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Aberta inscrições para curso de Inteligência Emocional com desconto a bancários

A Faculdade 28 de Agosto oferece seu primeiro curso totalmente à distância sobre os conceitos de Inteligência Emocional, Mindset e Psicologia Positiva aplicados ao cotidiano do ambiente profissional e pessoal. O curso, que acontece nos dias 15, 17, 22 e 24/02, é oferecido com desconto para todos os sócios de sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para fazer inscrições, abertas até 14 de fevereiro, o interessado deve acessar o site. Para tirar dúvidas deve entrar em contato via WhatsApp. O curso será realizado mediante o número mínimo de inscritos.

Maurício Lambiasi é quem ministra as aulas. Além de professor, hoje ele atua como consultor, já tendo trabalhado 37 anos no Banco do Brasil nas áreas de processos, negócios e gestão de pessoas. Lambiasi também é pós-graduado em Administração Geral pela FEA-USP, mestre em Recursos Humanos pela Mackenzie, graduado em Psicologia Clínica pela Universidad Latinoamericana de México e, por fim, doutorando em Ciencias Empresariales y Sociales pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales de Buenos Aires.

Veja a grade

R$100,00 – R$200,00.
Carga horária: 8 horas.
04 encontros virtuais de 2h cada, às terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h30.
Certificado com 75% de frequência.
Pré-requisitos: Não há.

Módulo I – Inteligência Emocional

  • O cérebro humano
  • O cérebro emocional
  • A natureza da inteligência emocional
  • Como expandir sua inteligência emocional.
  • Como usar sua inteligência emocional nas relações com as outras pessoas
  • Atenção Plena – Mindfulness
  • Exercícios

Módulo II – Mindset

  • Os mindsets
  • Por dentro dos mindsets
  • A verdade sobre aptidão e realização
  • Mindset: negócios, esporte, relacionamentos
  • Mudança de mindset
  • Exercícios

Módulo III – Psicologia Positiva

  • O que é Psicologia Positiva
  • Psicologia Positiva em contexto
  • Estados e processos emocionais positivos
  • Estados e processos cognitivos positivos
  • Comportamento pró-social
  • Compreendendo e mudando o comportamento humano
  • Ambientes positivos
  • Exercícios
  • Objetivos Proporcionar ao interessado a compreensão dos conceitos de Inteligência Emocional, Mindset e Psicologia Positiva, bem como sua aplicabilidade para a realidade atual, uma vez que as intensas e rápidas transformações que vem ocorrendo na sociedade, em escala global, indicam as necessidades das pessoas agirem com equilíbrio e postura positiva perante a vida para poder evoluir pessoal e profissionalmente, com qualidade de vida.
  • Compreender como desenvolver a Inteligência Emocional e a sua aplicação para conhecer a si mesmo e o outro de forma a garantir, além do próprio crescimento nos âmbitos pessoal e profissional, o desenvolvimento de relações interpessoais saudáveis e duradouras.
  • Compreender como desenvolver um Mindset de crescimento para a superação de desafios e obtenção de êxito pessoal e profissional.
  • Compreender a importância da Psicologia Positiva para a obtenção de emoções positivas, qualidade das relações humanas aplicando a empatia, altruísmo, gratidão, vínculos e amor, de modo a desenvolver uma postura positiva perante a vida, com consequente desenvolvimento pessoal e profissional.

Fonte: Contraf-CUT

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Bradesco lucra R$ 26 bi em 2021, mas fecha mais de dois mil postos de trabalho

O Bradesco obteve Lucro Líquido Recorrente, que exclui eventos extraordinários, de R$ 26.215 bilhões, em 2021. O resultado representa alta de 34,7% em relação ao ano de 2020 e queda de 2,3% na comparação do 4º trimestre (R$ 6.613 bilhões) em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 6.767 bilhões).

Em contrapartida, o banco encerrou o ano com 87.274 empregados, fechamento de 2.301 postos de trabalho em doze meses (no trimestre, foram fechados 452 postos de trabalho). No ano, foram encerradas ainda 448 agências, enquanto foram abertas e 273 unidades de negócio.

“O banco continua aumentando seus lucros em plena pandemia do coronavírus graça aos esforços dos trabalhadores. Mesmo assim, ao invés de reconhecimento, eles recebem muita cobrança de metas altíssimas e, quando não consegue atingi-las, correm o risco de demissão. O Bradesco precisa rever sua política de metas e ter mais responsabilidade social”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organiza dos Empregados (COE) Bradesco. Ela lembrou que a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) terá o pagamento do teto na próxima sexta-feira (11).

Veja aqui os destaques completos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

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Site de consulta a valores devidos por bancos vai exigir cadastro; confira o passo a passo

site do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC) poderá ser acessado a partir do dia 14 de fevereiro para consultar valores devidos por bancos e instituições financeiras a pessoas e empresas.

Para utilizar a plataforma, será necessário realizar um cadastro pelo site ou pelo aplicativo gov.br.

“O cidadão precisará [minimamente] de um login gov.br nível prata ou ouro para acessar o Sistema Valores a Receber. Não será possível acessar o sistema com seu login registrato“, como era possível antigamente, informou o Banco Central.

login gov.br nível “prata’ ou “ouro” exige um nível maior de segurança, como o reconhecimento facial.

Entenda: o que é a conta gov.br?

Como aumentar o nível da conta gov.br? 

O nível de segurança da conta gov.br já é informado logo depois que o cidadão acessa o site.

Alguns cidadãos já têm algum tipo de acesso. Os cidadãos que criaram a conta por meio do formulário online do INSS ou da Receita Federal, por exemplo, têm acesso ao nível bronze, que é considerado apenas básico.

Para obter o nível prata, é necessário realizar a validação facial pelo aplicativo gov.br para conferência da sua foto nas bases da Carteira de Habilitação (CNH), a validação dos dados pessoais via internet banking de um banco credenciado ou dos dados com usuário e senha do Sistema de Gestão de Pessoas (SIGEPE), se o cidadão for servidor público federal.

Já para ter acesso ao nível ouro, o cidadão precisa fazer a validação facial pelo aplicativo gov.br para conferência da foto nas bases da Justiça Eleitoral ou a validação dos seus dados com Certificado Digital compatível com ICP-Brasil.

Para todas as opções, é necessário seguir as instruções ou entrar em “Privacidade/Selos de Confiabilidade” ao fazer login no gov.br.

Passo a passo para consultar os valores e solicitar o resgate 

A partir do dia 14 de fevereiro será possível acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br, informando o CPF ou CNPJ. Já  os valores começarão a ser pagos a partir do dia 7 de março. As informações sobre valores e data de resgate serão informados no portal.

Caso o cidadão perca a data do resgate, é possível acessar novamente o sistema, e este, então, irá informar uma nova data para retorno.

Caso não consiga acessar a plataforma somente com CPF ou CNPJ, é necessário fazer o cadastro em gov.br ou aumentar o nível de segurança. Feito isso, é possível ao site valoresareceber.bcb.gov.br para saber qual o valor disponível e solicitar a transferência.

Como fazer para receber os valores? 

Os valores podem ser recebidos de duas formas. A primeira por via PIX na conta registrada no sistema. Nesse caso, os bancos e instituições financeiras precisam ter aderido a um termo específico do Banco Central.

Um outro meio de pagamento é por transferência bancária. Nessa opção, o usuário deve informar os dados para receber os valores, e a instituição financeira escolhida entrará em contato para realizar a transferência.

“O cidadão nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”, informou o Banco Central.

Da onde vêm os valores?  

> Contas-correntes ou poupança encerradas, mas com saldo disponível;

> Tarifas ou parcelas obrigatórias relativas a cobranças indevidas, desde que a devolução esteja prevista em termo de compromisso assinado entre a instituição financeira e o Banco Central;

> Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;

> Recursos não procurados de consórcios encerrados.

Em caso de dúvidas, o Banco Central atende o público por meio do número telefônico 145. Instituições financeiras podem consultar o BC sobre o serviço pelo e-mail [email protected].

Alta demanda 

No dia de 25 de janeiro, o BC disponibilizou o site, mas suspendeu o acesso no dia seguinte depois que a alta demanda derrubou a plataforma.

De acordo com o BC, os valores que bancos e instituições financeiras devem a cerca de 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas chegam a R$ 8 bilhões. Antes de o site ser suspenso, 79 mil pessoas e empresas conseguiram consultar a página. Neste curto espaço de tempo, 8.500 pedidos de resgate de recursos foram feitos e R$ 900 mil foram resgatados.

A primeira etapa de devolução desse montante será de R$3,9 bilhões e deve beneficiar quase 30 milhões de brasileiros, a maioria de pessoas físicas. As próximas etapas serão divulgadas pelo BC nos próximos meses.

Fonte: Brasil de Fato

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Para rever reforma trabalhista no ‘pós guerra’ brasileiro, será preciso mudar o perfil do Congresso

Treze de julho de 2017 foi uma data festiva em Brasília, pelo menos para um grupo restrito, que se reuniu no Palácio do Planalto. Ali, o presidente Michel Temer sancionava a Lei 13.467, da “reforma” trabalhista. O auditório estava lotado, mas apenas com representantes empresariais. Não havia entidades de trabalhadores na cerimônia. “Esta era uma demanda antiga no país”, celebrou Paulo Afonso Ferreira, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que em grande medida inspirou o teor da lei, que entraria em vigor dali a quatro meses. Temer engrossou o coro otimista: “Estamos dando mais um passo rumo a um Brasil de mais crescimento, empregos, e mais oportunidades”.

Quase cinco anos depois, sabe-se que os empregos não vieram, tampouco a “segurança jurídica” ou mesmo a valorização da negociação coletiva. E o Congresso Nacional teve papel central, ao aprovar a “reforma” trabalhista em tempo recorde. “Penso que a grande maioria dos deputados jamais leu o projeto”, comenta o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, ex-diretor técnico do Dieese, durante debate realizado na noite de ontem (8). Todos os participantes concordam que será preciso mudar o perfil do parlamento brasileiro para tentar rever não apenas a lei de 2017, mas outros instrumentos legais, que comprometeram a economia.

Situação “dramaticamente” perversa

Representante do Fórum das Centrais, Clemente avalia que possivelmente uma revisão ou reversão da “reforma” trabalhista será insuficiente, dada a situação do país, que ele chama de “dramaticamente” perversa. Com outra reforma, a da Previdência, já no atual governo, o país terá menos gente contribuindo e menos gente com acesso ao sistema de proteção. “O governo Bolsonaro entregará a Previdência destruída do ponto de vista de seu financiamento”, afirma o sociólogo, no debate promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, com apoio da TVT (assista aqui).

Entre os mais de 140 países que fizeram mudanças trabalhistas nas últimas décadas, diz ainda Clemente, o Brasil promoveu talvez o mais “violento” processo de mudança. “Sem diálogo, um golpe dentro do golpe, contra os trabalhadores.” Repetiu-se a cantilena de que era preciso reduzir o custo do trabalho com a promessa, nunca cumprida, de que isso criaria empregos. O que aconteceu foi a queda da renda e da demanda. Uma “debilitação estrutural da dinâmica econômica”, define. Clemente identifica uma “situação de pós guerra na sociedade brasileira e no mundo do trabalho”.

População quer mudanças

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, concorda que a eleição deste ano tem caráter plebiscitário. “O trabalhador e a população estão dizendo claramente, nas pesquisas, o povo está dizendo que quer mudança. As pessoas viram o que significou (o impeachment e a eleição do atual governo) para o Brasil, para a vida do povo brasileiro. A gente voltou para o Mapa da Fome, perdeu emprego, perdeu direitos”, sintetiza. Mas, além da eleição presidencial, reforça Juvandia, é preciso mudar o parlamento. “Se a gente ficar com esse Congresso fisiológico, esse Centrão…”

Uma das mudanças necessárias na questão trabalhista, diz a dirigente bancária, é acabar com os acordos individuais. Ela observa que trabalhador, sozinho, não tem poder de recusar imposições patronais. “O golpe aconteceu para isso, para implementar esse projeto.” A discussão agora, completa Juvandia, é sobre “qual país nós queremos”.

Novas ofensivas

Para a economista Ana Georgina Dias, do Dieese, as consequências para o mercado de trabalho não deixam dúvidas sobre o caráter “danoso” da reforma trabalhista. Além disso, desde então não foram poucas as tentativas de aprofundar as mudanças, algumas temporariamente barradas, como a “carteira verde e amarela”. Mas há agora uma série de recomendações apresentadas no final de 2021 por um grupo de estudos formado pelo governo, o Gaet, que também não teve a presença de representantes dos trabalhadores. E em 28 de janeiro o governo lançou a Medida Provisória (MP) 1.099, sobre prestação de serviço civil voluntário. Na visão das centrais sindicais, mais uma tentativa de “flexibilização” e precarização trabalhista.

Os danos atuais já são “absolutamente profundos”, destaca Ana Georgina. “Ainda que se consiga um movimento de reversão, não será fácil, nem rápida”, avalia, ressaltando a importância da governabilidade. “Neste momento me preocupa muito a correlação e a composição de forças do próximo Congresso Nacional. Já tivemos (trabalhadores) uma representatividade muito maior.”

Inspiração patronal

A própria Lei 13.467 se originou, em boa medida, de um documento da CNI (101 Propostas para Modernização Trabalhista) de 2012, lembra o analista político e consultor Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, ex-diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Anos depois, o relator do projeto, o então deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), modificou drasticamente o texto original. Assim, recorda Toninho, um projeto com 12 mudanças “sai do Congresso com aproximadamente 200”. (Marinho não foi reeleito, mas ganhou cargos no governo.)

Por enquanto, concordou o analista, foi possível segurar novas investidas, até por “erros táticos” do governo. Mas se a eleição trouxer o mesmo governo, ou semelhante, serão usadas as medidas do Gaet, o que será “trágico”, alerta.

Sustentação da Previdência

Assim como Clemente, ele destaca a necessidade de se buscar novas fontes de financiamento para a Previdência, já que a folha de pagamento não dará mais conta de mantê-la. Ele acredita, por outro lado, que a possibilidade de criação das federações partidárias possa aumentar as chances de “ampliar significativamente” a representação dos trabalhadores no Congresso. “Vai beneficiar enormemente quem estiver unido. (…) O sistema de distribuição das cadeiras foi profundamente alterado.” A primeira coisa a fazer é “desinterditar” o debate, pede Toninho, que já em 2014, no mesmo Barão de Itararé, chamava a atenção para a ofensiva patronal que se confirmou nos anos seguintes.

É preciso também, acrescenta Clemente, “denunciar o estrago” feito desde então. O país “destruiu proteção e retirou dinamismo da economia”, afirma. O sociólogo chama a atenção também para a recente revisão da legislação trabalhista aprovada na Espanha. “Muito menor do que a destruição que foi feita, mas é importante. O processo pactuado considera que a negociação coletiva é um instrumento central para a regulação das relações de trabalho onde há um mundo produtivo organizado. (E o) crescimento do salário é indutor do crescimento econômico.” O debate eleitoral irá “mostrar que é possível outro caminho”.

Fonte: Rede Brasil Atual

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Bradesco paga PLR nesta sexta-feira, 11 de fevereiro

Em resposta ao ofício enviado pelo Movimento Sindical Bancário, solicitando a antecipação de pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o Banco Bradesco informou, nesta quarta-feira (9), que irá efetuar o crédito na próxima sexta-feira, 11 de fevereiro.

ENTENDA

A Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) da categoria determina que os bancos têm até 1º de março para realizarem o crédito. Todos os anos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicita a antecipação, muitas vezes atendida pelas instituições financeiras.

Março é a data do pagamento da segunda parcela da PLR 2021, descontado o valor pago como antecipação em setembro de 2021. Com os balanços dos bancos no ano de 2021 fechados e os resultados consolidados, cada instituição financeira já pode calcular o que pagará de PLR a seus funcionários. É importante lembrar que em 2020 a categoria bancária conquistou um acordo de dois anos que garantiu, entre outros avanços, um reajuste de 10,97% (reposição da inflação + aumento real de 0,5%) nas parcelas fixa e adicional no teto da PLR 2021.

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Comando Nacional dos Bancários apresenta pesquisa sobre efeitos da Covid-19 para Fenaban

Nesta terça-feira, 8 de fevereiro, o Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para apresentar a “Avaliação longitudinal do Impacto do SARS-CoV2 no sistema nervoso em bancários”. A pesquisa foi coordenada pelas professoras doutoras Clarissa Yassuda e Márcia Bandini, que participaram da reunião.

O Comando Nacional dos Bancários cobrou ainda a decisão da Febraban sobre os dias do Carnaval. Para os representantes dos trabalhadores, o feriado deve ser mantido.

A Fenaban informou que não haverá atendimento ao público nas agências na segunda e na terça-feira (28 de fevereiro e 1 de março). Na quarta-feira de cinzas (2), o atendimento começa às 12h, com fechamento no horário normal. Nas localidades em que os fechamentos são antecipados, desde o início da pandemia, será garantido o mínimo de três horas de atendimento.

Max Bezerra, Secretário Geral da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), representou a entidade na reunião.

Para Max, “tanto as pesquisas, como a apresentada, quanto os debates, são de enorme importância para a obtenção de dados que possam ajudar na saúde e na segurança da trabalhadora e do trabalhador bancário”.

*Com informações da Contraf-CUT

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Começa nesta terça-feira (8) o pagamento do abono salarial PIS/Pasep; confira o calendário

Começa nesta terça-feira (8) o pagamento do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) referente a 2020. O calendário de pagamentos seguirá de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários. Nesta terça, recebem os nascidos em janeiro. Aqueles que nasceram em dezembro receberão em 31 de março.

O cronograma ainda prevê o início do pagamento em 15 de fevereiro para servidores públicos beneficiados pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Neste caso, o calendário seguirá o número final da inscrição do trabalhador.

No total, cerca de 23 milhões de trabalhadores receberão um total de aproximadamente R$ 21 milhões. Todos, servidores ou funcionários da iniciativa privada, devem receber os valores até 29 de março e os saques devem ser efetuados até 29 de dezembro.

Confira o calendário

PIS  

Janeiro: 8 de fevereiro
Fevereiro: 10 de fevereiro
Março: 15 de fevereiro
Abril: 17 de fevereiro
Maio: 22 de fevereiro
Junho: 24 de fevereiro
Julho: 15 de março
Agosto: 17 de março
Setembro: 22 de março
Outubro: 24 de março
Novembro: 29 de março
Dezembro: 31 de março

Pasep    

0 e 1: 15 de fevereiro
2 e 3: 17 de fevereiro
4: 22 de fevereiro
5: 24 de fevereiro
6: 15 de março
7: 17 de março
8: 22 de março
9: 24 de março

Quem pode receber?

Aqueles que têm direito ao abono salarial são os trabalhadores que exerceram qualquer atividade remunerada por mais de 30 dias em 2020, com carteira assinada e receberam até dois salários mínimos por mês (R$ 2.424). Para isso, é preciso também estar inscrito no PIS-Pasep por pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) pelo empregador também são requisitos.

O valor do abano depende da quantidade de meses em que o trabalhador esteve empregado com carteira assinada em 2020, não ultrapassando o valor de um salário mínimo (R$ 1.212).

Para o trabalhador da iniciativa privada saber se tem direito ao benefício, quando e quanto irá receber, basta ligar no número 158 da Central de Atendimento Alô Trabalho ou consultar nos aplicativos da carteira de trabalho digital, Caixa Trabalhador ou Caixa Tem.

Trabalhadores vinculados ao Pasep podem fazer a consulta por meio do site do Banco do Brasil ou da Central de Atendimento do BB: 4004-0001, capitais e regiões metropolitanas, ou 0800 729 0001, interior.

Como será feito o pagamento?

Para os servidores públicos, o pagamento é feito pelo Banco do Brasil, por meio de crédito em conta para os clientes do banco. Para correntistas de demais instituições, é possível fazer uma transferência bancária. Os beneficiários também podem realizar o saque nas agências do banco, mediante a apresentação de um documento de identidade oficial.

::É possível sacar o PIS ou FGTS de pessoa falecida?::

Já para os trabalhadores da iniciativa privada, pela Caixa Econômica Federal, para quem tem conta no banco. Aqueles que não possuem, os valores serão depositados na Poupança Social Digital, podendo ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Caso não seja possível abrir uma conta digital, o saque deve ser feito com o Cartão do Cidadão e senha, nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências.

Fundo PIS/Pasep

Entre 1971 e 4 de outubro de 1988, as empresas e órgãos públicos transferiam um valor no fundo PIS/Pasep em nome de cada um dos funcionários. O saque, no entanto, só era liberado em caso de aposentadoria, doença grave ou ao completar 70 anos. O Fundo foi descontinuado pela Constituição Federal de 1988, mas isso não trouxe efeito para o pagamento do abono salarial.

Fonte: Brasil de Fato

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Centrais confirmam Conclat para 7 de abril: ‘Oportunidade de mudar os rumos do país’

As 10 centrais sindicais brasileiras confirmaram nesta segunda (7) a realização da “nova Conclat” daqui a exatos dois meses, em 7 de abril. O evento terá formato híbrido, com objetivo de apresentar e aprovar a pauta dos trabalhadores a ser levada aos candidatos às eleições deste ano. Segundo as entidades, o documento terá “umconjunto de propostas que espelham o modelo de desenvolvimento necessário para o Brasil gerar empregos de qualidade, crescimento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias, a defesa da democracia, da soberania e da vida“.

Os dirigentes afirmam que o objetivo é assegurar “protagonismo” dos trabalhadores durante e depois do debate eleitoral. Além dos candidatos à Presidência da República, a pauta será entregue aos que vão disputar vagas na Câmara e no Senado. As centrais querem também aumentar a representação de parlamentares ligados a trabalhadores e sindicatos no Congresso Nacional, que tem ampla maioria empresarial.

As entidades apontam um cenário de destruição que será deixado pelo atual governo federal. Assim, as centrais querem, com a Conclat, “contribuir para superar o caos instalado no país por um governo que aprofundou o desemprego e a pobreza, aumentou a carestia e a fome, deixando milhões no desalento e abandono, confrontou a ciência e a saúde na pandemia, sabotou vacinas e o SUS. Mais do que nunca, o Brasil precisa de uma Pauta da Classe Trabalhadora. Que exija o compromisso de mudanças no rumo do desenvolvimento brasileiro, com ênfase nas questões do trabalho, na proteção da vida e no fortalecimento da democracia”.

A primeira edição da Conclat foi em 1981, em Praia Grande (SP), ainda durante a ditadura. Em 2010, parte das centrais organizou uma reedição no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Confira a íntegra da nota.

CONCLAT 2022 – EMPREGO, DIREITOS, DEMOCRACIA E VIDA

Centrais Sindicais convocam para abril conferência nacional da classe trabalhadora


Na esteira da oportunidade e desafio de mudar os rumos do desenvolvimento do país, depois de um longo período de resistência e luta aos ataques sem precedentes impostos por este governo, que ignora e persegue a classe trabalhadora e seus legítimos representantes, as Centrais Sindicais, de forma unitária, convocam trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil para a Conclat 2022 – Emprego, Direitos, Democracia e Vida.

A Conferência Nacional da Classe Trabalhadora será realizada em 07 de abril, no formato híbrido (presencial e virtual), sob todos os protocolos sanitários, em São Paulo capital, com transmissão por TV e redes sociais do movimento sindical. Na conferência, será lançada a Pauta da Classe Trabalhadora 2022, que está em elaboração.

Essa Pauta vai apresentar à classe trabalhadora e a toda a sociedade um conjunto de propostas que espelham o modelo de desenvolvimento necessário para o Brasil gerar empregos de qualidade, crescimento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias, a defesa da democracia, da soberania e da vida.

Além de propostas, o documento trará as reivindicações do conjunto das Centrais Sindicais para garantir a inclusão e o protagonismo da classe trabalhadora no debate eleitoral e no pós-eleições. Essa Pauta será entregue aos candidatos/as à Presidência da República e ao Congresso Nacional.

As Centrais Sindicais orientarão suas entidades e sindicatos a realizar encontros estaduais e regionais, após a Conclat, para definir ações e propostas locais e, a partir delas, produzir Pauta Unitária local, complementar à pauta nacional, que também será entregue aos candidatos aos executivos e legislativos nos estados, além de articular as ações locais conjuntas. As Centrais Sindicais destacam a importância de iniciativas para eleger lideranças comprometidas com a pauta da classe trabalhadora nas eleições de outubro.

Superar o caos

O objetivo é contribuir para superar o caos instalado no país por um governo que aprofundou o desemprego e a pobreza, aumentou a carestia e a fome, deixando milhões no desalento e abandono, confrontou a ciência e a saúde na pandemia, sabotou vacinas e o SUS. Mais do que nunca, o Brasil precisa de uma Pauta da Classe Trabalhadora que exija o compromisso de mudanças no rumo do desenvolvimento brasileiro, com ênfase nas questões do trabalho, na proteção da vida e no fortalecimento da democracia.

Os números comprovam a destruição enfrentada pelo Brasil e pelos brasileiros: hoje, desempregados, subocupados em bicos e pessoas fora do mercado de trabalho, mas que precisam trabalhar, somam 29,1 milhões, ou seja, 25% da força de trabalho brasileira ou está sem emprego ou está no subemprego. 41 milhões de trabalhadores são informais; no setor privado, 1 a cada 4 trabalhadores não tem carteira de trabalho assinada.

Enquanto os juros sobem a dois dígitos, 116,8 milhões de brasileiros não têm acesso pleno e permanente a alimentos. Desses, 19 milhões passam fome. A morte por Covid já matou mais de 630 mil pessoas, volta a subir e o governo questiona a vacinação de crianças. Não aceitamos e não queremos esse país!

Por fim, ao realizar a Conclat 2022 e oferecer com transparência, democraticamente, à sociedade nossas propostas, reafirmamos nossas convicções de que a consolidação e o amadurecimento da democracia no país passam necessariamente pelo fortalecimento das organizações da sociedade civil e, dentre elas, o maior segmento organizado do povo brasileiro, que são os trabalhadores e as trabalhadoras representados pelas entidades do movimento sindical.

Brasil, 07 de fevereiro de 2022

Sérgio Nobre, presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Adilson Araújo, presidente da CTB – Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil
Oswaldo Augusto de Barros, presidente da NCST – Nova Central Sindical de
Trabalhadores
Antonio Neto, presidente da CSB – Central de Sindicatos do Brasil
Edson Carneiro Índio, secretário geral da Intersindical Central da Classe
Trabalhadora
Atnágoras Lopes, secretário nacional da CSP Conlutas
José Gozze, presidente da Pública, Central do Servidor
Emanuel Melato, coordenação da Intersindical Instrumento de Luta

Fonte: Rede Brasil Atual

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Emprego bancário cresce 6,9 mil postos de trabalho em 2021

O saldo do emprego bancário aumentou 6,9 mil postos de trabalho em 2021, de acordo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O resultado foi fortemente impactado pelas contratações da Caixa Econômica Federal, motivadas por decisão judicial após ações movidas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), e contratações em ocupações ligadas à Tecnologia da Informação. Durante todo o período da pandemia, no entanto, foram fechados mais de 5 mil empregos no setor.

O emprego formal no Brasil apresentou a geração de 2.730.597 novas vagas, decorrência de 20.699.802 admissões contra 17.969.205 desligamentos, apesar do saldo negativo de 265.811 postos de trabalho, em dezembro de 2021. O saldo positivo do ano ocorreu em todos os grandes grupos de atividades econômicas: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+ 140.927); Indústria Geral (+ 475.141); Construção (+244.755); Comércio (+643.754) e Serviços (+ 1.226.026).

Em quais atividades foram gerados empregos no Ramo Financeiro?

Somente a atividade de crédito cooperativo criou 9,9 mil vagas em 2021. Já atividades auxiliares dos serviços financeiros não especificados, como os serviços de consultoria em investimentos financeiros e serviços de intermediação na obtenção de empréstimos, criaram 7,8 mil vagas e a atividade de administração de cartões de crédito gerou 6,6 mil postos de emprego. Nestas duas últimas atividades é comum encontrar as fintechs que não possuem uma atividade específica organizada.

Considerando a totalidade do Ramo Financeiro, incluindo atividade bancária, foram geradas 58,5 mil novas vagas formais em 2021, o que corresponde a praticamente 5% do emprego criado no Setor de Serviços.

Movimentação do emprego bancário

A trajetória do emprego formal no setor bancário tem apresentado criação de postos de trabalho desde abril de 2021. A geração de emprego no ano foi de 6.934 novas vagas contra a eliminação de 11.804 vagas em 2020. Durante a pandemia, decretada em março de 2020, foram extintos mais de 5 mil empregos na categoria bancária.

Onde foram criadas as vagas no Setor Bancário?

A ampliação no volume de investimentos em tecnologia bancária realizado pelos principais bancos nos últimos anos indica a importância de contratação de força de trabalho em ocupações diretamente ligadas às áreas de tecnologia da informação. Em 2021, houve a ampliação de 3.722 empregos nestas ocupações. Em todos os meses, é notado o crescimento destas vagas. Por outro lado, em vários meses há fechamento de postos nas demais ocupações.

Analisando propriamente as ocupações, temos que em grande medida os postos de trabalho estão sendo criados fora das agências bancárias (com exceção de escriturário de banco, cargo admissão de concurso da Caixa).

No que tange a distribuição geográfica, houve fechamento de emprego em 6 dos 27 estados da federação: Paraná (-172 vagas), Rio de Janeiro (-367 vagas), Rio Grande do Sul (-238 vagas), Santa Catarina (-16 vagas) e Sergipe (-119 vagas). Em contrapartida, os melhores resultados se deram nos estados de São Paulo (+ 3.397 vagas), Minas Gerais (+1.415 vagas), Pará (+ 473 vagas), Pernambuco (+ 401 vagas) e Distrito Federal (+ 328 vagas).

Cabe destacar que a criação de vagas no Estado de São Paulo está concentrada na capital paulista. Os números apontam aumento de 4.194 postos, sendo 2.874 em ocupações de TI.

Qual o perfil da movimentação dos trabalhadores bancários?

Sobre a distribuição de gênero da movimentação do emprego o saldo positivo foi mais atribuído ao sexo masculino com abertura de 4.904 vagas, enquanto houve criação de 2.030 postos de trabalho entre as mulheres. As admissões de mulheres foram 18,1% menores que a dos homens e os desligamentos, 7,8% inferiores.

Já em relação as faixas etárias, é possível observar saldo positivo entre as primeiras faixas, até 39 anos, com aumento de 12.007 vagas e para as faixas etárias acima dos 40 anos, foi notado movimento contrário, com o fechamento de 5.073 vagas. A idade média do trabalhador admitido em 2021 foi de 30 anos e a idade média do trabalhador desligado foi de 37 anos.

A maior proporção entre os admitidos foi da raça branca (63,0%) e com superior completo (55,4%), assim como o perfil da maioria dos desligados. As admissões de trabalhadores pretos e pardos foram de 30,9% da totalidade, enquanto os desligamentos foram de 23,0%.

Outro tema que merece ser evidenciado é a movimentação de trabalhadores enquadrados como PCD, pessoa com deficiência. Além de existir previsão legislativa existe a importância em caráter inclusivo social.

Na categoria bancária, em 2021, o número de trabalhadores com deficiência foi reduzido em 157 postos de trabalho, ou seja, o número de desligamentos superou as admissões. Tal fato ocorreu em todas as atividades, inclusive na Caixa.

Em relação a jornada de trabalho, de maneira geral, 38,1% dos trabalhadores admitidos foram contratados para jornada entre 30 e 40 horas semanais, 29,7% para jornada acima de 40 horas e 29,4% para jornadas abaixo de 30 horas por semana. Entre os desligamentos, 47,0% dos trabalhadores possuíam jornada entre 30 e 40 horas semanais, 28,5% com jornadas acima de 40 horas semanais e 19,8% dos desligados possuíam jornada de trabalho inferior a 30 horas por semana. A particularidade da jornada de trabalho está diretamente ligada a atividade bancária bem como a ocupação.

Cabe destacar o elevado número de desligamentos por pedido. Em janeiro, 29,6% das demissões foram a pedido dos trabalhadores e em dezembro o percentual saltou para 46,2% do total de despensas. Compreender a motivação do desligamento, no entanto, não é uma tarefa fácil. As principais hipóteses são: o aumento na na oferta de vagas em outros segmentos do setor financeiro com migração de trabalhadores para fintechs e corretoras de valores; facilidade de mudanças promovidas pelo home office e o esgotamento dos trabalhadores por conta de pressões com metas abusivas. Alguns dados corroboram com a primeira hipótese, como o aumento de 23,6% no número de agentes autônomos de investimento entre 2020 e 2021, conforme dados da CVM, e números da PNAD que informam elevação de ocupações por conta própria no setor financeiro.

Remuneração Média

Por fim, o salário mensal médio de um bancário admitido em dezembro de 2021 foi de R$ 5.293,59 enquanto o do desligado foi de R$ 7.009,76, isto é, o salário médio do admitido correspondeu a 75,0% do desligado. Esta diferença se dá de forma distinta entre as atividades bancárias. Nos Bancos Comerciais o salário do admitido correspondeu a 32,7% do trabalhador desligado e, na outra ponta, o trabalhador admitido num banco de investimento obteve salário médio superior ao do trabalhador demitido.

A diferença entre o salário médio do trabalhador admitido e a do trabalhador desligado pode ser verificado ao longo de 2021. Exceto nos meses de junho, julho e novembro, os demais meses o salário médio dos admitidos sempre foi inferior ao salário médio dos desligados.

Além destas diferenças entre os valores de admitidos e desligados, verifica-se que o valor do salário médio de admissão em dezembro foi 13,5% inferior ao salário de admissão de janeiro, já descontada a inflação segundo INPC. Evidentemente que há variáveis importantes a serem observadas como ocupação, tempo de emprego e atividade, contudo a tendência média é um indicador necessário para análises gerais.

Vale ressaltar ainda que o salário de admissão de um trabalhador bancário é quase 3 vezes superior ao salário de admissão do trabalhador formal brasileiro geral, resultado de uma política de valorização salarial a partir da negociação coletiva.

Fonte: Contraf-CUT

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Associados da Previ conquistam redução da taxa de carregamento

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) anunciou a redução na taxa de carregamento, cobrada em seus planos de benefícios, de 4% para 3,5%, a partir de abril desde ano. A mudança resultará em impactos positivos, principalmente aos associados do plano Previ Futuro, com aumento correspondente do saldo de conta e, consequentemente, no valor da futura aposentadoria.

O diretor de Administração da entidade, Márcio de Souza, explica que a queda na taxa de carregamento cumpre um compromisso dos dirigentes eleitos para representar os funcionários do BB dentro da entidade: “É uma reivindicação antiga, aprovada pelos trabalhadores nos Congressos Nacionais de Funcionários do Banco do Brasil”, destaca. “Cumprindo um compromisso dos dirigentes eleitos, temos reduzido, ao longo do tempo, a taxa de carregamento, que já foi de 5%”, completa.

Luciana Bagno, eleita conselheira Deliberativa da Previ, observa também que a redução da taxa de carregamento representa mais uma etapa no ganho de eficiência que a entidade vem conquistando ao longo dos anos: “É claro que nosso trabalho para reduzir as taxas tem sido feito de forma responsável, levando em consideração a sustentabilidade da Previ”, pontua.

Com a redução, o associado é duas vezes beneficiado, “uma vez que a taxa de carregamento incide tanto sobre a contribuição dos participantes, como do patrocinador Banco do Brasil” explica ainda Márcio de Souza, completando: “Essa diferença, portanto, é acrescentada ao saldo de conta de cada associado e depois na aposentadoria”.

Papel social

“Essa conquista dos associados na Previ é fruto do modelo de governança robusto da entidade, que, além de garantir a influência dos funcionários do BB em decisões importantes, protege a entidade contra eventuais ameaças externas, como tentativas de ingerência política ou interesses de agentes de mercado”, avalia o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Não podemos perder de vista que a Previ é o maior fundo de pensão do Brasil e que ela tem cumprindo, de forma eficiente, seu principal propósito que é gerar aposentadoria segura e digna para seus participantes”, completa.

Combinação mais competitiva do mercado

A taxa de carregamento (agora em 3,5%) compõe, ao lado da taxa de administração, as despesas administrativas da Previ. “Ela incide sobre cada contribuição feita ao Previ Futuro, incluindo os aportes do participante e do patrocinador, o BB. Enquanto que a taxa de administração incide sobre o saldo total de contas do participante”, explica Luciana.

Na Previ, a taxa de administração (despesas administrativas sobre o total de recursos garantidores) está hoje em 0,13% – o menor índice entre os cinco maiores fundos de pensão do país. A taxa de administração da Previ também representa menos da metade da taxa de administração média (0,28%) do sistema de previdência complementar fechado (composto por 292 entidades e 1.129 planos), conforme relatório, referente a 2020, da Previc, o órgão regulador do sistema de previdência complementar fechado.

O custo de administração médio da Previ também é 10 vezes menor se comparado aos 11.300 fundos de investimentos e mais de 1.200 fundos de previdência abertos vendidos no mercado, que, segundo dados da Anbima, é de 1,33% ao ano.

Fonte: Contraf-CUT