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Bancária é agredida no piquete em contingência do BB

A dirigente sindical Mariana Ribeiro foi agredida enquanto participava do piquete no prédio do Teleporto, na região da Cidade Nova, centro do Rio de Janeiro, onde o BB montou uma operação de contingência para burlar a greve. Enquanto faziam o convencimento dos colegas – que sofrem forte assédio moral para furar o movimento grevista – Mariana e mais dois sindicalistas foram abordados agressivamente por um funcionário de outra empresa que tem escritório no edifício. Ao ser interpelado, o homem reagiu, segurando a sindicalista pelos braços e a empurrando.

A confusão atraiu a atenção dos seguranças do prédio, que se envolveram. A polícia foi chamada e todos foram conduzidos à 6ª Delegacia de Polícia, que fica nas proximidades. Mariana registrou ocorrência de lesão corporal contra o homem que a agrediu. A bancária, que ficou com hematomas e arranhões nos braços, fez exame de corpo de delito no IML. “Vamos consultar o Jurídico do sindicato sobre a possibilidade de abrirmos processo contra o agressor”, informou Mariana.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Buraco no peito

Frei Betto *



Fome não se combate apenas com prato de comida. Digerida a esmola em forma de alimento, abre-se de novo o oco na barriga, buraco negro da cidadania. Não basta dar de comer ao faminto. Nem Bolsa Família. É preciso evitar que existam pessoas desprovidas dos bens essenciais à vida, capazes de prover o próprio sustento, como preconizava o Fome Zero.



Para que o direito à cidadania não fique restrito aos discursos políticos, o combate à fome exige, no mínimo, reforma agrária, distribuição de renda e escolarização compulsória de todas as crianças.



O mesmo se aplica à violência. Não é um fenômeno restrito a São Paulo e outras cidades populosas. Nova York é mais perigosa que a favela da Rocinha. Em Goiânia, Salvador ou Porto Alegre os assassinatos fazem parte do cotidiano.



O grave é quando os narcotraficantes infiltram-se nas malhas da polícia, corrompendo juízes e delegados, obtendo armas privativas das Forças Armadas e delimitando territórios sob o seu comando.



O traficante, como o político corrupto e o empresário especulador, é filho da impunidade. Porém, é preciso que não se cometa o erro de certo telejornalismo espúrio que já não distingue morador da favela de traficante. Não se pode aplicar às favelas o que recomendava o grande inquisidor: “Matemos todos, Deus saberá quem são os inocentes e quem são os culpados.” Medida, aliás, que Obama vem aplicando com seus drones no Afeganistão.



A violência do narcotráfico não é causa, é fruto da violência maior de uma elite que manteve este país amordaçado ao longo de 21 anos de ditadura militar, ceifando ideais e utopias. Esses filhos e netos nascidos durante ou logo após os anos de chumbo não tiveram a educação para a cidadania dos grêmios escolares e dos movimentos estudantis, das academias literárias e dos cineclubes.



Perdidos na noite, muitos buscam a luz na maconha e a onipotência na cocaína. Se o tráfico de drogas é tão bem organizado não é por causa dos assalariados que, quando perdem a cabeça, no máximo recorrem à cachaça. É graças ao sofisticado mercado de consumo que paga bem pela droga. E, na falta de dinheiro, apela para o crack.



Na espiral da violência, o garoto “avião” que conduz a droga, a “mula” que cobre os pontos de venda, o traficante que dirige e não mora em favela – tem casa com piscina e carro do ano – são o resultado da política equivocada do governo em relação aos direitos sociais. Não basta assegurar renda, encher o bolso, é preciso sobretudo encher a cabeça, dar acesso à cultura, de modo a que haja protagonismo empreendedor.



Tivesse a maioria do povo brasileiro terra para plantar, melhores salários e educação escolar de alta qualidade, não haveria favelas nem favelados. Contasse a nossa juventude com áreas de lazer, de esportes e de criatividade artística e cultural, não teríamos tantos mortos-vivos destruídos pelo crack e outras drogas.



“E se a TV decidisse fazer o bem?”, indagou um dia o jornalista Ricardo Gontijo. O que se pode esperar de crianças e jovens que passam horas diante das caixinhas de mágicas eletrônicas, embotados pelo entretenimento consumista, pela publicidade hedonista, encharcados de filmes, sites e programas que nada adicionam à formação de sua subjetividade e ao aprimoramento de sua cultura? Impelidos pelo desgoverno de si, na falta de quem lhes indique o caminho do Absoluto, eles buscam o do absurdo, sustentando o narcotráfico.



Quem são os ídolos dos jovens de hoje? Gente altruísta como Jesus, Gandhi, Luther King, Mandela e Che Guevara? Quais os valores mais perseguidos, hoje em dia, pela mocidade? Riqueza, beleza, fama e poder. Ora, quanto mais  ambição, maior o tombo. E o rombo no coração. O buraco no peito precisa ser compensatoriamente preenchido de alguma forma.



A sociedade se laicizou. Eis uma conquista da modernidade. O ser humano, no entanto, é sempre o mesmo, desde que foi expulso do Paraíso por ter se equivocado e querer ser Deus, quando sua vocação é ter Deus. Impregnar-se do Absoluto. Saciar-se no Poço de Jacó (Evangelho de João, cap. 4).



Acho no mínimo estranho quando, em cerimônias litúrgicas, observo crianças e jovens, acompanhados de pais e avós cristãos, que não sabem sequer rezar Ave Maria e Pai Nosso. O que esperar de uma geração desprovida de espiritualidade?


 


 


* Frei Betto é escritor, autor de “O que a vida me ensinou” (Saraiva), entre outros livros. 
www.freibetto.org      twitter: @freibetto


 





Copyright 2013 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer  meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Se desejar divulgá-los, propomos assinar todos os artigos do escritor. Contato – MHGPAL – Agência Literária (
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Fonte: Frei Betto

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Trabalhadores do Rio fazem ato contra PL da terceirização




A CUT-RJ e o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro convocam todos os trabalhadores e sindicalistas do estado para uma grande caminhada pelo centro da capital contra o PL 4330 da terceirização. O ato será nesta terça-feira, dia 24, a partir das 17h.


 


 


Caminhada contra o PL 4330
24 de setembro – terça-feira
Concentração às 17h
Candelária

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Práticas antissindicais se alastram em Campos

Nos bancos privados, já é comum. Mas o BB de Campos passou a adotar práticas antissindicais que têm prejudicado o movimento grevista.

Este ano, mais de uma vez bancários do BB jogaram o carro contra sindicalistas para forçar a entrada na garagem do edifício onde funciona a principal agência do banco. O gestor da unidade chegou a chamar a polícia militar para tentar desmontar o piquete. Mas, quando a PM chegou, o gerente não quis descer e os policiais foram embora. Este gerente também chamou um oficial de cartório para registrar ata notarial relatando as atividades do piquete. “Se fosse nos bancos privados, nós nem acharíamos estranho, já estamos acostumados. Mas num banco público este tipo de atitude não tem cabimento”, critica Hugo Diniz, presidente do sindicato.

A prática de fazer registrar em cartório a atuação dos sindicalistas durante a greve já não é novidade em Campos. “No Bradesco, no Itaú, no Santander isso acontece sempre. Mas nunca tivemos problemas, porque nosso piquete não comete excessos. O oficial chega, relata que há sindicalistas fazendo convencimento, mas não há obstrução de entrada, e vai embora”, informa Diniz.

O assédio moral sobre os bancários é grande e o constrangimento para que os trabalhadores furem a greve é feito de várias formas, inclusive incitando-os contra a direção do sindicato. É preciso instruir os bancários a procurarem os sindicalistas para denunciar estas práticas.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Bancários fura-greve agridem piqueteira na Baixada

Uma militante do movimento estudantil que fazia o apoio num piquete na agência da Caixa em Duque de Caxias foi agredida na manhã desta quinta-feira, primeiro dia da greve dos bancários. A jovem universitária tentou argumentar com a gerente da agência e alguns comissionados que insistiram em furar a greve e pediu que aguardassem a chegada de diretores do sindicato que estavam numa agência próxima.

Mas os empregados não quiseram esperar e decidiram afastar a piqueteira do local à força. Enquanto ela falava com a gerente, outra mulher a segurou por trás e puxou seu braço, afastando-a. A jovem ficou com os braços arranhados e muito assustada.

A insistência em entrar para bater o ponto tem sido comum entre alguns funcionários de bancos públicos nos últimos anos, principalmente da área comercial. Eles ficam dentro da agência fazendo negócios, batendo metas, e não precisam compensar dias parados depois da greve. Mas as agências ficam fechadas e não há atendimento à população. “A Caixa e o BB são bancos públicos, sua principal função é prestar serviços ao povo. Principalmente a Caixa, que é o banco que faz os pagamentos dos programas do governo como FGTS, Seguro-Desemprego e Bolsa-Família. O funcionário que trabalha durante a greve fazendo negócios só atende o cliente de alta renda, enquanto a maioria fica sem o serviço. Se o bancário bate o ponto, mas não atende, o banco não é pressionado, mas a população é prejudicada”, pondera Luiz Ricardo Maggi, representante da Fetraf-RJ/ES na CEE-Caixa.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Cultura segregacionista

 Frei Betto *


A segregação é uma cultura e impregna o instinto. A reação ao diferente é impulsiva, irracional. Como a do ianque que despreza muçulmano por identificar nele um terrorista em potencial; do judeu sionista em relação a árabes; do branco racista frente ao negro; do cristão homofóbico diante de um homossexual.

Essa cultura nefasta impregna também governos e instituições. Chega a ser atávica, inconsciente. A família diz não ser racista, até o dia em que a filha, branca, loura, de olhos claros, apresenta o namorado negro…

Caso recente foi a obstrução do voo de Evo Morales, de Moscou a La Paz, em julho deste ano. Supondo que viajava a bordo o jovem Edward Snowden, que revelou como os serviços secretos estadunidenses espionam o mundo, os EUA convenceram França, Itália, Portugal e Espanha a impedirem escala técnica em seus territórios, obrigando a aeronave a pousar em Viena, onde foi revistada.

A 18 de agosto, David Miranda, companheiro do jornalista Glenn Greenwald, que mora no Rio e divulgou as denúncias de Snowden, ficou 9 horas retido no aeroporto de Londres, onde faria uma escala de duas horas ao viajar de Berlim ao Rio. Confiscaram seus equipamentos eletrônicos, incluindo celular, computador, câmera, cartões de memória, DVDs e jogos.

O objetivo da polícia britânica, monitorada pelos EUA, era obrigar Miranda a revelar senhas e códigos do material que trazia de Berlim, onde havia se encontrado com a documentarista Laura Poitras, para dar prosseguimento ao documentário que Glenn Greenwald está fazendo sobre as informações da NSA, reveladas por Snowden sobre como os EUA espionam o planeta.


 


Eis a lógica do poder: pune-se quem denuncia o crime e não quem o comete.

O pior é como a grande mídia dá pouca importância a tais atos segregacionistas. Aconselhados por Paulo Freire, façamos o exercício contrário e coloquemos o opressor no lugar do oprimido. Como reagiria a mídia se o avião de Obama fosse interceptado por caças de um país africano? Qual seria o impacto se a filha de George W. Bush fosse detida, ao desembarcar no Brasil, por ter um pai que defende a tortura de supostos terroristas, crime considerado inafiançável por nossas leis?

Nossa cultura segregacionista reduz a pessoa à sua função, origem, cor, condição social. Quem de nós indaga o nome do garçom que lhe serve?

Em julho, a atriz estadunidense Oprah Winfrey entrou em uma loja de Zurique, na Suíça, e pediu para ver uma bolsa que custava o equivalente a R$ 90 mil. A lojista se recusou, supondo que, por ser negra, a consumidora não tinha como pagar aquele preço.

Um amigo que pesquisa o tema fez, há pouco, um teste em um restaurante de luxo de São Paulo. Vestiu duas mulheres e um homem, todos brancos, com jeans esfarrapados, como dita a moda, e enviou-os ao restaurante. Foram acolhidos com derramadas cortesias.

Uma semana depois, um trio de negros chegou ao mesmo restaurante vestindo a mesmas roupas do trio de brancos. O porteiro encarou-os como se fossem mendigos, chamou o maitre, que chamou o gerente, que chamou o dono. O ingresso foi permitido, mas o clima segregacionista perdurou no ambiente.

* Frei Betto é escritor, autor de “Aldeia do Silêncio” (Rocco), entre outros livros.
www.freibetto.org     twitter: @freibetto.




Copyright 2013 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer  meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Se desejar divulgá-los, propomos assinar todos os artigos do escritor. Contato – MHGPAL – Agência Literária (
[email protected])

Fonte: Frei Betto

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Sergio Cabral se compromete com projeto de lei sobre Previ Banerj

O Projeto de Lei 3213/2010, dos deputados estaduais Gilberto Palmares (PT-RJ) e Edson Albertassi (PMDB-RJ) prevê que os antigos funcionários do Banerj, que sacaram suas reservas de poupança, possam recuperar seus direitos previdenciários, mediante a devolução com a devida correção monetária dos recursos recebidos.


 


De 2010 para cá, muitas gestões foram feitas em busca de apoio para que o projeto vire lei. Durante o ato público realizado em frente ao Palácio Guanabara um grupo formado por entidades do setor bancário como o Sindicato, Fetraf , Contraf, Abanerj e Afber, encaminhou um pedido de audiência com o governador Sérgio Cabral, para tratar do PL 3213/2010. O ofício foi entregue ao chefe do gabinete da Casa Civil, Artur Bastos e a audiência, enfim, foi realizada na quarta-feira (18).


 


Na presença dos sindicalistas Ronald Carvalhosa e Vera Luiza (Sindicato), Antonio Leite (Fetraf), Germínio Ribeiro Filho (Abanaerj), Deyse Rêgo (Afber) e o deputado Gilberto Palmares, o governador Sérgio Cabral considerou que o projeto atende aos princípios de razoabilidade e faz justiça aos trabalhadores aos quais se refere.


 


O governador disse também que vai dar seu parecer favorável ao projeto e encaminhá-lo imediatamente para a análise técnica e jurídica da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Fonte: Seeb-Rio

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Contraf-CUT denuncia BB ao MPT por ameaças contra direito de greve

Para intimidar os funcionários a não participar da greve que começa nesta quinta (19), a direção do Banco do Brasil voltou a apelar para práticas antissindicais. Em dois boletins publicados em seu site de negociação coletiva, sob os títulos “Convite para Reflexão” de 12/9 e “Transparência para o debate” de 16/9, o BB assedia os bancários a não participarem da greve e, reitera, sob o pretexto de prestar esclarecimento, que pode demitir por ato de gestão.

Em 2012, o banco usou a mesma estratégia e a Contraf-CUT, após duas audiências com o MPT – Ministério Público do Trabalho – em dezembro de 2012 e fevereiro de 2013 -, conseguiu que fosse aberto processo investigativo por suspeita de prática antissindical, tendo em vista o assédio e a perseguição sofrida pelos funcionários que participaram da greve, com cancelamentos de férias e descontos de dias parados, não previstos na convenção coletiva, dentre outras práticas antissindicais.

Diante de mais essa prática ilegal do BB, a Contraf-CUT vai encaminhar as novas denúncias ao MPT, anexando os boletins publicados nas últimas semanas às provas de 2012, para mostrar que o banco persiste na mesma conduta contra o direito de greve do trabalhador.

“A direção do banco não aprende mesmo a respeitar a democracia e o direito de greve. Nós denunciamos práticas antissindicais do BB após a greve de 2012 e o banco já ameaça de novo”, critica William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

“O banco prefere ameaçar seus funcionários no lugar de negociar com seriedade, propor melhorias no plano de função unilateral e prejudical ao funcionalismo, prefere ameaçar ao invés de acabar com a discriminação e propor uma mesa com prazo determinado para incluir todos os bancários na Cassi e na Previ e prefere assediar ao invés de atender às demandas econômicas e sociais, como aumento real, piso do Dieese, fim do assédio moral e das metas abusivas, contratar os concursados, melhores condições de saúde e trabalho, previdência e segurança bancária”, afirma o representante dos trabalhadores.

Bancários do BB devem fortalecer a greve nacional

“Conclamamos que todos os colegas do BB participem fortemente da greve porque as reivindicações são justas e legítimas e os bancários merecem respeito. O banco passa semanas escrevendo maravilhas de que é o melhor lugar do mundo para se trabalhar, mas a realidade é adoecimento, descomissionamentos, pressão, assédio moral com dezenas de torpedos e cobranças violentas ao dia, falta absurda de funcionários, PSO sem a mínima condição de trabalho, reestruturações com ameaça de demissão e terceirização etc. Aonde é esse país das maravilhas que a direção do banco diz que existe?”, questiona William Mendes.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT divulga carta aberta aos clientes sobre greve dos bancários

A Contraf-CUT divulgou nesta quinta-feira (19) uma carta aberta aos clientes, explicando por que os bancários estão em greve nacional e responsabilizando a intransigência dos bancos. O material pode ser acessado na seção de downloads na área restrita do site para ser impresso e distribuído aos clientes e usuários, durante os piquetes e as manifestações da greve em todo país.

O panfleto mostra que os bancos também desrespeitam os clientes e a sociedade, apontando as filas intermináveis por causa da falta de bancários e a cobrança de juros e tarifas mais altas do mundo.

Os bancos só “sugam” os clientes e não oferecem contrapartidas sociais ao Brasil e aos brasileiros.

Leia abaixo o texto completo:

BANCÁRIOS EM GREVE

Não é só pelo salário. É contra o abuso dos bancos

 







Ninguém ganha mais dinheiro que os bancos. Mas eles desrespeitam os seus funcionários, os clientes, os usuários e a sociedade brasileira.


 


Os seis maiores bancos lucraram mais de R$ 29,6 bilhões somente no primeiro semestre do ano. Mas não querem atender as reivindicações dos bancários por aumento real, melhores condições de trabalho, preservação da saúde, mais contratações, mais segurança e igualdade para todos.


 


Enquanto isso, os altos executivos dos bancos chegam a ganhar até 400 vezes o que recebe um caixa. É assim que o Brasil se torna um dos campeões mundiais de concentração de renda.


 


Para atingir os lucros gigantescos, os bancos pressionam os bancários a vender produtos aos clientes, mesmo que eles não precisem.


 


Os bancos exigem metas cada vez maiores, impossíveis de serem atingidas. Por isso os bancários estão adoecendo. Mas os banqueiros não querem discutir medidas para preservar a saúde.


 


As filas intermináveis nas agências ocorrem porque faltam funcionários. Enquanto a economia brasileira continua gerando empregos, os bancos fecharam mais de 15 mil postos de trabalho nos últimos 18 meses, para aumentar os lucros.


 


Os bancos no Brasil cobram os juros e as tarifas bancárias mais altas do mundo. Eles só “sugam” os clientes e não oferecem contrapartidas sociais ao Brasil e aos brasileiros.


 


Mesmo com esses ganhos, os bancos investem pouco em segurança para proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes. Só no primeiro semestre deste ano, houve 30 mortes em assaltos envolvendo bancos, dos quais 21 eram clientes.


 


Por tudo isso, os bancários estão em greve.


 


Desculpe pelo transtorno. Mas é que estamos tentando melhorar o atendimento a você. Por isso contamos com seu apoio e compreensão.


 



Contraf-CUT, Federações e Sindicatos

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf-RJ/ES cobra posicionamento dos deputados sobre PL 4330

A diretoria da Fetraf-RJ/ES está enviando correspondência aos deputados federais do Rio de Janeiro que ainda não se declararam sua posição sobre o PL 4330. Na carta, é solicitado que os parlamentares informem sua intenção de voto e destacada a campanha que está sendo feita para divulgar como vota a bancada fluminense na Câmara.


 


O material tem ainda fotos do grande painel que está sendo usado nas manifestações de rua onde a intenção de voto dos parlamentares é informada. Há também uma foto do cartaz que está sendo colado nas portas dos gabinetes dos deputados que já se manifestaram contrários à aprovação do projeto e a favor da classe trabalhadora.


 


Confira abaixo o material que está sendo enviado aos parlamentares:

Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2013.



Exmo. Sr. Deputado Federal _____,



A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiros dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, em parceria com o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, todos os seus outros 12 sindicatos filiados e a CONTRAF/CUT, está participando da Campanha Nacional contra o PL 4330, que conta com a participação de todas as centrais sindicais, representando os trabalhadores organizados de todo o país.


 


A Federação, que representa os mais de 40 mil trabalhadores/as do ramo financeiro do RJ e ES, produziu um cartaz, que foi deixado em seu gabinete em Brasília, no dia 17 de setembro, pelos nossos representantes, para que fosse afixado na porta do mesmo, demonstrando seu posicionamento a favor dos/as trabalhadores/as brasileiros.


 


Produzimos, também, painéis fotográficos móveis, que estão circulando por todos os municípios dos 2 estados, divulgando o posicionamento de cada parlamentar em relação à manutenção dos direitos dos trabalhadores.


 


Em virtude disso, gostaríamos que nos fosse informada a posição de seu mandato em relação ao tema, para que possamos atualizar a informação em nosso painel.


 


Ressaltamos que essa campanha terá a duração da luta que estamos travando a nível nacional contra a apreciação e aprovação do PL 4330.


 


No aguardo de sua manifestação, despedimo-nos apresentando nossas cordiais


 


Saudações Sindicais Cutistas.



 









Fabiano Júnior Nilton Esperança
Presidente Vice-Presidente

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES