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Garantia de emprego e ultratividade do acordo são cobrados na 1ª reunião de negociação

Nesta quarta-feira, 26 de junho, o Comando Nacional dos Bancários se reuniu com representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a primeira reunião de negociação, que tratou sobre “Emprego”.

Antes de entrar no tema, os trabalhadores cobraram a assinatura da ultratividade do acordo, para que todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria sigam válidos até a assinatura do novo acordo.

Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), representou a entidade na mesa.

Além de Nilton, o Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, Paulo Alves, e o Secretário de Imprensa e Comunicação do Sindibancários-ES, e representante da Intersindical, Carlos Pereira (Carlão), participaram da reunião.

Nilton Esperança comentou sobre a reunião.

“Denunciamos a terceirização, que vem trocando bancários por terceirizados. Essa política de cortes para lucrar mais, com demissões e fechamento de postos de trabalho, mesmo com lucros exorbitantes, julgamos que não há necessidade e nem motivos. Quanto a questão da ultratividade, os bancos alegam não haver necessidade de assinatura do pré acordo, mas queremos que os bancos assinem, mas eles insistem em ficar somente “na palavra”. Solicitamos que isso seja discutido e debatido, que os bancos revejam essa posição e voltem com uma resposta positiva. Além disso, pedimos a volta das homologações nos Sindicatos, assim como a qualificação e a requalificação. Também pedimos aumento de indenização adicional, para que isso possa coibir demissões.”

E completou. “Acertamos os detalhes das próximas mesas. Os banqueiros ficaram de se reunir e dar respostas para os temas.”

“É preciso um destaque para o que o Banco Santander vem fazendo: exagerando na terceirização e utilizando práticas antisindicais”, finalizou.

Números

Ao entrar no tema central da mesa, os trabalhadores apontaram que o setor bancário está na contramão de todos os demais setores do ramo financeiro, enxugando vagas e fechando agências.

Segundo dados da RAIS (base de dados estatísticos, organizados pelo Ministério do Trabalho e Previdência), entre 2012 e 2022, a categoria bancária saiu de 513 mil pessoas para 433 mil, redução de 16% (79,5 mil). No mesmo período, as demais categorias do ramo financeiro aumentaram em 72% os postos de trabalho, passando de 323 mil para 555 mil.

Enquanto isso, nos últimos cinco anos, os bancos fecharam mais de 3 mil agências, a maioria nas áreas com elevada necessidade social, ou seja, fora dos grandes centros, deixando as pequenas cidades desassistidas do serviço bancário.

O Comando Nacional também revelou aos banqueiros que a Consulta Nacional deste ano apontou que para 68% dos trabalhadores dos bancos privados a principal preocupação é com a garantia do emprego.

A Fenaban alegou que as vagas de emprego dependem de crescimento econômico. O Comando, então, propôs a assinatura de uma carta conjunta para cobrarem juntos, do Banco Central, a redução da taxa básica de juros, a Selic, que está em um percentual que faz com que o Brasil tenha um dos maiores juros reais do mundo, comprometendo o desenvolvimento do setor produtivo e a criação de empregos. “Ao invés de colaborar com o crescimento do país, o BC está contribuindo com os que vivem de especulação financeira”, reforçou Juvandia.

Terceirização

Com base em levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Comando apontou também que, em 2023, os bancos aumentaram em 22% a contratação de profissionais de TI, porém, no mesmo ano, houve o aumento de 89% de profissionais terceirizados nesta mesma área.

Os representantes dos trabalhadores destacaram o caso do Santander, que vem substituindo bancários por contratados PJ, com salários de R$ 1.500, além de uma remuneração variável. Esses mesmos funcionários têm acesso ao sistema do banco e atendem aos clientes, sendo que, em alguns lugares, há relatos de que chegam a realizar cinco visitas ao dia.

Outras pautas da mesa

– Os trabalhadores cobraram ainda o retorno da homologação nos sindicatos, para que as entidades possam acompanhar de perto todo o processo, para garantia de direitos dos desligados;
– Qualificação e requalificação profissional, sobretudo diante da revolução tecnológica;
– Indenização adicional em caso de demissão.

Manifestações nas redes sociais

Durante a reunião, bancários e bancárias de todo o país foram mobilizadas para uma manifestação nas redes sociais, com o uso da hashtag #JuntosPorEmprego. As atividades em rede resultaram em mais de 136 mil reações e alcançou o 1º lugar nos tópicos mais comentados da rede X (ex-Twitter), no Brasil, nesta quarta-feira.

Calendário das próximas reuniões

Junho

2/06 – Cláusulas sociais
11/06 – Igualdade de oportunidades

Julho

18 e 26/07 – Saúde e condições de trabalho: incluindo discussões sobre pessoas com deficiência (PCDs), neurodivergentes e combate aos programas de metas abusivas

Agosto

6 e 13/08 – Cláusulas econômicas
20/07 – Em definição
27/07 – Em definição

*com informações da Contraf-CUT

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Bancários entregam reivindicações à Fenaban

Nesta terça-feira, 18 de junho, o Comando Nacional dos Bancários, que representa as trabalhadoras e os trabalhadores da categoria, entregou a minuta de reivindicações à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O documento servirá de base à Campanha Nacional de 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

Também foram entregues, pelos representantes dos trabalhadores na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e na Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, as minutas de reivindicações para a renovação dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos, aos respectivos bancos.

Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), representou a entidade nas entregas das minutas à Fenaban e à Caixa. E Leandro Aresta, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representou a entidade na entrega ao BB.

“Entregamos hoje a minuta de reivindicações à Fenaban, destacando as nossas prioridades, que foram discutidas nas conferências estaduais e na Conferência Nacional, como aumento real, fim do assédio, defesa dos empregos, redução da taxa de juros, entre outras. Entendemos que os grandes bancos, que obtiveram lucros que foram em torno de 145 bilhões, podem atendê-las. Além disso, tiramos um calendário e fazemos questão de manter direitos e a valorização de nossa CCT, que também serve de exemplo para as outras categorias. Saímos com o compromisso de um diálogo aberto, da manutenção da mesa permanente e de uma campanha séria, por parte da Fenaban. A luta não para.”, declarou Nilton Esperança.

A minuta entregue à Fenaban seguiu uma série de processos até sua conclusão, passando por conferências regionais e estaduais, foi elaborada com base na Consulta Nacional dos Bancários, que ouviu mais de 46 bancários. O documento foi ainda submetido à aprovação na 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e em assembleias realizadas em todo o país, com aprovação de mais de 95% dos votantes.

MUDANÇAS TECNOLÓGICAS, VALORIZAÇÃO SALARIAL E CRISE CLIMÁTICA

Diante da conjuntura ímpar imposta pelas novas tecnologias – com destaque à Inteligência Artificial – e que traz mudanças profundas no sistema financeiro, a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, reforçou a importância da mesa de negociação.

“Esta mesa é um grande exemplo de negociação coletiva, no Brasil, para as demais categorias e esperamos continuar com a ajuda de todos para valorizar esse espaço. Não há de democracia sem sindicatos fortes”, pontuou.

Ela destacou que, somente no ano passado, os bancos tiveram um crescimento de 5%, o que representou R$ 145 bilhões. “Diante deste dado, que é resultado direto das trabalhadoras e dos trabalhadores, temos a expectativa de um bom acordo”, ressaltou a dirigente.

Juvandia reforçou na mesa que, além das reivindicações por aumento real de 5% (INPC na data-base), valorização do VA e VR, e aumento da PLR, os trabalhadores pedem a manutenção dos empregos, a igualdade salarial entre homens e mulheres, combate ao assédio (moral e sexual) e saúde, ao lembrar, neste último ponto, que a pressão por metas tem relação com o aumento de casos de adoecimento na categoria.

O papel do sistema financeiro no combate à crise climática também foi apontado por Juvandia: “Os bancos não podem colaborar com empresas ou investimentos sem compromisso ambiental”. Ainda no ponto ambiental, a dirigente reforçou a importância de mesas de negociação para atender os trabalhadores atingidos por catástrofes, como a que ocorreu diante da tragédia no Rio Grande do Sul.

CATEGORIA UNIFICADA

Neiva Ribeiro, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), reforçou a importância da organização da categoria, na consolidação da minuta entregue à Fenaban.

“Essa pauta foi construída a partir de um processo vigoroso de debates e conferências entre nossas bases em todo o país. Foi um trabalho árduo, diante de tantas questões importantes para a categoria, de transformações no mundo do trabalho, com profunda interferência da inteligência artificial, da revolução 4.0 e que impactam todo o cenário político e econômico”, observou.

“Esperamos, nos próximos dias, avançar bastante na defesa do emprego, em condições de trabalho que não sejam adoecedoras, para um mundo mais saudável, e aperfeiçoando os mecanismos de combate ao assédio moral e sexual”, completou.

Carlos Pereira de Araújo, Secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo e representante da Intersindical, observou que “as inovações devem estar a serviço de todos e, sobretudo, dos trabalhadores”. Nesse sentido, acrescentou que a preservação de empregos é determinante para o futuro da humanidade, dado o papel desta função para a segurança e bem-estar social.

CALENDÁRIO

As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações:

• Junho: 26/6
• Julho: 2, 11, 19 e 25/07
• Agosto: 6, 13, 20 e 27/8

REIVINDICAÇÕES DA CAMPANHA 2024

Os nove eixos da minuta de reivindicações, aprovados pela categoria, são:

•Aumento real de 5% (inflação + 5%), PLR maior e ampliação de direitos
•Fim do assédio e dos instrumentos adoecedores na cobrança de metas
•Representação de todos os trabalhadores do ramo financeiro
•Defesa dos empregos, considerando os avanços tecnológicos no trabalho bancário
•Redução da taxa de juros para induzir o crescimento econômico e geração de emprego e renda
•Reforma tributária: tributar os super ricos e ampliar a isenção do IR na PLR
•Fortalecimento das entidades sindicais e da negociação coletiva
•Ampliação da sindicalização
•Fortalecimento do debate sobre a importância das eleições de 2024 para a classe trabalhadora na defesa de seus direitos e da democracia: eleger candidatos e candidatas que tenham compromisso com as pautas dos trabalhadores

*com informações da Contraf-CUT

 

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26ª Conferência Nacional aprova reivindicações da campanha

Neste último domingo, 9 de junho, as 632 delegadas e delegados representantes de sindicatos de bancários de todo o país, reunidos em São Paulo na 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, aprovaram a minuta de reivindicações da categoria, que será entregue aos bancos nos próximos dias, para que se dê início às negociações da Campanha Nacional dos Bancários.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) esteve representada pelos diretores e diretoras: Ayres Carlos Alves, Pedro Batista, Renata Soeiro, Solange Viana, Ricardo Sá, Rita Lima, Ronan Vieira, Bethania Emerick, Igor Chagas, Vanessa Espindula, Marcelo Giacomin, Fabrício Coelho, Cláudio Merçon, Priscilla Gomes, Carlos Pereira de Araújo, Hudson Bretas, Paulo Alves, José Renato Riscado, Luiz Gabriel Almeida, Marcos Vinícius e Nilton Damião Esperança.

O Presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Damião, ressaltou a união de todas e todos os presentes na 26ª Conferência Nacional. “Saímos contentes com o resultado final da conferência, pois mostra que todos estão unidos e querendo o melhor para a categoria. Também quero parabenizar as coordenadoras Juvandia e Neiva, além de todos do Comando Nacional, por terem dialogado e conseguido a unidade de todas as forças nesta aprovação. Espero que a gente consiga, na mesa de negociação, aumento real e debater todas essas reivindicações aprovadas. Mais uma vez, ficou provado que, somente com união, é possível chegar a uma vitória que contemple todas as bancárias e bancários. Agora é lutar.”

A minuta será aprovada em assembleias que serão realizadas por sindicatos de todo país no dia 13 de junho, exceto nas bases dos sindicatos que aprovaram o refendo da minuta pela conferência nacional. Após a aprovação, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para que se dê início às negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2024.

“Os debates que realizamos aqui nesses três dias de conferência sintetizaram as propostas trazidas desde nossas bases pela Consulta Nacional e conferências regionais e estaduais, que foram realizadas em todo país e se somam às resoluções dos congressos e encontros específicos de trabalhadores de cada banco”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Faremos uma campanha que dialoga com os anseios da categoria e que nos levará, mais uma vez, à manutenção dos direitos garantidos em nossa CCT, à novas conquistas e ao aumento real, além de avanços nas pautas que são de toda a sociedade, como a redução da desigualdade social e econômica”, disse Juvandia. “Todas essas lutas nos conectam! E vamos juntos reconstruir o país que valoriza a classe trabalhadora e a população mais carente de nosso país”, concluiu.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro, ressaltou que a categoria bancária é referência para as demais. “Neste ano, faremos uma grande campanha que, além de garantir nossos direitos e novas conquistas, será também um potente movimento por uma sociedade mais justa, inclusiva, no qual as pessoas e o meio-ambiente sejam as prioridades. Vamos juntos, a conquista está em nossas mãos”, disse.

Veja abaixo os nove eixos da pauta de reivindicações:

I. Aumento real de 5% (inflação + 5%), PLR maior e ampliação de direitos;

II. Fim do assédio e dos Instrumentos Adoecedores na Cobrança de Metas;

III. Representação de todos os Trabalhadores do Ramo Financeiro;

IV. Defesa dos empregos, impactos dos avanços tecnológicos no trabalho bancário;

V. Redução da taxa de juros para induzir o crescimento econômico e geração de emprego e renda;

VI. Reforma tributária: tributar os super ricos e ampliar a isenção do IR na PLR;

VII. Fortalecimento das entidades sindicais e da negociação coletiva;

VIII. Ampliação da sindicalização;

IX. Fortalecimento do debate sobre a importância das eleições de 2024 para a Classe Trabalhadora na defesa de seus direitos e da Democracia: eleger candidatos e candidatas que tenham compromisso com esta pauta.

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Fetraf RJ/ES participa de congressos dos bancos privados

Nessa quinta-feira, 6 de junho, foi a vez dos Encontros Nacionais dos Bancos Privados se iniciarem.

Funcionários e funcionários dos bancos Bradesco, Itaú-Unibanco, Santander e Mercantil, estão reunidos para debaterem diversos temas inerentes à categoria bancária.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está representada pelos diretores dos seguintes bancos:

– Luiz Gabriel Velloso (Bradesco)
– ⁠Dalberto Louback (Bradesco)
– ⁠Fabricio Coelho (Bradesco)
– ⁠Renata Soeiro (Bradesco)

– Claudio Merçon (Cacau) (Santander)
– ⁠Jonathas Corrêa (Santander)

– Carlos Pereira de Araújo (Carlão) (Itaú)
– Alcendino Anderson dos Santos (Sãozinho) (Itaú)

BRADESCO

Os bancários e bancárias do Bradesco realizam seu Encontro Nacional na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, na capital paulista. Os debates do dia serão convergidos na minuta específica dos trabalhadores, entregue ao Bradesco posteriormente.

ITAÚ

O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú-Unibanco acontece na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em São Paulo. Os trabalhadores debaterão emprego, remuneração, saúde, condições de trabalho, diversidade e previdência complementar.

SANTANDER

Os funcionários do Banco Santander realizam seu Encontro Nacional no Novotel Jaraguá Conventions, em São Paulo, para debater sobre a pauta de reivindicações da categoria para a Campanha Nacional do Bancários e sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico com o banco. O evento reúne funcionários de todo o país.

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Fetraf RJ/ES participa de congressos dos bancos públicos em SP

Começou nesta terça-feira, 4 de junho, o 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CONECEF) e o 34º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), em São Paulo. Os congressos irão até o dia 6 de junho, em São Paulo.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está representada pelos diretores Leandro Aresta (BB) e Lizandre Borges (CEF).

A abertura solene, que ocorreu neste primeiro dia (4), teve o lema “Juntos avançamos nas conquistas” e também contemplou o 3º Congresso Nacional dos Funcionários do BNDES, que ainda vai acontecer, o 16º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia e o 29º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, que já foram realizados em 18/05 e de 30/5 a 1º/6, respectivamente.

CONECEF

Na programação do 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), estão: o fim do teto do banco para custeio do Saúde Caixa (definido em 6,5% da folha de pagamentos); o equacionamento dos déficits da Funcef; a solução dos problemas que afetam as condições de trabalho das empregadas e empregados; e a defesa da Caixa 100% pública são os principais pontos que serão debatidos. As delegadas e delegados que representam as bases de todo o país também vão refletir sobre a importância de, nas eleições municipais de outro, se eleger candidatos comprometidos com a classe trabalhadora.

CNFBB

Entre os temas das cinco mesas de debates do 34º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, estão “os desafios da sociedade e dos trabalhadores”; “previdência”; “papel dos bancos públicos para o desenvolvimento do país”; “saúde e condições de trabalho”; e “igualdade de oportunidades”.

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Fetraf RJ/ES participa de reunião preparatória para o 34º CNFBB

Através do Diretor de Bancos Federais, Danilo Funke Leme, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) participou, nos dias 27 e 28 de maio, de uma reunião preparatória para o 34º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), que acontecerá nos dias 5 e 6 de junho. A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do BB, foram parte do debate central de prioridades, assim como a revisão das bases de cálculo da PLR e o Plano de Cargos, defasado, do BB.

A reunião ocorreu na sedes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, e contou com a participação de integrantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Danilo defendeu as propostas e tese apresentadas na 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, realizada pela Fetraf RJ/ES, em Guarapari (ES).

“Como maiores propostas apresentadas e reiterada a defesa, com ênfase na crítica da falta de uma Vice Presidência de pessoal, pois as GEPES Sudeste não tem poder de decisão frente a uma DIPES, que fica refém de um interesse e objetivo comercial prioritário do BB, diante do cuidado com o funcionário. O assédio moral em busca de metas estratosféricas é o grande inimigo e responsável pelo adoecimento dos funcionários do BB. Recorde atrás de recorde comercial, infeliz e automaticamente, vemos os colegas cada vez mais com problemas de saúde mental. E isso porque o BB não dá os números de licenciados por esse problema. Absurdo.”, declarou Danilo Funke.

E completou. “Falta cobrar um comprometimento maior da presidência do BB e envolvimento do presidente Lula que, muitas vezes, não sabe o que de fato acontece em relação ao funcionalismo. Como disse na posse da atual presidente do BB, Tarciana, que foi muito criticada pela proposta de aumento de salário proposto no CA do banco, como Diretor de Bancos Públicos e representante do CEBB apresentei a ideia aprovada em diretivo da FETRAF RJ/ES, que deveríamos oficiar o presidente que representa o maior acionista do BB, que é o governo federal, e que nunca se furtou do debate e defesa dos trabalhadores mas tem que ser acionado pelos movimento sindical. O assédio moral, também, é o grande inimigo dos funcionário do BB, hoje. Metas abusivas e adoecimento mental é uma triste realidade que vivemos e que, infelizmente, a direção do BB não arruma soluções, essa é a grande verdade.”

Durante o 34º CNFBB será definida e aprovada a pauta específica de reivindicações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários do Banco do Brasil, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2024, que irá debater, também, a renovação
da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária.

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Fetraf RJ/ES completa 66 anos na defesa da categoria bancária

Nesta quinta-feira, 23 de maio, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, completa 66 anos de lutas e conquistas, de defesa da democracia, dos direitos da categoria bancária e da classe trabalhadora como um todo.

“Quero parabenizar nossa aguerrida Federação, que nunca perdeu ou perderá sua essência, que é a luta por direitos e novas conquistas. Sabemos das dificuldades impostas mas, junto com os fortes sindicatos que fazem parte da entidade, estamos prontos para todos os desafios que vem pela frente. Vida longa!”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Fundada em 1958, dentro de um esforço coletivo de sindicalistas bancários de todo o país, para a construção de uma entidade nacional, a Fetraf RJ/ES tem uma extensa trajetória de lutas e conquistas, se firmando como uma referência nacional do movimento sindical bancário.

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Fetraf RJ/ES participa da Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através do Presidente, Nilton Damião Esperança, e do Diretor Geral de Finanças, Wagner Figueiredo, esteve presente na Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras representações sindicais, nesta quarta-feira (22/5), em Brasília.

Trabalhadoras e trabalhadores das mais diversas categorias se concentraram às 8 horas, em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, e partiram em direção à Esplanada dos Ministérios.

Com o tema “Dignidade para quem faz o estado”, o objetivo da manifestação é apresentar ao Presidente Lula, e ao Congresso Nacional, uma agenda que garanta o pleno emprego, melhores salários e o desenvolvimento econômico e social do país.

Dentre as bandeiras de lutas, estão a revogação da Reforma Trabalhista e da Previdência, a revogação do Novo Ensino Médio, e a valorização do serviço público, além da valorização do salário mínimo e das aposentadorias.

Outra exigência da mobilização é a retirada do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 32, a chamada Reforma Administrativa, da pauta do Congresso. Apresentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a PEC é considerada um ataque que pretende destruir os serviços públicos, privatizar o que for possível e piorar as condições de vida da população.

“Nossa Federação e os Sindicatos filiados estão mobilizados para lutar e cobrar a revogação de medidas que prejudicam os trabalhadores. Medidas que precarizaram os empregos, como a Reforma Trabalhista, precisa ser revista.”, comentou Nilton Damião.

Para Wagner Figueiredo, “é preciso ir para as ruas, demonstrar e reafirmar a posição não só do movimento sindical, como de toda a classe trabalhadora.”

A Fetraf RJ/ES representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada FluminenseEspírito SantoItaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Confira abaixo as bandeiras da Marcha da Classe Trabalhadora:

  • Pela regulamentação da Convenção 151, que garante aos servidores o direito à negociação coletiva
  • Contra a desvinculação das receitas da Educação e da Saúde
  • Por reajuste salarial digno aos servidores
  • Pela reestruturação de carreiras e realização de concursos públicos
  • Pelo piso da Educação
  • Pelo piso da Enfermagem
  • Pelo fim da contribuição de aposentados para a Previdência
  • Pelo descongelamento do tempo de serviço da Pandemia. Revogação da Lei Complementar 173.

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Fetraf RJ/ES e Sindicatos filiados fazem doação para as vítimas das enchentes no RS

Durante a 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, realizada no último sábado (18/5), em Guarapari (ES), a Fetraf RJ/ES, juntamente com seus Sindicatos dos Bancários filiados – Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região -, realizou uma doação de R$ 14.000 (quatorze mil reais) para o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários/POA), que está mobilizado em ajudar todas as pessoas afetadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

Entre as principais ações, estão a distribuição de água, remédios, alimentos, roupas, itens de higiene, material de limpeza, colchões, cobertores e o funcionamento da cozinha solidária. Além, claro, de todo o suporte aos bancários e bancárias que tiverem suas vidas afetadas com a tragédia.

Antes disso, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) já havia unido forças com a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) para ajudar as regiões e pessoas mais afetadas.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, exaltou a expressiva quantia arrecadada e a união de todas e todos. “Quero agradecer o esforço de cada sindicato em ajudar ao próximo. É um orgulho contar com quem está comprometido não só com os problemas da categoria bancária, mas também com os problemas sociais de nosso país, num todo. Peço para que continuem contribuindo e que todos ajudem o povo gaúcho e a reconstrução do estado.”, declarou.

SAIBA COMO AJUDAR

As doações devem ser feitas diretamente para o SindBancários de Porto Alegre e Região.

Para doar, utilize a Chave Pix 51920044245.

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Aumento real e saúde do trabalhador são pautas prioritárias da 26ª Conferência Interestadual da Fetraf RJ/ES

Neste sábado, 18 de maio, ocorreu a 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, no SESC Guarapari (ES).

O evento foi realizado pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, e definiu as pautas, prioridades e propostas que serão levadas para a Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada em São Paulo, entre os dias 4 a 6 de junho.

Além disso, também foi definida a delegação que representará a Fetraf RJ/ES no evento.

Dentre as reivindicações, a Fetraf RJ/ES defende: aumento real de salário; aumento da PLR; aumento diferenciado para o Vale-Alimentação (VA) e Vale Refeição (VR); manutenção dos direitos trabalhistas; combate ao assédio moral; manutenção dos empregos; juros diferenciados para bancários endividados em crédito pessoal e cartão de crédito; e diminuição da Selic como estímulo para economia.

Também foi citada a importância de se eleger candidatos comprometidos com as pautas da categoria bancária para cargos municipais nas eleições de 2024.

Pautas como a volta do Vale-Cultura, manutenção da negociação válida por 2 anos, fechamento de agências e postos de trabalho, demissões, diferença de metas que variam de região pra região, também serão levados para o debate, em São Paulo.

Conferência

A 26ª Conferência teve a participação de 180 delegados representando as bases sindicais do Espírito Santo, Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo e Três Rios.

A mesa de abertura foi composta por Nilton Damião, Presidente da Fetraf RJ/ES; Claudio Vieira, secretário-geral da Fetraf RJ/ES; e Rita Lima, coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários/ES. Em seguida houve saudação aos presentes por Gustavo Tabatinga, representando a Contraf/CUT; Elizabeth Paradela, falando pela CUT e Carlos Pereira Araújo (Carlão), pela Intersindical.

“É importante levarmos para a Conferência Nacional as reivindicações da categoria. O fechamento de agências e as demissões têm provocado o adoecimento dos trabalhadores bancários, que estão sobrecarregados pela falta de funcionários e pressionados para cumprir metas”, declarou Nilton Damião.

Rita Lima afirmou receber com alegria a conferência no Espírito Santo onze anos após o último evento realizado no estado. Ela destacou a importância de fortalecer a representatividade do Rio e Espírito Santo na construção da minuta geral. A coordenadora-geral do Sindicato lembrou que a conferência acontece num momento difícil no Brasil. “O rentismo e a especulação continuam prevalecendo independente da miséria do povo. O que vamos fazer para que o presidente tenha lastro popular para abrir caminho em favor dos nossos direitos? Temos responsabilidade como categoria e classe trabalhadora. O espaço da conferência é importante para que possamos fazer bons debates e nos fortalecermos para a luta”, afirmou.

Integrante do Comando Nacional e representante da Intersindical, Carlão afirmou: “Na Conferência Nacional é importante a categoria bancária colocar nos eixos políticos a luta pela redução dos juros, pela saída de Campos Neto [do Banco Central], que sabota políticas do governo com juros alto; apoiar a luta camponesa e dos quilombolas. O desafio enquanto central da classe trabalhadora é unificar as lutas para fazer enfrentamento de massa, para enfrentar o capital, lutar pelas políticas públicas e discutir o papel do sistema financeiro”, afirmou.

Debates

A economista do Dieese Cátia Uehara, que falou na primeira mesa da conferência, mostrou em números o cenário de endividamento das famílias, juros altos, redução do emprego bancário e precarização do emprego no ramo financeiro. Segundo ela, a pandemia da covid-19 gerou ambiente propício para que as instituições financeiras dobrassem a aposta na reestruturação, a fim de reduzir custos e retomar a rentabilidade pré-pandemia.

Essa reestruturação aponta uma maior utilização de tecnologias, redução e externalização do atendimento físico com fechamento de agências e postos de trabalho internos, ao mesmo tempo que ampliam-se estruturas externas de atendimento, como correspondentes ou fintechs. Há um aumento do emprego no ramo financeiro não bancário, inclusive em segmentos não assalariados, como pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI).

Para Fabiana Proscholdt, conselheira de Administração da Caixa eleita pelos empregados, nesse contexto, a defesa das estatais é importante, pois significa o investimento na nação e o controle da concorrência. “Nosso papel é discutir o sistema financeiro que sangra a sociedade. O que nós defendemos é um sistema que dá subsídios para uma sociedade melhor. Temos que ter pessoas na alta administração [dos bancos] para mudar o atual viés. Defender as estatais, fora a questão do emprego, é defender o patrimônio que nós construímos ao longo do tempo”, afirmou.

Ela citou o exemplo da Caixa, reafirmando a posição contrária do movimento contra a transferência das loterias para uma subsidiária. Na sua avaliação, essa medida enfraquece a empresa, pois os investimentos em tecnologia e pessoal não irão mais para a empresa-mãe. Além disso, a subsidiária pode ser privatizada “numa canetada”. Ela também citou o prejuízo para a sociedade, dado que parte do que é arrecadado (cerca de 40%) vai para políticas públicas do governo.

Saúde

A Conferência também contou com a participação dos professores do Departamento de Psicologia Social e do Desenvolvimento da Universidade Federal do Espírito Santo, Roberta Belizário e Thiago Drumond. Eles atuam na área de saúde do trabalhador e integram a equipe que está desenvolvendo a pesquisa Nossa Saúde Importa, sobre saúde mental dos bancários do Espírito Santo.

Belizário falou dos sentidos social, psicológico e subjetivo da atividade de trabalho e como, no mundo contemporâneo, o processo de trabalho tem se tornado motivo de adoecimento. “O trabalho implica numa relação de criação, mas a relação que vem se estabelecendo com o trabalho vem se modificando, com intensa subordinação e alienação”, afirma. Ao se transformar em algo operacional, vira atividade a ser cumprida sem relação com aquilo que importa aos trabalhadores, perdendo o sentido. A partir daí o indivíduo vai perdendo o sentido do trabalho, abrindo caminho para o sofrimento psíquico.

Drumond apresentou alguns dados preliminares da pesquisa Nossa Saúde Importa, que está sendo desenvolvida pelo Sindicato em parceria com a Ufes. Segundo ele, quase 40% dos respondentes já foram trabalhar com atestado médico, 68% fazem tratamento psicológico ou psiquiátrico, mais de 30% usam medicamento psiquiátrico. “É uma população bastante afetada sob o ponto de vista da saúde mental”. Ansiedade em nível grave, depressão e estresse são os males mais citados.

O professor destacou que as ferramentas institucionais de gestão desenvolvidas ao longo dos anos fazem o trabalhador internalizar a “submissão voluntária”, de forma que o trabalhador fique disponível para esse tipo de gestão, “dormindo e acordando pensando no trabalho”.

Para a professora Belizário, o grande desafio é pensar como o trabalho pode voltar a fazer sentido e tornar-se significativo para o trabalhador. “O trabalho é possibilidade de saúde. É preciso produzir uma ética do coletivo, ter sensibilidade ao sentimento do outro, compreender que é [sofrimento] de toda uma categoria, que é um sintoma coletivo, não ignorar o adoecimento e não normalizá-lo”, afirmou.

Delegação

Ao final da conferência foram eleitos os delegados para a Conferência Nacional. Confira.

Ayres Carlos Alves de Oliveira (Andra dos Reis)
Pedro Batista (Baixada Fluminense)
Renata Soeiro (Baixada Fluminense)
Solange Viana (Baixada Fluminense)
Ricardo Sá (Baixada Fluminense)
Rita Lima (ES)
Ronan Vieira (ES)
Bethania Emerick (ES)
Igor Chagas Silva (ES)
Vanessa Espindula (ES)
Marcelo Giacomin (ES)
Fabrício Passos Coelho (ES)
Cláudio Merçon (ES)
Priscilla Gomes Pereira (ES)
Carlos Pereira de Araújo (ES)
Hudson Lopes Bretas (Itaperuna)
Paulo Alves Júnior (Macaé)
José Renato Riscado de Carvalho (Macaé)
Luiz Gabriel Almeida Velloso (Nova Frigurgo)
Marcos Vinícius da Silva Oliveira (Três Rios)
Nilton Damião Esperança (Três Rios)