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Febraban define funcionamento dos bancos durante o Carnaval

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) definiu como será o feriado do Carnaval em Fevereiro.

Segundo o comunicado feito neste mês de Janeiro, nos dias 15 e 16 de Fevereiro, segunda-feira e terça-feira de carnaval, não haverá expediente ao público nas agências.

Já na Quarta-feira de Cinzas (17/02), o expediente será iniciado às 12h, assim como nos anos anteriores.

Os bancos devem, agora, fazer a divulgação aos funcionários e clientes, para evitar quaisquer tipo de dúvidas.

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COE Itaú se reúne com a direção do banco nesta quarta-feira (20)

Banco de horas negativas, o Programa Bolsa Auxílio Educação 2021 e o Programa Complementar de Resultados (PCR) são as principais pautas da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, que será realizada nesta quarta-feira (20), às 15h30, por videoconferência.

Em janeiro, o sistema de compensação voltou a ser mensal. O período de acúmulo de horas negativas, conhecido como banco de horas, encerrou-se em 31 de dezembro de 2020 e o saldo acumulado deverá ser compensado até dezembro de 2021. A reunião de amanhã começa a definir as regras de compensação.

Já sobre o Programa Bolsa Auxílio Educação 2021 para a primeira e a segunda graduação e para a primeira pós graduação a negociação vai definir o valor do benefício e a quantidade de vagas disponíveis.

No caso do PCR, a reunião vai acertar o valor da segunda parcela. Para definir o valor consolidado é necessário saber a rentabilidade do banco em 2020. Caso ela ultrapasse 23%, os bancários receberão a diferença em março.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES promove palestra “Não às Demissões no Banco do Brasil” nesta segunda-feira (18)

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo irá promover, segunda-feira (dia 18/01), às 19 horas, a palestra “Não às Demissões no Banco do Brasil”.

A palestra ocorrerá virtualmente e terá como tema: Trabalhadores são contra fechamento das agências e precarização do atendimento à população.

Para participar, basta acessar o link: https://meet.google.com/txm-tfxv-oey

Será aberta para todos os Sindicatos dos Bancários de base da Fetraf RJ/ES.

PARTICIPEM!

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COE Itaú esclarece com o banco abono das horas do grupo de risco

A matéria publicada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na segunda-feira (4), sobre a necessidade dos trabalhadores que se declararam como grupo de risco para a Covid-19 e que ainda estão afastados do trabalho presencial de enviar uma declaração médica detalhada e atualizada descrevendo o quadro de saúde e sua gravidade até o próximo dia 15 de janeiro gerou dúvidas na categoria.

Por isso, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú procurou o banco para esclarecer como fica a situação dos que não conseguirem o relatório até esta data, por conta das férias de muitos médicos. Esses dias serão abonados?

“O banco garantiu que sim. Que irá tratar caso a caso e que o time de saúde fará a interlocução. A data inicial foi utilizada como parâmetro. O objetivo é dar tempo às pessoas que precisem obter os documentos”, explicou Jair Alves, coordenador da COE Itaú. “Vale deixar claro para as pessoas que o quanto antes conseguirem entregar o relatório é melhor para ela, para não se preocupar com o abono das horas”, completou.

Teletrabalho

O Banco Itaú informou ainda que será efetuado, ainda em janeiro, o pagamento da ajuda de custo para os trabalhadores que estão em home office e aprovaram o acordo de teletrabalho. O valor será de R$ 160,00 retroativo a novembro e dezembro, mais R$ 480,00 do atual semestre, de janeiro a junho de 2021.

Fonte: Contraf-CUT

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Estudo detalha “Home Office” no setor bancário

Boa parte da categoria bancária se mostra receptiva ao chamado home office, mas a prática deve ser adotada com atenção aos efeitos sobre a saúde e às condições de trabalho. As conclusões constam de estudo elaborado pelo Dieese e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O home office no setor bancário, também chamado de ‘teletrabalho’, foi um dos principais temas da recente Campanha Salarial dos bancários. O assunto se consolidou e deverá fazer da agenda permanente de negociação.

“Percebeu-se que o home office – tão necessário para a proteção da saúde dos(as) trabalhadores(as) durante a pandemia – cria novas demandas e dificuldades: inadequação do ambiente da residência para a realização do trabalho, falta de equipamentos e mobiliário adequados, surgimento de novos problemas de saúde, sensação de isolamento, elevação de custos residenciais, falta de controle da extensão da jornada de trabalho, entre outros”, listam as entidades no estudo. Quase 11 mil bancários (10.939) receberam questionários. Destes, 8.560 realizavam ou já haviam passado pelo home office.

Regime misto

Dos 10.939 trabalhadores, 21,4% eram do Banco do Brasil e 18,7%, da Caixa Econômica Federal. No setor privado, 18,8% eram funcionários do Bradesco, 17,6% do Itaú e 10,6%, do Santander. Outros 12,9% dividem-se entre várias instituições, como Banrisul (Rio Grande do Sul), Banese (Sergipe), BRB (Brasília), Basa (Amazônia), BNB (Nordeste) e Banestes (Espírito Santo).

A pesquisa sobre home office no setor bancário constatou que existe “boa aceitação do novo regime de trabalho” entre os trabalhadores. Dos que responderam ao questionário, 27,7% disseram que gostariam de permanecer em home office diariamente, inclusive depois da pandemia. Outros 42% responderam preferir um sistema misto, incluindo trabalho presencial. E 26,5% querem trabalhar apenas presencialmente.

Adoecimento e sofrimento mental

Apesar da aceitação, o home office no setor bancário “já traz sinais de adoecimento na categoria bancária, com intensificação de sintomas e criação de novas formas de sofrimento”, aponta o estudo. Os responsáveis destacam, por exemplo, o crescimento da parcela de empregados que passou a ter “medo de ser esquecido(a), de perder oportunidades ou ser dispensado(a)”. Esse receio subiu de 2%, no regime presencial, para 27% no teletrabalho, com predominância entre funcionários de bancos privados.

Segundo o estudo, a preocupação constante com o trabalho foi o problema mais destacado: mais da metade (55,6%) disseram passar por isso nas duas situações. Enquanto 5,9% sentiam apenas no trabalho presencial, 11,4% passaram a ter essa preocupação após a adoção do home office.

Equipamento inadequado

Além da questão mental, cresceu também o volume de problemas físicos, como dores musculares (costas, região lombar e pescoço). Para 31,4%, essas dores já existiam e continuaram, mas para 24,9% surgiram depois do teletrabalho. Situação diretamente ligada, aponta a pesquisa, “às condições das instalações nas residências, como o uso de mesas e cadeiras incompatíveis com o trabalho e falta de equipamentos de ergonomia”.

Um terço dos pesquisados afirmou que o banco não se responsabilizou pelo fornecimento de equipamento ou móvel. Também foram relatadas dores nas articulações (pulsos e ombros) e dores/formigamentos em mãos, braços e ombros.

“Com o isolamento obrigatório, famílias inteiras permaneceram em casa, com crianças sem aulas e, muitas vezes, mais de uma pessoa trabalhando em home office. Com isso, a dificuldade de concentração foi outro problema a ganhar destaque: 20% dos(as) respondentes apontaram que essa dificuldade surgiu depois da adoção do home office”, aponta ainda a pesquisa. O levantamento relaciona outras situações relacionadas a estresse: “cansaço e fadiga constantes, ansiedade, dificuldade de dormir (inclusive nos finais de semana), medo de ‘estourar’ (‘perder a cabeça’); vontade de chorar sem motivo aparente; dores de estômago (gastrite nervosa); e crises de dor de cabeça”.

Gasto doméstico cresce

Assim, concluem os responsáveis pelo estudo, é possível afirmar que o home office teve impacto na saúde dos bancários, do ponto de vista físico e mental. Efeitos constatados em apenas cinco meses. O que permite supor que, a persistirem essas condições, o quadro tende a se agravar.

Em relação à jornada, para 58,9% o período trabalhado não mudou. Já 13,6% disseram que aumentou muito e 22%, que aumentou um pouco. Outros 4,2% responderam que diminuiu um pouco e 0,7%, que diminuiu muito.

Na questão da renda, “não houve compressão direta”, segundo a pesquisa. “O setor, exceto alguns bancos de pequeno e médio porte, não aplicou a prática de corte de salários ou benefícios, tampouco de suspensão de contratos, durante a pandemia.” Mas enquanto as empresas reduziram de forma “vultosa” suas despesas administrativas – os cinco principais bancos economizaram pelo menos R$ 276 milhões no primeiro semestre –, o trabalhador teve aumento de gastos com energia, gás internet e alimentação.

Confira aqui a íntegra do estudo.

Fonte: Rede Brasil Atual

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Confira os horários de atendimento das agências bancárias neste fim de ano

Confira os horários de atendimento das agências bancárias neste fim de ano:
⏱ 24/12 – 9h às 11h (horário de Brasília)
⏱ 30/12 – expediente normal
⏱ 31/12 – não haverá expediente
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Comando Nacional dos Bancários cobra volta do teletrabalho

Nesta última segunda-feira, dia 21 de Dezembro, o Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para tratar de assuntos como a manutenção e retorno ao teletrabalho, e a volta das medidas protetivas, devido ao agravamento da pandemia no Brasil. A prioridade na aplicação da vacina contra o novo coronavírus em bancárias e bancários que atendem diretamente o público, também foi pauta na mesa de negociações.

Segundo a Fenaban, a atual situação é a que permanece: quem está trabalhando em home office, permance. Assim como quem está trabalhando presencialmente, também permanecerá.

O Comando Nacional pediu para que esta posição seja revista. A proposta foi levada para discussão.

Outro tema na reunião foi o banco de horas negativas, pelo período em que o bancário permanecer em casa, para posterior compensação através de horas extras. Pelos acordos, os bancos acumulariam essas horas até 31 de dezembro para uma compensação até 31 de dezembro de 2021. Os representantes da Fenaban informaram que cada banco vai procurar as entidades sindicais para negociar.

A Fenaban ressaltou uma preocupação nas ações e multas aplicadas pelo Procon e Ministério Público para o horário restrito de funcionamento das agências, que estariam prejudicando a população e contribuindo para concentrar os clientes em aglomerações em horários de atendimento mais limitados.

O Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Nilton Damião Esperança, alertou sobre o momento delicado e está confiante num desfecho bom para bancárias e bancários: “Estamos alertando há meses que a pandemia não havia acabado. As consequências estão aí, visíveis, com o aumento de casos e mortes pelo novo coronavírus. Esperamos que os bancos se sensibilizem e tenham responsabilidade com seus funcionários. A volta ao teletrabalho é urgente. A Fetraf RJ/ES está atenta e, através dos Sindicatos de sua base, irá dar todo o tipo de suporte aos bancários e bancárias. A saúde é prioridade.”

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Bancários podem entrar na lista de prioritários no Plano Nacional de Vacinação

Na última terça-feira (15/12), o Deputado Federal Ricardo Silva (PSB/SP), apresentou uma indicação (INC – Número 1222/2020) ao Ministério da Saúde, que solicita ao governo a inclusão de bancários e bancárias na lista de prioridades no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

Profissionais de saúde e idosos já constam como prioridade e estão entre os primeiros que receberão as vacinas.

O Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Nilton Damião Esperança, lembra que “as trabalhadoras e trabalhadores bancários estão desde o início da pandemia na linha de frente. Mesmo quando não se sabia da gravidade do vírus, a categoria se mostrou forte e empenhada em fazer seu trabalho da melhor forma, mesmo correndo riscos. Seria justo se essa solicitação fosse aceita. Iremos lutar por isso.”

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Em ano de pandemia, bancários tem campanha histórica

De todas as campanhas já realizadas, a Campanha Nacional dos Bancários em 2020 foi a mais desafiadora de todas já realizadas pela categoria no país.

Em um ano que onde o Brasil e o mundo tiveram que enfrentar uma crise sanitária sem precedentes, assim como todos os problemas e complicações que ela acarretou, a categoria se mostrou forte, unida e organizada.

Em 11 de março de 2020, o surto de covid-19 foi declarado “pandemia” pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No dia seguinte, o Movimento Sindical Bancário encaminhou ofício à Fenaban (Federação que representa os bancos). O documento requeria uma negociação para discutir medidas a serem tomadas para a proteção dos bancários frente a essa emergência sanitária com repercussões ainda desconhecidas. A primeira reunião entre os representantes de bancos e dos bancários ocorreu em 16 de março. Criou-se um “Comitê de Crise” bipartite visando a acompanhar as orientações das autoridades de saúde com relação a pandemia, de acordo com a evolução da crise.

Em duas semanas, 230 mil bancários estavam em home office (51% da categoria). Devido ao isolamento social imposto para enfrentar a pandemia, as negociações e demais procedimentos foram todos digitais. Um formato nunca testado. A Campanha Nacional de 2020 foi um processo 100% telemático. Isso quer dizer que toda a comunicação foi conduzida à distância.

Negociações na pandemia

Com o tema “A distância não nos limita”, a campanha começou pela consulta aos bancários, que define prioridades da negociação. Em formato on-line, a consulta contou com quase 30 mil respondentes em apenas nove dias.

A rapidez com que mais da metade da categoria foi colocada em home office causou preocupação com as condições de trabalho desses bancários. E também com quais seriam suas principais angústias e reivindicações, se tornando tema primordial nas mesas de negociação. A Contraf, então, solicitou ao Diesse a realização de uma pesquisa com aqueles trabalhadores. Elaborou-se um amplo questionário e a pesquisa, também on-line, foi aplicada no início de julho. Contou com mais de 11 mil respondentes distribuídos pelo país.

Chama atenção a queixa de quase 30% dos pesquisados, sobre o medo de serem “esquecidos” e desligados em função disso, especialmente entre os bancários de bancos privados. Esse receio, somado ao estresse, causa outros problemas como crises de ansiedade e dores de cabeça constantes, dificuldades para dormir, vontade de chorar sem motivo aparente, dores de estômago, entre outros problemas mencionados.

Devido à inadequação das instalações para o trabalho nas suas residências, depois do início do home office apareceram (ou pioraram) as dores musculares, formigamentos nas mãos, braços e ombros e dores nas articulações. Cansaço e fadiga constantes e dificuldades de concentração também se agravaram, diretamente ligados a sobrecarga, aos excessos de jornada e à dificuldade na conciliação das tarefas domésticas e das relações familiares com o trabalho. A pesquisa buscou saber, então, quais as principais reivindicações dos bancários em home office nesse período de pandemia e quarentena.

Ano de pandemia e teletrabalho

Os resultados apontaram para a necessidade de fornecimento de equipamentos por parte dos bancos; ações voltadas à saúde, como o atendimento médico e psicológico via telemedicina; o estabelecimento de controles de jornada, com o pagamento das horas extras. A questão financeira mostrou-se preocupante e, para grande parte dos bancários, o pagamento de um “auxílio home office” ou mesmo um adicional à cesta alimentação amenizaria os impactos nas despesas.

Apesar das dificuldades, quando questionados sobre como esses trabalhadores gostariam de seguir trabalhando após a pandemia, 42% das respostas apontaram preferência por um regime misto entre o trabalho presencial e o home office. A pesquisa apurou ainda que 27% desejam o retorno completo ao presencial e que 28% gostariam de seguir totalmente em home office (e nesse caso, destaque para os bancários de bancos públicos). Com base nos resultados da pesquisa, o Comando Nacional dos Bancários formulou uma proposta de acordo sobre o teletrabalho.

Foram quinze longas rodadas de negociação, entre 31 de julho e 30 de agosto, todas por videoconferência. Os bancos insistiam em oferecer reajuste zero (ou, apenas, um abono) e em alterar a regra da PLR, reduzindo percentuais de distribuição, além de querer retirar a 13ª cesta alimentação e reduzir o percentual de gratificação de função. O Comando Nacional rejeitou a todas as propostas que impunham perdas aos bancários.

2 – Proposta final e acordo

A proposta final foi: 1,5% de reajuste nos salários, acrescidos do pagamento (único) de um abono no valor de R$ 2.000 e correção pelo INPC/IBGE integral, relativo ao período de 1º de setembro de 2019 a 31 de agosto de 2020 (que fechou em 2,94%) nas demais verbas (auxílio alimentação e refeição, auxílio creche/babá e os valores fixos e tetos da PLR). Todos a serem pagos em setembro de 2020. Para o ano de 2021, foi proposto reajuste pelo INPC/IBGE integral do período de 1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021 no salário e demais verbas salariais acrescido de 0,5% de ganho real, a serem pagos em setembro de 2021.

Todas as demais cláusulas da CCT foram mantidas e foi acrescentada a cláusula 69, sobre a negociação coletiva em função da pandemia da Covid-19. Quanto ao teletrabalho não se chegou a um consenso para uma cláusula que fosse incluída na CCT. Ficou garantido, apenas, que todos os direitos previstos na CCT valem para os trabalhadores em home office e que esse regime de trabalho deve permanecer enquanto durar a pandemia. Acordos específicos sobre o tema seriam negociados e fechados por banco.

Situações inéditas

A campanha dos bancários em 2020 foi marcada por situações inéditas. Merece destaque a participação da categoria nas conferências e, principalmente, nas assembleias de aprovação dos acordos. Ao todo, 130 mil bancários e bancárias participaram das assembleias finais. Muito superior ao que ocorria nas assembleias presenciais. O total de participantes representa quase 30% dos bancários do país (em torno de 450 mil), sendo muito representativo. A última proposta da Fenaban foi aprovada por mais de 90% dos participantes. Os acordos da Caixa Econômica e do Banco do Brasil tiveram 70,8% e 83,7% de aprovação, respectivamente.

Essa participação expressiva dos bancários em todas as etapas da campanha (desde a consulta nacional até as assembleias) surpreendeu os dirigentes e pode ter sido decisiva para a última proposta apresentada pelos bancos.

A finalização das campanhas dos bancários sempre causa impactos significativos em termos de injeção de recursos na economia do país. Em 2020, serão R$ 8 bilhões em um ano, considerando o reajuste anual (impacto de R$ 757,0 bilhões), o pagamento do abono de R$ 2.000,00 (R$ 900 milhões), a diferença nos vales – cesta alimentação e refeição (R$ 260,7 milhões) e o pagamento da PLR (impacto de R$ 6,2 bilhões).

Fetraf RJ/ES

O Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Nilton Damião Esperança, exaltou todo o movimento sindical, assim como a base de Sindicatos dos Bancários que compõem a base da Fetraf RJ/ES: “Somente com unidade e organização, alcançamos e alcançaremos resultados e vitórias que a categoria que representamos, merece. 2021 vem aí e a previsão é de mais luta. Agradeço aos sindicatos de nossa base, aos bancários e bancárias que nos apoiam incondicionalmente e todo o Comando Nacional. Só a luta nos garante.”

*Com informações da Rede Brasil Atual

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XIII Congresso Interestadual Ordinário Não-Eleitoral da Fetraf RJ/ES renova o Estatuto da Entidade

Renovação o estatuto da entidade foi através de participação democrática e com observância às regras estatutárias

Realizado no último sábado (05/12), o XIII Congresso Interestadual Ordinário Não-Eleitoral da Fetraf RJ/ES reuniu, virtualmente, os delegados representantes de seus sindicatos filiados, em base interestadual. Em conjunto, os bancários deliberaram a reforma estatutária que irá reger a Federação daqui em diante.

No total foram discutidas, em plenário virtual, cerca de trinta e cinco propostas de alterações dos artigos do estatuto, sendo que metade dessas foi consensuada entre as duas propostas apresentadas.

Dentre os artigos mais polêmicos, destaque para o Artigo 13º, que trata sobre o critério no número de delegados para participar dos congressos da Federação que, com a nova redação, adotará como parâmetro o número de bancários em atividade, proporcionando maior transparência e lisura ao processo. Ainda em relação ao Artigo 13º, foi realizada uma readequação referente ao número de delegados que cada faixa de filiados em atividade na base, para participação no próximo congresso.

Outro ponto discutido que mereceu destaque foi o artigo 94º, que implantou no processo eleitoral da Fetraf RJ/ES, a questão da proporcionalidade qualificada, que complementada a uma linha de corte de 10% dos votos no congresso eleitoral para composição da direção da entidade, garantirá a participação democrática dos seus sindicatos filiados.

Apesar do resultado das propostas apresentadas garantirem um Estatuto equilibrado e democrático, foram registradas ausências de alguns sindicatos, sendo que,  parte destes, estiveram impossibilitados em participar do Congresso por não estarem quites com suas obrigações estatutárias, conforme determina o artigo 16º, parágrafo primeiro.

Tais sindicatos chegaram a apresentar junto a Comissão Organizadora do XIII Congresso Interestadual Ordinário Não-Eleitoral, um pedido para suspensão  do Congresso. No entanto, a maioria decidiu, em respeito ao Estatuto da Fetraf RJ/ES, manter a data.

Sabemos da nossa imensa responsabilidade em seguir gerindo a Federação, especialmente, neste momento histórico da pandemia do COVID-19 e dos ataques à democracia vinda do Governo Federal, que tanto exigirão da classe trabalhadora.

Temos a convicção que é somente com a unidade da direção e a participação da base que enfrentaremos essa pandemia e contribuiremos para as transformações necessárias no atual, modelo de relações trabalhistas no Brasil.

Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo