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Live esclarece dúvidas sobre incorporação de função na Caixa

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) realizarão uma live, nesta quinta-feira (14), a partir das 19h, para esclarecer dúvidas das empregadas e empregados sobre a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), que determina que o banco incorpore ao contrato de trabalho dos empregados o direito à incorporação conforme o RH 151 (normativo interno que regulava a incorporação de função).

A coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, o diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros, e a advogada Meilliane Vilar, do LBS Advogadas e Advogados Associados, responsável pela ação, farão um bate-papo sobre a decisão e esclarecerão dúvidas dos participantes. A live será transmitida ao vivo pelo Facebook e canal da Contraf-CUT no Youtube.

Leia matéria no site da Contraf-CUT sobre a decisão e participe da live.

Incorporação de função na Caixa
Live nesta quinta-feira (14), a partir das 19h
Transmissão pelo Facebook e Youtube da Contraf

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Santander: Assembleias avaliarão acordo de compensação de horas

Sindicatos da categoria bancária de todo o país realizarão assembleias na próxima sexta-feira, 15 de setembro, das 8 horas às 20 horas, para deliberar sobre o Acordo Coletivo de Trabalho sobre Regime Especial de Compensação de Horas do Banco Santander, com vigência de 01 de setembro de 2023 a 31 de março de 2024.

PARA VOTAR

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disponibiliza um sistema eletrônico para que os sindicatos possam realizar as assembleias, com votação eletrônica pela internet.

Para isso, basta que os bancários acessem o link: https://bancarios.votabem.com.br/ e o próprio sistema irá direcionar o votante para o sindicato da base de cada um, após o preenchimento dos dados.

Alguns sindicatos não utilizam este sistema. Então, caso o direcionamento não ocorra automaticamente, o interessado deve acessar o site, ou entrar em contato com seu sindicato, para verificar como votar.

PARTICIPEM!

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Reajuste da categoria bancária será de 4,58%

Com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado entre setembro de 2022 a agosto de 2023 (4,06%), somado ao aumento real conquistado na campanha nacional do ano passado (0,5%), o reajuste nos salários e em todas as verbas econômicas da categoria bancária será de 4,58%. A insistência dos bancos na retirada de direitos dos trabalhadores era tão grande, que houve negociações específicas que se prolongaram mesmo após a apresentação da proposta final na mesa única da Fenaban. *com informações da Contraf-CUT

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Santander vai pagar PLR e PPE no dia 29 de setembro

O Santander informou que realizará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e do programa de pagamento da variável semestral, o PPE, tanto para os bancários da rede quanto de departamentos, no dia 29 de setembro.

“A PLR é uma conquista muito importante da organização e luta da nossa categoria, assim como o PPE, outra importante conquista, assegurada no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos bancários do Santander. Para somar forças na luta em defesa destes direitos, e também por novas conquistas, faça a sua sindicalização”, destacou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa de Queiroz.

Dinheiro no bolso

Apesar de ter definido a data do pagamento, os valores a serem pagos aos bancários ainda são incertos, pois o cálculo depende da divulgação da inflação (INPC) acumulada entre setembro de 2022 e agosto de 2023, que será divulgada apenas no dia 12 de setembro (terça-feira).

Mas, segundo definido na Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria (CCT), o valor da antecipação da PLR será composto por uma parcela correspondente à “Regra Básica” e uma “Parcela Adicional”.

Pela “Regra Básica”, será pago o valor correspondente a 54% do salário-base mais verbas fixas de natureza salarial, vigentes no dia 1º de setembro de 2022, além do valor fixo, tudo corrigido pelo INPC de setembro de 2022 a agosto de 2023, mais aumento real de 0,5%. O valor tem um teto, que também será corrigido segundo o mesmo índice.

Pela “Parcela Adicional”, o valor será determinado pela divisão em partes iguais entre os funcionários elegíveis, de acordo com as regras da CCT, do equivalente a 2,2% do lucro líquido do banco apurado no 1º semestre de 2023. Na parcela adicional também existe um limite que deve ser corrigido.

Fonte: Contraf-CUT

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Itaú pagará PLR e PCR no dia 27

O Banco Itaú anunciou que irá realizar o pagamento da parcela de antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e dos valores correspondentes à Participação Complementar nos Resultados (PCR), no dia 27 de setembro.

Os valores serão creditados três dias antes do prazo final para o pagamento, que seria dia 30.

O que mudou no imposto de renda da PLR

O governo Lula reajustou, em maio deste ano, a tabela do Imposto de Renda sobre a PLR de 2023.

A alteração foi feita na faixa de isenção da tabela, que passou dos R$ 6.677,55 para os atuais R$ 7.407,11, um reajuste de 10,93%, ou seja, ampliou-se a faixa de isenção da PLR. A tabela do IR na PLR não sofria alteração desde 2015.

Dinheiro no bolso

Apesar de ter definido a data do pagamento, os valores a serem pagos aos bancários ainda são incertos, pois o cálculo depende da divulgação da inflação (INPC) acumulada entre setembro de 2022 e agosto de 2023, que será divulgada apenas no dia 12 de setembro (terça-feira).

Mas, segundo definido na Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria (CCT), o valor da antecipação da PLR será composto por uma parcela correspondente à “Regra Básica” e uma “Parcela Adicional”.

Pela “Regra Básica”, será pago o valor correspondente a 54% do salário-base mais verbas fixas de natureza salarial, vigentes no dia 1º de setembro de 2022, corrigido pelo INPC de setembro de 2022 a agosto de 2023, mais aumento real de 0,5%. O valor tem um teto, que também será corrigido segundo o mesmo índice.

Pela “Parcela Adicional”, o valor será determinado pela divisão em partes iguais entre os funcionários elegíveis, de acordo com as regras da CCT, do equivalente a 2,2% do lucro líquido do banco apurado no 1º semestre de 2023. Na parcela adicional também existe um limite que deve ser corrigido.

Os bancos podem descontar os valores pagos em programas próprios na parcela a ser paga como “Regra Básica”, mas não podem efetuar o desconto na “Parcela Adicional”.

PCR

Conforme aprovado pelos trabalhadores, no acordo 2023/2024, para o pagamento da PCR será adotado os seguintes índices: caso o ROE seja de até 22%, o pagamento da PCR será de R$ 3.515,00; caso o percentual seja maior que 22,1%, o valor passa a ser de R$ 3.684,42 – neste caso a diferença será paga junto com a segundo parcela da PLR, em 2024.

 

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Contraf-CUT e Fenae vão tratar sobre equacionamento de déficits com a Funcef

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) se reúnem com a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) no dia 11 de setembro, em Brasília, para tratar sobre o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan.

A reunião vai acontecer a pedido da representação das empregadas e empregados, que enviou um ofício para a Funcef solicitação para tratar do assunto e de outros pontos de interesse dos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

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Veja o que mudou no Imposto de Renda da PLR

O governo Lula reajustou, em maio deste ano, a tabela do Imposto de Renda sobre a PLR de 2023. A alteração foi feita na faixa de isenção da tabela, que passou dos R$ 6.677,55 para os atuais R$ 7.407,11, um reajuste de 10,93%, ou seja, ampliou-se a faixa de isenção da PLR. A tabela do IR na PLR não sofria alteração desde 2015.

“Deixando de pagar imposto de renda com o reajuste da primeira faixa da tabela, os trabalhadores terão um ganho líquido no valor da PLR. A correção da tabela do imposto foi uma medida importante do governo Lula visando o aumento da renda dos trabalhadores”, explicou a secretária de Estudos Socioeconômicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ana Marta Lima.

De acordo com a nova tabela IR PLR 2023, portanto, quem receber até R$ 7.407,11, a partir de maio, estará isento de pagar imposto de renda. A partir deste valor, as alíquotas são 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, com as respectivas deduções. (Vide tabela).

Lembrando que a PLR dos bancários possui tributação exclusiva, ou seja, é diferente da tributação do salário. A principal característica dessa forma de tributação é que o imposto é retido diretamente na fonte, no momento do pagamento, sem necessidade de posterior declaração ou recolhimento pelo contribuinte, não compondo, portanto, a base de cálculo da Declaração de Ajuste Anual.

Fonte: SPBancários

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Fórum pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro será em Porto Alegre

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizará, nos dias 10 e 11 de novembro, o VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro. O evento será em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

O encontro, voltado a dirigentes sindicais e assessorias responsáveis pelas secretarias de políticas sociais dos sindicatos e federações, coloca como eixo central a defesa de mais contratações de negros e negras nos bancos desde sua primeira edição, realizada em 2011.

“No VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, vamos discutir o racismo na sociedade e seus reflexos no mercado de trabalho, como sempre fizemos nas edições anteriores”, antecipa o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar. A programação completa será divulgada nos próximos dias.

O secretário afirma que o objetivo maior do Fórum é fortalecer o debate sobre as questões raciais e as formas de atuação sindical para ampliar o número de negras e negros na categoria bancária. “O evento é também parte importante da luta do movimento negro para que todos os trabalhadores dos mais diversos segmentos tenham oportunidade de acesso ao emprego e salário justo, da luta contra o racismo no trabalho e na vida”, diz.

Discriminação estrutural

Enquanto 57% da população brasileira são formados por negras e negros, a categoria bancária tem apenas 23,6% desse segmento em seus quadros. Já a parcela de brancos e brancas é de 72,6%. A remuneração da mulher preta bancária é, em média, 40,6% menor que a do bancário homem branco. As informações foram sistematizadas pela Rede Bancários do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do IBGE e do Ministério do Trabalho. Veja o estudo completo aqui.

Na sociedade, a violência também reflete o racismo estrutural no Brasil. Conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, nesse ano, das 47.508 mortes violentas no país, 76,9% das vítimas eram pessoas negras e 50,2% tinham entre 12 e 29 anos. Dos 1.437 feminicídios, 61,1% foram cometidos contra mulheres negras e 71,9% contra mulheres entre 18 e 44 anos.

“Esses números são absurdos, pois mostram uma sociedade muito violenta e perigosa para todas as pessoas, mas principalmente para a juventude e a população negra”, avalia Almir. “Seja nas ruas, em casa ou no trabalho, temos que quebrar essa rotina de discriminação, para termos uma sociedade mais justa e humana”, completa o secretário.

#JurosBaixosJá

Estudo recente de economistas da Universidade de São Paulo (USP) verificou que, quando sobe a Selic, a taxa de juros de referência do país, o desemprego cresce mais entre os homens negros do que para os demais. No entanto, as mulheres, negras ou brancas, são menos afetadas pela variação dos juros.

O motivo provável para isso é o número muito maior de homens em setores como construção e indústria, bastante dependentes do crédito. Já entre as mulheres, educação e saúde e, no caso das negras, o trabalho doméstico, são as áreas que mais empregam, que, em geral, não são diretamente afetadas pelas taxas de juros.

Histórico

O Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro começou em 2011, em Salvador (BA). A segunda edição ocorreu em 2013, no Rio de Janeiro (RJ). Três anos depois, o evento foi para a região Sul, em Curitiba (PR). O encontro seguinte ocorreu em Recife (PE), em 2017. O quinto Fórum teve como sede a cidade de Belo Horizonte (MG), em 2019. Em 2021, o sexto evento foi realizado na modalidade online, em virtude da pandemia de coronavírus.

Fonte: Contraf-CUT

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Análise de conjuntura tem três novas turmas

O curso de formação Como Fazer Uma Análise de Conjuntura abriu três novas turmas, que terão suas atividades neste mês de setembro, pela modalidade online. Dirigido a dirigentes sindicais, em especial os iniciantes, o curso faz parte do programa de formação sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A aula é sempre ministrada por um técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e tem como objetivo aprimorar a habilidade analítica e de compreensão do contexto político, econômico e social dos participantes.

Nas edições anteriores, uma das principais atividade foi o desenvolvimento de uma análise do processo de reforma tributária, atualmente em debate no Congresso Nacional. Os participantes também trabalharam com tópicos como identificação de tendências e interpretação de dados econômicos e políticos, além de instrumentos para a compreensão dos fatores que moldam o ambiente no qual as atividades sindicais são realizadas.

O secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, explica que “o curso, parte do programa de formação da Contraf-CUT, é estruturado a partir de debates no Coletivo Nacional de Formação, com conteúdo importantíssimo para que os dirigentes possam estar desempenhando suas funções com mais qualidade, pois foca no aprimoramento desses dirigentes”.

Novas turmas

As inscrições já estão abertas e devem ser feitas pelo sindicato ou federação do dirigente interessado. As opções são as seguintes:

Turma 1
– 13 de setembro, das 15h às 18h.

Turma 2
– 19 de setembro, das 19h às 22h.

Turma 3
– 27 de setembro, das 15h às 18h.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de reunião entre Caixa e Comissão Executiva dos Empregados

As negociações para que se encontre a melhor proposta para empregadas e empregados com relação ao Saúde Caixa serão mantidas. A decisão foi tomada, nesta quinta-feira (31), em reunião entre a Caixa Econômica Federal e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE). Apesar de o banco entender que a ultratividade não é devida, reconheceu que a vigência do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa vai até dezembro de 2023, e que os princípios do pacto intergeracional, do mutualismo e da solidariedade sempre são e continuarão sendo considerados no debate a respeito do modelo de custeio do plano, que prevê que 70% dos custos devem ser arcados pelo banco e 30% pelas empregadas e empregados.

Lizandre Souza Borges, Diretora de Saúde do Trabalhador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou da reunião.

A coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, ressaltou a importância de se chegar, com urgência, a uma proposta que atenda às necessidades dos usuários. “Queremos resolver a questão o quanto antes, mas, mais importante do que o prazo, nosso objetivo é chegar a uma proposta que seja a melhor para as empregadas e empregados da ativa e aposentados”, disse.

Fabiana também observou que é importante fazer o debate sobre o custeio, mas voltou a afirmar que o debate precisa ir além da questão financeira. “E, neste sentido, foi importante ouvir que o banco também entende que os princípios basilares do Saúde Caixa precisam ser observados na definição do modelo de custeio”, afirmou. “Mas não podemos deixar de lado outras questões do plano, como a qualidade no atendimento de usuários e credenciados. E hoje o que mais recebemos são reclamações em nossas bases”, completou a coordenadora da CEE ao informar que a Caixa se comprometeu a manter as negociações e avançar também na questão da qualidade do plano.

Manutenção dos princípios

O representante da Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa (Fenacef), Edgard Lima, ressaltou a importância da manutenção dos princípios do plano. “Não estamos dispostos a trabalhar sobre uma proposta que imponha divisão por idade, por exemplo, porque fatalmente vai prejudicar a parte mais frágil neste processo, que são os aposentados”, disse.

O representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE), Emanoel Souza de Jesus, também destacou a importância de o banco ter afirmado que os princípios basilares do Saúde Caixa devem ser observados. “O pacto intergeracional, o mutualismo e a solidariedade são ‘cláusulas pétreas’ que precisam ser respeitadas para não corrompermos nosso plano. Mas, para manter o modelo de custeio 70/30, a Caixa precisa rever seu estatuto e excluir o teto de 6,5% de custeio”, disse, ao se referir ao limite de gastos em saúde que a Caixa pode ter com seus funcionários, definido no Estatuto em 6,5% da folha de pagamentos.

Para a representação dos empregados, a imposição do teto leva em conta argumentos liberais e a exigência do Tribunal de Contas da União para empresas de capital misto, que têm ações negociadas em bolsa de valores, o que não é o caso da Caixa e, por isso, o banco não precisa atender tal exigência.

Ainda sobre Saúde Caixa

A representação dos trabalhadores cobrou resposta da Caixa para todas as reivindicações que foram apresentadas sobre o Saúde Caixa desde o início das negociações. “Não é possível caminhar para a construção de uma proposta conjunta sem a verificação dos números. Não conseguimos ter uma opinião sem o embasamento de números avaliados por nossas consultorias especializadas. Não há convicção do acerto. Por isso, não há como homologar qualquer proposta que o banco venha a nos apresentar”, observou o representante da Fenacef.

Outra reivindicação que já havia sido apresentada, e novamente cobrada, foi com relação ao retorno das Gerências de Pessoas e comitês de credenciamentos, como forma de descentralizar e melhorar o atendimento aos usuários e credenciados, além de o número de profissionais, hospitais e laboratórios credenciados nas regiões.

A volta do custeio administrativo apenas pela Caixa, como era antes de 2018, é outra reivindicação feita pela representação sindical sobre a qual a Caixa não deu resposta. A representação dos empregados também lembrou da cobrança pra que a Caixa assuma os custos dos afastamentos para tratamento de doenças causadas em decorrência do trabalho. “Não é justo que os empregados tenham que assumir os custos para o tratamento dos colegas afastados por burnout e outros transtornos mentais que foram causados pela pressão e o assédio que ocorriam em gestões passadas da Caixa”, observou o representante do Sindicato dos Bancários do ABC (SP), Hugo Saraiva. “Não basta reconhecer os erros absurdos cometidos em gestões anteriores, é preciso assumir os custos destes absurdos”, completou.

Pesquisa realizada pela Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa (Fenae), constatou que houve, na Caixa, recorde de afastamentos para tratamento de saúde devido acidentes de trabalho e que o índice é muito acima da média de outros bancos e mais acima ainda do que o constatado no mercado geral de trabalho.

Para além do Saúde Caixa

Mais uma vez, a representação dos trabalhadores pediu que a Caixa valorize as mesas de negociações e demais espaços de construção conjunta de propostas. “A Caixa desvaloriza nossos espaços de negociação quando divulga previamente aos empregados questões que haviam sido cobradas nesta mesa, ou mesmo coisas que sequer tenham tido concordância, dizendo que foi negociado com o movimento sindical”, disse a coordenadora da CEE, ao cobrar ainda a continuidade das mesas de negociações com a comissão e a construção de propostas nos grupos de trabalho específicos. “Existem diversas reivindicações e debates que não foram superados. Precisamos dar continuidade às negociações e aos GTs”.

A Caixa disse que dará continuidade às negociações e aos GTs. Com relação ao GTs de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor, o banco disse que na próxima reunião apresentará os resultados de um estudo feito pelo banco.

A representação dos trabalhadores disse que, apesar de a Caixa ter dito que paralisaria a instalação de mobiliário considerado inadequado pelos trabalhadores que os utiliza, a instalação continuou a instalação dos mesmos, como, por exemplo, de guichês de caixa.

A Caixa pediu que a representação sindical indique em quais unidades está havendo problemas com o mobiliário para que o banco envie engenheiro do trabalho ao local para que os trabalhadores sejam ouvidos e indiquem quais são os problemas.

Minha Trajetória

Os trabalhadores também cobraram negociações específicas sobre o “Minha Trajetória”, uma vez que o novo programa de gestão está repetindo os mesmos erros do antigo programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). “Ela precisa ser uma ferramenta de desenvolvimento dos nossos colegas, não apenas de cobrança de metas”, disse Fabiana.

Também houve cobrança de uma mesa tripartite para alinhar e aprofundar o debate sobre a Fundação dos Economiários Federais (Funcef).

Fonte: Contraf-CUT