A Secretaria de Promoção da Igualdade da Bahia (Sepromi) divulgou ontem nota à imprensa com duras críticas às reportagens veiculadas nos dias 14 e 15 de maio pela Rede Globo sobre a população quilombola de Cachoeira do Paraguassú. A Sepromi considera que as matérias fazem parte de “mais uma articulação contra o estatuto da igualdade racial e contra toda e qualquer política de ação afirmativa, ou de promoção da igualdade racial”.
Em outro trecho, a nota assinada pelo secretário Luiz Alberto Santos afirma que o objetivo da Rede Globo é atacar o decreto que regulamenta os procedimentos para reconhecimento de comunidades quilombolas.
“Essa atitude de manipulação de massa tenta anular a vitória conseguida pelos quilombolas e comunidade negra através do decreto 4.887, de 20 de novembro de 2003 (regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos). Além disso, desrespeita a história de luta vivida por ícones como Zumbi dos Palmares e pela população negra dos quilombos”, afirma o documento.
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Abaixo, segue a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia (Sepromi).
NOTA À IMPRENSA
A propósito das matérias veiculadas nos dias 14 e 15 de maio pela Rede Globo de Televisão, via Jornal Nacional, intituladas “Suspeitas de fraude em área que vai ser reconhecida como quilombola” e “Incra promete apurar denúncias de fraude no Recôncavo Baiano”, respectivamente, cumpre-nos prestar informações necessárias no que diz respeito à posição da Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi) em relação às afirmações relacionadas à população quilombola de Cachoeira do Paraguassú.
A Secretaria de Promoção da Igualdade, através do secretário Luiz Alberto Santos, discorda das afirmações dispostas nas matérias da Rede Globo. Inclusive, considera que o viés utilizado não se importa em cumprir o dever jornalístico de ouvir sempre “o outro lado” – basta uma rápida análise para chegar a esta constatação. Em toda a história do Brasil, ter terra sempre representou ter poder. E a simbologia disso é traduzida pelas articulações de políticos e de alguns veículos de comunicação para tentar derrubar uma vitória construída por guerras e combates pelo poder merecido por anos de trabalho dos negros. Portanto, a Sepromi considera que essa é mais uma articulação contra o estatuto da igualdade racial e contra toda e qualquer política de ação afirmativa, ou de promoção da igualdade racial.
Ações como este ciclo de matérias não enobrecem o povo negro em pleno mês em que se comemoram a suposta abolição da escravatura, o dia nacional de denúncia contra o racismo e o dia de libertação da África. Essa atitude de manipulação de massa tenta anular a vitória conseguida pelos quilombolas e comunidade negra através do decreto 4.887, de 20 de novembro de 2003 (regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos). Além disso, desrespeita a história de luta vivida por ícones como Zumbi dos Palmares e pela população negra dos quilombos.
No momento em que manifesta ser contra a veiculação das matérias, a Secretaria de Promoção da Igualdade torna público os esforços feitos para cumprir os eixos de ações prioritárias deste ano. Tais compromissos envolvem, principalmente, desenvolvimento das comunidades quilombolas na Bahia, através do diagnóstico sócio-demográfico-econômico
A Secretaria de Promoção da Igualdade da Bahia (Sepromi) divulgou ontem nota à imprensa com duras críticas às reportagens veiculadas nos dias 14 e 15 de maio pela Rede Globo sobre a população quilombola de Cachoeira do Paraguassú. A Sepromi considera que as matérias fazem parte de “mais uma articulação contra o estatuto da igualdade racial e contra toda e qualquer política de ação afirmativa, ou de promoção da igualdade racial”.
Em outro trecho, a nota assinada pelo secretário Luiz Alberto Santos afirma que o objetivo da Rede Globo é atacar o decreto que regulamenta os procedimentos para reconhecimento de comunidades quilombolas.
“Essa atitude de manipulação de massa tenta anular a vitória conseguida pelos quilombolas e comunidade negra através do decreto 4.887, de 20 de novembro de 2003 (regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos). Além disso, desrespeita a história de luta vivida por ícones como Zumbi dos Palmares e pela população negra dos quilombos”, afirma o documento.
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Abaixo, segue a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia (Sepromi).
NOTA À IMPRENSA
A propósito das matérias veiculadas nos dias 14 e 15 de maio pela Rede Globo de Televisão, via Jornal Nacional, intituladas “Suspeitas de fraude em área que vai ser reconhecida como quilombola” e “Incra promete apurar denúncias de fraude no Recôncavo Baiano”, respectivamente, cumpre-nos prestar informações necessárias no que diz respeito à posição da Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi) em relação às afirmações relacionadas à população quilombola de Cachoeira do Paraguassú.
A Secretaria de Promoção da Igualdade, através do secretário Luiz Alberto Santos, discorda das afirmações dispostas nas matérias da Rede Globo. Inclusive, considera que o viés utilizado não se importa em cumprir o dever jornalístico de ouvir sempre “o outro lado” – basta uma rápida análise para chegar a esta constatação. Em toda a história do Brasil, ter terra sempre representou ter poder. E a simbologia disso é traduzida pelas articulações de políticos e de alguns veículos de comunicação para tentar derrubar uma vitória construída por guerras e combates pelo poder merecido por anos de trabalho dos negros. Portanto, a Sepromi considera que essa é mais uma articulação contra o estatuto da igualdade racial e contra toda e qualquer política de ação afirmativa, ou de promoção da igualdade racial.
Ações como este ciclo de matérias não enobrecem o povo negro em pleno mês em que se comemoram a suposta abolição da escravatura, o dia nacional de denúncia contra o racismo e o dia de libertação da África. Essa atitude de manipulação de massa tenta anular a vitória conseguida pelos quilombolas e comunidade negra através do decreto 4.887, de 20 de novembro de 2003 (regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos). Além disso, desrespeita a história de luta vivida por ícones como Zumbi dos Palmares e pela população negra dos quilombos.
No momento em que manifesta ser contra a veiculação das matérias, a Secretaria de Promoção da Igualdade torna público os esforços feitos para cumprir os eixos de ações prioritárias deste ano. Tais compromissos envolvem, principalmente, desenvolvimento das comunidades quilombolas na Bahia, através do diagnóstico sócio-demográfico-econômico
A Secretaria de Promoção da Igualdade da Bahia (Sepromi) divulgou ontem nota à imprensa com duras críticas às reportagens veiculadas nos dias 14 e 15 de maio pela Rede Globo sobre a população quilombola de Cachoeira do Paraguassú. A Sepromi considera que as matérias fazem parte de “mais uma articulação contra o estatuto da igualdade racial e contra toda e qualquer política de ação afirmativa, ou de promoção da igualdade racial”.
Em outro trecho, a nota assinada pelo secretário Luiz Alberto Santos afirma que o objetivo da Rede Globo é atacar o decreto que regulamenta os procedimentos para reconhecimento de comunidades quilombolas.
“Essa atitude de manipulação de massa tenta anular a vitória conseguida pelos quilombolas e comunidade negra através do decreto 4.887, de 20 de novembro de 2003 (regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos). Além disso, desrespeita a história de luta vivida por ícones como Zumbi dos Palmares e pela população negra dos quilombos”, afirma o documento.
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Abaixo, segue a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia (Sepromi).
NOTA À IMPRENSA
A propósito das matérias veiculadas nos dias 14 e 15 de maio pela Rede Globo de Televisão, via Jornal Nacional, intituladas “Suspeitas de fraude em área que vai ser reconhecida como quilombola” e “Incra promete apurar denúncias de fraude no Recôncavo Baiano”, respectivamente, cumpre-nos prestar informações necessárias no que diz respeito à posição da Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi) em relação às afirmações relacionadas à população quilombola de Cachoeira do Paraguassú.
A Secretaria de Promoção da Igualdade, através do secretário Luiz Alberto Santos, discorda das afirmações dispostas nas matérias da Rede Globo. Inclusive, considera que o viés utilizado não se importa em cumprir o dever jornalístico de ouvir sempre “o outro lado” – basta uma rápida análise para chegar a esta constatação. Em toda a história do Brasil, ter terra sempre representou ter poder. E a simbologia disso é traduzida pelas articulações de políticos e de alguns veículos de comunicação para tentar derrubar uma vitória construída por guerras e combates pelo poder merecido por anos de trabalho dos negros. Portanto, a Sepromi considera que essa é mais uma articulação contra o estatuto da igualdade racial e contra toda e qualquer política de ação afirmativa, ou de promoção da igualdade racial.
Ações como este ciclo de matérias não enobrecem o povo negro em pleno mês em que se comemoram a suposta abolição da escravatura, o dia nacional de denúncia contra o racismo e o dia de libertação da África. Essa atitude de manipulação de massa tenta anular a vitória conseguida pelos quilombolas e comunidade negra através do decreto 4.887, de 20 de novembro de 2003 (regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos). Além disso, desrespeita a história de luta vivida por ícones como Zumbi dos Palmares e pela população negra dos quilombos.
No momento em que manifesta ser contra a veiculação das matérias, a Secretaria de Promoção da Igualdade torna público os esforços feitos para cumprir os eixos de ações prioritárias deste ano. Tais compromissos envolvem, principalmente, desenvolvimento das comunidades quilombolas na Bahia, através do diagnóstico sócio-demográfico-econômico
Fonte: Redação – [email protected]