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BANQUEIROS AFIRMAM QUE BRASIL TEVE CORAGEM NO AJUSTE FISCAL

BASILÉIA – O clima de satisfação entre os principais banqueiros do mundo com a condução da economia brasileira ficou patente neste domingo, durante o primeiro dia da reunião do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês, o banco central dos bancos centrais).

Após encontro a portas fechadas entre representantes de bancos centrais de vários países e de grandes instituições financeiras privadas como o Citibank, HSBC e Deutsche Bank, o presidente mundial do ABN Amro, Rijkman Groenink, resumiu a avaliação do sentimento em relação ao Brasil.
“O governo brasileiro agiu com muita coragem no gerenciamento fiscal e da economia”, disse o executivo do banco holandês. “Ele está fazendo um bom trabalho e conquistando a confiança da comunidade internacional.”
Groenink, no entanto, evitou comentar a expectativa dos banqueiros em relação à eleição presidencial deste ano, tema que vai gerar uma crescente atenção dos investidores nos próximos meses. Já o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, avalia ter trazido para a reunião do BIS os indicadores mais positivos da economia brasileira desde que assumiu o cargo, no início de 2003.
Nas reuniões e contatos privados iniciados hoje, e que se estenderão ao longo desta segiunda-feira, Meirelles tem ressaltado a queda da inflação, a perspectiva de aceleração do crescimento do PIB em 2006, o aumento dos superávits fiscal e em conta corrente e a conseqüente redução da vulnerabilidade do país a choques externos, inclusive com a quitação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Clube de Paris.
Na avaliação da equipe econômica, uma prova desse cenário positivo é a queda recorde do risco Brasil nas últimas semanas, além do fato de vários bancos estrangeiros estarem recomendando a seus clientes um aumento da exposição a ativos brasileiros.
Embora Meirelles tenha evitado falar hoje, o presidente do BC argentino, Martin Redrado, descreveu o ânimo do colega brasileiro após uma reunião que discutiu a situação dos emergentes.
“Meirelles está muito feliz com a inflação”, disse Redrado.
A avaliação dos dirigentes dos BCs, segundo Redrado, é que o cenário continua “benigno” para os países emergentes e América Latina. A previsão é que o ciclo de alta dos juros no EUA esteja próximo do fim, estimulando a liquidez global que vem intensificando os fluxos financeiros para países emergentes.Agência Estado

 

 

 

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DIRETOR DO FMI VIRÁ AO BRASIL ESTA SEMANA PARA PAGAMENTO DE DÍVIDA

BRASÍLIA – O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo de Rato, estará no Brasil nos próximos dias 10 e 11, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para participar do registro do pré-pagamento da dívida brasileira junto ao organismo internacional, informou o Ministério da Fazenda. Ao todo, serão desembolsados cerca de US$ 15,5 bilhões adiantados, quitando todo e qualquer débito do país com o FMI.


A decisão da antecipação do pagamento foi divulgada no fim do ano passado e toda a operação foi concluída no dia 27 de dezembro pelo Banco Central. Os recursos sairão das reservas internacionais do país que, atualmente, estão na casa dos US$ 55 bilhões – já descontados os pagamentos ao FMI.

Além do encontro com Lula, Rato também terá reuniões com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e com o presidente do BC, Henrique Meirelles.


(Por Patrícia Duarte – O Globo – 08/01/2006)

 

 

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MEIRELLES FAZ BALANÇO DA ECONOMIA BRASILEIRA NA BASILÉIA

BRASÍLIA – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fez, neste domingo, um balanço sobre a economia brasileira durante sua gestão à frente da autoridade monetária, que começou em 2003, no primeiro dia da reunião bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS), na cidade de Basiléia, na Suíça.


Durante sua fala, que aconteceu no painel fechado sobre mercados emergentes, ele também tratou sobre os desafios do sistema de meta de inflação, informou a assessoria de imprensa do próprio BC.


Entre outros, Meirelles chamou a atenção para os resultados positivos da economia brasileira, como o fato de a inflação estar pelo terceiro ano consecutivo em queda. Meirelles, que teve como platéia presidentes dos principais bancos centrais do mundo, lançou mão dos números divulgados no último relatório de inflação do BC, de dezembro. O documento, entre outros, prevê que o IPCA de 2006 deverá ficar em 3,8%, abaixo da meta do governo de 4,5% para o período.


Meirelles, dentro do evento do BIS, também participou da reunião – que acontece todos os anos e também fechada – com seus colegas e presidentes de oito bancos privados, como o HSBC. Neste caso, os executivos “trocam experiências”, explicou a assessoria do BC brasileiro, que não tinha mais detalhes sobre o encontro.

No terceiro e último evento do dia, também restrito, Meirelles tratou sobre os rumos da economia global em geral, com cerca de 20 presidentes de bancos centrais do mundo todo. A reunião do BIS termina hoje e Meirelles deve apenas participar como ouvinte, sem fazer novas apresentações. Ele também ficou de dar uma entrevista coletiva para fazer balanço do evento.


(Por Patrícia Duarte – O Globo – 08/01/2006)

 

 

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TECNOLOGIA SOCIAL ‘MADE IN MARÉ’

“Conexões de Saberes” é um exemplo de idéia que nasceu micro e atravessou fronteiras. Começou seis anos atrás no Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (Ceasm), uma ONG do bairro que reúne 16 favelas no Rio de Janeiro. Da experiência com os cursos pré-vestibulares, que inseriam jovens de origem popular nas universidades, mas não garantiam a permanência deles nas salas de aula, surgiu o projeto das bolsas de estudo para, ao mesmo tempo, mantê-los estudando e aproximar a academia da periferia.
Bem-sucedido na Maré, o projeto se espalhou por outras sete comunidades, em 2002. Dois anos depois, tornou-se programa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad), em quatro universidades federais. Em 2005, 14 instituições de 13 estados participaram do programa, em benefício de 375 universitários.
Este ano, a iniciativa chegará a 40 universidades de todas as unidades da federação, anuncia Jaílson de Souza e Silva, coordenador nacional do projeto. Em 2006, serão destinados R$ 9 milhões ao “Conexões de Saberes”, premiado pela Fundação Banco do Brasil como melhor tecnologia social na área de educação.
Os estudantes ganham R$ 300 por mês (mesmo valor das bolsas de iniciação científica) por dois anos, período no qual devem produzir conhecimento sobre a universidade e os espaços populares onde vivem. Cada universidade tem entre 25 e 35 bolsistas, moradores de favelas ou periferias, negros, com renda familiar inferior a três salários-mínimos, filhos de pais com baixa escolaridade e envolvidos em atividades coletivas.
– A instituição dá o peso que achar conveniente a cada critério, de acordo com a realidade local. O mais importante é a troca de conhecimento entre universidade e comunidades, canais que historicamente nunca se comunicaram – festeja Jaílson

 

 

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CURIOSIDADE “EMPURRA” INTERNAUTAS PARA OS GOLPES VIRTUAIS

A mensagem chega à caixa de e-mail com o nome de um remetente desconhecido. No texto, geralmente cheio de erros de português, o internauta diz ter saudades do tempo da escola e de toda a turma, sem especificar qualquer nome. Quando as memórias já estão longe, surge a proposta irrecusável: “clique aqui para ver meu antigo álbum de fotos”.

Pronto. Quando o internauta segue a sugestão, com a intenção de lembrar dos velhos tempos, instala involuntariamente em seu computador um programa que pode desativar softwares de segurança, apagar arquivos ou até roubar as informações do micro –agora infectado.

Para fisgar as vítimas, piratas virtuais partem do princípio que elas caem nos golpes motivadas principalmente por quatro fatores: curiosidade, carência, intenção de levar vantagem ou pura desinformação.

Com isso em mente, pessoas mal-intencionadas se dedicam à criação de falsas mensagens que sugerem o reencontro de velhos amigos, fazem acusações ao destinatário, divulgam notícias bombásticas, revelam informações que trarão lucro fácil ou pedem dados para um recadastramento importante. As táticas podem até parecer ingênuas, mas, se não trouxessem resultados, já teriam sido descartadas –o que definitivamente ainda não aconteceu.

“As principais vítimas destes golpes são as pessoas que estão começando agora a navegar na internet, ou aquelas que não têm a malícia do uso da informática”, afirma José Antunes, gerente de engenharia de sistemas da empresa de segurança McAfee.

 

Sempre alerta

É necessário algum tempo de experiência on-line e muita informação para o usuário ficar realmente atento à parte ruim do universo virtual. Ainda assim, pessoas familiarizadas com a rede –e, teoricamente, menos suscetíveis às fraudes virtuais– nunca devem desdenhar daqueles que acreditam nos textos fraudulentos. Isso porque, no dia da bobeira ou em um momento de distração, o link oferecido naquela mensagem esquisita pode fazer todo sentido.

O importante é estar devidamente protegido com soluções de segurança e ficar sempre alerta, já que cuidados simples podem evitar grande parte dos golpes. O usuário não deve se considerar um sortudo ao receber um e-mail para a seleção do próximo Big Brother Brasil, por exemplo, se ele nem se cadastrou no site do programa.

“Os problemas não devem ser uma desculpa para as pessoas deixarem de usar a internet. Ela veio para revolucionar a forma como interagimos e, por isso, deve ser usada em sua plenitude”, afirma Otávio Luiz Artur, diretor do IPDI (Instituto de Peritos em Tecnologias Digitais e Telecomunicações). “Para isso, basta tomar alguns cuidados [no universo digital], assim como fazemos em nosso dia-a-dia [universo real]”, continua.


(Por Juliana Carpanez – da Folha Online)

 

 

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INSTITUTO ELEGE PROJETOS MAIS “EXCÊNTRICOS” DE VEREADORES DE SP

O Instituto Ágora em Defesa do Eleitor e da Democracia lançou uma campanha em seu site para eleger o projeto de lei mais “bizarro e excêntrico”, conforme o texto do próprio instituto, apresentados na Câmara Municipal de São Paulo.

O prêmio, chamado Troféu Joinha, deverá ser entregue no início de 2006. No site do instituto, está a cédula de votação. Cada usuário poderá escolher um dos projetos, de uma lista de 15.

Entre outros projetos, a lista traz a idéia do vereador Áttila Russomano (PP) de obrigar as mulheres a usar terno feminino no plenário da Câmara e o projeto de lei de Domingos Dissei (PFL), que concede o título de cidadão paulistano para o papa Bento 16.

Outro projeto que chama atenção na lista é de autoria do vereador Antônio Carlos Rodrigues (PL), que pretende cancelar multas por irregularidades em propagandas eleitorais.

 

Placar

Dentre todos os projetos, o campeão de votos até este sábado é de autoria de Myryam Athie (PPS). O projeto pretende oficializar a pizza como prato típico paulistano e já recebeu 45% dos votos. Em segundo lugar, empatados com 23% dos votos, estão o projeto de lei que permitiria ao motorista parcelar o pagamento de suas multas de trânsito (de Adilson Amadeu, PTB) e o que concede o título de paulistano ao papa.


(Fonte: Folha Online)

 

 

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OLHO VIVO NA HEPATITE

Duas medidas anunciadas nas últimas semanas pelo governo federal servem de esperança para milhões de brasileiros que sofrem de uma doença ainda pouco conhecida mas que mata quatro vezes mais do que a Aids: a hepatite. Os portadores da doença estão entre os beneficiários de parte do R$ 1,2 bilhão liberado pela Medida Provisória (MP) 268/05, que abriu crédito extraordinário para o Ministério da Saúde, e da Lei 11.255/05, pela qual o governo se compromete a fornecer, gratuitamente, medicamentos para as hepatites B e C – os tipos mais graves. Na prática, o governo já fornecia os medicamentos, mas não tinha, por lei, a obrigação de fazê-lo.

A MP 268/05 é uma das 12 MPs que vão obstruir as votações durante a convocação extraordinária do Congresso. O Ministério da Saúde estima que pelo menos 70% da população já teve contato com o vírus da hepatite A e 15% com o vírus da hepatite B. Os casos crônicos dos tipos B e C correspondem a cerca de 1% (1,84 milhão) e 1,5% (2,78 milhões) da população brasileira, segundo estimativas oficiais.

 

Quase ninguém sabe

Ao todo, 4,6 milhões de brasileiros são portadores das hepatites B e C na suas fases crônicas, ou seja, aquela que pode levar o paciente à morte. O problema é que a maioria das pessoas, porém, desconhece que tem a doença. Segundo o Ministério da Saúde, somente 8 mil brasileiros têm consciência de que são portadores da hepatite tipo C e fazem o tratamento gratuito.

Um agravante da hepatite C é que ela é uma doença de descoberta recente. Foi identificada em 1989, e os métodos para uma detecção segura do vírus só surgiram em 1992. Na maioria das vezes, a doença é silenciosa e assintomática. Ela só pode ser detectada por exames laboratoriais. Em outros casos, as manifestações da infecção hepática se assemelham aos de uma gripe, como fraqueza e mal-estar.

 

Doença crônica

Algumas vezes, o doente pode apresentar olhos e pele amarelados e urina escura – sintomas comuns a quase todos os tipos de hepatite. Outro agravante: ao contrário das hepatites A e B, em que os casos crônicos são minoria (entre 5% e 10%), na hepatite C, os números se invertem. O Ministério da Saúde acredita que de 80% a 85% dos infectados com o vírus desenvolvem a doença na fase crônica.

Ainda que de forma tímida, governo e Congresso têm feito ações para combater a doença. Mas são poucas as iniciativas diante do avanço da hepatite C. No ano de 2005, além do Projeto de Lei 432/03, da deputada Mariângela Duarte (PT-SP), que originou a Lei 11.255/05, poucas ações foram tomadas para combater a hepatite.

“Esse assunto é pouco levado a sério”, avalia Epaminondas Campos, presidente da organização não-governamental (Ong) Grupo C. “Falta informação para auxiliar na detecção”, constata. Portador da doença há cinco anos, o publicitário observa que o poder público gastaria bem mais com a medicação para tratar a minoria que sabe que tem a doença do que com exames que ajudariam o enorme contingente de pessoas que possui o vírus, mas nem suspeita. “Um exame desses sai por R$ 280 por pessoa para o Estado”, afirma.

 

Gastos de até R$ 144 bi

A partir do momento em que a maioria dos infectados tomar conhecimento de sua doença, porém, o governo terá de gastar muito dinheiro para tratá-los. “Um paciente em tratamento custa quase R$ 6 mil por mês ao erário. Com um mínimo de seis meses e o máximo de um ano de tratamento, esse custo ficaria entre R$ 36 mil e R$ 72 mil por paciente. Se os 2 milhões fossem tratados hoje, o Estado gastaria de R$ 72 bilhões a R$ 144 bilhões”, calcula Epaminondas.

Diretora do Programa Nacional de Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Gerusa Maria Figueiredo expõe um quadro menos dramático. “O Ministério da Saúde tem conseguido muitas vitórias nesta área de hepatites virais”. Entre essas vitórias, destaca Gerusa, está a política de vacinação contra a hepatite B em crianças de até um ano de idade. Apesar do esforço, as ações governamentais não surtirão resultados imediatos, reconhece a diretora. “É um processo de inclusão crescente. O SUS (Sistema Único de Saúde) não absorve 3 milhões de pacientes de um só vez”, conta. Enquanto o programa de combate à Aids conta com 20 anos de experiência, o da hepatite tem apenas três anos de existência, exemplifica.

 

 

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PARA FIPE, CRESCIMENTO MAIOR PODE MANTER INFLAÇÃO DE 2006 EM 4,5%

A inflação de 2006 na cidade de São Paulo deve repetir o nível de 2005, na avaliação de Paulo Picchetti, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Se confirmadas as previsões, a inflação anual vai interromper a trajetória de queda iniciada em 2003, quando ficou em 8,1% (após os 9,9% de 2002), recuando para 6,5% em 2004 e 4,5% no ano passado.


Para Pichetti, o afrouxamento da política monetária (queda de juros) vai abrir espaço para um crescimento maior da economia, o que terá reflexos nos preços livres. Além disso, a queda dos juros causará uma desvalorização do real, o que levará a IGPs maiores em 2006, refletindo no reajuste dos serviços públicos.

Pichetti alertou que a estabilidade conquistada em 2005 na inflação não é sustentável, por ter “custos muito altos”, como a queda na exportação e redução de atividades de alguns setores, devido à valorização do real, e o aumento da dívida pública. “Trocamos a inflação por juros altos.”


Fatores surpresas que podem afetar a inflação em 2006 são os imprevistos de um ano eleitoral e a mudança na cobrança do telefone fixo, de pulso para minutos, junto com a criação de um novo índice para substituir o IGP-DI como indexador de tarifas do setor. A projeção da Fipe para a inflação em janeiro é de 0,45%, impulsionada principalmente pelas mensalidades escolares e pelo licenciamento de veículos.


O ano passado “foi o ano da inflação dos serviços”, disse Picchetti, ressaltando que o 4,53% do acumulado de 2005 foi a menor taxa em cinco anos. Entre os serviços que impulsionaram a inflação, o economista inclui transporte urbano (13,08% no ano), saúde (9,26%) e educação (6,54%). “Praticamente metade da inflação de 2005 veio do setor de transportes”, disse.

Já os serviços de utilidade pública (energia elétrica, água, esgoto e gás) não pesaram na inflação. O setor apresentou um aumento de apenas 2,34%, possibilitado pelos baixos IGPs do ano (menos de 1,5%). O grupo alimentação representou a menor pressão, com alta de 0,47%. Os produtos que mais subiram em 2005 foram a esponja de aço (62,24%), seguros de veículos (31,08%) e o café em pó (20,27%). Entre os que mais caíram estão o limão (-41,13%) e produtos eletrônicos, como aparelho de celular (-34,21%), videocassete (-21,68%) e televisor (16,82%).


(Por Samantha Maia – do Valor Online, em São Paulo)


 


 

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VICE-PRESIDENTE DA CEF ACUSA ALVARO DIAS DE QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR

O vice-presidente financeiro da CEF (Caixa Econômica Federal), Fernando Nogueira da Costa, acusou nesta sexta-feira o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) de quebra de decoro parlamentar. Segundo Nogueira, o dossiê preparado pelo senador, que é integrante da CPI dos Correios, é uma cópia do relatório sigiloso entregue nesta semana pelo TCU (Tribunal de Contas da União) para a CPI.
Neste relatório, o TCU aponta irregularidades no contrato de cessão da carteira de crédito consignado do Banco BMG para a Caixa.
‘Na minha opinião, houve quebra de decoro. Como preliminar quero deixar claro que a divulgação do relatório queima a imagem da Caixa. Indaguei ao nosso departamento jurídico se era possível abrir um processo contra o senador e a resposta é que ele teria imunidade parlamentar’, afirmou Nogueira. Para o vice-presidente da Caixa, o senador vazou os dados sigilosos do relatório do TCU para se autopromover.
Nogueira disse esperar que os próprios parlamentares tomem uma providência contra Alvaro Dias, já que a CEF nada pode fazer neste caso. ‘Achamos que os próprios parlamentares devem tomar esta iniciativa. Devem acionar o Conselho de Ética’, disse Costa. ‘Acho que o parlamentar tirou proveito político de uma operação absolutamente normal feita pela Caixa. Se o próprio legislativo não tomar iniciativa acho que cabe uma ação por parte do Judiciário’, acrescentou.
O vice-presidente da CEF lembrou que o presidente do TCU, ministro Adylson Motta encaminhou dois documentos à CPI pedindo sigilo sobre os dados do relatório já que este era preliminar e não tinha sido votado dentro do Tribunal. ‘O relatório não passou pelo contraditório. Não foi ao pleno. O relatório reproduz exatamente as teses do dossiê do senador Alvaro Dias. Vários bancos fizeram a mesmíssima operação e não ficaram sob suspeita.’
Nogueira chegou a levantar a possibilidade de Alvaro Dias estar interessado em denegrir a imagem da Caixa para no futuro, caso o PSDB retorne ao governo, levar à diante uma das propostas estudadas durante o governo Fernando Henrique Cardoso, que é a da privatização dos bancos federais.
“Houve uma discriminação porque a Caixa é um banco público. Houve uma ameaça de privatização antes e vai voltar a ter esta ameaça se este grupo político voltar ao Poder”, avaliou.

(Por Rose Ane Silveira – da Folha Online, em Brasília)

 

 

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CENTRAIS PODEM ACEITAR MÍNIMO DE 360 REAIS

(Curitiba) As centrais sindicais já aceitam uma correção do salário mínimo para algo entre R$ 360,00 e R$ 365,00, abrindo mão dos R$ 400,00 exigidos até a última negociação, antes do Natal, em Brasília. O governo insiste, porém, em fixar em R$ 350,00 o limite para reajustar o mínimo que entra em vigor em 1 de maio.


A próxima rodada de negociação entre governo e representantes dos trabalhadores está marcada para o dia 11 e os sindicalistas adiantam que não há a menor hipótese de um acordo caso o Executivo mantenha a proposta de R$ 350,00. “O governo insistiu, na última reunião, que R$ 350,00 seria o teto e, no nosso entendimento, esse valor representa o piso”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício. “Não aceitamos o valor de R$ 350,00 porque essa foi uma proposta lançada pelo governo, sabe-se lá de onde, sem ter sido discutida conosco.” Ele admite que a proposta carrega um aumento real de 11%.


Os sindicalistas também não abrem mão da correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), que estabelece valores mínimos para a cobrança do tributo e também os valores de dedução. “Não podemos imaginar uma correção menor do que 10% da tabela do IRPF. O governo Lula deve cumprir o compromisso assumido de ajustar a tabela este ano”, disse.


Há espaço no orçamento, segundo João Felício, da CUT, para o governo promover as correções do mínimo e da tabela do IRPF. Para isso, explicou, bastaria reduzir o superávit primário, o montante de recursos gerados pela União para o pagamento dos juros da dívida pública. “Depende de como o governo quer gastar o dinheiro arrecadado”, argumentou. Antes do encontro da próxima semana, os líderes sindicais aguardam uma proposta oficial. “Falta ainda uma proposta oficial, para podermos debater, negociar e fechar um acordo. E esse governo, mais do que nenhum outro, sabe disso muito bem”.


(Fonte: Fetec PR, com Jornal do Comércio (RS) e Diário de São Paulo)

 

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