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Bancários podem entrar na lista de prioritários no Plano Nacional de Vacinação

Na última terça-feira (15/12), o Deputado Federal Ricardo Silva (PSB/SP), apresentou uma indicação (INC – Número 1222/2020) ao Ministério da Saúde, que solicita ao governo a inclusão de bancários e bancárias na lista de prioridades no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

Profissionais de saúde e idosos já constam como prioridade e estão entre os primeiros que receberão as vacinas.

O Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Nilton Damião Esperança, lembra que “as trabalhadoras e trabalhadores bancários estão desde o início da pandemia na linha de frente. Mesmo quando não se sabia da gravidade do vírus, a categoria se mostrou forte e empenhada em fazer seu trabalho da melhor forma, mesmo correndo riscos. Seria justo se essa solicitação fosse aceita. Iremos lutar por isso.”

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Em ano de pandemia, bancários tem campanha histórica

De todas as campanhas já realizadas, a Campanha Nacional dos Bancários em 2020 foi a mais desafiadora de todas já realizadas pela categoria no país.

Em um ano que onde o Brasil e o mundo tiveram que enfrentar uma crise sanitária sem precedentes, assim como todos os problemas e complicações que ela acarretou, a categoria se mostrou forte, unida e organizada.

Em 11 de março de 2020, o surto de covid-19 foi declarado “pandemia” pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No dia seguinte, o Movimento Sindical Bancário encaminhou ofício à Fenaban (Federação que representa os bancos). O documento requeria uma negociação para discutir medidas a serem tomadas para a proteção dos bancários frente a essa emergência sanitária com repercussões ainda desconhecidas. A primeira reunião entre os representantes de bancos e dos bancários ocorreu em 16 de março. Criou-se um “Comitê de Crise” bipartite visando a acompanhar as orientações das autoridades de saúde com relação a pandemia, de acordo com a evolução da crise.

Em duas semanas, 230 mil bancários estavam em home office (51% da categoria). Devido ao isolamento social imposto para enfrentar a pandemia, as negociações e demais procedimentos foram todos digitais. Um formato nunca testado. A Campanha Nacional de 2020 foi um processo 100% telemático. Isso quer dizer que toda a comunicação foi conduzida à distância.

Negociações na pandemia

Com o tema “A distância não nos limita”, a campanha começou pela consulta aos bancários, que define prioridades da negociação. Em formato on-line, a consulta contou com quase 30 mil respondentes em apenas nove dias.

A rapidez com que mais da metade da categoria foi colocada em home office causou preocupação com as condições de trabalho desses bancários. E também com quais seriam suas principais angústias e reivindicações, se tornando tema primordial nas mesas de negociação. A Contraf, então, solicitou ao Diesse a realização de uma pesquisa com aqueles trabalhadores. Elaborou-se um amplo questionário e a pesquisa, também on-line, foi aplicada no início de julho. Contou com mais de 11 mil respondentes distribuídos pelo país.

Chama atenção a queixa de quase 30% dos pesquisados, sobre o medo de serem “esquecidos” e desligados em função disso, especialmente entre os bancários de bancos privados. Esse receio, somado ao estresse, causa outros problemas como crises de ansiedade e dores de cabeça constantes, dificuldades para dormir, vontade de chorar sem motivo aparente, dores de estômago, entre outros problemas mencionados.

Devido à inadequação das instalações para o trabalho nas suas residências, depois do início do home office apareceram (ou pioraram) as dores musculares, formigamentos nas mãos, braços e ombros e dores nas articulações. Cansaço e fadiga constantes e dificuldades de concentração também se agravaram, diretamente ligados a sobrecarga, aos excessos de jornada e à dificuldade na conciliação das tarefas domésticas e das relações familiares com o trabalho. A pesquisa buscou saber, então, quais as principais reivindicações dos bancários em home office nesse período de pandemia e quarentena.

Ano de pandemia e teletrabalho

Os resultados apontaram para a necessidade de fornecimento de equipamentos por parte dos bancos; ações voltadas à saúde, como o atendimento médico e psicológico via telemedicina; o estabelecimento de controles de jornada, com o pagamento das horas extras. A questão financeira mostrou-se preocupante e, para grande parte dos bancários, o pagamento de um “auxílio home office” ou mesmo um adicional à cesta alimentação amenizaria os impactos nas despesas.

Apesar das dificuldades, quando questionados sobre como esses trabalhadores gostariam de seguir trabalhando após a pandemia, 42% das respostas apontaram preferência por um regime misto entre o trabalho presencial e o home office. A pesquisa apurou ainda que 27% desejam o retorno completo ao presencial e que 28% gostariam de seguir totalmente em home office (e nesse caso, destaque para os bancários de bancos públicos). Com base nos resultados da pesquisa, o Comando Nacional dos Bancários formulou uma proposta de acordo sobre o teletrabalho.

Foram quinze longas rodadas de negociação, entre 31 de julho e 30 de agosto, todas por videoconferência. Os bancos insistiam em oferecer reajuste zero (ou, apenas, um abono) e em alterar a regra da PLR, reduzindo percentuais de distribuição, além de querer retirar a 13ª cesta alimentação e reduzir o percentual de gratificação de função. O Comando Nacional rejeitou a todas as propostas que impunham perdas aos bancários.

2 – Proposta final e acordo

A proposta final foi: 1,5% de reajuste nos salários, acrescidos do pagamento (único) de um abono no valor de R$ 2.000 e correção pelo INPC/IBGE integral, relativo ao período de 1º de setembro de 2019 a 31 de agosto de 2020 (que fechou em 2,94%) nas demais verbas (auxílio alimentação e refeição, auxílio creche/babá e os valores fixos e tetos da PLR). Todos a serem pagos em setembro de 2020. Para o ano de 2021, foi proposto reajuste pelo INPC/IBGE integral do período de 1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021 no salário e demais verbas salariais acrescido de 0,5% de ganho real, a serem pagos em setembro de 2021.

Todas as demais cláusulas da CCT foram mantidas e foi acrescentada a cláusula 69, sobre a negociação coletiva em função da pandemia da Covid-19. Quanto ao teletrabalho não se chegou a um consenso para uma cláusula que fosse incluída na CCT. Ficou garantido, apenas, que todos os direitos previstos na CCT valem para os trabalhadores em home office e que esse regime de trabalho deve permanecer enquanto durar a pandemia. Acordos específicos sobre o tema seriam negociados e fechados por banco.

Situações inéditas

A campanha dos bancários em 2020 foi marcada por situações inéditas. Merece destaque a participação da categoria nas conferências e, principalmente, nas assembleias de aprovação dos acordos. Ao todo, 130 mil bancários e bancárias participaram das assembleias finais. Muito superior ao que ocorria nas assembleias presenciais. O total de participantes representa quase 30% dos bancários do país (em torno de 450 mil), sendo muito representativo. A última proposta da Fenaban foi aprovada por mais de 90% dos participantes. Os acordos da Caixa Econômica e do Banco do Brasil tiveram 70,8% e 83,7% de aprovação, respectivamente.

Essa participação expressiva dos bancários em todas as etapas da campanha (desde a consulta nacional até as assembleias) surpreendeu os dirigentes e pode ter sido decisiva para a última proposta apresentada pelos bancos.

A finalização das campanhas dos bancários sempre causa impactos significativos em termos de injeção de recursos na economia do país. Em 2020, serão R$ 8 bilhões em um ano, considerando o reajuste anual (impacto de R$ 757,0 bilhões), o pagamento do abono de R$ 2.000,00 (R$ 900 milhões), a diferença nos vales – cesta alimentação e refeição (R$ 260,7 milhões) e o pagamento da PLR (impacto de R$ 6,2 bilhões).

Fetraf RJ/ES

O Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Nilton Damião Esperança, exaltou todo o movimento sindical, assim como a base de Sindicatos dos Bancários que compõem a base da Fetraf RJ/ES: “Somente com unidade e organização, alcançamos e alcançaremos resultados e vitórias que a categoria que representamos, merece. 2021 vem aí e a previsão é de mais luta. Agradeço aos sindicatos de nossa base, aos bancários e bancárias que nos apoiam incondicionalmente e todo o Comando Nacional. Só a luta nos garante.”

*Com informações da Rede Brasil Atual

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XIII Congresso Interestadual Ordinário Não-Eleitoral da Fetraf RJ/ES renova o Estatuto da Entidade

Renovação o estatuto da entidade foi através de participação democrática e com observância às regras estatutárias

Realizado no último sábado (05/12), o XIII Congresso Interestadual Ordinário Não-Eleitoral da Fetraf RJ/ES reuniu, virtualmente, os delegados representantes de seus sindicatos filiados, em base interestadual. Em conjunto, os bancários deliberaram a reforma estatutária que irá reger a Federação daqui em diante.

No total foram discutidas, em plenário virtual, cerca de trinta e cinco propostas de alterações dos artigos do estatuto, sendo que metade dessas foi consensuada entre as duas propostas apresentadas.

Dentre os artigos mais polêmicos, destaque para o Artigo 13º, que trata sobre o critério no número de delegados para participar dos congressos da Federação que, com a nova redação, adotará como parâmetro o número de bancários em atividade, proporcionando maior transparência e lisura ao processo. Ainda em relação ao Artigo 13º, foi realizada uma readequação referente ao número de delegados que cada faixa de filiados em atividade na base, para participação no próximo congresso.

Outro ponto discutido que mereceu destaque foi o artigo 94º, que implantou no processo eleitoral da Fetraf RJ/ES, a questão da proporcionalidade qualificada, que complementada a uma linha de corte de 10% dos votos no congresso eleitoral para composição da direção da entidade, garantirá a participação democrática dos seus sindicatos filiados.

Apesar do resultado das propostas apresentadas garantirem um Estatuto equilibrado e democrático, foram registradas ausências de alguns sindicatos, sendo que,  parte destes, estiveram impossibilitados em participar do Congresso por não estarem quites com suas obrigações estatutárias, conforme determina o artigo 16º, parágrafo primeiro.

Tais sindicatos chegaram a apresentar junto a Comissão Organizadora do XIII Congresso Interestadual Ordinário Não-Eleitoral, um pedido para suspensão  do Congresso. No entanto, a maioria decidiu, em respeito ao Estatuto da Fetraf RJ/ES, manter a data.

Sabemos da nossa imensa responsabilidade em seguir gerindo a Federação, especialmente, neste momento histórico da pandemia do COVID-19 e dos ataques à democracia vinda do Governo Federal, que tanto exigirão da classe trabalhadora.

Temos a convicção que é somente com a unidade da direção e a participação da base que enfrentaremos essa pandemia e contribuiremos para as transformações necessárias no atual, modelo de relações trabalhistas no Brasil.

Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo

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XIII Congresso Interestadual Ordinário Não Eleitoral da FETRAF RJ/ES acontece sábado, dia 5 de dezembro

No dia 5 de dezembro de 2020, sábado, acontece o XIII Congresso Interestadual Ordinário Não Eleitoral da FETRAF RJ/ES, promovido pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Em razão da pandemia do novo coronavírus, o Congresso será realizado de modo virtual. Os endereços eletrônicos cadastrados na pré inscrição, aos/as delegados/as e Conselheiros/as Representantes aptos a participarem, receberam, por email, o link de acesso a plataforma para o credenciamento ao XIII Congresso Interestadual Ordinário não Eleitoral da FETRAF RJ/ES.

O acesso ao Congresso se dará através do site da Federação:  https://fetrafrjes.org.br/

IMPORTANTE: o credenciamento só estará disponível à partir das 8h30 do dia 05/12/2020 (sábado).

PROGRAMAÇÃO

08h:30min – Abertura do Credenciamento (Com encerramento às 11h);
09h – Plenária de Abertura, composição da Mesa e aprovação do Regimento Interno;
09:30h – Plenária Geral, apresentação, defesa e votação das propostas;
Até 15h – Encerramento do Congresso.

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Bancários do Itaú avaliarão acordo de teletrabalho através de assembleias

Bancárias e bancários do Banco Itaú de vários Sindicatos dos Bancários de todo o país, participarão de assembleias remotas, realizadas por seus respectivos sindicatos, para deliberar sobre acordo de teletrabalho (home office).

A assembleia ocorrerá das 8h do dia 3 de dezembro (quinta) até as 20h do dia 4 de dezembro (sexta).

Consulte seu Sindicato para saber se a assembleia será realizada nestas datas.

IMPORTANTE: O Comando Nacional dos Bancários indica a aprovação da proposta.

O acordo que será deliberado pelos bancários do Itaú, regulamentará o teletrabalho de milhares de trabalhadores, denominado pelo banco de ¨First Remote¨, no qual o bancário tem o compromisso de comparecer ao local de trabalho quatro vezes no mês.

Confira abaixo os principais pontos do acordo. 

Ajuda de custo:

A proposta prevê ajuda de custo semestral, que não integra na remuneração, no valor de R$ 480,00, totalizando R$ 960 anuais. Para o ano de 2020, tendo em vista a assinatura do acordo, será pago parcela única de R$ 160,00, referente aos meses de novembro e dezembro.

Equipamentos:

Será disponibilizado pelo banco equipamentos a serem retirados pelos trabalhadores (notebook, cadeira, teclado e mouse).

Saúde:

O banco deverá promover orientação aos trabalhadores sobre as medidas de prevenção de doenças e acidentes de trabalho.

Vale-transporte:

O banco concederá valor proporcional a necessidade de deslocamento presencial do trabalhador, que terá que estar presente no local de trabalho quatro vezes ao mês. O bancário poderá escolher o local mais próximo da sua residência ou de melhor acesso.

Vales refeição e alimentação

Serão mantidos, da mesma forma como prevê a Convenção Coletiva de Trabalho, os vales refeição e alimentação.

Jornada:

A jornada será controlada através do ponto eletrônico e ficam garantidos os intervalos de almoço e descanso.

Benefícios:

O banco firmará convênio com operadoras de internet, academias, fast foods, restaurantes, entre outros.

Outros pontos: 

Estão incluídos no acordo também o ponto eletrônico, que já é praticado; e a quitação das horas extras, garantindo que os trabalhadores recebam as horas extras de acordo com o previsto na lei, não impactando nas 7º e 8º horas.

PARTICIPEM!

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Movimento Sindical conquista teste de Covid-19 para dependentes do Bradesco

O Banco Bradesco informou que, a partir de desta segunda-feira (30) até 19/12, fará testes de Covid-19 nos dependentes dos seus funcionários no plano de saúde. A medida foi tomada após cobranças do movimento sindical.

Os testes começarão a ser realizados na Cidade de Deus, em Osasco (SP), onde se localiza a matriz do banco. A expansão da iniciativa para os demais estados será informada ao movimento sindical, assim que definido o cronograma.

Em abril, o banco assumiu o compromisso de não demitir funcionários durante a pandemia. Mas, dia 28 de setembro, em desrespeito ao compromisso assumido, o banco iniciou um processo de demissões e, em menos de dois meses, já demitiu mais de 2.500 funcionários, segundo levantamentos da COE do Bradesco.

“É uma conquista importante e uma reivindicação do movimento sindical. A pandemia ainda não acabou, mas o banco segue demitindo. Continuamos na luta para que as demissões cessem, já que o clima entre bancárias e bancários, que agora trabalham com mais esta preocupação em suas cabeças, está terrível”, disse o Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Nilton Damião Esperança.

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25 de novembro – Dia Internacional de Combate à violência contra a mulher

Esta data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe realizado em Bogotá, Colômbia, em 1981, em homenagem às irmãs Mirabal. Las Mariposas, como eram conhecidas, as irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana. Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura tirânica simulou um acidente.

25 de novembro como o “Dia da Não Violência Contra a Mulher”, foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981 em homenagem às irmãs, que responderam com sua dignidade à violência, não somente contra a mulher, mas contra todo um povo. A partir daí, esta data passou a ser conhecida como o “Dia Latino Americano da Não Violência Contra a Mulher”.

Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), proclama esta data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.

A CAMPANHA MUNDIAL DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES se estende até o dia  10 de dezembro, “Dia Internacional dos Direitos Humanos”.

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Bancários realizam atos contra demissões no Bradesco

Bancárias e bancários de todo o Brasil, realizaram nesta quinta-feira (12), atos e manifestações de protesto contra o Banco Bradesco e suas demissões, nas agências e departamentos do banco.

As ações fazem parte de uma campanha organizada e realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, demais Federações e Sindicatos dos Bancários, que denunciam a quebra do compromisso de não realizar demissões durante a pandemia, assumido pelo banco e pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em mesa de negociação com o Comando Nacional Bancário.

Já são mais de 12 mil trabalhadoras e trabalhadores demitidos pelos grandes bancos brasileiros. O que denuncia o descumprimento deste acordo.

Nas redes sociais, houve um protesto virtual nesta última quarta-feira (11). As hashtag #QueVergonhaBradesco e #QuemLucraNãoDemite figuraram entre os assuntos mais comentados do Twitter durante a manhã.

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Movimento sindical e movimentos sociais intensificam luta contra a privatização da Caixa

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e movimentos sindicais se uniram na luta contra a privatização e o enfraquecimento da Caixa. As entidades alertam a população sobre a ameaça que o banco público vem sofrendo sob a mira de um governo privatista e pedem a participação de todos para votarem a favor do Projeto de Lei 4.269/20, que torna crime a privatização das estatais sem autorização do Congresso.

O PL 4.269, de autoria dos deputados federais Érika Kokay (PT/DF) e Frei Anastácio Ribeiro (PT/PB) prevê pena de 10 a 16 anos de reclusão para quem insistir em privatizar estatais sem autorização do Legislativo. Há também a previsão de multa de 1% a 20% do faturamento bruto da empresa pública ou da sociedade de economia mista afetada no exercício anterior à ocorrência do crime.

Para incentivar a votação do projeto, as entidades sindicais dialogam com a população sobre a importância de votar a favor do PL na enquete, que está sendo realizada no Congresso Nacional. Na justificativa do projeto, os autores citam as irregularidades da MP 995, que autorizou a venda das subsidiárias da Caixa, fatiando o banco público e diminuindo sua atuação.

“A participação popular se faz necessária pois, unindo forças, lutaremos contra os retrocessos e fortaleceremos a nossa soberania nacional. O governo atual é contra o desenvolvimento social e, por isso, devemos estar juntos para impedir a retirada de direitos, para fortalecer a democracia e nosso patrimônio público”, destacou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

O texto do PL 4.269/20 foi apresentado em 19 de agosto de 2020, mas segue travado na Casa. O motivo é a Medida Provisória 1.000. Na última terça-feira (03), por exemplo, as votações foram canceladas por falta de quórum. Sem acordo, deputados de esquerda (PT PDT, PSB, PCdoB, Psol e Rede) reforçaram a obstrução em defesa da análise da Medida Provisória 1.000, que reduz o valor do auxílio emergencial para R$ 300 reais.

Clique aqui e apoie o PL 4.269/20.

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Lucros dos bancos aumentam. Demissões também.

Os lucros líquidos dos grandes bancos privados brasileiros cresceram no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Em nove meses, o Banco Santander lucrou R$ 10 bilhões, o Banco Bradesco lucrou R$ 12,7 bilhões e o Banco Itaú lucrou R$ 13 bilhões.  O que eles tem em comum? Todos, mesmo com lucros extraordinários, estão demitindo.

As demissões de bancárias e bancários vão contra o compromisso assumido, no início do ano, de não demitirem durante a pandemia do novo coronavírus, apesar dos lucros estarem crescendo.

Desde o começo do ano, foram 12 mil bancários e bancários, pais e mães de família, que ficaram sem emprego em meio a uma crise econômica e sanitária. Os três maiores bancos (Bradesco, Santander e Itaú) são os campeões das demissões.

O aumento dos desligamentos motivou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, junto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o movimento sindical bancário em todo o país, a se organizarem em uma campanha contra as demissões que deve durar, pelo menos, até o fim do ano.

“Além da força dos nossos sindicatos e federações, a mobilização é de grande importância para mostrar que os bancos não se importam com a crise social causada pelo desemprego. Vamos mobilizar não só bancárias e bancários, como amigos, família e população em geral”,  declarou o Presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Damião Esperança.