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Estão abertas as inscrições para o 19º Curso Anual do NPC

Evento voltado para dirigentes e jornalistas sindicais tem como
tema geral “Mídia e poder no Brasil e no mundo hoje”



 


Jornalistas, dirigentes sindicais e demais interessados já podem se inscrever no 19º Curso Anual de Comunicação do NPC. Este ano o curso acontece de 20 a 24 de novembro, no Centro do Rio, com o tema “MÍDIA E PODER NO BRASIL E NO MUNDO HOJE”. A mesa de abertura, na tarde do dia 20, será com o Joel Rufino dos Santos e Ignacio Ramonet, que debaterão “A Comunicação e a Resistência das classes populares no século XXI”. Também serão debatidos temas como “comunicação, educação, cultura e ideologia”, “regulamentação das comunicações no Brasil, na América Latina e na Europa”, “o discurso do medo na mídia”, “internet, juventude e mobilizações sociais”, “o jornalismo no Norte e no Sul do Brasil”, “experiências em comunicação sindical”, e outros. Os jornalistas Gilberto Maringoni (Carta Maior), Breno Altman (Opera Mundi), Altamiro Borges (Barão de Itararé), Bia Barbosa (Intervozes), Lúcio Flávio Pinto (PA), Renato Rovai (Revista Fórum) e Nilton Viana (Brasil de Fato) são alguns dos debatedores dessa edição. Os professores Gaudêncio Frigotto (UFF-RJ), Mário Maestri (UPF), Andrelino Campos (UERJ) e Beatriz Bíssio (UFRJ) também já confirmaram  presença.

Além das intensas atividades de formação, o curso também possibilita o contato entre trabalhadores de diversas categorias e diversos Estados do Brasil. Na programação também constam, além dos debates, oficinas práticas de “transmissão ao vivo via rádio, TV e Internet”, “linguagem”, “aplicações das mídias digitais na comunicação sindical”, “cinema e saúde do trabalhador” e “audiovisual”. Há ainda oficinas mais teóricas, como “mulher e mídia”, “a atualidade do pensamento de Gramsci” e “Estados Unidos: origens e desdobramentos da crise econômica”. No domingo, dia de encerramento, será exibido o documentário 1964: um golpe contra o Brasil, e depois haverá debate com Alípio Freire (diretor do filme), Mauro Iasi e Vito Giannotti (NPC).

As inscrições custam R$ 1220,00 (com estadia) e R$ 670,00 (sem estadia). Os primeiros 20 estudantes de Comunicação inscritos sem estadia pagam R$ 469,00 (30 % de desconto).

Para conferir a programação completa e saber mais sobre inscrições, basta acessar a página do 19º Curso Anual do NPC: http://nucleopiratininga.org.br/curso2013/


Outras informações pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (21) 2220-4895 e 2220-5618.

Fonte: NPC

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Prefeita de Angra dos Reis vai encaminhar projeto de lei de segurança bancária


A prefeita de Angra dos Reis, Conceição Rabha, se reuniu na tarde da última quinta-feira com representantes dos bancários e vigilantes para tratar de segurança bancária. A administradora municipal se comprometeu a preparar um Projeto de Lei do Executivo para encaminhar à Câmara dos Vereadores, baseada nos modelos apresentados pelos trabalhadores.

Mãe de um bancário – e ex-professora do presidente do Seeb-Angra, Rogério Salvador – Conceição ficou muito sensibilizada com a situação da segurança bancária no município. Ela foi informada das falhas cometidas pelo Santander que permitiram o assalto no PAB da Eletronuclear, no qual morreram um bancário e uma vigilante. “Durante a reunião, os diretores do Sindicato dos Vigilantes de Angra contaram que é comum pessoas, principalmente idosos, saírem das agências após fazerem um saque e, minutos depois, voltarem assustadas, ou até chorando, por terem sofrido “saidinhas”. A situação na região está preocupante”, relata Paulo Garcez, diretor que representou a Fetraf-RJ/ES na reunião.

Os dois coordenadores da Comissão de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr, da Contraf-CUT, e José Boaventura Santos, da CNTV, apresentaram vasto material. “A prefeita recebeu muitos estudos, projetos, propostas. Ademir entregou a ela um levantamento das leis sobre segurança bancária que há pelo país, Boaventura mostrou dados estatísticos, o Sindicato dos Bancários de Angra mostrou as leis que já foram aprovadas nos municípios vizinhos. Material não falta”, relata Garcez. Mesmo assim, a prefeita disse que vai precisar da nossa ajuda, não só técnica, para elaboração do projeto de lei, mas também para pressionar os vereadores a aprová-lo”, acrescenta o sindicalista.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Terceirização: Vigilantes do BB sem salário pararam em Petrópolis

A terceirização de serviços de vigilância, mesmo permitida pela legislação atual, é uma constante fonte de problemas nos bancos. Desta vez, os vigilantes da empresa CJF Vigilância que atuam nas agências do BB em Petrópolis decidiram cruzar os braços na última quarta-feira, em protesto contra o atraso no pagamento dos salários. A empresa vinha pagando com até cinco dias de atraso há quatro meses.

A empresa também atua na Caixa e costuma atrasar salários, mas não todos os meses. “O Itaú foi cliente da CJF, mas desfez o contrato e substituiu a terceirizadora justamente por causa da irregularidade nos pagamentos”, relata Marcos Alvarenga, diretor do Sindicato dos Bancários de Petrópolis. No fim da tarde a empresa fez o depósito dos salários e os vigilantes voltaram ao trabalho no dia seguinte.

Problemas semelhantes vêm ocorrendo em outros estados, já que a firma tem filiais em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória. O Sindicato dos Vigilantes do Estado de Minas Gerais denunciou a empresa à SRTE por atraso nos salários e repasses de tíquetes e vale-transporte em junho deste ano.

Pra que dinheiro

A CJF afirma que os atrasos nos pagamentos são decorrentes de problemas financeiros que vem enfrentando. O curioso é que a sede da empresa, em Juiz de Fora, fica num palacete histórico construído no final do século XIX e restaurado pelo dono da firma em 1985. “Estas empresas sempre operam na corda-bamba, os contratos novos pagam os empregados dos contratos antigos. O que eles fazem com o dinheiro, ninguém sabe. E, muitas vezes, as empresas simplesmente desaparecem, deixando os funcionários sem salários, sem verbas rescisórias, sem nada. Os trabalhadores terceirizados sempre estão em desvantagem não só porque ganham menos, mas porque não têm garantias, já que as firmas são instáveis, algumas até desonestas. E ainda querem ampliar a terceirização. Se isso acontecer, não haverá mais nenhuma garantia trabalhista no Brasil”, pondera Paulo de Tarso, diretor da Fetraf-RJ/ES.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Greve começa dia 19 em toda a base

Os bancários da base da Fetraf-RJ/ES entram em greve a partir do dia 19, acompanhando o calendário definido pelo Comando Nacional dos Bancários. Foi o que deliberaram os trabalhadores em assembleias realizadas na noite desta quinta-feira pelos sindicatos filiados.


 


A proposta de greve foi aprovada por unanimidade em dez bases: Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Campos, Espírito Santo, Itaperuna, Niterói, Rio de Janeiro, Sul Fluminense, Teresópolis e Três Rios.


 


Os sindicatos realizam no dia 18 nova assembleia para ratificar a decisão de deflagrar a greve e para organizar as ações do movimento paredista.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Espaços urbanos

Frei Betto *


Restam nas cidades brasileiras poucas casas erguidas antes de 1930. A especulação imobiliária, associada à nossa insensibilidade à preservação da memória histórica, derrubou-as.


Observe esses detalhes: casas antigas têm a porta de entrada colada na calçada. Tempo em que havia quintais e os moradores punham cadeiras na calçada para um dedo de prosa à hora do crepúsculo. A sala de visitas, e mesmo quartos, davam diretamente para a rua, já que quase não havia ruído exterior.


Aos poucos, as casas recuaram das calçadas. Trocou-se o quintal da parte de trás pelo jardim na parte da frente. O ruído de bondes, ônibus, caminhões, exigiu sala na ala posterior e quartos nos fundos.


Ainda morei em casa de esquina rodeada de jardim. O muro baixo era um detalhe estético. Criança, eu preferia saltá-lo que atravessar o portão.


A explosão urbana e sua violência desfiguraram o casario. Agora, com seus muros altos e grades intransponíveis, as casas escondem a “cara”. Muitas adotam perfil penitenciário: cercas eletrificadas, câmeras de vigilância, portões acionados por controle remoto etc. Algumas têm até guaritas e holofotes para clarear a calçada quando alguém transita ali.


Os prédios verticalizaram os moradores e, na medida do possível, abriram espaços para eles evitarem ao máximo transitarem neste lugar “perigoso” chamado rua. Assim, surgiram edifícios de luxo dotados de piscina, academia de ginástica, playground, churrasqueira, salão de festa etc.


Havia, contudo, um inconveniente para os moradores imbuídos da síndrome de agorafobia ou dromofobia: teriam que sair à rua para se abastecer. Percorrer armazéns, mercearias, quitandas, lojas.


O supermercado engoliu quase tudo isso ao concentrar em um único espaço tudo que se necessita para o lar, de alimentação a produtos de limpeza. Com a vantagem de as mercadorias ficarem expostas à mão do freguês e sem ninguém a exigir que seja rápido na escolha.


Não combinava, porém, o supermercado dispor de prateleiras de joias, sapatos e roupas. Criou-se, então, o shopping center, onde se embute todo tipo de comércio, de supermercado (dotado de verduras frescas) a artefatos de pesca, incluindo lanchonetes, restaurantes e salas de cinema e espetáculos.


Agora surge um novo conceito: o Atoll, um super shopping (71 mil metros quadrados) erguido próximo à cidade francesa de Angers. Todo ele é “ecologicamente correto”. Nenhuma logomarca em sua carcaça de alumínio. Nada de poluição visual.


Além de 60 lojas e 12 restaurantes, o Atoll abriga academias de ginástica, salão de beleza, playground, parques com fontes, árvores e alamedas ajardinadas. Enquanto os pais fazem compras, as crianças brincam em grandes módulos ou assistem a DVDs sob cuidados de funcionários especializados.


A filosofia de marketing do Atoll é simples: saia de sua casa apertada, do estresse familiar, e ingresse no Jardim do Éden do consumismo, onde você desfrutará de requinte, espaço verde, atenção de elegantes recepcionistas. Em suma, o Atoll vende algo mais que produtos materiais: a ilusão de que o consumidor se iguala em status àqueles que têm alto poder aquisitivo.


Ora, como em sociedade de classes sonhos e ambições são socializados, mas não o acesso real a eles, o Atoll oferece um lounge a quem gasta pelo menos 1.500 euros, onde o consumidor tem acesso gratuito a internet, bebidas, revistas e jornais, máquinas de café expresso e até fraldário.


Pelo andar da carruagem, não ficarei surpreso se os shoppings do futuro oferecerem serviço de hotelaria, permitindo que o consumidor, abraçado a seu individualismo, se livre do convívio familiar.


 



* Frei Betto é escritor, autor de “O que a vida me ensinou” (Saraiva), entre outros livros.

Fonte: Frei Betto

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Deputado Luiz Sérgio defende manifestações das Centrais na Câmara

Em discurso na tribuna da Câmara, proferido no dia 04 de setembro, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) criticou o tratamento dado aos representantes dos trabalhadores pela polícia legislativa nos dias 03 e 04 de agosto. Na ocasião, os sindicalistas foram impedidos de entrar na casa parlamentar e tratados com truculência pelo corpo de segurança. O petista lembrou outras ocasiões em que entidades ocuparam a casa sem nenhuma repressão. Assista abaixo ao vídeo do discurso:


 


 


 


Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Angra: descaso com a segurança é comum a vários bancos

Mesmo depois do assalto ao PAB do Santander na Eletronuclear, em que um bancário e uma vigilante foram mortos, os bancos não tomaram medidas para melhorar as condições de segurança nas agências da região da Costa Verde. No mesmo dia, dirigentes do Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis flagraram problemas graves que ameaçam a vida de trabalhadores e clientes dos estabelecimentos durante visitas à base.

O primeiro problema foi encontrado quando os diretores Nilton Carlos da Silva Pereira e Ayres Carlos Alves de Oliveira percorriam as agências do centro de Itaguaí para convocar os bancários para a assembleia de deflagração da greve. Ao entrarem na unidade do HSBC, os sindicalistas perceberam que a porta giratória não estava funcionando corretamente, já que não travou na presença de objetos de metal. Imediatamente os dirigentes interditaram a agência. A unidade ficará fechada até que o banco providencie o conserto da porta.

Outra irregularidade foi verificada no PAB do Bradesco no bairro do Frade, entre Angra dos Reis e Paraty. O posto fica às margens da rodovia Rio-Santos e foi inaugurado esta semana. O banco classifica o local como escritório de negócios, já que não ha guichês de caixa, somente máquinas de autoatendimento. Mas o banco designou um bancário para trabalhar no local, sem o acompanhamento de vigilante. “O Bradesco está tentando burlar a norma do PAB com um posto sem guichês. Mas, como há caixas eletrônicos, há movimentação de numerário. Ainda por cima, o posto fica à beira da rodovia, que é uma rota de fuga para os bandidos. E, nesta situação, o bancário que trabalha no local fica vulnerável à ação de assaltantes”, pondera Jorge Valverde, diretor do sindicato.

Reunião

O Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis se reúne nesta quinta-feira com a prefeita Maria da Conceição Caldas Rabha. Além do sindicato, participam da reunião a Fetraf-RJ/ES, representada por Paulo Garcez,  a Comissão de Segurança Bancária (Contraf-CUT/CNTV), por Ademir Wiederkehr e José Boaventura Santos, a Comissão de Segurança da Câmara Municipal e o Sindicato dos Vigilantes. O objetivo é discutir a criação de uma lei de segurança bancária que torne obrigatória a instalação de porta de segurança, biombos e outros itens, a exemplo do que já acontece em outros municípios país afora.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Sequestros se multiplicam na região de Niterói

A onda de violência que assola Niterói e municípios vizinhos atinge também os bancários. Os sequestros são frequentes e, somente neste ano, foram cinco, sendo quatro no Itaú e um no Bradesco, segundo informações do Sindicato dos Bancários de Niterói e Região.

Em quatro dos casos a suspeita é de que a mesma quadrilha tenha praticado os crimes. O grupo foi preso quando ainda mantinha em cativeiro os reféns do penúltimo sequestro. A polícia já supeitava de que a tesoureira de uma agência do Itaú no centro de Niterói seria a próxima vítima. A bancária foi rendida e seus pais foram levados a um cativeiro em local ignorado. Quando a trabalhadora chegou à agência pela manhã, o superintendente e os policiais já a aguardavam. O roubo não se consumou e a quadrilha acabou presa naquele mesmo dia. Os reféns foram liberados mais tarde. A bancária e seus pais estão muito abalados, mas o banco não emitiu CAT. “O médico do ambulatório do Itaú que atendeu a tesoureira alegou que não houve agressão e, portanto, não há motivo para emissão do documento. Ele queria que ela tivesse levado uma coronhada, um tiro, para, então, emitir a CAT?”, questiona Simone Torres, diretora do Seeb-Niterói. O banco registrou o Boletim de Ocorrência da tentativa de assalto junto à Delegacia de Roubos e Furtos, mas não fez o registro do sequestro.


 


O tesoureiro de outra agência do Itaú, também no centro de Niterói – que já havia sido sequestrado em outra ocasião – chegava a casa com a esposa, mas percebeu a presença dos bandidos e os dois escaparam. Mas seus familiares – todos moravam em residências construídas no mesmo terreno – sofreram nas mãos dos sequestradores. “Além do terror psicológico imposto a toda a família, os assaltantes saquearam a casa do cunhado do bancário. O banco ignorou os prejuízos financeiros sofridos pela família e o Sindicato dos Bancários já está acionando judicialmente o Itaú para obter ressarcimento dos prejuízos. Toda a família está muito abalada”, relata a sindicalista Simone Torres. Novamente, o banco não emitiu CAT, embora as sequelas psicológicas sejam visíveis.

Um funcionário do Itaú Personalité e sua família também viveram drama semelhante. A esposa e os dois filhos do bancário foram levados a um local desconhecido e o trabalhador teve que ir ao local de trabalho. O assalto foi frustrado e os reféns foram soltos numa rodovia, a muitos quilômetros de distância. Não houve emissão de CAT.

Mas com dois funcionários do Bradesco em São Gonçalo a situação foi ainda pior, porque houve outras consequências. O tesoureiro da agência costumava dar carona diariamente à gerente operacional, que já tinha 30 anos de banco. Os dois foram sequestrados e os bandidos acabaram levando R$ 600 mil da agência. Algum tempo depois do sequestro, os dois foram demitidos, uma pratica comum no banco.

A última ocorrência foi em Cabo Frio, na chamada Região dos Lagos na última sexta-feira. O marido e o filho da gerente comercial de uma agência do Itaú foram mantidos em poder dos bandidos.

Vítimas em silêncio

Os dirigentes sindicais sabem que os sequestros são provocados pelas falhas na segurança bancária e pela prática amplamente difundida do tesoureiro ter a senha do cofre e levar para casa a chave da agência. Os sindicalistas reivindicam há muitos anos que toda esta operação de abertura de unidades e cofres seja feita por funcionários de empresas de segurança, mas os bancos nunca concordaram. Os assaltantes só precisam observar o movimento das agências e a rotina dos funcionários para identificar quem devem sequestrar. “E quando acontece um assalto e o sindicato vai até o local dar assistência aos bancários, o banco ainda reclama, diz que não precisamos fazer nada, que eles já estão fazendo tudo que é preciso”, relata Waldemiro Baptista da Silva, diretor do Seeb-Niterói.

Embora o número de sequestros – e crimes contra bancos em geral – esteja aumentando na região, o Sindicato dos Bancários de Niterói tem encontrado dificuldades em monitorar os problemas de segurança bancária em sua base. Os bancos – principalmente o Itaú – têm orientado os funcionários a não informarem à entidade sobre os assaltos e arrombamentos, consumados ou não, saidinhas, sequestros e demais ocorrências envolvendo agências e PABs. “Muitas vezes ficamos sabendo através de bancários de outras agências que nos ligam para informar, ou até pela imprensa. O banco não quer que o sindicato se meta, porque exigimos que todos os procedimentos sejam cumpridos e isso eles não querem fazer”, relata Waldemiro.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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CUT-RJ convoca plenária, orienta ida a Brasília e envia carta aos parlamentares

Ganhamos uma batalha, mas (ainda) não a guerra. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), assumiu o compromisso de só colocar o PL 4330/04 em pauta novamente após a realização de uma audiência pública no Plenária da Câmara, marcada para o dia 18 de setembro (quarta-feira da próxima semana), às 10h.

Com isso, a CUT-RJ intensificará a mobilização contra o PL 4330/04 com três ações prioritárias, a partir de orientações da CUT Nacional:

Plenária com os sindicatos – a CUT-RJ realizará uma plenária com os dirigentes dos sindicatos filiados na próxima segunda-feira (16/9), às 15h, em seu auditório (Av. Presidente Vargas, 502, 15º andar, Centro do Rio). O objetivo é estabelecer um espaço de troca de informações e discussão coletiva sobre ações locais de combate ao PL 4330/04.

Caravanas a Brasília – a CUT-RJ orienta os sindicatos a enviar dirigentes a Brasília na semana do dia 18 de setembro para pressionar os parlamentares a votarem contra o PL 4330/04, com recepção no aeroporto, visita aos gabinetes e ocupação do plenário.

Carta aos parlamentares do Rio – a CUT-RJ também está providenciando o envio de uma carta aberta aos 46 deputados/as federais e 3 senadores do Rio de Janeiro com os pontos do PL 4330/04 que significam grave retrocesso para a legislação trabalhista e para as conquistas históricas dos trabalhadores. Exigindo, portanto, o posicionamento contrário dos parlamentares ao projeto. Em breve, a CUT-RJ disponibilizará na página www.cutrj.org.br a carta e os e-mails dos parlamentares para que toda a militância cutista também envie mensagens pedindo a derrubada do PL 4330/04.

Fonte: CUT-RJ

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Terceirizados da Prosegur-DF dizem não ao PL 4330 e repudiam manobra

Uma mostra da ousadia e das práticas ilegais da multinacional Prosegur ficou clara na quarta-feira (4) na Câmara dos Deputados, em Brasília. A empresa mobilizou gerentes, chefes, fiscais e outros empregados de sua confiança, em pleno horário comercial, e os colocou dentro do plenário da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara para pressionar pela aprovação do PL 4330/2004, projeto que regulamenta (para pior) a terceirização no Brasil.

Apresentado pelo deputado/patrão Sandro Mabel, o projeto, se aprovado, oficializa o calote, prejudicando vigilantes e outros terceirizados. Além disso, coloca fim ao emprego em todas as categorias (caixa de banco, petroleiro, etc), precariza as condições de trabalho e acaba com as categorias.

A mobilização de empregados remunerados, subordinados e em pleno horário de trabalho por uma multinacional que atua na atividade de segurança privada, atividade sob concessão do Estado, enseja, no mínimo, uma situação de lobby ilegal contra as instituições do estado brasileiro, além de crime contra organização do trabalho.

Mas a resposta dos trabalhadores livres, insubordinados e conscientes do seu papel de cidadão brasileiro, foi parar as operações de transporte de valores por duas horas, no final da manhã do mesmo dia 4.

Liderados pelo Sindicato dos Vigilantes de Transporte de Valores do Distrito Federal (Sindvalores-DF) , os vigilantes repudiaram a utilização de empregados para pressionar congressistas na defesa de projetos lesivos aos seus empregos e seus direitos.

O assunto foi denunciado ontem mesmo pelo presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, a dirigentes da UNI Sindicato Global, à Confederação Sindical das Américas (CSA) e a representantes de diversas centrais sindicais brasileiras, além de sindicatos nacionais e internacionais, reunidos num seminário internacional, que acontece em São Paulo desde o dia 4.

Segundo o presidente do Sindvalores-DF, Carlos José das Neves, foi realizada uma assembleia e os trabalhadores deliberaram que, caso a situação se repita, a paralisação será por tempo indeterminado.

“Se a empresa pode usar o horário de expediente para fazer manifestação, nós, trabalhadores, também podemos. Não vamos aceitar de forma alguma que isso aconteça novamente”, assegurou Neves.

Fonte: CNTV