Nesta quarta-feira, 19 de abril, os Sindicatos dos Bancários filiados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) – Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região -, fizeram atos e manifestações pela campanha “Atendimento presencial nos bancos: é seu direito!“, iniciada e incentivada pela Federação.
As manifestações ocorreram de diversas formas: através de carro de som, panfletagem, visitas às agências bancárias, conversas com a categoria bancária e população, entre outras.
“Queria agradecer o empenho de todos dos Sindicatos da base da Federação, que sempre atendem a nossa convocação, fazendo que nossa entidade fique, a cada dia, mais forte na luta em prol da categoria bancária.”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.
A CAMPANHA
A campanha tem como objetivo, alertar os usuários de agências bancárias e a população em geral, sobre seus direitos, já que a legislação e a resolução 4.746 do Banco Central garantem a todo cidadão o direito de ter atendimento com um funcionário nas agências. Mas os bancos tem ignorado, tirando clientes das unidades e empurrando para as plataformas digitais ou correspondente bancário.
Enquanto impedem o atendimento presencial, colocando os funcionários em uma situação de vulnerabilidade, os bancos fecham unidades por todo o país e demitem.
Ao impedir a realização das operações presenciais dentro das instituições financeiras, os bancos têm como objetivo principal a redução de custos através da redução de postos de trabalho o que, consequentemente, acaba gerando sobrecarga nos trabalhadores remanescentes e uma significativa piora no atendimento prestado ao usuário.
A Resolução no 4.746, de 29/08/2019, do CMN, veda às instituições financeiras de “impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restrição ao atendimento presencial em suas dependências”.
FAÇA VALER O SEU DIREITO!
Caso você, usuário, tenha seu direito cerceado, denuncie aos órgãos competentes.
Entre em contato com o Banco Central, no telefone 145, com o Procon Estadual, no telefone 151, ou consulte um advogado.
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