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Fetraf RJ/ES participa do Quarto Módulo do Curso “Economia para Transformação Social” em SP

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está participando do quarto módulo do curso “Economia para a Transformação Social”, que ocorre nesta quarta-feira e na quinta-feira (15 e 16 de maio), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

Elizabeth Paradela, Diretora de Formação Sindical da Fetraf RJ/ES, representa a entidade no evento, organizado pela Secretaria de Formação da Contraf-CUT, que busca apresentar, de forma panorâmica e acessível, os principais elementos, ferramentas e discussões necessários para a compreensão da economia.

“Este curso contribui para o nosso conhecimento e para compreendermos sobre a economia brasileira, desde o Brasil colônia – a partir do trabalho escravo, suas culturas, produções, sustentabilidade – até o governo atual.”, declarou Elizabeth.

O público-alvo do programa são dirigentes sindicais bancários e de outras entidades filiadas à CUT, como também suas assessorias. No encontro, presencial em São Paulo, os professores Pedro Rossi e Juliane Furno apresentarão os tópicos “Subdesenvolvimento, neoliberalismo e transformação social no brasil”, “Subdesenvolvimento, industrialização e neoliberalismo”, “Crescimento e distribuição nos governos Lula e Dilma”, “Ascensão e fracasso da estratégia neoliberal” e “Agenda econômica para a transformação social”.

Para o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, “o curso oferece conteúdo que permite uma melhor compreensão do pensamento econômico, dos debates de ideias no passado e no presente”. Zanon garante que, “com isso, o programa amplia a capacidade do dirigente para fazer análises de conjuntura, preparando-os para uma intervenção qualificada na sociedade, ajudando na construção de ferramentas para o fortalecimento das lutas de interesse a classe trabalhadora”.

Os professores

Juliane Furno é cientista social, economista e doutora em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Recém-concursada para professora do Departamento de Economia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), é assessora da diretoria do BNDES. Foi assessora sindical da CUT.

Pedro Rossi é professor livre-docente do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon). Foi professor visitante da Fudan University (Shanghai) e pesquisador visitante na Unctad/ONU (Genebra) e na University College London.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES e Fetrafi-RS se unem para ajudar as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) manifesta solidariedade às vítimas das enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul.

Em menos de um ano, é a quarta vez que o estado sofre com desastres climáticos. Em 2023, os gaúchos foram atingidos em junho, setembro e novembro.

Por isto, numa inciativa em conjunto entre a Fetraf RJ/ES e a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), as entidades sindicais unirão esforços e recolherão juntos aos seus sindicatos filiados e, também, através de bancárias e bancários das bases que compreendem estas entidades, doações em dinheiro que serão centralizadas e enviadas diretamente ao SindBancários de Porto Alegre e Região (SindBancários/POA), que está diretamente envolvido e engajado na ajuda aos que mais estão precisando de auxílio neste momento.

E mais: a cada real doado, o SindBancários/POA adicionará mais um real, ampliando o impacto de sua generosidade. Estes recursos são essenciais para adquirir e distribuir itens como alimentos, água potável, roupas e produtos de higiene pessoal.

A preocupação gira em torno das vidas da população, assim como a preservação e o cuidado com os bancários e bancárias que trabalham nas regiões afetadas.

Para Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, agora é hora de união. “Em contato com entidades coirmãs e com um histórico ilibado, como a Fetrafi-RS e o Sindicato de Porto Alegre, tomamos a iniciativa de, em conjunto com os sindicatos de base da Fetraf RJ/ES, também ajudarmos de alguma forma, a população gaúcha que mais sofre com esses desastres climáticos.”

Nilton também alertou sobre a questão de golpes, que sempre aparecem em situações assim. “Preferimos centralizar a ajuda em uma entidade só, que já conhecemos, para quem for doar, ficar tranquilo e seguro que sua doação estará indo para quem, de fato, irá repassar os recursos da devida forma. Vamos ajudar!”, completou.

O Diretor de Comunicação da Fetrafi-RS, Juberlei Bacelo, ressaltou a importância da mobilização de todas e todos. “A solidariedade tem sido fundamental nesta tragédia. O Brasil inteiro se mobilizando para ajudar tem sido um alento para quem está vivendo esta situação. E a categoria bancária tem sido prova disto. Esta mobilização precisa continuar”.

SAIBA COMO AJUDAR

As doações devem ser feitas diretamente para o SindBancários de Porto Alegre e Região.

Para doar, utilize a chave Pix 51920044245.

A sua ajuda é FUNDAMENTAL!

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Presidente da Fetraf RJ/ES ressalta a importância do Sindibancários/ES no cenário nacional

No Encontro Interestadual de Bancos Públicos do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, realizado e organizado pelo Sindicato dos Bancários do Espírito Santo , que ocorreu entre os dias 3 e 5 de maio em Guarapari, no Espírito Santo, Nilton Damião Esperança, Presidente da entidade, ressaltou a importância do evento e também do Sindibancários-ES, que ampliou a participação para os sindicatos das bases do Rio de Janeiro (Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região) debaterem assuntos afins da categoria dos bancos federais.

“É um orgulho muito grande estar Presidente de uma Federação que possui, entre seus filiados, um Sindicato como o do Espírito Santo (filiado à Intersindical) e, por ser um dos dez maiores do Brasil, compõe a mesa nacional de negociação Fazendo parte do comando Nacional. Além disso, sempre demonstra qualidade e firmeza em suas posições, durante as negociações, levando sempre as reivindicações de sua base, como nesse evento, que teve a participação de toda sua diretoria e de bancárias e bancários que sempre participam das assembleias, manifestações, paralisações e atividades promovidas pela entidade, onde são discutidas e levadas para mesa, através de seus representantes. Parabéns a todas e todos.”, declarou Nilton Damião, que participou presencialmente da mesa de abertura, onde realizaram uma análise de conjuntura.

A mesa também contou com Rita Lima, Coordenadora do Sindibancários-ES, Carlos Pereira, representando a Intersindical, além do vereador do PSOL de Vitória, André Moreira.

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Saúde Caixa: banco apresenta dados insuficientes para análise

A Caixa Econômica Federal não apresentou as informações solicitadas pelos representantes dos empregados no GT Saúde Caixa para a análise e discussão de soluções para os problemas apontados pelos usuários do plano de saúde das empregadas e empregados. A maioria das informações apresentadas pelos representantes da Caixa já haviam sido divulgadas, e estão disponíveis a todos os usuários no Relatório de Administração do Saúde Caixa, divulgado no site da Central de Atendimento do plano.

“A Caixa não atendeu as demandas que já havíamos apresentado durante as negociações, e que haviam sido reforçadas nos ofícios que mandamos para o banco em janeiro e agora, na semana passada. Além disso, as informações que nos trouxeram não nos permite avançar nas soluções necessárias”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi.

Melhoria na rede

Ainda não há resposta sobre a implementação das Gerências e Representações Regionais de Pessoas (Gipes e Repes, respectivamente), assim como dos comitês regionais de credenciamento e descredenciamentos, que podem contribuir com a melhoria do atendimento aos usuários e da rede credenciada, assim como com o aumento das especialidades médicas credenciadas ao plano em localidades mais remotas do país.

Segundo a Caixa, o andamento do processo está aguardando a análise de espaços para locação e composição de equipes. Mas o banco não soube responder quantas Gipes serão e tampouco em quais localidades elas serão instaladas. “É estranho o banco dizer que está em processo de análise de espaços e criação de equipes, mas não saber dizer quantas Gipes serão e as localidades das mesmas. Se está em análise, teriam que saber dizer, pelo menos, quantas serão”, criticou a coordenadora da CEE.

“Precisamos recriar as Gipes, as Repes e os comitês de credenciamento e descredenciamento o quanto antes, para ajudar na solução de problemas da rede credenciada, evitando descredenciamentos devido burocracias, melhorando a rede credenciada, a saúde dos trabalhadores e, de quebra, fortalecendo o Saúde Caixa”, completou.

Valorização do GT

Também foi cobrado que o banco aja com maior responsabilidade com o GT e o trate como espaço de debate para solução dos problemas do plano. “Este espaço é muito importante para nós, empregadas e empregados. Existem problemas que afetam o tratamento da nossa saúde e outros que podem prejudicar a manutenção do Saúde Caixa. Não basta o banco vir aqui, repassar as informações e não se dispor ao debate dos problemas e propostas de solução, que é a finalidade da existência do GT”, disse.

Para a representação dos trabalhadores, a impressão é que o banco realizou a reunião apenas para cumprir uma formalidade após a cobrança da representação das empregadas e empregados. “Não querem debater sobre propostas de solução. Parece que não há vontade de resolver o que é preciso ser resolvido”, criticou.

Dados insuficientes e inconsistentes

Além do Relatório de Administração do Saúde Caixa 2023, que já é público, o banco trouxe poucas informações referentes ao primeiro trimestre do ano. Segundo o banco, no fechamento do trimestre o Saúde Caixa possuía 280.583 usuários, com idade média de 44,07 anos. Após 197 credenciamentos e 102 descredenciamentos, a rede credenciada possuía, ao final de março, 19.340 prestadores de serviço e, no período foram realizados 1.004.659 atendimentos, com 16.763.111 procedimentos custeados.

Somadas as receitas (R$ 842,3 milhões) e despesas (R$ 916,6 milhões), o Saúde Caixa apresentou um déficit de R$ 74,3 milhões, com uma reserva técnica de R$ 104,4 milhões.

“Segundo os representantes da Caixa, o aumento nas despesas, que foi 24% que no primeiro trimestre do ano passado, está relacionado em sua maior parte ao aumento na utilização, que estaria relacionado ao crescimento de casos de dengue. No entanto, as informações apresentadas na reunião não são suficientes para confirmar a hipótese. Reforçamos a necessidade de que os dados disponibilizados aos empregados possibilitem um acompanhamento efetivo do plano”, disse o diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Leonardo Quadros, que também é presidente da Apcef-SP.

A representação dos empregados também apontou inconsistências no relatório atuarial elaborado pela consultoria contratada pela Caixa, que não considerou as contratações previstas pelo concurso público em andamento e os efeitos do PDV, e cobrou sua revisão. Também cobrou a disponibilização dos dados primários, para análise por consultoria contratada pela representação dos empregados. A Caixa disse que deve revisar a projeção atuarial de 2024, e informou que os dados primários foram repassados para conferência para sua consultoria atuarial e que, em seguida, deverão ser disponibilizados para a representação dos empregados.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de atos pelo Dia dos Trabalhadores

Neste dia 1º de maio, acontece o tradicional ato do Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) participou de atos unificados nas cidades de Vitória (ES) e do Rio de Janeiro (RJ).

VITÓRIA

A manifestação ocorreu no Portal do Príncipe, praça próxima à Rodoviária de Vitória.

Na edição deste ano, os eixos de reivindicação foram: aposentadoria digna, redução do preço dos alimentos, empregos decentes, correção da tabela do Imposto de Renda, redução dos juros, combate à carestia, igualdade salarial e valorização do serviço público.

Após o ato, houve uma programação cultural bem diversa, recreação infantil e no final da manifestação um show especial de Amaralo Lima e banda.

O ato foi organizado pela Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, a CUT, a CTB, a UGT, a Força Sindical e a Nova Central.

RIO DE JANEIRO

Neste ano, o ato e mobilização pelo dia 1º de maio aconteceu no Parque Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

As centrais sindicais promoveram diversas atividades culturais, além de um espaço aberto aos trabalhadores que quiseram se apresentar, seja através da música, da dança ou da declamação de poesia.

“Palestras, atrações musicais, informações em um ambiente democrático para manter os trabalhadores e trabalhadoras informados sobre assuntos do seu interesse ao passo que atrações musicais garantem o clima de festa no subúrbio carioca”, dizia o convite da organização, formada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

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Fetraf RJ/ES participa de reunião com Superintendente do INSS

Nesta terça-feira, 30 de abril, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) se reuniu com o Superintendente da Previdência Social do Rio de Janeiro, Marcos Fernandes, para debater sobre os antigos problemas enfrentados por bancárias e bancários, como a dificuldade para o INSS reconhecer o acidente de trabalho, impasse que ocorre também nas demais categorias de trabalhadores.

Pedro Batista, Vice-Presidente da Federação e Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representou a entidade na reunião, que também contou com a presença do Secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, e dos diretores do Sindicato dos Bancários do Rio, Edelson Figueiredo e Renato Higino.

No encontro, os dirigentes sindicais pediram uma atenção maior em relação ao pedido de reconhecimento de acidente de trabalho, solicitado pelos trabalhadores, já que os peritos consideram apenas o auxílio-doença, o que não garante a estabilidade (o acidente de trabalho, após 15 dias de afastamento, dá um ano de estabilidade para o empregado após ele retornar ao trabalho).

Além disso, houve uma reivindicação para que não seja apenas o banco responsável pela emissão da CAT (Comunicação de Acidentes de Trabalho). Que o documento, também, seja emitido pelas entidades sindicais, um médico ou o próprio segurado do INSS, conforme prevê a Lei 8213/91, o que tem sido descartado pelos peritos.

Outro problema debatido foi que, no sistema da Previdência Social, no momento de marcar a perícia, não há a opção “acidente de trabalho”, mas apenas “auxílio-doença” e/ou “acidente típico”, o que leva a entidade sindical a optar pela primeira opção para que, somente no ato da perícia, seja finalmente transformado em acidente de trabalho.

Marcos Fernandes, do INSS, explicou que há algum tempo, os peritos estão subordinados a coordenadoria de perícias médicas. Por isso, sugeriu que seja marcada uma reunião com o setor.

Os sindicalistas consideraram o encontro muito positivo.

Outra preocupação dos trabalhadores é a demora no processo de concessão dos benefícios.

O superintendente Marcos Fernandes disse, no entanto, que tem sido realizado um esforço do governo e os benefícios estão sendo concedidos com maior agilidade, lembrando que no mês de abril, vários deles foram concluidos em 30 dias, cumprindo assim o prazo previsto pela legislação brasileira.

“Seguimos na luta para que os trabalhadores, que já tem a rotina pesada de trabalho, possam ter seus problemas com o INSS resolvidos de uma maneira mais fácil. Consideramos a reunião proveitosa e continuaremos em contato com o INSS, até que nossas demandas sejam atendidas.”, declarou Pedro Batista.

Fotos: Nando Neves

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Encontro Interestadual de Bancos Públicos da Fetraf RJ/ES ocorre 3 de maio em Guarapari

No próximo dia 3 de maio de 2024, das 9 horas às 17 horas, ocorre o Encontro Interestadual de Bancos Públicos da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), em Guarapari, no Espírito Santo.

O encontro, que ocorre no formato híbrido, é organizado pelo Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, e ampliado para os sindicatos das bases do Rio de Janeiro (Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região), para participação e debate de assuntos afins da categoria dos bancos federais.

A inscrição deve ser feita até às 14 horas do dia 29 de abril, através do link: https://forms.gle/qGEksTUt67NAEogf8

Participe!

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Fetraf RJ/ES participa de reunião onde a COE cobra explicações do Itaú sobre fechamento de agências e punições

Também nesta última quarta-feira, 24 de abril, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, em São Paulo, para debater emprego, fechamento de agências, realocação e distribuição de funcionários e punições referentes à falta de certificações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), esteve presente José Renato Riscado, representante da entidade na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

“Após apresentação do balanço dos números de emprego e fechamento de agências, reafirmamos a importância de mantermos agências físicas para atendimento presencial de clientes, usuários, bem como beneficiários do INSS. Estas agências ajudam a movimentar a economia da localidade e cidades próximas, além de proporcionar renda ao próprio funcionário e seus dependentes, onde a maioria das vezes é a única renda familiar.”, comentou José Renato.

O banco apresentou o levantamento do primeiro trimestre de 2024, quando 2.655 trabalhadores foram contratados e 1.861 demitidos. O movimento sindical aponta que as demissões são gerais, mas as contratações estão muito concentradas na área de Tecnologia da Informação (TI). Entre os desligados não estão contabilizados os trabalhadores que pediram demissão.

“A terceirização é outro problema. O banco está passando por um processo que precisa parar. É muito prejudicial aos trabalhadores, pois eles são demitidos e recontratados por outras empresas com salários e benefícios inferiores”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Fechamento de agências

O Itaú informou também os números de fechamento de agências. De janeiro a maio de 2024, 127 agências serão encerradas. Dessas, 90 já foram fechadas e 37 estão em processo. Dos trabalhadores contidos neste universo (1.775), 93% foram realocados, 1% pediu demissão e 6% foram demitidos. “É inadmissível termos um número tão alarmante em tão pouco tempo”, indignou-se Jair, ao relatar que questionou os critérios de escolha das agências fechadas. “Eles explicaram que todas as agências pagam suas próprias despesas, e a partir daí é feita a avaliação”, revelou.

Para ele, é preciso ser revisto este método, pois é prejudicial à sociedade e aos trabalhadores. “Uma agência num município do Rio de Janeiro, na divisa com Espírito Santo, por exemplo, está sendo fechada e a população vai ter que percorrer quase 100 quilômetros para ter um serviço bancário. Os funcionários realocados também terão um aumento absurdo no tempo de deslocamento”, completou.

Anbima

O movimento sindical cobrou a revisão das penalidades que estão sendo impostas para os trabalhadores que não conseguiram os certificados necessários. “Apenas cerca de 5% dos funcionários do Itaú não têm a certificação, o que é baixo. Por isso, o banco poderia ajudar mais neste processo”, orientou. “O banco cobra que todos tenham certificado, mas têm muitos funcionários que já os tem e não possuem a carteira comercial”, finalizou. O tema será aprofundado nos próximos encontros.

GERA

O movimento sindical se comprometeu a apresentar uma proposta de mudanças para o banco no programa de remuneração GERA na próxima reunião, marcada para 5 de junho.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de reunião do GT de Saúde do Itaú em São Paulo

Na manhã desta quarta-feira, 24 de abril, representantes dos trabalhadores se reuniram com os representantes do Banco Itaú, para discutir a elaboração de uma cartilha que ofereça orientações aos trabalhadores que precisam se afastar por motivos de doença ou acidente de trabalho.

José Renato Riscado, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, participou da reunião, que ocorreu em São Paulo.

A proposta, que também está em análise da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), visa auxiliar os trabalhadores que se sentem desorientados durante o período de afastamento em relação ao banco e ao INSS.

“Após apresentação e debate do esboço da Cartilha de Saúde por ambas as partes, definiu-se por pequenos ajustes antes do lançamento, sempre pensando na melhor forma de entendimento por parte das bancárias e dos bancários. O programa de retorno ao trabalho (Recomece), também foi atualizado e sugerida uma atenção especial para as pessoas que retornam por problemas psíquicos, que é onde se percebem os maiores questionamentos.”, declarou José Renato.

Durante a reunião, o banco acolheu as reivindicações dos trabalhadores e apresentou um projeto elaborado a partir das discussões do Grupo de Trabalho (GT). Além disso, foi apresentado um novo projeto destinado às mulheres que retornam da licença maternidade, o qual propõe uma jornada e metas reduzidas durante os primeiros 30 dias. Também foi discutido um novo programa denominado Recomece.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram a importância não só da criação da cartilha de orientações, mas também da necessidade de corrigir problemas encontrados no cadastro de atestados, como os relacionados à desconexão do IU Conecta durante o afastamento, e aprimorar o acompanhamento dos funcionários que retornam de afastamentos causados por assédio.

“A prevenção é crucial, mas diante da diversidade de fatores que levam ao adoecimento e ao afastamento, a construção de instrumentos de orientação e esclarecimento nos contracheques se torna urgente”, afirmou Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde do Itaú.

Uma nova reunião está agendada de forma virtual, com a proposta de finalizar a cartilha até o dia 05 de junho.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa do 4º Seminário Jurídico Nacional da Contraf-CUT em SP

Nos dias 23 e 24 de abril, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza seu 4º Seminário Jurídico Nacional, em São Paulo, com a presença de representantes de sindicatos de 11 federações.

O objetivo do seminário é aprofundar a discussão sobre questões de interesse das categorias bancária e financiária.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está representada por Nilton Damião Esperança (Presidente), Joanderson Gomes (Diretor para Assuntos Jurídicos e Trabalhistas), Roberto Domingos (Coordenador de Administração e Finanças do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense) e José Renato (representante na Comissão de Organização dos Empregados do Itaú).

Nilton Damião destacou a importância do seminário e das discussões sobre a pandemia, “Isso mostra a importância de termos discutido e termos implementado, nos bancos, o Teletrabalho e falado sobe a reforma trabalhista. Temos que voltar a discutir o modelo atual do Teletrabalho, que ainda existe, e prestar atenção desse impacto na categoria bancária.”

O evento, realizado de forma presencial, no auditório da sede da Contraf-CUT, em São Paulo, conta com 98 dirigentes sindicais e assessores da área jurídica dos sindicatos filiados, ou que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários.

“Muito importante esse seminário. E temos que levar para mesa de negociação a cobrança aos bancos. Falam muito em segurança jurídica mas, no entanto, tomam atitudes totalmente discutíveis como, por exemplo, o fechamento de agências sem uma prévia negociação com o movimento sindical, já que possuímos uma convenção coletiva. Demitem dirigentes sindicais, transferem de base, colocam funcionários para trabalharem nas ruas, retiram portas de segurança e vigilantes, ou seja, tomam várias atitudes unilaterais, sem consulta. Temos que ser firmes na mesa de negociação.”, finalizou Nilton Damião.

CADERNO SOBRE TELETRABALHO

A Contraf-CUT também lançou, durante o 4º Seminário Jurídico Nacional, o caderno “Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária”.

A publicação reúne todas as informações a respeito do trabalho à distância, como direitos conquistados pelos bancários na Campanha Nacional de 2022, cuidados com a saúde, convivência entre as pessoas na residência, controle de jornada e respeito à desconexão, entre tantas outras.

O processo que levou até a construção da cartilha começou a partir de duas amplas pesquisas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido do movimento sindical bancário.

Acesse aqui o caderno Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária.

*com informações da Contraf-CUT