Não-comunistas ganham mais espaço no governo

Não-comunistas devem ganhar mais espaço no governo chinês. Segundo o jornal China Daily http://www.chinadaily.com.cn ],  o governo chinês deverá aprovar a integração de outros políticos não-comunistas em seu governo. Em 2007 dois ministros não-comunistas foram incorporados ao Executivo .


“Por todo o país, mais de 31 mil não-comunistas estão a serviço do governo nas autoridades regionais ou em níveis hierárquicos superiores, dos quais pelo menos seis mil trabalham em organizações governamentais e organismos judiciais”, afirmou Wu Jianmin, porta-voz da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), o órgão de aconselhamento do governo, cuja reunião anual  começou nesta segunda-feira (03/03).


Fonte: Bancariosrjes

PCC movimentou R$ 63 milhões em bancos, diz jornal

São Paulo – Relatório consolidado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta que, de novembro de 2005 a julho de 2007, 686 contas bancárias pertencentes a 748 pessoas e empresas ligadas direta ou indiretamente à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) movimentaram R$ 63 milhões. A informação é do jornal O Estado de São Paulo.


As contas foram localizadas a partir de pesquisa de 2.607 nomes identificados pelo conselho em cruzamentos de dados ou fornecidos pelas autoridades policiais que trabalham no combate ao crime organizado em São Paulo. Um grupo composto por 252 nomes suspeitos ainda está sob checagem.


Grande parte das operações, segundo o jornal, concentra cerca de 50 contas movimentadas por integrantes do alto comando do PCC. De acordo com os dados do Coaf, em 20% das contas as movimentações registradas são superiores a R$ 100 mil. Os valores apurados, no entanto, são cumulativos, somando saques, depósitos e transferências.


Os dados integram um levantamento consolidado sobre as atividades do conselho, que será divulgado hoje e faz parte das comemorações dos 10 anos da instituição que integra a estrutura de combate à lavagem de dinheiro do governo.

Fonte: As informações são do Terra

Brasileira detida em Madri

A brasileira Janaína Agostinho embarcou ontem (16) de volta da Espanha depois de ficar retida por sete dias em uma sal do aeroporto d Barajas, em Madri, onde viveu uma semana de pesadelo depois de ter negada sua entrada no país. Segundo a polícia, ela foi detida por não portar os documentos necessários.

 

A família do noivo informou que ela tinha o passaporte em ordem, 500 euros na carteira, seguro de saúde, bilhete de volta e reserva antecipada de hotel para o período da estada no país. Foi alegado pela polícia que Janaína não tinha uma carta-convite que não é necessária quando o visitante tem reservas em hotel. Os comporvantes das reservas também teriam sido desconsiderados pelos policiais por serm fotocópias.

 


O noivo de Janaina acusou os polciais de atuarem arbitrariamente no caso e criticou as condições em que a brasileira viveu nesta semana de detenção no aeroporto de Barajas.

A família Lupianez espera que Janaina possa conhecer a Espanha algum dia, mas a brasileira disse que tudo o que ela queria era voltar para casa.


Fonte: O Globo

Aula inaugural com João Pedro Stédile na UFRJ

Todos os anos, a UFRJ celebra o início do ano letivo e das atividades acadêmicas com uma Aula Magna, solenidade na qual uma personalidade expõe à comunidade universitária seus conhecimentos sobre um assunto de interesse compartilhado. Este ano, a Aula Magna – intitulada “Terra, Saberes e Democracia” – será proferida por João Pedro Stédile, no dia 19 de março, às 10 horas, no auditório do Roxinho, no prédio do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), na Cidade Universitária.

 

Stédile é economista, ativista social e um dos atuais dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Grande defensor da reforma agrária no Brasil, o militante – além de cobrar do governo o assentamento de famílias – incentiva a organização de  marchas com o objetivo de chamar a atenção da sociedade brasileira para a grave situação da pobreza  e da desigualdade no campo. Stédile também defende
maiores investimentos em Educação e o ingresso de  todos os jovens brasileiros nas universidades públicas  e gratuitas do país.

 


Essa não é a primeira vez que a UFRJ cria vínculos com o MST e com as questões agrárias. Durante o período de  férias letivas entre 2004 e 2006, foi ministrado na Ilha do Fundão o curso “Teorias Sociais e Produção do Conhecimento”, fruto de uma parceria em nível de Graduação, Pós-graduação e Extensão que envolvia a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), entidade de Ensino Superior do MST, e diversas universidades brasileiras. Além disso, o Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre Poder Local, Políticas Sociais e Serviço Social (LOCUSS), da Escola de Serviço Social (ESS/UFRJ), mantém um projeto de extensão denominado “Pró-MST”, que busca ampliar o campo de intervenção do Serviço Social junto a sujeitos que atuam na esfera da produção, contemplando fundamentalmente as próprias necessidades do movimento dos trabalhadores.

 “A Revolução Russa demonstrou que não há teleologia que guie a história, que nada está predeterminado, em suma, que, ao contrário do que se propalou, o mundo não ‘caminha’ para o socialismo. Aliás, o mundo não ‘caminha’. São os homens, a partir de seus interesses e de sua consciência, que, organizados, o fazem caminhar, numa ou noutra direção. A humanidade não está condenada a qualquer destino predeterminado. Nem ao socialismo, [nem ao fatalismo e imobilismo oportunista], nem ao capitalismo… Armados, desarmados, banidos, os homens fazem a história…”


Emir Sader (Prefácio) – “Tróstski – o profeta armado 1879-1921”, de Isaac Deutscher

Fonte: Bancariosrjes

Roda Viva entrevista a Neurocientista Suzana Herculano

Mapear células e neurônios, conhecer como se relacionam as partes que formam o cérebro e entender como tomamos decisões e como somos influenciados por informações, são alguns desafios que estão colocados à neurociência. O funcionamento do cérebro é o tema do programa Roda Viva desta segunda-feira.

 

A ciência avança nas pesquisas sobre o sistema nervoso e as descobertas sobre o funcionamento do cérebro enquanto tenta responder perguntas que intrigam e busca soluções para doenças que desafiam a medicina.

 

O avanço da informática e das técnicas de ressonância magnética tornou possível capturar imagens do cérebro, analisar melhor seu funcionamento e também compreender melhor as complexas relações entre cabeça e corpo.

 

A neurocientista Suzana Herculano-Houzel é professora e pesquisadora do departamento de anatomia da Universidade do Rio de Janeiro. Além de seu trabalho com pesquisa, ela está envolvida em projetos de divulgação científica e é autora de artigos, livros e mantém uma página na Internet (www.cerebronosso.bio.br) sobre o tema.

 

*Participam como convidados entrevistadores:


*Mariluce Moura, diretora de redação da revista “Pesquisa Fapesp”; Gláucia Leal, editora-chefe da revista Mente e Cérebro; Claudia Collucci, repórter de saúde do jornal Folha de S. Paulo e mestre em história da ciência pela PUC de São Paulo; Maurício Tuffani, jornalista especializado em ciência e meio ambiente e assessor de comunicação da Unesp; Graça Caldas, jornalista, professora e pesquisadora da Unicamp e da Universidade Metodista e da Metrocamp e diretora da Associação Brasileira de Jornalismo Científico; Fabiane Leite, repórter da Editoria Vida & do jornal O Estado de S. Paulo.

 

*Apresentação: *Carlos Eduardo Lins da Silva

 

O *Roda Viva* é apresentado às segundas a partir das 22h40.

Fonte: Programa Roda Viva

Politicamente correto

Lula sancionou nesta semana uma nova lei que torna obrigatório o estudo da História afro-brasileira e indígena nos ensinos médio e fundamental.


Com a sanção da lei, o assunto fará parte de todo o currículo escolar, especialmente nas áreas de educação artística, literatura e história.


 

Fonte: O Globo online – Por Anselmo Góis

Quem vai pagar a conta

Periscópio, por Noriel Roubini

 

O Professor da New York University, economista do site RGE monitor e colunista da Carta Capital Nouriel Roubini calcula os custos de processo de saneamento do sistema financeiro dos Estados Unidos. Analisa ainda a incoerência entre o discurso de laissez-faire do mercado, quando os ventos estão a favor, e os pedidos recorrentes dos bancos para que o governo alivie as perdas originadas no estouro da bolha imobiliária americana. “Definitivamente estamos diante do paradoxo de privatizar os ganhos e socializar as perdas”, afirma o colunista.

 

Carta Capital: o Senhor tem discutido teses de uma intervenção maior do Estado no mercado, para sanar a crise americana?

 

Nouriel Roubini: os problemas do crédito subprime se espalharam por toda a cadeia econômica. Chegaram ao financiamento de boa qualidade, há um efeito forte sobre o segmento de cartões de crédito, de bônus emitido pelas corporações e uma retração de consumo dos cidadãos. Milhões de mutuários vêem preços de suas casas caírem, mas a dívida permanece alta. Eles simplesmente estão abandonando os imóveis, o que potencialmente pode causar um prejuízo de 1 trilhão de dólares. E não há soluções fácies par o problema. O governo poderia comprar as hipotecas por valor superior ao de mercado, para evitar a quebra de muitos bancos. Outra opção seria estatizar os bancos por um tempo. Mas isto terá um custo alto, em torno de 2,7 trilhões de dólares para o país. Em ambos os casos seria uma situação muito delicada para o sistema financeiro.

 

CC: Qual é o dilema do Estado?

NR: A questão principal é: salvar as instituições financeiras seria um uso apropriado do dinheiro público? Ou seja, os bancos fizeram manobras obscuras, entraram em terreno pantanoso, e agora que estão com problemas é justo salvá-los? O contribuinte americano está disposto a ver a dívida interna crescer mais 2,7 trilhões de dólares? Já houve resistência política com o pacote de Bush para aliviar a situação tributária de empresas e cidadãos em dificuldades.

 

CC: Como disse a Revista The Economist, todos estão à procura de um plano B para a situação.

NR: Não há um plano B fácil. Está tudo muito confuso. O governo, por exemplo, deu aval para Fannie Mãe e Fred Mac (as duas maiores financiadoras de imóveis do EUA) continuarem a conceder empréstimos, o que pode ser muito perigoso. Existem hoje exatamente 8 milhões de imóveis submersos em dívidas. Calculo que, se os preços no mercado caírem mais 10%, dobrará o número de devedores cujo valor das casas é menor do que o débito local. Nesse ritmo, em pouco tempo, 40% das hipotecas no país estará inadimplente. Serão 51 milhões de imóveis.

 

CC: Trata-se de uma decisão política?

NR: O mercado sozinho não dará conta da situação. Precisamos de algo mais abrangente. É a maior crise desde da grande depressão, nos anos 30. Terá de haver algum tipo de intervenção governamental, mas não há clareza nem para Washington nem para Wall Street sobre como isso será feito. Já sugeriram que o governo compre, em leilões, apenas as hipotecas poderes que estão embutidas nos fundos de investimento. Mas isso não resolverá o problema.

 

CC: Não é irônico que a possibilidade de intervenção governamental seja cogitada, após uma longa ditadura do discurso que defendia a total liberdade e auto-regulação dos mercados?

NR: Discurso do mercado é assim. Por tempos, diz ao governo “deixe-me sozinho, porque quer ousar tacadas arriscadas. Quando há algo de errado, pede uma tábua de salvação. Agora uma enorme quantidade de grandes bancos deseja ser subsidiada pelo governo. Até o fato do Federal Reserve ter reduzido o juro tão rápida e substancialmente foi uma demanda do mercado, para aumentar a liquidez do sistema e reduzir seus prejuízos. Definitivamente, estamos diante do paradoxo de privatizar os ganhos e socializar as perdas. Mas, com ou sem intervenção, haverá perdas para economia americana, que entrará em recessão.

 

CC: Bem Bernanker não está, com a política monetária, incentivando a criação de futuras novas bolhas?

NR: Ele realmente reduziu o juro de forma agressiva, da mesma forma que Alan Greenspan fez no passado, para salvar os investidores. Mas há justificativa hoje. O Fed está preocupado com a atividade econômica real e a estabilidade financeira. De todo modo, isso se tornou um padrão preocupante. Em tempos ruins, a política monetária é frouxa e acaba por produzir bolhas futuras, em tempos de prosperidade, o juro se eleva para conter a inflação e a atividade econômica se desacelera, ou uma bolha estoura. É um círculo vicioso, permeado pelo conceito de moral hazard (risco moral).

 

Fonte: Revista Carta Capital

Frequência controlada

A Secretaria de Educação de Pernambuco anunciou ontem que a jornada dos professores da rede estadual estará disponível na internet até o fim do mês. A decisão aconteceu depois que o governo constatou um desperdício anual de 48 milhões, devido a 136 mil horas semanais não cumpridas. O Ministério Público pressiona através de ações, o governo a contratar sete mil professores, déficit estimado em 2007. O secretário de educação, porém, informou ter identificado necessidade de metade disso.

 

Um acordo com o MP acertou a contratação de 632 docentes já concursados,  a abertura de novo concurso, para 1.702 vagas e admissão temporária de 1.454 professores.

Fonte: O Globo 13/03/2008

Candidato da Globo

A direção da TV Globo do Rio recebeu do IBOPE números de pesquisa que provam a ascensão do pré-candidato Marcelo Crivella na disputa pela prefeitura. O senador é ligado a Igreja Universal e à Rede Record. A cúpula da Rede Globo decidiu investir na candidatura de Fernando Gabeira pela frente PV-PPS-PSDB.

Fonte: Bancariosrjes

A Espanha e os cachorros

O ir, como mostra o noticiário, anda péssimo. Para a Espanha, então, nem se fala – mais um pouco, e estaremos apedrejando as agências do Santander. Antes que as coisas cheguem a esse ponto, é bom que os espanhóis tomem tenência: tenho a impressão de que o fleumático embaixador Peidró ainda não se deu conta de que o problema é mais da Espanha do que dos turistas deportados. Eles passaram por um enorme perrengue, perderam dinheiro e oportunidades, mas, eventualmente, vão ter a oportunidade de viajar de novo. Já refazer a imagem da Espanha como país acolhedor e bom destino turístico para brasileiros vai ser mais complicado…

Fonte: por Cora Rónai no Globo de 13/03/2008