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BB: proposta final na mesa específica mantém todos os direitos

Comando Nacional orienta aprovação da proposta nas assembleias da próxima semana

O Banco do Brasil apresentou para a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, neste sábado (25), a redação de proposta de acordo para os trabalhadores do banco. A mesa de negociação aconteceu após a realização da mesa única com a Federação Nacional dos Bancos.

O banco propôs, assim como na mesa única, um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de dois anos com reajuste de 5% de 2018 e inflação mais ganho real de 1% em 2019 sobre todas as verbas.

Intervalo de almoço

O intervalo de almoço dos funcionários com jornada de oito horas poderá ser reduzido para 30 minutos, de forma facultativa. Já para os funcionários de seis horas será mantido o modelo atual, sem registro de ponto. A mudança no intervalo dos funcionários de seis horas será discutida ao longo do processo de negociação permanente até que se tenha um entendimento, inclusive em outros bancos.

No caso de horas extras, o tempo mínimo de intervalo para o funcionário de jornada de seis horas, poderá ser de 30 minutos. Diferente de como acontece atualmente, no qual o funcionário é obrigado a fazer uma hora de intervalo.

Banco de horas

Os funcionários terão seis meses para a compensação das horas extras com folgas, sendo um dia acumulado para um dia folgado, e caso a compensação não aconteça em até seis meses, o saldo de horas será convertido em espécie e pago no mês subsequente com o devido adicional de hora extra, ou seja, uma hora e meia.

PLR

Está mantido o mesmo modelo de PLR no Banco do Brasil e o pagamento do primeiro semestre, assim como nos anos anteriores, será logo após a assinatura do acordo, caso seja aprovado.

Manutenção das três avaliações

Foi conquistada na última reunião, realizada no dia 22 de agosto, a manutenção da cláusula do Acordo Coletivo que garante a observação de três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, para efeito de descomissionamento.

Mesas temáticas

O acordo mantém a mesa temática sobre Saúde e Segurança no Trabalho, e acrescenta duas novas mesas temáticas sobre Teletrabalho e Escritórios Digitais e Entidades Patrocinadas de Bancos Incorporados.

A proposta também inclui um dia de luto para falecimento de padrastos e madrastas do funcionário. E o trabalhador poderá optar pelo recebimento do vale-transporte em dinheiro ou em cartão magnético.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, as propostas mantém a unidade da categoria sem a retirada de direitos. “Nessa conjuntura na qual os trabalhadores estão perdendo os direitos e tem uma nova lei trabalhista, que flexibiliza e precariza as relações de trabalho, nós conseguimos manter a unidade da categoria e fazer com que a Convenção Coletiva de Trabalho e os acordos coletivos valessem para todos, sem a retirada de direitos. Por isso, o Comando Nacional dos Bancários está indicando a aprovação das propostas nas assembleias”, disse.

O coordenador da Comissão de Empresa, Wagner Nascimento, afirmou que foi possível chegar a uma proposta global. “Depois de diversas rodadas de negociação, chegamos a uma proposta global que traz para os funcionários do Banco do Brasil a manutenção do acordo coletivo sem retirada de direitos e ainda alguns avanços. A construção de um acordo antes de 31 de agosto reforça o importante papel das mesas de negociação, e da atuação dos sindicatos e federações, representados pela Comissão de Empresa. Agora, os funcionários farão a avaliação nas assembleias da próxima semana”, concluiu.

 

Fonte: Fetraf-RJ/ES

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CAIXA: Proposta mantém Saúde Caixa e PLR Social

Proposta veda descomissionamento de gestante; mantém Saúde Caixa nos moldes atuais para empregados e aposentados, PLR social, além de direitos contidos em inúmeras cláusulas do Aditivo

A oitava rodada de negociação com a direção da Caixa resultou na manutenção da cobertura do Saúde Caixa nos moldes atuais, e em outros avanços em relação a proposta apresentada originalmente. Os representantes dos trabalhadores também asseguraram o pagamento da PLR Social. A negociação se estendeu pela madrugada de domingo 26, em São Paulo e foi realizada após a mesa com a Fenaban.

Manutenção do Saúde Caixa

As negociações garantiram a manutenção do Saúde Caixa e do modelo de custeio no qual os custos administrativo e fiscal ficarão sob encargo do banco. Além disso, 70% dos custos assistenciais também serão de responsabilidade da Caixa.

Os empregados custerão o convênio através da mensalidade de 2% sobre a remuneração-base e 20% de coparticipação sobre o valor dos procedimentos médicos, limitado a R$ 2.400 ao ano. Com isso, os bancários arcarão com 30% do custeio do Saúde Caixa. Além disso, foi garantido que a implementação do teto de 6,5% da folha de pagamento e proventos só serão implementadas a partir do exercício de 2021. Os atuais dependentes indiretos com idade de 24 anos ou mais serão mantidos no Saúde Caixa até os 27 anos, com o custo de R$ 110 ao mês. Futuramente a limitação será de 24 anos.

Foi retirado o ponto que condicionava a cobertura do Saúde Caixa aos filhos e enteados dependentes indiretos com renda inferior a R$ 1.800.

Contudo, os empregados admitidos após 31 de agosto de 2018 não terão direito ao Saúde Caixa nos moldes atuais. A Caixa assegurará aos empregados admitidos após 31 de agosto e seus dependentes, assistência à saúde submetido à legislação vigente.

“Manifestamos nosso absoluto repúdio em relação a essa discriminação e vamos construir a luta junto com os futuros trabalhadores, como já fizemos no passado, para inseri-los no Saúde Caixa”, afirma Dionisio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

PLR e PLR Social

Foi garantida a PLR social (4% do lucro líquido apurado no exercício de 2018, distribuído em valores iguais para todos os empregados.

Pagamento da PLR pela regra Fenaban (90% da remuneração-base vigente em primeiro de setembro de 2018 acrescido do valor de R$ 2.355,76, limitado ao valor de R$ 12.637,50) .

Antecipação de 50% do valor da PLR devida a ser paga em 20 de setembro. Pelo acordo atual, a porcentagem da antecipação é de 60%.

CEE Caixa garante manutenção da função das gestantes

A negociação atual conquistou a manutenção da titularidade da função gratificada das gestantes e empregadas que usufruem de licença-maternidade. Ou seja, a Caixa não pode descomissioná-las.

Adicional noturno em jornada mista

Está mantida a redação do acordo coletivo atual quanto ao adicional noturno, principalmente quanto a jornada mista, que compreende as que se iniciam entre 22h e 2h30 e se encerram após as 7h do dia seguinte, a chamada jornada mista. Hoje, as horas trabalhadas após as 7h, nesse tipo de jornada, são pagas acrescidas também de adicional noturno.

VA, VR e Cesta Alimentação durante licença médica

Também estão mantidas as garantias do acordo coletivo atual, que garante vale alimentação, vale refeição e cesta alimentação aos empregados em licença médica. A Caixa queria limitar esses auxílios para o período máximo de 180 dias e, no caso de doenças graves, para o período máximo de dois anos.

Isenção de tarifas

As isenções de tarifas para empregados estão mantidas. Outro item que a Caixa queria alterar.

Ausências permitidas

Nas negociações anteriores, a Caixa tentou limitar ausências permitidas garantidas pelo ACT atual.

O banco voltou atrás e manteve o direito de se ausentar do trabalho para participar de seminários, congressos ou outras atividades, desde que previamente autorizado pelo gestor, e que não implique custos para a empresa.

Também manteve o direito dos empregados de se ausentarem por até 12 ou 16 horas por ano, conforme a jornada de 6 ou 8 horas, respectivamente, para levar cônjuge, companheiro, pai, mãe, filho, enteado menor de 18 anos ou dependente menor de 18 anos a consultas e procedimentos médicos.

Entretanto, na proposta mais recente apresentada, a Caixa suprime a ausência permitida de até dois dias por ano para internação hospitalar por motivo de doença de cônjuge ou companheiro, filho, enteado, pai ou mãe.

Intervalo intrajornada

A Caixa voltou atrás na tentativa de estender o intervalo intrajornada para empregados com jornada de até 6 horas para 30 minutos, sendo que 15 minutos ficariam dentro da jornada e outros 15 ficariam fora da jornada. Também recuou na proposta de reduzir redução do intervalo de 1 hora para 30 minutos para empregados com jornada acima de 6 horas.

Mais direitos garantidos

Entre outras clausulas mantidas estão: delegados sindicais, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), descanso adicional em agência barco, grupos de trabalho, incorporação ao REB ao novo plano da Funcef, promoção ano base 2018/2019, qualidade de vida dos empregados, tesoureiro executivo, trabalho da gestante, registro de jornada, 13ª cesta alimentação.

“A mobilização dos trabalhadores garantiu a manutenção dos direitos que o governo atual quer suprimir. Um governo que cortou 20 anos de investimentos na saúde e na educação, promoveu a reforma trabalhista que eliminou diversos direitos, e que pretende acabar com a aposentadoria. Conseguimos rechaçar a CGPAR mantendo o Saúde Caixa no acordo coletivo e o reconhecimento dos trabalhadores pelo papel social da Caixa por meio do pagamento da PLR social e a manutenção dos direitos do acordo coletivo”, afirma Dionisio Reis.

Assembleias serão realizadas em todo o país na quarta-feira 29 e o Comando Nacional dos Bancários orienta aprovação da proposta.

 

Fonte: Contraf-CUT

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Bancos apresentam proposta de reajuste de 5%

Aumento real de 1,18% e garantia de todos os direitos, inclusive aos hipersuficientes; Comando dos Bancários se reúne após mesas de BB e Caixa

Foram dez rodadas de negociação e muita pressão do Comando Nacional dos Bancários sobre os bancos na mesa de negociação, e da categoria nos protestos ao lado dos sindicatos e nas redes sociais.

Finalmente neste sábado (25), a Fenaban apresentou aos trabalhadores uma proposta final, com reajuste de 5% (aumento real de 1,18% sobre uma inflação do INPC projetada em 3,78%) para salários e demais verbas, e garantia de manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida para todos os empregados de bancos públicos e privados em todo o Brasil. Essa garantia é fundamental diante da lei trabalhista do pós-golpe que ameaça conquistas históricas dos trabalhadores.

Com essa proposta, reajustes e direitos estão garantidos inclusive para os hipersuficientes (bancários com salários superiores a R$ 11.291,60).

A proposta prevê, ainda, acordo com validade de dois anos, já garantida para 2019 a manutenção de todos os direitos, além da reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas.
O Comando Nacional dos Bancários se reunirá após as reuniões de Banco do Brasil e Caixa Federal para avaliar a proposta e definir as ações futuras.

Mais informações em breve.

 

TODOS OS DIREITOS ESTÃO GARANTIDOS:

  • Volta a PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por doença ou acidente;
    Garante o parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do empregado;
  • Mantém todos os direito da CCT ao hipersuficiente (quem ganha mais de R$ 11.291,60);
  • Mantém o direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 120 dias (cláusula 65);
  • Realização do terceiro Censo da Diversidade, levantamento fundamental sobre o perfil da categoria para a promoção da igualdade de oportunidades;
  • Está mantida a proibição da divulgação de ranking individual, prevista na cláusula 37ª da CCT, conquistada pela categoria como forma de reduzir a pressão por metas;
  • Bancário demitido não precisará mais requerer o pagamento da PLR proporcional se tiver conta corrente ativa no banco; os demais terão prazo para solicitar o pagamento;
  • Mantém o salário substituto (cláusula 5ª);
  • Cláusula do vale-transporte volta a ser a conquista da categoria de 4% de desconto sobre o salário base;
  • Os bancários e bancarias terão até 30 dias para apresentar o recibo para reembolso do auxílio-creche; os bancos queriam que esse prazo fosse menor, de 10 dias;
  • Volta a cláusula que previa adicional de insalubridade e periculosidade (cláusula 10ª);
  • Horário de almoço poderá ser flexibilizado de 15 minutos para 30 minutos na jornada de seis horas (exceto para teleatendimento e telemarketing);
  • Mantém o vale-cultura (cláusula 69) conforme queriam os trabalhadores, para que o direito esteja garantido caso o governo retome o programa.

 

Fonte: Contraf-CUT

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Bancos já fecharam 2.445 postos de trabalho em 2018

Os bancos fecharam 2.445 postos de trabalho no país entre janeiro e julho de 2018, de acordo análise feita pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Pesquisa do setor é divulgada mensalmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O maior saldo negativo no emprego bancário no período analisado foi registrado em São Paulo. O estado é responsável por 57,3% das admissões e 62% de desligamentos. São 780 postos de trabalho a menos para os bancários paulistas. Rio de Janeiro e Paraná veem logo em seguida, com 746 e 322 postos fechados, respectivamente. Entre os poucos estados onde houve mais contratações do que demissões, o Pará é que teve o maior saldo positivo (94 postos a mais).

Esta é uma realidade que se repete. A análise do Dieese aponta que, desde janeiro de 2016, o saldo mensal do emprego nos bancos foi positivo apenas em 5 meses (janeiro de 2016, julho e novembro de 2017, janeiro de 2018 e julho de 2018), ficando negativo em todos os demais meses.

A análise por Setor de Atividade Econômica revela que os “Bancos múltiplos com carteira comercial”, categoria que engloba bancos como, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram responsáveis pelo fechamento de 1.523 postos, entre janeiro e julho de 2018. No caso da Caixa, devido, em grande parte, ao “Programa de Desligamento de Empregados”, lançado em 22 de fevereiro, o fechamento foi de 1.021 postos no período.

Faixa Etária

Os bancos continuam concentrando suas contratações nas faixas etárias até 29 anos, em especial entre 18 e 24 anos. Foram criadas 6.221 vagas para trabalhadores até 29 anos. Acima de 30 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo (ao todo, -8.666 postos), com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 4.322 postos no período.

Desigualdade entre Homens e Mulheres

As 8.005 mulheres admitidas nos bancos nos primeiros sete meses de 2018 receberam, em média, R$ 3.506,00. Esse valor corresponde a 71,5% da remuneração média auferida pelos 8.707 homens contratados no período. Constata-se a diferença de remuneração entre homens e mulheres também nos desligamentos. As 9.515 mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, R$ 5.556,00, o que representou 74,2% da remuneração média dos 9.642 homens desligados dos bancos.

Primeiros reflexos da Reforma Trabalhista nos dados do CAGED

As demissões sem justa causa representaram 55,2% do total de desligamentos no setor bancário, entre janeiro e julho de 2018. As saídas a pedido do trabalhador representaram 36,8% dos tipos de desligamento. Nesse período foram registrados, ainda, 50 casos de demissão por acordo entre empregado e empregador. Essa modalidade de demissão foi criada com a aprovação da Lei 13.467/2017, a Reforma Trabalhista, em vigência desde novembro de 2017. Os empregados que saíram do emprego nessa modalidade apresentaram remuneração média de R$ 8.827,74.

Leia a íntegra da análise do Dieese.

 

Fonte: Contraf-CUT

 

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CAMPOS: Sindicato promove 1º Sarau dos Bancários

Nesta sexta-feira, 24, os bancários e bancárias da base do Sindicato de Campos dos Goytacazes e Região se reúnem na Confraria Musical, bar da sede social da entidade, na Rua Oliveira Botelho, para o 1º Sarau da categoria. O evento, que começa às 20h, vai reunir os talentos artísticos na música, poesia, fotografia e artes plásticas, dentre outras expressões culturais.

A proposta do Sarau é integrar a base por meio da arte, antecipando a comemoração de 28 de agosto, Dia do Bancário.

— O dia a dia da nossa categoria é de muito estresse, de muito trabalho e estamos enfrentando uma campanha salarial difícil. Por isso é importante que tenhamos esses momentos de confraternização, que são também momentos para fortalecer nossa luta – afirma o presidente do Sindicato, Rafanele Alves Pereira.

O Sindicato dos Bancários de Campos dos Goytacazes e Região representa os bancários e bancárias de Campos, São João da Barra, São Fidélis, Italva, Itaocara, São Francisco de Itabapoana, Cardoso Moreira e Aperibé.

Fonte: Sbtraf-Campos

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CAMPOS: Sindicato retarda abertura de agências do Itaú, Bradesco e Santander

Em apenas um dia, no início desta semana, o Itaú demitiu três bancárias na base do Sindicato dos Bancários de Campos dos Goytacazes e Região (RJ): em Italva, São João da Barra e Campos. Como resposta ao desrespeito do banco com seus funcionários e clientes, uma atividade realizada na manhã desta terça-feira, 21, retardou em uma hora a abertura das agências do Calçadão e da Rua Santos Dumont.

Na quarta-feira, 22, foi a vez de paralisar agências do Bradesco e do Santander paralisar no Centro – Bradesco e Santander da Rua 13 de Maio e Bradesco do calçadão. A abertura das agências foi retardada em uma hora.

Os protestos vão continuar enquanto não houver um acordo do Comando Nacional dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Nesta terça, 21, o comando rejeitou a proposta apresentada pelos banqueiros na oitava rodada de negociação. Os bancários querem aumento real de 5% mais a correção da inflação, além da manutenção dos direitos assegurados na atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que tem validade até o final deste mês. A Fenaban propôs aumento de 0,5% e se recusa a incluir cláusulas como a PLR das mulheres em licença-maternidade. Uma nova rodada de negociação acontece nesta quinta-feira, 23.

Os cinco maiores bancos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco e Santander) já lucraram R$ 42 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa 18% a mais que em 2017. “Os bancos lucram cada vez mais e seguem precarizando as condições de trabalho dos bancários e o atendimento aos clientes e é por isso que estamos nesta semana de luta por nenhum direito a menos”, disse o presidente do Sindicato, Rafanele Alves Pereira.

Fonte: Sbtraf-Campos

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Banqueiros oferecem pouco e querem retirar muito

A última negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban acabou sem acordo, mais uma vez. Os banqueiros ofereceram aumento real de 0,5% para todas as verbas, com acordo de dois anos. Em troca, querem reduzir a PLR integral das mulheres em licença-maternidade e dos afastados por doença/acidente e modificar as regras de gratificação de função e salário de substituto. Nada sobre garantia de emprego e veto às contratações precárias.

De positivo, a Fenaban ofereceu assegurar vale-transporte, tíquete-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/babá. Os patrões também propuseram incluir o parcelamento do adiantamento das férias em até três vezes e adiantamento emergencial para recurso no INSS, por até 90 dias. A novidade é a proposta de aumentar o intervalo de alimentação dos bancários com jornada de 6 horas, passando dos atuais 15 minutos para 30 minutos.

Aumento pífio

O sistema financeiro tem obtido lucros astronômicos, mesmo em tempos de crise na economia. Mesmo assim, insiste em ir na contramão, oferecendo aumento real de menos de um ponto para a categoria bancária. “Apesar dos recordes de lucros, os trabalhadores, que constroem esta riqueza, ficam de fora. E querer reduzir PLR de qualquer funcionário é um absurdo total. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou na mesa, não vamos nem levar às assembleias uma proposta como esta”, relata Nilton Damião Esperança, presidente da Fetraf-RJ/ES e representante da entidade no Comando Nacional.

A próxima rodada de negociação será na quinta-feira, em São Paulo.

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Niterói: nova diretoria eleita com mais de 98% dos votos

Mais de dois mil bancários votaram para escolher a nova direção que vai comandar a entidade entre os anos de 2018 e 2022. Jorge Antônio Martins de Oliveira, conhecido com Jorge Porkinho é o novo presidente. A apuração foi finalizada no fim da noite desta sexta-feira (17).

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Santander pressiona bancários a não aderir à greve

Com o progresso lento das negociações entre o Comando Nacional e a Fenaban, o banco Santander já começou a campanha contra a greve entre seus empregados. Alegando que o período é importante no “ciclo de entrega do resultado”, pede que os empregados de “engajem” para evitar “interrupções desnecessárias. O comunicado, enviado através da intranet do banco para todos os funcionários, destaca que “o resultado fala mais alto”. A diretora de RH do Santander, Vanessa Lobato, assina a correspondência.

A linguagem corporativa faz o que é bonito ficar feio. “Eles querem insinuar que a greve vai impactar na PLR, porque o período é importante para fechamento do ano. Mas o Santander faz parte da Fenaban, e a Fenaban não oferece aumento real, nem garantia de emprego. Cobrar, eles sabem. Dividir o lucro através de uma remuneração decente, que é o que queremos, o banco não faz, ciritica Luiza Mendes, funcionária do Santander e diretora da Fetraf-RJ/ES.

Negociação

A oitava rodada de negociação acontece na tarde desta terça-feira, dia 21. Depois de uma rodada sem nenhuma novidade em relação à proposta anterior, o Comando Nacional espera que a Fenaban apresente algum avanço nas cláusulas econômicas, com aumento real. Também é expectativa dos bancários que a federação patronal se mostre disposta a incluir na convenção a garantia do emprego e o veto às contratações precárias e traga proposas para os quesitos relativos a saúde e condições de trabalho.

 

Fonte: Fetraf-RJ/ES

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Mesa do BB continua junto com a negociação da Fenaban nesta terça (21)

Reunião discutiu a cláusula de descomissionamento por desempenho, na qual o Banco apresentou proposta de redução dos ciclos avaliatórios

O Banco do Brasil reafirmou, nesta sexta-feira (17), na reunião com a Comissão de Empresa dos Funcionários do banco, a manutenção das cláusulas do acordo que não têm relação com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e apresentou uma redação de todas as cláusulas discutidas para modificação. Dentre as cláusulas, está a cláusula de descomissionamento por desempenho, na qual o banco apresentou proposta de redução dos ciclos avaliatórios.

A Comissão de Empresa informou ao banco que o acordo de quatro anos e a redução dos direitos dos trabalhadores foi rejeitada nas assembleias, realizadas no dia 8 de agosto, e que a mesa tem disposição de continuar a negociação até que se chegue em um acordo ou uma definição clara de impasse.

O banco se comprometeu a apresentar ainda a redação sobre o banco de horas e o intervalo de almoço que está sendo discutido também na mesa única.

Para o coordenador da Comissão de Empresa, Wagner Nascimento, ainda existem muitos direitos a serem garantidos pelo BB. “A negociação, até o momento, tem rendido a manutenção da maioria das cláusulas do acordo coletivo. Com tudo, ainda temos muitos direitos a serem garantidos pelo banco. Entre as cláusulas ameaçadas de saírem do acordo está a das três avaliações. Tanto nas visitas na base, quanto nas assembleias ficou evidente que os bancários temem a retirada dessa cláusula pela forte ameaça de descomissionamento e perda do seu cargo. Esperamos que na próxima semana, de fato, tenhamos uma definição clara de fechamento de acordo. Caso ocorra um impasse, organizaremos a nossa mobilização”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT