Categorias
Notícias da Federação

NOTA DE FALECIMENTO

Comunicamos com pesar o falecimento do sindicalista bancário Samuel Benedito de Almeida. Funcionário aposentado do Banco Nacional, Samuel foi diretor do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense e fundador do Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis, onde foi Vice-Presidente e Secretário Geral.

O bancário ainda estava em atividade, exercendo a função de Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Angra dos Reis. Ele era irmão de Ricardo José, que hoje trabalha na Secretaria de Imprensa do Seeb-Angra, e também de Romeu, aposentado e Sindicalista Portuário.

A diretoria e os funcionários da Fetraf-RJ/ES enviam suas condolências à família e aos amigos do companheiro.

Categorias
Notícias da Federação

Fenae lança campanha contra privatização da Caixa

“Não tem sentido” é o mote utilizado para defender o banco público

O governo tenta incessantemente privatizar a Caixa Econômica Federal. Isso significa reduzir e enfraquecer o banco público e o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Para a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) a privatização Não Tem Sentido. É com base nessa afirmação e com esse mote, que a entidade lançou a campanha para defender a Caixa 100% Pública.

O site do movimento recebe e publica depoimentos de toda a população sobre a importância da Caixa para o desenvolvimento do país. “Não tem sentido a sociedade brasileira abrir mão de uma empresa tão importante como a Caixa. Por isso, nós, todos os trabalhadores da Caixa e trabalhadores brasileiros, queremos que a Caixa continue firme e forte como ela está: uma empresa dedicada que tem um papel importantíssimo na sociedade brasileira”, afirmou Jair Ferreira, presidente da Fenae, em um dos depoimentos publicados no site da campanha.

Com 157 anos de história, a Caixa exerce um papel fundamental no desenvolvimento do país com a realização de financiamentos habitacional, de saneamento e de obras públicas, além de oferecer programas sociais inovadores e eficientes, como: o Programa de Integração Social (PIS), Seguro-Desemprego, Bolsa Família, FIES e o Minha Casa Minha Vida. O banco também é responsável pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“Não tem sentido privatizar os bancos públicos. O povo brasileiro vai pagar um preço muito caro por isso. Vai ter um alimento mais caro na mesa, vai financiar a casa própria com juros muito mais altos, porque é isso que os bancos privados querem, só visam os lucros. Os bancos públicos fazem o que os privados não fazem”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

De acordo com Sergio Takemoto, vice-presidente da Fenae, cerca de 75% das moradias hoje no Brasil são ou foram financiadas pela Caixa. “A Caixa é, historicamente, o banco da habitação. Reduzir o acesso ao financiamento da casa própria significa diminuir a função pública e social do banco”, disse.

A representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, afirma que é preciso combater a privatização, que só visa beneficiar os empresários. “Não tem sentido manter a Caixa pública, que é uma conquista dos trabalhadores, e ao mesmo tempo ter uma iniciativa da direção do governo de privatizar a gestão da Caixa. Isso desvaloriza a carreira, os empregados e coloca a direção da empresa sob os interesses privados. É uma outra modalidade de privatização que precisamos combater juntos”, enfatizou.

Para participar da campanha, é preciso entrar no site www.naotemsentido.com.br e enviar um vídeo de até 15 segundos com uma mensagem dizendo por qual motivo a Caixa não pode ser privatizada. Compartilhe o seu recado com o Brasil e ajude a defender a Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Notícias da Federação

Beneficiários da Fundação Francisco Conde começam a receber

Guias judiciais estão sendo depositadas e aguardando a liberação dos valores pelo banco

Depois de liberar o pagamento aos beneficiários da Fundação Francisco Conde, no final de setembro, a Justiça disponibilizou as guias judiciais para que os advogados retirem e apresentem ao Banco do Brasil. Os recursos já estavam depositados em conta judicial no BB e agora estão sendo transferidos para os advogados que representaram os beneficiários e serão os responsáveis pelo repasse dos recursos aos destinatários finais.

“Alguns advogados já estão efetuando a transferência dos recursos para os bancários, como no caso dos bancários de São Paulo. Os demais devem receber em uma semana, mais um menos. Tudo depende do dia em que os advogados apresentarem a guia judicial ao banco, o tempo que o mesmo levará liberar os recursos e de os advogados organizarem o repasse a cada beneficiário”, explicou o secretário de Comunicação da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Gerson Carlos Pereira, ex-funcionário do BCN que acompanhou o processo desde o início.

Para Gerson, o desfecho favorável aos trabalhadores é resultado de muitos anos de luta, debates e reuniões coordenadas pelos sindicatos. “Esta é uma demonstração da força dos trabalhadores e trabalhadoras e da contribuição dos sindicatos. Se não houvesse unidade e comprometimento, esse dinheiro ficaria para os ativos do Bradesco. Como houve uma postura combativa, de solidariedade, união e luta de todos os envolvidos, hoje nós podemos decidir sobre como será a divisão desse dinheiro”, afirmou o dirigente da Contraf-CUT.

De acordo com a decisão do Tribunal, terão direito a receber os seguintes trabalhadores:

Trabalhadores Elegíveis ao pagamento (requisitos cumulativos):
1. Empregados do antigo BCN + coligadas;
2. Empregados admitidos até 31/04/1993;
3. Empregados participantes que permaneceram no banco até 31/05/1999;
4. Empregados que constam da listagem apresentada na ação judicial pelo Bradesco.

A forma de pagamento tem como critério básico o tempo de contribuição de cada empregado. Assim, cada mês de contribuição corresponde a uma cota.

O valor depositado pelo Bradesco será rateado da seguinte forma:
Será divido em 2 metades:

1ª metade – Grupo 1:
1. Empregados que ingressaram no BCN até 31/12/1975;
2. Levará em conta o tempo de contribuição até 31/12/1979.

2ª metade – Grupo 2:
1. Empregados que ingressaram no BCN a partir de 01/01/1976;
2. Levará em conta o tempo de contribuição até 31/04/1993.

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Notícias da Federação

ANS retira suspensão do Saúde Caixa

Agência reguladora confirma que situação do plano está normalizada para entrada de novos usuários. Plano está em 2º lugar no ranking de reclamações

Voltou ao normal a situação do Saúde Caixa, após a Fenae e o Conselho de Usuários terem denunciado a suspensão do plano pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Devido à restrição, muitos dependentes de usuários deixaram de ser incluídos no plano. A situação se regularizou depois que a Caixa melhorou a estrutura na Central de Atendimento e o número de reclamações diminuiu.

Em nota, a ANS confirma que a Caixa “não tem, no momento, nenhum produto com comercialização suspensa pelo Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento”. Esse programa é realizado a cada três meses pelo órgão regulador e se baseia nas reclamações de usuários sobre problemas relacionados à cobertura assistencial, como negativas de atendimento ou descumprimento de prazos máximos para a realização de consultas, exames e cirurgias. A ANS também informa que a Caixa não se encontra sob regime especial, situação em que ocorre intervenção na gestão de uma operadora.

Ranking de reclamações

Depois de passar mais de seis meses no topo do ranking de reclamações da ANS, o Saúde Caixa chegou a descer para a terceira colocação e agora está em segundo lugar, atrás da PoStal Saúde, do pessoal dos Correios. O índice atual do Saúde Caixa é 7,04, enquanto a média geral do setor é 2,66.

Saúde Caixa é “plano antigo”

Contudo, o usuário que consultar o site da ANS ainda encontrará a informação de que o Saúde Caixa estaria suspenso. Isto ocorre porque a Caixa se registrou na ANS em 21/12/1998 e registrou apenas um plano que, conforme a legislação, é considerado “antigo”. Planos antigos são aqueles registrados antes do início da vigência da Lei 9656, que começou a vigorar em janeiro de 1999. Aos olhos da ANS, o Saúde Caixa é um plano antigo, logo não pode ser comercializado. No caso das autogestões, como não há comercialização de planos, caso o regulamento tenha sido adaptado à lei, o ingresso de novos usuários é autorizado.

A Caixa não esclarece por que mantém o Saúde Caixa como um plano antigo, embora a assistência siga todas as determinações da regulação, como o Rol de Procedimentos, por exemplo. Dados da ANS mostram que a presença dos planos antigos no setor é cada vez menor. No mercado somente 9% dos usuários estão em planos antigos. Nas autogestões, somente 37,8%.

 

Fonte: Fenae

Categorias
Notícias da Federação

Diálogos Capitais debate os bancos públicos

O evento será realizado na manhã desta terça-feira, na Fundição Progresso. Presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, vai participar das discussões

“O futuro dos bancos públicos” é o tema da quarta edição de Diálogos Capitais, série de debates promovida pela revista CartaCapital, com apoio da Fenae e participação de especialistas dos mais diversos segmentos. O objetivo do evento, que vai ocorrer nesta terça-feira (16), no Rio de Janeiro (RJ), é refletir e propor ideias e ações para o desenvolvimento social e econômico do país.

Em pauta, os desafios dos bancos públicos diante do atual cenário político do país, de instabilidade econômica, fragilidade democrática e avanço das privatizações. Os debatedores serão Emir Sader, sociólogo, doutor em Ciência Política e coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ; Luiz Gonzaga Belluzo, doutor em Desenvolvimento Econômico e professor titular da Unicamp; e a economista e professora Esther Dweck, doutora em Economia pela UFRJ.  A mediadora do debate será a jornalista Cynara Menezes.

O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, também vai participar das discussões. “Estamos num momento decisivo, em que é fundamental conhecer as propostas em disputa nestas eleições no que diz respeito às empresas, aos serviços e aos bancos públicos. O Brasil e os brasileiros não podem abrir mão de patrimônios como a Caixa, Banco do Brasil, BNDES, Petrobras, Eletrobras e Correios, entre outros”, afirma.

Para participar, inscreva-se gratuitamente pelo e-mail [email protected], escrevendo Diálogos Capitais Rio no campo “assunto” da mensagem.

SERVIÇO
Local: Fundição Progresso – Armazém Companhia de Teatro, Rua dos Arcos, 24, Lapa, Rio de Janeiro.
Data: 16/10
Horário: de 9h às 12h

Categorias
Notícias da Federação

CAIXA: Grupo de trabalho garante delta só com critérios objetivos em proposta

Reivindicação dos empregados foi proposta em reunião sobre promoção por mérito

Os empregados da Caixa tiveram uma importante conquista na manhã desta terça-feira (9). Depois do banco anunciar que, por conta de limitação orçamentária, vai distribuir, no máximo 1 delta, para os empregados, os representantes dos trabalhadores convocaram uma reunião do Grupo de Trabalho que discute a promoção por mérito. Nele, ficou garantido que a avaliação será feita com critérios objetivos e não terá vínculo algum com as metas ou o GDP.

Para Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), foi uma vitória dos trabalhadores. “A promoção por méritos, ao lado do Saúde Caixa, em 2004 e 2008, são as duas maiores conquistas recentes da categoria. Ambas são fruto da conjunção de um governo que abriu diálogo com os trabalhadores depois de muito tempo, com a luta incessante da categoria”.

Na avaliação do coordenador, conseguiu-se chegar no mais próximo possível do que os trabalhadores queriam, com a distribuição de 1 delta para todos os empregados, que representa o aumento de 2,35% no salário padrão, sem a função gratificada. “Nosso objetivo é premiar a maior parte dos empregados”, finalizou Dionísio Reis.

João Paulo Pierozan, representando Fetec/PR coordenador do GT, ainda ressaltou outros pontos positivos. “Aplicação de critérios objetivos de avaliação, a não aplicação do GDP, pequena carga de horas de formação da Universidade Caixa e poucos critérios excludentes para ser elegível a 1 delta.”

Os empregados que receberão um delta não podem apresentar nenhum dos impedimentos abaixo:

  • Menos de 180 dias de efetivo no trabalho
  • Registro na última referência salarial do PCS ao qual é vinculado
  • Aplicação de penalidade de suspenção (Ocorrência 60 – Rh053), iniciada em 2018
  • Contrato de trabalho extinto (RH053, RH087, RH089, RH098)
  • Aplicação de penalidade de advertência (Ocorrência 300 – RH053), já tendo recebido outra advertência nos últimos cinco anos
  • Registro de censura ética (Ocorrência 1423 – RH013)
  • Contrato de trabalho suspenso em 20 de dezembro de 2018
  • Não apresentar PCMSO válido
  • Ter realizado menos de oito horas de desenvolvimento (capacitação) no Programa Agir Certo Sempre

Para todo os critérios será considerada a data limite de 20/12/2018 e de realização ou apresentação dos requisitos.

 

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Notícias da Federação

CASSI Urgente: BB ainda não marcou negociação

Diretoria da Cassi aposta no caos

O estrondoso NÃO que os associados disseram às mudanças no Estatuto da Cassi ainda não sensibilizou a diretoria da entidade e a direção do banco para buscar nova proposta.

A Contraf-CUT, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e a Federacao das Associacoes de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) já reivindicaram a reabertura das negociações para construir outra solução viável para ambas as partes, mas o banco ainda não respondeu.

A diretoria da Cassi comunicou aos associados que vai contingenciar despesas, rever programas de saúde e escolher quais prestadores de serviços vai pagar. Estão pregando o caos, o que pode complicar ainda mais a situação pois associados podem demandar procedimentos que poderiam esperar, com medo da interrupção de serviços.

Pelo tom do comunicado, parece que os gestores da entidade estão pedindo intervenção da ANS. Esquecem que as despesas da Cassi estiveram contingenciadas por cerca de dois anos, sem comprometer a normalidade no atendimento.

A Contraf-CUT já apresentou ao BB uma nova proposta e reafirma a necessidade urgente de reativar a mesa de negociações com as entidades representativas. Só assim os funcionários vão reconhecer a legitimidade e o equilíbrio de uma nova proposta para manifestar livremente pela sua aprovação.

A direção do banco e seus prepostos na Cassi precisam reconhecer que os associados rejeitaram a proposta de alterar a governança da entidade. Os associados desejam uma solução rápida e não se furtarão a debater o custeio da Cassi, desde que o banco arque com a sua parte e não queira repassar a conta para os funcionários da ativa e aposentados.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a primeira resposta os associados já deram, que foi a rejeição da proposta que retirava direitos do corpo social. “Agora, a equipe de negociação do BB e da Cassi precisam aceitar que tantas mudanças no Estatuto, mesmo na base do terrorismo, não tem o apelo que pensaram. A irresponsabilidade na condução da proposta e acabar com as negociações manchou a imagem do Banco do Brasil no mercado e parece que ninguém está se preocupando com isso. O movimento sindical sempre teve a responsabilidade de buscar as melhores soluções para a sustentabilidade da Cassi, sem prejudicar os associados. Precisamos retomar o processo negocial e achar soluções conjuntas, banco, entidades representativas e associados”, disse.

 

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Notícias da Federação

Contraf-CUT envia ofício ao BB solicitando reabertura de negociação da Cassi

Mais de 2/3 dos associados rejeitaram a proposta de alteração estatutária votando não

A Contraf-CUT enviou, nesta segunda-feira (8), um oficio ao Banco do Brasil solicitando a reabertura de negociação sobre a Cassi, incluindo todas as entidades. O resultado da consulta ao corpo social comprovou que o fim da negociação fragilizou todo o processo negocial e trouxe insegurança para os associados da Cassi.

O oficio solicita que os associados possam ser contemplados com uma negociação transparente e efetiva. Além do cumprimento da responsabilidade do banco com a Cassi.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários da Cassi, o resultado da votação reafirma tudo que foi falado durante todo o processo negocial. “Uma mudança estatutária que retira direitos dos associados e ainda penaliza os funcionários com menor poder aquisitivo é prejudicial a Cassi e ao corpo de associados. Solicitamos imediatamente a reabertura da negociação para que possamos reestabelecer uma mudança que traga perenidade a Cassi e que seja melhor aos associados”, solicitou.

 

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Notícias da Federação

Financiários assinam acordo e garantem direitos

Trabalhadores conquistam aumento real de 1,22% em 2018 e 1% em 2019

O Comando de Negociação dos Financiários da Contraf-CUT assinou, nesta terça-feira (9), a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Aprovado pelos trabalhadores em assembleias realizadas em todo o país na quinta-feira (4), o acordo garante reajuste de 3% sobre os salários, todos os direitos por dois anos e novas conquistas, como o parcelamento do adiantamento de férias.

“O acordo foi extremamente positivo. A conjuntura está muito difícil para os trabalhadores. A maioria das categorias não está conseguindo obter aumento real e outras tantas está perdendo direitos, além da queda de 45% nas Convenções esse ano”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) Juvandia Moreira.

Para 2018, o reajuste corresponde à reposição da inflação 1,76% (INPC entre 1º de junho de 2017 e 31 de maio de 2018), mais 1,22% de aumento real. Para 2019, o acordo prevê a reposição da inflação mais aumento real de 1%.

Além de assegurar todas as cláusulas previstas na CCT, os financiários conquistaram o parcelamento de até três vezes do adiantamento de férias, que até então era descontado integralmente no mês posterior ao descanso.

Para Jair Alves, coordenador do Comando de Negociação dos Financiários da Contraf-CUT, as negociações foram de extrema importância e resultaram na assinatura de um bom acordo para os trabalhadores. “Conseguimos manter a nossa CCT com garantia de aumento real por dois anos e todas as conquistas históricas da categoria”, afirmou.

 

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Notícias da Federação

Santander apreende jornal do Seeb-SP

Cerca de mil exemplares foram recolhidos do Casa 1, inclusive das mesas dos bancários sem autorização; na Torre, trabalhadores presenciaram seguranças recolhendo exemplares da última edição do jornal

De maneira arbitrária, a direção do Santander mandou apreender, na tarde de quarta-feira 26, cerca de mil exemplares da Folha Bancária que estavam sendo distribuídos por dirigentes sindicais a trabalhadores lotados no Casa 1/Radar, centro administrativo em Santo Amaro, zona sul. Na Torre, situada na Vila Olímpia e que abriga a sede do banco espanhol, bancários relataram que encontraram seguranças nas dependências do prédio com vários exemplares da última edição do jornal apreendidos.

No Casa 1/Radar, funcionários da segurança recolheram os jornais que estavam próximos da recepção na entrada principal, na Rua Amador Bueno, por volta das 15h. Exemplares também foram retirados arbitrariamente de cima das mesas dos bancários, sem autorização.

“Acabou de passar uma pessoa que não sei o nome, acho que um segurança, tirando todos os exemplares da Folha Bancária das mesas das pessoas. Ele pode fazer isso sem pedir autorização? Que tremenda falta de respeito!”, relatou uma bancária do Casa 1, logo após o ocorrido.

“Vi um segurança do Santander com um punhado de jornais na mão. Pedi um para ele, que me disse que estava recolhendo jornais velhos. Porém, vi que ele segurava a mesma edição distribuída um pouco antes”, relatou um bancário da Torre.

No Casa 1, segundo o dirigente sindical e bancário do Santander Roberto Paulino, outros exemplares de edições anteriores da Folha Bancária, inclusive tratando da Campanha Nacional, também foram recolhidos.

“Trata-se de uma atitude antissindical, uma tentativa de censurar o jornal ferindo a liberdade de opinião e o direito de organização dos trabalhadores. De forma autoritária, sem qualquer comunicação ou diálogo e agindo nas sombras, a direção do banco sabotou o nosso trabalho, a nossa liberdade de organização sindical, manifestação e opinião”, enfatiza o dirigente.

“A Folha Bancária era confiscada na ditadura. Daí surgiu a Folha Bancária Livre, como resistência, pois ninguém pode calar a voz dos trabalhadores e o clamor por justiça. Será que agora a direção do Santander virou saudosista dos tempos de chumbo, querendo flertar com as candidaturas autoritárias? Não conseguirão nos calar. A Folha Bancária é livre!”, acrescentou.

Alerta aos trabalhadores

A última edição da Folha Bancária traz informações relevantes sobre as eleições de outubro e um importante alerta para os trabalhadores: os parlamentares e os partidos políticos que votaram pela retirada de direitos dos trabalhadores e da população em geral. Para isso, mostra na capa os partidos que votaram a favor de medidas nefastas como a reforma trabalhista, a terceirização sem limites e a chamada PEC do Teto (Emenda Constitucional 95), que congelou investimentos da União por 20 anos, reduzindo assim recursos para áreas essenciais como saúde e educação.

“Estamos em um momento decisivo para os rumos do país, e a Folha Bancária divulgou para a categoria a relação de parlamentares que votaram contra os trabalhadores. Houve censura da direção do Santander, um banco cujo presidente faz campanha e que apoiou a reforma trabalhista, a reforma da Previdência, que a mobilização dos trabalhadores conseguiu barrar até agora, e outras tentativas do governo ilegítimo de Temer de precarização das relações trabalhistas”, salienta Vera Marchioni, diretora executiva do Sindicato e bancária do Santander.

Jornais recuperados

Roberto Paulino conseguiu, no fim da tarde de quarta-feira, reaver cerca de mil exemplares do jornal que haviam sido apreendidos no Casa1/Radar. A mesma quantidade que havia sido distribuida pelo dirigentes antes que os seguranças sequestrassem os exemplares a mando a diretoria do Santander. Esses jornais foram redistribuídos nesta sexta-feira 28, no Casa 1, como forma de protesto contra a censura.

 

Fonte: Seeb-SP