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CEE/Caixa faz nova cobrança sobre pagamento da 2ª parcela da PLR

O pagamento da 2ª parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) dos empregados da Caixa foi mais uma vez foco do ofício da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa). No documento, os empregados destacam que a divulgação do balanço do 4º trimestre de 2020 da Caixa acontecerá na próxima quinta-feira (18) e os trabalhadores ainda não tiveram uma posição sobre quando acontecerá o pagamento desta conquista dos trabalhadores.

De acordo com o ofício enviado ao banco, o pagamento da PLR é uma forma de reconhecimento do esforço redobrado dos trabalhadores com o pagamento do auxílio emergencial e outros benefícios. Mais da metade da população brasileira, cerca de 100 milhões de pessoas, passaram pela Caixa em busca dos auxílios.

“É um reconhecimento importante aos colegas. Mas não é o suficiente. Os empregados precisam ser valorizados pelo trabalho essencial que fazem. Nós, do movimento sindical e entidades representativas, sempre reivindicamos a ampliação no número de empregados, melhores condições de trabalho e de atendimento à população”, defendeu a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Com a volta do pagamento do auxílio emergencial, Fabiana destaca a urgência na vacinação dos empregados da Caixa, e de toda a população.

Pedido de antecipação

No final de fevereiro, a CEE enviou ofício à Caixa pedindo a antecipação do pagamento da PLR. A Caixa informou que o pagamento será até 31 de março, sem mais definições. Conforme o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), o banco público tem até 31 de março para efetuar o pagamento.

Fonte: Contraf-CUT

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CEE/Caixa cobra melhores condições de trabalho e segurança aos empregados na Pandemia

A reunião da mesa de negociação permanente entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e a direção do banco público, realizada nesta terça-feira (16) por videoconferência, debateu melhores condições de trabalho aos empregados durante a pandemia de Coronavírus (Covid-19). “É sempre importante lembrar que esta mesa permanente é uma conquista dos empregados. A ideia é que consigamos construir, juntamente com a direção do banco, ações que priorizem os trabalhadores”, explicou a coordenadora da CEE/Caixa e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt.

Antes de iniciar o debate sobre os pontos da pauta, a coordenadora da CEE cobrou que a Caixa negocie e reforce junto ao governo a inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PIN). Na semana passada a Contraf-CUT encaminhou ofício ao Ministério da Saúde solicitando essa inclusão, visto que a atividade bancária é considerada essencial e se mantém ativa e em funcionamento em todo o território brasileiro.

Além disso, foi reforçada a necessidade de mais contratações, além do que já foi divulgado pelo banco, para ajudar na melhoria das condições de trabalho e possibilitar, ainda, um melhor atendimento para a sociedade.

Também foram cobradas respostas aos ofícios enviados pela Contraf-CUT, como o que pede a flexibilização da entrega das certificações Anbima e a manutenção das funções; esclarecimentos sobre a instabilidade dos sistemas; da reestruturação (pauta pendente já da última mesa ocorrida) e do canal de apoio para casos de violência contra a mulher.

Trabalho remoto

A Caixa fez uma apresentação da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre teletrabalho e banco de horas. Entre os itens já apaziguados estão a disponibilização de equipamentos e cadeiras em comodato, atenção médica à saúde com avaliação específica, ação educacional sobre trabalho remoto para gestores e empregados, mudança do presencial para o remoto “por iniciativa do empregado”, entre outros.

Impasse, até então, no debate sobre o Teletrabalho, a Caixa atendeu a reivindicação dos trabalhadores e será possível a marcação do ponto. Na nova proposta há a previsão de duas modalidades para o trabalho remoto, mediante negociação entre o empregador e o gestor: sem controle da jornada de trabalho ou com controle da jornada de trabalho e banco de horas para compensação em até 12 meses.

A Comissão também reiterou a reivindicação feita na última mesa de negociação de uma ajuda de custo, pois as despesas do teletrabalho não devem ser arcados pelos trabalhadores e sim custeados pela empresa.

Sobre o banco de horas, a CEE/Caixa fez a crítica, pois, dependendo da forma que for escrito, pode impossibilitar o pagamento de horas extras aos empregados. Outro ponto importante foi a reivindicação que durante a pandemia não seja feita destituição de função e/ou rebaixamento.

O banco ficou de avaliar os apontamentos e irá disponibilizar a minuta do ACT para ser avaliada pelos representantes dos trabalhadores na próxima semana.

MFA

A Caixa fez uma apresentação sobre as medidas necessárias à conexão remota em “Virtual Private Network – VPN” da Caixa e as ações necessárias à segurança dos acessos para realização do trabalho através do “Múltiplo Fator de Autenticação – MFA”. E a importância do sistema da proteção do empregado.

O movimento sindical ressaltou que os empregados foram pegos de surpresa, o que gerou muitas dúvidas. O principal problema está no uso dos celulares próprios dos empregados, que compromete o funcionamento do aparelho, além dos gastos com internet, todos pagos pelos empregados.

“O movimento sindical não é contra as medidas de segurança para os clientes e empregados, mas essas mudanças não podem gerar custos aos trabalhadores”, explicou Fabiana. “O que será feito com os empregados que não conseguirem fazer a autenticação? Eles não podem ser penalizados por conta de mudanças no sistema”, questionou a coordenadora da CEE.

A Caixa respondeu que está avaliando a possibilidade de aplicar este reembolso aos empregados dentro do acordo de teletrabalho. Disse que a previsão é que seja, de fato, imprescindível para a realização do teletrabalho.

Os representantes dos trabalhadores salientaram o fato de que o empregado, na prática, já utiliza o aparelho celular pessoal em benefício da empresa. “A própria empresa, institucionalmente, produz comunicação para distribuição para os empregados pelo WhatsApp, que é usado como ferramenta de cobrança de metas e  meio de comunicação. Se a empresa pretende obrigar o uso do aparelho, deve fornecê-lo aos empregados, assumir os custos e regrar o uso, para que se dê dentro da jornada de trabalho e preservando o direito à desconexão.”, completou Leonardo Quadros, membro da CEE/ Caixa. “Além disso, lembramos que a cobrança de metas por mensagens eletrônicas nos telefones celulares dos empregados é pratica proibida pela CCT, e situações como o MFA acabam por encorajar esta prática”, conclui.

Sistemas

O movimento sindical cobrou a regularização dos sistemas, que apresentam instabilidades constantemente, e a não responsabilização dos empregados pelos problemas decorrentes das falhas tecnológicas.

Foram dados exemplos como: quedas e travamentos durante o dia, operações que são ou não estornadas, transações que não aparecem na fita de caixa, inúmeros problemas causando diferenças de caixa.

Essa instabilidade não só tem prejudicado o desenvolvimento das atividades dos empregados, como também tem refletido nos clientes. O IBC tem tido problemas de lentidão e dificuldades de acesso até o momento.

Protocolos de prevenção da Covid-19

A CEE cobrou que a Caixa avance nos protocolos. Mesmo nos protocolos já existentes há denúncias de que não são cumpridos, como a higienização, que não está sendo realizada de forma tempestiva, constante ou de forma correta. Itens da pauta que tiveram avanço foram a questão de instalação de protetores de acrílico nas agências e a contratação de vigilantes externos e recepcionistas para o período de pagamento do auxílio emergencial. Segundo o banco isso já está em andamento.

Os representantes dos trabalhadores ainda cobraram a limitação da quantidade de clientes por vez nas agências, aferição de temperatura para entrada na agência, o retorno do rodízio, testagem para todos os empregados da unidade onde houver caso suspeito/confirmado, orientação de compra pelo pronto pagamento do tipo de máscaras eficazes (M 95, Pff 2, Tripla cirúrgica), manutenção e ampliação de empregados no Projeto Remoto e revisão da lista de “serviços essenciais”.

A CEE apontou ainda que as metas e o assédio moral tem adoecido sobremaneira os bancários, além de sobrecarregar a jornada já estafante dos trabalhadores. “Na pandemia o foco não pode ser metas e sim o atendimento digno da população. Além disso, estamos cobrando o compromisso que a Caixa fez durante a Campanha Nacional, de negociar com o governo a não abertura aos sábados. Se durante a semana o foco for o atendimento, agregado com o funcionamento dos sistemas, em especial do app Caixa Tem, não existe necessidade dos colegas trabalharem aos sábados” disse Fabiana.

Mobilidade dos Empregados

A CEE cobrou que a Caixa atenda as reivindicações dos trabalhadores de mobilidade entre as agências antes das contratações dos novos empregados. Também pediu que revise o Deu Match e Equaliza, uma vez que os sistemas não tem funcionado.

A reunião foi suspensa, devido ao adiantar da hora, por conta da reunião entre o Comando e a Fenaban, marcada para o início da tarde desta terça. Um novo encontro será agendado em breve.

Entretanto, a Comissão reforçou a cobrança para que a Caixa dê respostas sobre os pontos que ficaram pendentes como:

  • Reestruturação;
  • Não exposição de “Nome e Sobrenome” de funcionário em SMS de avaliação de atendimento;
  • Inibir que empregados atuem fora da agência (após a porta giratória);
  • CR444 (PQV);
  • Lives durante horário de atendimento;
  • PSIs (transparência).
  • Fim dos objetivos SMART da VIRED;
  • PSIs (transparência).

Fonte: Contraf-CUT

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COE Itaú e banco debatem implantação do GERA

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reúne com a direção do banco na tarde desta quarta-feira (17), por videoconferência, para debater a substituição do Agir (programa de remuneração variável dos bancários da rede de agências) pelo GERA.

Jair Alves, coordenador da COE, explicou que a reunião foi marcada porque o assunto está levando muitas denúncias aos sindicatos de todo o país. “Na visão do banco, o novo programa traria ‘benefícios coletivos’ maiores e melhor resultado para o cliente, mas não é isso que dizem os bancários. O banco se comprometeu a explicar os motivos da mudança e como o trabalhador será afetado.”

Fonte: Contraf-CUT

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CEE/Caixa se reúne com o banco nesta terça-feira (16)

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa se reúne com a direção do banco nesta terça-feira (16), às 10h. A reunião da mesa permanente de negociação vai discutir as medidas anunciadas para a utilização dos sistemas do banco em acesso remoto e fatores de autenticação próprios e o fortalecimento dos protocolos de saúde contra a Covid-19, para proteger os empregados e a população.

Em um comunicado interno, o banco elencou as medidas necessárias à conexão remota em “Virtual Private Network – VPN” da Caixa e as ações necessárias à segurança dos acessos para realização do trabalho através do “Múltiplo Fator de Autenticação – MFA”. Segundo a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara Proscholdt, a Caixa desconsiderou a ocorrência de dispêndios gerados aos empregados, particularmente, com custeio de conexão própria à internet, utilização de aparelho celular ou smartphones próprios e outros custos intrínsecos.

“Manifestamos nossa inconformidade com medidas que repassam os custos do trabalho remoto para empregados e exigiremos na negociação a retificação da medida. É pleito nosso que a Caixa custeie eventuais gastos que os trabalhadores tenham para o desenvolvimento de suas atividades no teletrabalho”, afirmou Fabiana.

A reunião da mesa permanente de negociação será realizada por videoconferência. A proposta da Caixa é tratar de assuntos relacionados ao trabalho remoto, banco de horas e demais decorrências, mas a coordenadora da CEE/Caixa adiantou que solicitou a inclusão de outras questões relacionadas ao trabalho durante a pandemia.

“Defendemos que os bancários sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação; queremos debater formas de melhorias nos sistemas, para evitar problemas de lentidão e dificuldades de acesso como os ocorridos nos últimos dias e que os empregados não sejam responsabilizados por problemas decorrentes de falhas tecnológicas; além do aprimoramento dos protocolos de prevenção, debater o aumento do número de pessoas em projeto remoto e retorno do rodízio, diante do aumento no número de casos”, salientou a coordenadora.

Confira a pauta da CEE para a reunião:

  • Aprimoramento dos Protocolos de Prevenção ao Covid (implementação de anteparo de acrílico em todas as mesas de atendimento;
  • limitação da quantidade de clientes por vez nas agências; retorno de vigilante e recepcionistas para triagem de filas; revisão da lista de “serviços essenciais”;
  • testagem para todos os empregados da unidade onde houver caso suspeito/confirmado;
  • Aumento do número de pessoas em Projeto Remoto e retorno do rodízio (o decreto de Brasília prevê isso, por exemplo);
  • Não exposição de “Nome e Sobrenome” de funcionário em SMS de avaliação de atendimento;
  • Revogação da determinação de 20/01, que previa a ampliação do número de pessoas trabalhando presencialmente nas unidades, inclusive áreas meio;
  • CR444 (PQV);
  • Objetivos Smart – VIRED;
  • Exclusão de metas de produtos durante a Pandemia;
  • Uso de celular/equipamento pessoal;
  • Revisão/Suspensão de destituições de função e rebaixamentos durante a pandemia;
  • Mobilidade dos empregados antes das novas contratações;
  • Prorrogação do prazo para fruição dos dez dias de compensação dos GGRs;
  • Ampliação do prazo para certificações e manutenção das funções;
  • Lives durante horário de atendimento;
  • PSIs (transparência);
  • Inclusão dos bancários nos grupos prioritários da vacinação;
  • Melhorias nos sistemas, para evitar problemas de lentidão e dificuldades de acesso, como os ocorridos nos últimos dias;
  • Não responsabilização dos empregados em problemas decorrentes das falhas tecnológicas;
  • Reestruturação nas áreas meio;
  • Inibir que empregados atuem fora da agência (após a porta giratória).

Fonte: Contraf-CUT

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CEE solicita mesa de negociação urgente para tratar o novo modelo de autenticação de acesso implementado pela Caixa

Um novo modelo de autenticação de acesso está sendo implementado pela Caixa. A justificativa do banco é aumentar a segurança no acesso dos empregados aos sistemas corporativos, porém a nova ferramenta prevê o uso de um smartphone para autenticar o acesso aos sistemas e o aparelho não será disponibilizado aos empregados.

Ciente do problema, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), solicitou à Caixa uma mesa de negociação urgente para tratar o assunto, além de imediata suspensão da implementação do sistema. “Mais uma vez, a Caixa desrespeita os empregados. Não houve debate sobre a decisão de implementação desta nova ferramenta. Essa decisão é incoerente, não podemos prejudicar os empregados fazendo com que eles usem o próprio celular ou outros custos intrínsecos a esse acesso. Por isso pedimos uma mesa de negociação urgente”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt.

A Caixa não informou aos empregados uma orientação completa sobre a implementação da ferramenta, e a conclusão é de que os empregados deverão utilizar os aparelhos pessoais. Os comunicados do banco não preveem reembolso ou contraprestação aos empregados pelo uso de seus recursos pessoais para o trabalho.

As entidades já receberam diversos relatos, por parte dos empregados, de problemas de acesso neste primeiro dia de aplicação do MFA. “A implementação deste dispositivo já está causando diversos problemas. Por isso, enviaremos um ofício à Caixa requerendo a suspensão de sua aplicação até que haja negociação com as entidades. É um absurdo que a empresa transfira para o empregado a responsabilidade de possuir equipamentos para que desenvolva seu trabalho”, afirmou o presidente da Apcef/SP e membro da CEE/Caixa, Leonardo Quadros.

Múltiplo Fator de Autenticação

A nova ferramenta Múltiplo Fator de Autenticação, ou MFA, é a combinação de dois ou mais métodos de autenticação, onde o usuário é solicitado a confirmar a identidade no acesso a algum serviço. Na Caixa, a confirmação será em duas etapas: login e senha da rede Caixa; e a aprovação do acesso por meio de aplicativo no smartphone.

Fonte: Contraf-CUT

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Tuitaço para denunciar ataques ao Banco do Brasil será nesta quinta (25)

Bancárias e bancários vêm realizando, por todo o país, mobilizações contra as medidas de reestruturações propostas pela direção do banco e pelo governo Bolsonaro. Como fruto do debate com membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Comando Nacional dos Bancários decidiu, na segunda-feira (22), manter as ações.

O calendário, com atividades diárias e semanais, foi encaminhado para todas as entidades sindicais da categoria. Para esta quinta-feira (25), às 11h, foi definida a realização de um grande “tuitaço”, que seja capaz de estourar a bolha social das entidades de trabalhadores e mostre para a sociedade a importância do BB e os ataques que o banco vem sofrendo. Para isso, convocam a categoria a se manifestar nas redes sociais com a #BBoBancoDeTodos.

Privatização iminente

O foco, além dos debates já realizados pelas entidades e pela CEBB se volta, também, à atuação dos parlamentares, particularmente os deputados federais, em decorrência da apresentação do Projeto de Lei 461/21, de autoria do deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP), que abre a possibilidade de privatização do Banco do Brasil, com sua inclusão no Programa Nacional de Desestatização.

Fonte: Contraf-CUT

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COE se reúne com o Bradesco nesta quinta-feira (25)

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne na tarde desta quinta-feira (25) com a direção do banco para debater teletrabalho, fechamento de agências e garantias de emprego e violência contra a mulher.

Emprego

No mesmo dia em que o Bradesco anunciou um lucro líquido recorrente de R$ 19,458 bilhões, o presidente do banco, Octavio de Lazari, disse em entrevista que deve reduzir em mais de um terço a sua rede de agências. O corte faz parte de um plano de reestruturação de despesas que o banco já vem implementando desde o ano passado, quando fechou 7.754 postos de trabalho e 1.083 agências em 2020. A estimativa para este ano é encerrar as atividades de mais 450 agências. Somado ao corte efetuado no ano passado, o número significa uma redução de 34,2% em relação ao tamanho da rede em 2019, que contava com 4.478 agências.

“Queremos saber como fica o emprego nesta nova reestruturação. Pois, mesmo durante a pandemia e com um acordo para não demitir, o banco reduziu seu quadro de funcionários”, questionou Magaly Fagundes, coordenadora da COE.

Teletrabalho

A COE irá cobrar dos bancos os dados de trabalhadores que estão em home-office. Em dezembro, o Comando Nacional dos Bancários cobrou da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a interrupção do retorno da categoria ao trabalho presencial, que estava acontecendo naquele momento. A fiscalização ficou por conta das comissões por banco.

Canal de violência

A COE Bradesco vai pedir transparência sobre o Canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica. Esse acordo foi incorporado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em setembro de 2020.

Na CCT assinada em setembro, está estabelecido um programa de combate à violência. Além da criação do canal, a cláusula trata de ações de caráter preventivo para lidar com a questão como, por exemplo, o treinamento de gestores para lidar com a situação e identificar sinais de que uma bancária possa estar sendo vítima de violência.

“Queremos saber os que o banco vem fazendo, não só na implementação do canal, como também outras ações que estão fazendo. Onde a gente pode construir e avançar ainda mais ferramentas contra a violência”, disse Elaine Cutis, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Fonte: Contraf-CUT

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CEE/Caixa desenvolve calendário de lutas contra reestruturação e metas desumanas

A reestruturação de áreas da Caixa tem preocupado a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa). A mudança acontece em todo o país, sem justificativa e planejamento, deixando os empregados inseguros e em pânico. Esse foi um dos temas debatidos na reunião da última sexta-feira (12) da Comissão, que aconteceu por meio de videoconferência. No encontro, os representantes dos empregados abordaram ainda a Campanha de Valorização dos bancários da Caixa, que tem como temas as metas desumanas e o desrespeito do banco.  O Saúde Caixa também foi tema da reunião.

Para intensificar as cobranças, a CEE está desenvolvendo um calendário de lutas fortalecendo a Campanha de Valorização dos empregados, contra a reestruturação, metas desumanas, o assédio e as medidas abusivas do presidente da Caixa, Pedro Guimaraes. As atividades começam na próxima sexta-feira (19), com um tuitaço em defesa da Caixa 100% pública e dos direitos dos empregados.

“O objetivo é mobilizar todos os empregados e mostrar para a Caixa a nossa união. A Caixa precisa respeitar os empregados, as metas desumanas têm deixados todos sobrecarregados e adoecidos e isso não pode acontecer”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Reestruturação

A Comissão recebeu mais denúncias de áreas que estão sendo extintas ou realocadas para centralizadoras. Além disso, os empregados têm relatado incertezas quanto ao trabalho, sem saber o que acontecerá com a sua área. Outro ponto descartado pela CEE/Caixa foi a falta de comunicados oficiais pelo banco, que insiste em dizer que não há reestruturação.

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizaram, na segunda-feira (08), a primeira audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre a perseguição aos empregados que está acontecendo na Caixa devido à reestruturação imposta pela gestão do banco.

O procurador do trabalho deu um prazo de 30 dias par que a Caixa apresente as informações solicitadas para então definir os desdobramentos.

Metas desumanas O crescimento da cobrança de metas também foi tema da reunião. Em tempos de pandemia, a Caixa tem cobrado metas desumanas, adoecendo os empregados. Diante desse cenário que surgiu a Campanha de Valorização dos bancários da Caixa.

A reivindicação para reduzir a meta vem sendo feita pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) desde o início da pandemia. Diversos ofícios já foram enviados cobrando a direção do banco, mas sem respostas.

Durante a Campanha Nacional 2020, o assunto também foi tratado. O pedido foi para que a Caixa deixasse de cobrar as metas enquanto perdurar a pandemia.

Fonte: Contraf-CUT

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Empregados da Caixa fazem tuitaço contra as metas desumanas nesta sexta (19)

Empregados da Caixa Econômica Federal de todo o Brasil e entidades representativas dos empregados estarão mobilizados nesta sexta-feira (19) contra as metas desumanas impostas pelo banco que estão causando o adoecimento dos trabalhadores. Às 11h, começa o tuitaço e os bancários podem usar as hashtags #MexeucomaCaixaMexeucomoBrasil #CaixaValorizeOEmpregado e #MetasDesumanasNão nos seus perfis da rede social. O objetivo também é denunciar o desrespeito do banco contra os empregados e o déficit no quadro de trabalhadores.

A ação faz parte do calendário de lutas da Campanha de Valorização da categoria, lançada em 28 de dezembro, para chamar atenção da sociedade sobre a importância do trabalho realizado pelos trabalhadores da empresa, especialmente em 2020, ano marcado pela crise sanitária da Covida-19.

As metas desumanas têm acompanhado o empregado desde o início da pandemia. Apesar da direção do banco ter assumido o compromisso de diminui-las em mesa de negociação, a medida não aconteceu. “Existe uma necessidade urgente que é dar melhores condições de trabalho para todos os empregados. Os colegas já estão sobrecarregados e a situação só piora. O cansaço é de todos e por isso a Caixa precisa contratar. A ampliação do quadro, além de aliviar a sobrecarga, também significa um atendimento melhor para a população”, avaliou coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt.

Na pandemia, os empregados, mais uma vez, trabalharam intensamente para cumprir o papel social da Caixa. Foram nove meses de pagamento do pagamento do auxílio emergencial para mais de 67 milhões de brasileiros, medida tomada para aliviar os efeitos da crise sanitária. Também foram os trabalhadores da Caixa que atenderam outros 50 milhões de brasileiros que buscaram o banco para receber outros benefícios emergências.

“A pressão e cobrança por metas desumanas estão adoecendo os trabalhadores. Mesmo com quadro reduzido para atendimento, os bancários ainda são direcionados para outros trabalhos no objetivo de cumprir metas. A direção da Caixa é perversa. Cadê o respeito e valorização dos colegas?”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto.

Outro problema é a redução de empregados que a Caixa tem feito nos últimos anos. O déficit atingiu mais de 19 mil postos de trabalho e o número deve aumentar, uma vez que ainda não foram divulgados os dados completos de desligamentos do último Programa de Demissão Voluntária (PDV).

Participe! Use as hashtags

  • #MexeucomaCaixaMexeucomoBrasil
  • #CaixaValorizeOEmpregado
  • #MetasDesumanasNão
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COE Itaú conquista modelo de compensação do banco de horas negativas

O acordo do modelo de compensação do banco de horas negativas foi o grande avanço da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, realizada na noite desta sexta-feira (12), por videoconferência. Depois do Carnaval, os sindicatos realizarão assembleias com os trabalhadores para a aprovação da proposta.

Ficou acertado entre as partes que os bancários terão um período de 18 meses, a partir do mês de março, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas negativas. O acordo será revisado a cada três meses, podendo ser prorrogado em mais seis meses, caso os trabalhadores não estejam conseguindo zerar os seus bancos.

“É uma vitória para os trabalhadores, pois conseguimos a ampliação do período de compensação e a garantia de uma avaliação bipartite periódica de como está o processo, a partir da proposta que o banco apresentou inicialmente”, comemorou Jair Alves, coordenador da COE Itaú, referindo-se a reunião do dia 20 de janeiro.

Os representantes dos trabalhadores também questionaram como ficarão os casos de bancárias com licença maternidade e de bancários e bancárias que sofrerem afastamento por acidente de trabalho e não conseguirem zerar suas horas negativas. O banco disse que essas e outras eventualidades serão avaliadas caso a caso.

Se houver desligamento por iniciativa do banco, não serão descontado essas horas.

A COE orienta pela aprovação da proposta.

Demissões

O movimento sindical questionou o banco sobre as denúncias de mais de 200 demissões que estão recebendo de todo o Brasil. Alguns relatos dão conta de que o motivo das dispensas são o novo modelo de agências do banco, pois os trabalhadores dispensados não teriam perfil. Outros são de assédio moral de gestores, que ameaçam os trabalhadores usando a reestruturação como pano de fundo.

Os representantes dos trabalhadores lembraram ainda que na apresentação do Projeto do banco do futuro: agência do Itaú 2030, o banco informou que o projeto-piloto começaria por apenas duas regiões e não teria demissões.

O banco negou que as demissões tenham alguma ligação com o novo modelo do banco, mas ficou de apurar as denúncias. Uma nova reunião será agendada na próxima semana para discutir o tema.

A COE reivindicou que as demissões sejam suspensas até o encontro. O banco negou a solicitação.

PCR

As negociações em torno do Programa Complementar de Resultados (PCR) ficaram para a próxima reunião, quando o banco se comprometeu a apresentar uma proposta.

Fonte: Contraf-CUT