinge milhares de pessoas no campo e também nas regiões urbanas.


O responsável por tudo isso é o Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (Gepetec), coordenado pelo padre e antropólogo Ricardo Resende e pela professora da Escola de Serviço Social, Gelba Cavalcanti Cerqueira. O grupo chegou à UFRJ com o apoio da decana do Centro de Filosofia e Ciên-cias Humanas (CFCH) Suely Almeida, e está instalado numa sala do Centro, na Praia Vermelha. Com a ajuda financeira da Fundação Ford foi criado o banco de dados, mas falta dinheiro para levar adiante o projeto, que é alimentar o banco com as informações. Tarefa que para ser concluída em até seis anos exige reforço da atual equipe em pelo menos 20 pesquisadores e digitadores.


Tanto Gelba quanto Resende acreditam que a Universidade irá contribuir para a concretização do projeto do banco de dados. “O reitor Aloísio Teixeira também está nos apoiando, e como a nossa carência é de profissionais, a instituição pode custear essa despesa ou ceder pessoas da administração”, sugeriu padre Resende. A professora lembrou que a UFRJ tem um dos maiores núcleos de computação, o NCE, de onde poderiam vir os digitadores.


 


Escravo vem de longe


A escravidão por dívida e a emigração são as principais características do escravismo contemporâneo no Brasil, segundo padre Resende. E o escravo, disse, é sempre aquele que vem de longe. De acordo com o pesquisador, o surto da escravidão contemporânea se deu no final dos anos 60, quando o governo militar criou a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) com o objetivo de integrar a região ao restante do país com medo da internacionalização da Amazônia – na época o movimento ecológico internacional dizia que a Amazônia era o pulmão do mundo.


Em 1995, sob forte pressão da Comissão Pastoral da Terra (CPT) a partir do sul do Pará, o governo federal foi obrigado a criar o Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho, com pessoas indicadas por Brasília, o qual foi mantido pelo governo Lula. O país foi dividido em cinco regiões, e a maioria dos fiscais e coordenadores é contituída por mulheres. Para padre Resende, “houve mudanças que estão se tornando não só eficientes como eficazes”. E cita algumas: “Atualmente o Ministério do Trabalho publica e divulga na internet a Lista Suja, uma relação dos imóveis envolvidos com mão-de-obra escrava. Quem consta da lista não consegue empréstimos e outros financiamentos oficiais.”


 


25 mil sob trabalhos forçados


A Comissão Pastoral da Terra estima que 25 mil pessoas continuam submetidas a trabalhos forçados, no campo. E padre Resende diz que ninguém sabe ao certo os números da escravidão hoje no Brasil, principalmente se for contabilizada a escravidão urbana. “Seguramente atinge um maior número de pessoas”, garante. No caso da escravidão urbana, o único lugar do Brasil que está sendo pesquisado é São Paulo, pela Pastoral dos Imigrantes. Ele explica que há dois modelos desse tipo de escravidão: dentro das cidades e nos navios estrangeiros ancorados nos portos. No Rio de Janeiro os humilhados são africanos, asiáticos e latino-americanos em geral, e em São Paulo, bolivianos e asiáticos. Segundo o pesquisador, o Gepetec não tem como fazer esse levantamento. “Não queremos fazer tudo”, diz.


Durante 20 anos Ricardo Resende acompanhou bem de perto essa tragédia humana. Primeiro trabalhando na CPT e morando em Conceição do Araguaia; depois como pároco de Rio Maria — regiões do sul do Pará. “Nessas duas décadas acolhia na minha casa, recebia no escritório da CPT ou na igreja pessoas despejadas da terra ou que fugiam do trabalho escravo. Perdi muitos amigos assassinados. As mortes eram em conflitos na luta pela terra ou por tentarem fugir do trabalho escravo. A necessidade de salvar vidas impedia que estudássemos o problema sob outro ângulo que não fosse o da sobrevivência. Fazíamos anotações, e nos preocupávamos com quem fugisse, conseguisse escapar e em salvar os que estavam dentro da fazenda.” Enfrentar e desafiar as forças de repressão no campo significou ter a vida também por um fio. Resende foi jurado de morte inúmeras vezes. O padre documentou sua experiência no livro Pisando fora da própria sombra – A escravidão por dívida no Brasil contemporâneo, resultado da sua tese de doutorado no IFCS, e foi premiado duas vezes.


 

Fonte: Jornal do Sintufrj

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Carta aberta aos clientes da Caixa Econômica Federal

Todos sabem que a Caixa Econômica Federal, assim como seus trabalhadores, têm sofrido constantes ataques dos meios de comunicação nos últimos meses.


Embora conscientes dos problemas existentes no banco, não podemos deixar de erguer a voz em defesa de uma empresa que serve ao País há 145 anos.


O Brasil precisa da Caixa. Um banco que, nos últimos três anos, conseguiu reerguer-se – depois de um longo período em que estava sendo preparado para a privatização – e retomar sua missão histórica. Sua política de habitação, de acesso ao crédito e ao serviço bancário da população carente, de pagamento do FGTS e PIS e de tantos outros benefícios para a população não pode ser deixada de lado. O fato de a empresa ter colocado-se à frente da estruturação do cadastro do programa Bolsa-Família e de ser repassadora de recursos – considerado um dos maiores e mais eficientes programas de transferência de renda do mundo – também não pode ser esquecido.


Repudiamos, sim, a atitude do ex-presidente do banco, Jorge Mattoso, no caso da quebra do sigilo bancário. Mas este fato isolado não pode comprometer a imagem de mais de 60 mil funcionários. São empregados sérios e éticos que extrapolam sua jornada cotidianamente para bem cumprir seus deveres, às vezes até sem receber por isso. Muitos trabalham em condições inaceitáveis, em salas minúsculas, sem ventilação adequada, com equipamentos ultrapassados e sistemas obsoletos, sem falar na pressão absurda que sofrem para cumprir as metas estabelecidas.


Os meios de comunicação e aqueles que abertamente defendem a privatização da Caixa não podem, simplesmente, esquecer o papel social do banco em prol de uma disputa político-partidária em curso no País. Será que estão preocupados com o atendimento da população carente, com as políticas de saneamento e habitação, com o pagamento do FGTS, do PIS e de outros benefícios às pessoas de baixa renda?


O Brasil precisa da Caixa. E, por isso, erguemos nossa voz em defesa do que consideramos ser o papel reservado ao banco: servir ao povo brasileiro.

Fonte: APCEF-SP

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Inclusão bancária: Caixa atinge a marca de quatro milhões de contas simplificadas

Em março, a Caixa Econômica Federal atingiu a marca de  quatro milhões de contas simplificadas consolidando-se como o maior programa de inclusão bancária do país. Isso significa que hoje quatro milhões de brasileiros de baixa renda – antes excluídos do sistema bancário – têm acesso ao crédito e aos serviços bancários. A maioria dos clientes que possuem conta simplificada tem renda de até dois salários mínimos, idade entre 16 e 35 anos e são das regiões Nordeste e Sudeste.


Desse total de clientes, 836 mil utilizaram o microcrédito destinado a titulares de contas populares. Até o momento, a Caixa liberou R$ 167 milhões. A conta simplificada permite que o cliente tenha acesso ao um empréstimo de R$ 200, com juros mensais de 2% e 120 dias para pagar.



Os detentores de contas populares também podem utilizar o micropenhor que tem limite máximo de empréstimo de R$ 600 com a mesma taxa de juros cobrada para microcrédito. Para essa modalidade já foram realizadas mais de 2,7 milhões de operações, totalizando R$ 644 milhões liberados. O valor médio concedido no micropenhor é de R$ 241,41.



Conforme a Caixa, a previsão é de que, até o fim do ano, 900 mil pessoas terão novas contas populares, caso seja mantida a média de abertura de contas dos últimos meses.



Para se abrir uma conta simplificada não é necessária a apresentação de comprovante de renda ou de endereço. A Caixa não delimita mínimo de depósito na conta e para os empréstimos pagos em até 12 prestações, o banco não cobra nenhuma tarifa. Informações da Caixa mostram que esse segmento de clientes tem usado com freqüência os canais eletrônicos de atendimento para a realização de transações bancárias  saques, consultas a saldos, uso de cartão de débito, recursos não disponíveis até então para essa população.


 


Investimentos


Nos últimos três anos, a Caixa vem aumentando o valor de seus investimentos. Em 2005, foram injetados na economia R$ 115 bilhões, R$ 38 bilhões a mais que o investido em 2003. Esses recursos foram destinados a concessão de crédito para empresas e pessoas físicas, para programas de transferência de renda do governo (como o Bolsa Família), para crédito habitacional, para a agricultura, saneamento e infra-estrutura, pagamento de FGTS e seguro-desemprego, entre outros.   



Somente a concessão de crédito comercial cresceu 128% em três anos, fechando o ano passado com R$ 35,8 bilhões. Os resultados dos dois primeiros meses deste ano apontam a continuidade do crescimento do valor liberado. Foram concedidos R$ 6,8 bilhões enquanto que no mesmo período de 2005, foram liberados R$ 5,1 bilhões  incremento de 33%.


 


Habitação


Na habitação – área considerada prioritária pelo governo federal  a Caixa Econômica Federal destinou mais de R$ 9 bilhões, valor recorde. Somente neste primeiro bimestre, o banco já realizou R$ 1,8 bilhão em operações habitacionais, valor 145% maior que o alcançado no mesmo período do ano passado. Em 2006, a Caixa tem R$ 10,3 bilhões disponíveis para a habitação.

Fonte: Em Questão

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Ministro da Justiça apresenta projeto de segurança para o Rio de Janeiro

No dia 3, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, apresentou o Plano de Segurança Pública para o Rio de Janeiro. A reunião foi realizada na UFRJ e promovida pela deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), deputado Biscaia (PT/RJ), senador Saturnino Braga(PT/RJ) e pela Frente Pró Rio.


O debate foi presidido pelo Reitor Prof. Aloísio Teixeira, compunham a mesa, além do ministro, o Secretário Nacional de Segurança, Luís Fernando Corrêa, os deputados Jandira Feghali e Antonio Biscaia, e o Dr. Francis Bogossian, presidente da Frente Pró Rio e o delegado da Polícia Federal Paulo Delgado.


O Plano de Segurança para o PAN 2007 foi apresentado pelo Secretário Luis Fernando, como parte integrante do Sistema Único de Segurança Pública (SUP), baseado no tripé: Prevenção+Repressão+Vigilância.


O plano se baseia no conceito de segurança cidadã, de fortalecimento da autoridade local e atores sociais. A execução do plano já conta com R$ 140 milhões, do total de R$ 385 milhões orçados, e ficará a cargo do grupo de Gestão Integrada composto pela União, Governo Estadual e Prefeitura do Rio.


O Ministro da Justiça afirmou que não é por falta de leis que o cidadão brasileiro não tem garantia de segurança pública. “Desde a década de 1990, há uma enxurrada de leis no Congresso, o fundamental é fortalecer as instituições para ter segurança, estas são mais eficientes e mais importantes que as leis” destacou o ministro Bastos.


Para Jandira, a situação de insegurança no Rio de Janeiro chegou ao nível do insuportável, “um exemplo é o protesto dos estudantes de medicina da UFRJ pelo desaparecimento do seu colega Marcos Vinicius da Silva Amaral”. Para ela, “por isso, a população, diante do desespero e desacreditada do poder público em todas as esferas, acaba apoiando a intervenção militar”.


Entretanto, a deputada reafirmou ser contrária a intervenção da Forças Armadas, cujo papel não é de garantir a segurança pública, a não ser em casos especiais como a RIO 92, pois desde a década 90 foram realizadas várias intervenções militares, e ao contrário de diminuir a violência esta só fez absurdamente crescer.


 


Projeto


O plano de segurança prevê o reaparelhamento das polícias do Rio, o incentivo para que as próprias comunidades carentes resolvam seus conflitos e a inclusão de moradores dessas localidades ao evento esportivo.


Entre os projetos que estão sendo implantados ou que serão implementados até os Jogos destacam-se a capacitação de 10,4 mil jovens em situação de risco com aulas de inglês e espanhol, para atuarem como voluntários, a atenção a 400 crianças de rua e o atendimento a 200 famílias que tenham conflitos internos.

Fonte: Alerta Rio, Boletim do PCdoB no Rio de Janeiro

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Transgênicos pressionam, mas Paraná resiste

O Porto de Paranaguá (PR) atende, ao lado do Porto de Santos (SP), às maiores demandas de exportação da soja brasileira. O Paraná conseguiu posição de destaque no mercado nacional e internacional ao proibir a comercialização da soja transgênica. No entanto, uma liminar recente do Tribunal Regional Federal (TRF), em Porto Alegre, libera a exportação da versão geneticamente modificada do grão através do porto paranaense.

O governador do estado, Roberto Requião (PMDB), afirmou nesta terça-feira (04) que o Paraná deve apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o direito de exportar apenas soja tradicional. Segundo Requião, o Paranaguá possui um enorme diferencial de qualidade na restrição que estabeleceu à soja transgênica. Além disso, o governador acredita que o TRF cometeu um crime ao permitir que os dois tipos de soja se misturem.

A Lei de Biossegurança do Brasil determina que grãos geneticamente modificados devem ser identificados e separados dos tradicionais. Segundo o procurador-geral do Estado, Sérgio Botto, pode haver contaminação entre as duas versões do produto, se o embarque de soja transgênica for realmente permitido.

De São Paulo, da Agência Notícias do Planalto, Clara Meireles.

Fonte: Agência Notícias do Planalto