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Loterias: Empregados são contra retirada da operação da Caixa

A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados vai realizar na quarta-feira (3), a partir das 14h, uma audiência pública para debater a proposta de transferência das operações das loterias federais para uma empresa subsidiária da Caixa Econômica Federal. A audiência foi solicitada pela deputada Erika Kokay (PT-DF) e pelo deputado Tadeu Veneri (PT-PR) a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae).

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>>>>> Deputada fala sobre a transferência das Loterias para subsidiárias

“Cerca de 40% do lucro da Caixa com as Loterias são destinados para o investimento em educação, saúde e outros diversos projetos sociais. Transferir a operação para uma subsidiária facilita a privatização, o que levará a perda de investimentos nestas áreas”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, que será uma das debatedoras da audiência.

Em 2023, dos 23,4 bilhões arrecadados em Loterias, 9,2 bilhões foram para destinação social.

Para a empregada da Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, a transferência das operações das Loterias para uma subsidiária pode interferir, inclusive, no poder de decisão dos deputados e senadores sobre estas operações.

“Os brasileiros precisam estar cientes que pode haver perda de investimentos e precisam ser chamados a decidir se querem esta transferência. Mas, caso ela ocorra, nem os deputados e senadores poderão mais opinar, pois o STF (Supremo Tribunal Federal) já autorizou a privatização de subsidiária sem a necessidade de autorização do Congresso Nacional, o que não acontece no caso de manutenção das operações pela Caixa”, explicou Eliana, ao lembrar que, após ação da Contraf-CUT e da Fenae, o Supremo proibiu a privatização de empresas públicas sem autorização do Congresso, mas liberou a privatização de subsidiárias.

A Contraf-CUT já enviou um ofício ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestando sua preocupação com a possibilidade de transferência das Loterias da Caixa Econômica Federal para uma subsidiária e solicitando o auxílio do ministro para suspensão da pauta, pois a medida pode comprometer o papel social do banco.

“Essa transferência é desnecessária, a própria Caixa pode entregar o que está sendo projetado para a Caixa Loterias, se a área tiver mais investimento de estrutura e tecnologia. Nosso foco é sempre fortalecer a Caixa e valorizar os empregados”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e representante recém-eleita pelos trabalhadores para representá-los no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também participará do debate.

Fonte: Contraf-CUT

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Bradesco atende Movimento Sindical e lança vacinação para funcionários e dependentes

O Banco Bradesco atendeu uma reivindicação do Movimento Sindical Bancário e está lançando uma campanha de vacinação contra a gripe para seus funcionários, dependentes cadastrados no plano de saúde, estagiários e aprendizes.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), no dia 6 de março, solicitou que a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) antecipasse a vacinação da gripe para funcionárias e funcionários do Bradesco, além da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. O Santander já havia anunciado que faria campanha de vacinação contra a gripe.

O cronograma de vacinação, incluindo agências e prédios administrativos, estará disponível para consulta no Portal Corporativo a partir de 15 de abril de 2024. O atendimento em clínicas credenciadas será iniciado em 22 de abril de 2024. A campanha começa em 13 de abril e vai até 29 de junho.

Para os dependentes, o valor da vacina será de R$ 75,20. Em localidades onde não houver clínicas credenciadas próximas da região de trabalho do funcionário, ele poderá tomar a vacina em clínica particular e solicitar o reembolso, que pode chegar a até R$ 150,00.

A vacina oferecida nesta campanha é a Quadrivalente Contra a Gripe/2024, que protege contra quatro subtipos do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e dois tipos de influenza B.

*com informações da Contraf-CUT

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Depois de cobrança do movimento sindical, Mercantil aumenta limite para saque diário

Em janeiro de 2024, entidades sindicais de bancários de todo o Brasil receberam denúncias de que a instituição financeira havia reduzido, para R$1.000,00, o limite de saque dos aposentados que recebem o pagamento do INSS em suas unidades. A medida obrigava os beneficiários a terem que ir mais vezes na unidade bancária, o que gerava revolta e indignação.

Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e coordenador Nacional da Comissão dos Empregados, valeu toda a pressão dos sindicatos sobre o banco. “Denunciamos e cobramos uma providência urgente a favor dos aposentados e funcionários, que eram muito questionados pelos clientes. Mesmo que não exista uma resolução do Banco Central que proíba o limite de saque diário, como o foi imposto pelo Mercantil, o que permite que cada banco estabeleça suas regras, a antiga limitação de R$ 1.000,00 prejudicava ainda mais os beneficiários que recebem apenas um salário-mínimo e que teriam de gastar mais com transporte e locomoção para sacar o resíduo salarial. Um verdadeiro absurdo”, observou.

“A decisão pelo saque parcelado deveria ser de cada um, não uma coisa forçada pelo banco. O aumento do limite para R$ 1.450,00 irá amenizar a situação dos aposentados que recebem apenas o salário e que poderão sacar todo o benefício de uma só vez”, afirmou Vanderci Antônio da Silva, funcionário do Mercantil e dirigente sindical.

Fonte: Contraf-CUT

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Projeto de lei sobre trabalho por aplicativos estabelece direitos aos trabalhadores da modalidade

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 12/2024, que regula o trabalho de motoristas por aplicativos, garante direitos, como criação de uma nova categoria (“trabalhador autônomo por plataforma”), inclusão previdenciária e regras de remuneração mínima e carga horária. São todas medidas importantes, mas ainda não se trata de uma situação ideal, pois há muita luta pela frente, como a inclusão de outros segmentos, como os de delivery, entre outros pontos.

Em linhas gerais, é assim, como importante primeiro passo, que o movimento sindical ligado ao setor avalia a matéria, que está tramitando na Câmara dos Deputados, depois de a proposta ter sido apresentada pelo Governo Federal no dia 5 de março. Esse foi o contexto apresentado por Carina Trindade, presidenta do Sindicato dos Motoristas de Transporte Individual por Aplicativo do Rio Grande do Sul (Simtrapli-RS), ao Coletivo de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que se reuniu no dia 26, de modo remoto.

Carina, que é motorista de aplicativo desde 2016, concorda que o PLC é um avanço. “Hoje não temos nenhuma proteção legal, somos uma categoria sem previdência ou qualquer direito; quando um trabalhador sofre acidente, depende de vaquinha para se tratar e se manter; apenas um em três é MEI, com uma formalização mínima”, resume.

Obstáculos

A dirigente trouxe detalhes das dificuldades que os trabalhadores por aplicativos enfrentam para organizar sua luta. Ela contou que o Simtrapli-RS foi fundado há sete anos, mas passou por um longo período de estagnação, até que foi “reativado” com a aproximação à CUT, três anos atrás, quando o movimento passou a ganhar corpo. “A CUT montou um grupo nacional, e buscamos mapear os sindicatos relacionados à categoria, para uma mobilização nacional”, conta.

Porém, muita resistência surge dos próprios trabalhadores. “Na categoria, 70% são conservadores, de direita, e apenas 20% de esquerda”, afirma. “Isso traz um grande problema para a organização; o motorista não se sente representado, porque comprou o discurso empresarial de que ele é um empreendedor”, disse. Esse diagnóstico se reflete, por exemplo, na enquete aberta pelo portal na internet da Câmara dos Deputados, sobre o PLC 12/2024: enquanto quase 60 mil, ou 95%, manifestaram plena discordância, apenas cerca de 600, ou 2%, disseram concordar totalmente com a proposta (dados de 28 de março).

“Essas plataformas são big techs, com um poderoso lobby no Congresso”, continua Carina. “Assim, nós, trabalhadores, sofremos muita represália, com ameaças de quebrar o veículo e até de morte”, completa. Carina conta que as ameaças estão sendo levadas à Justiça, mas, no momento está tomando cuidados para se proteger, “usando o carro do pai e tirando os adesivos das plataformas, para fugir dos riscos”.

Contra fake news

Diante da grande oposição ao PLC, a CUT está fazendo uma campanha para rebater a sistemática difusão de fake news pelas redes sociais a respeito do tema. A Central orienta as entidades filiadas que divulguem os 10 principais pontos positivos que a proposta trará aos motoristas por aplicativos. São os seguintes: 1) relações de trabalho; 2) princípios que devem reger a relação entre trabalhadores(as) e empresas de aplicativos (trabalho decente); 3) piso salarial de R$ 8,03/hora; 4) cobertura dos custos no valor de R$ 24,07/hora; 5) jornada de trabalho efetivamente trabalhada e tempo de conexão máximo; 6) previdência social; 7) direitos dos(as) trabalhadores(as) em situações de subcontratação; 8) regras para a exclusão do(a) trabalhador(a) da plataforma; 9) representação sindical e negociação coletiva; e 10) penalização pelo descumprimento das regras previstas no PLC.

Detalhes do PLC

O PLC 12/2024 foi apresentado pelo governo e tramita em regime de urgência. Assim, deve ser votado pela Câmara em 45 dias (está mais ou menos na metade desse prazo), quando segue para o Senado Federal, que tem outros 45 dias para a apreciação. Em seguida, vai ao presidente da República, para sanção.

Segundo Carina, “os trabalhadores fizeram um pedido de remuneração de R$ 70 por hora trabalhada, e as empresas apresentaram a contraproposta de R$ 15”. No momento da negociação, “a categoria exige R$ 2 reais por quilômetro rodado e o valor mínimo de R$ 10 por corrida; hoje estudamos como isso seria garantido no texto do PLC”, relatou.

A carga de trabalho está prevista para ser de oito horas diárias, podendo ser estendida para até 12 horas. A contribuição para a previdência social está sendo estabelecida em 20% para o empregador (as plataformas) e 7,5% para o trabalhador. “Como vemos, nós, do campo progressista, temos muita luta pela frente, e estamos trabalhando para que o PLC seja aprovado com as melhores soluções possíveis aos trabalhadores”, concluiu Carina.

Hora de união

Para o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, “o caso dos trabalhadores por plataformas digitais mostra que temos que atuar para unir a classe trabalhadora na luta, pois as grandes causas de uma categoria ou de um ramo interessam a toda a sociedade”.

Zanon observa que “o testemunho da Carina para o Coletivo de Formação foi fundamental para conhecermos a situação estrutural desse setor e estudarmos os caminhos para um trabalho em colaboração por uma causa urgente, que deve ser enfrentada com a força de todos nós, sempre com o objetivo de contribuirmos para a construção de um país mais inclusivo e justo, o que interessa aos trabalhadores como um todo”.

Fonte: Contraf-CUT

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BB atende movimento sindical e contrata 88 para preencher vagas em CRBBs

Trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil e que prestam atendimento na Central de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB) de São Paulo, no Complexo Verbo Divino, e São José dos Pinhais, no Paraná, conquistaram a contratação de mais 52 e 36 colegas, respectivamente. O anúncio foi realizado cerca de seis meses após a criação de um Grupo de Trabalho Específico para resolver o problema de falta de trabalhadores nas centrais.

“O fim da alta quantidade de claros [vagas não ocupadas] nos prefixos é uma exigência antiga do movimento sindical bancário, porque além de sobrecarregar os funcionários atuantes, esse cenário tem impedido que os mesmos, altamente capacitados, ascendam na carreira dentro do banco, porque acabam condicionados a se manterem como atendentes nas CRBBs por um longo período”, pontua a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

“Essas contratações anunciadas agora, para São Paulo e Paraná, são motivo de comemoração, mas precisamos de mais contratações, para solucionar os claros não apenas nas centrais de atendimento, mas em todas as áreas do banco, sobretudo na rede de atendimento varejo”, completa a coordenadora da CEBB.

O funcionário do BB e representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) na CEBB, Alessandro Greco Garcia, conhecido como Vovô, explica que a criação do GT Específico, com participação de representantes do movimento sindical e do banco, foi fundamental para o avançar na resolução dos problemas de claros nas CRBBs. “Nós apresentamos nesse grupo pesquisas feitas com funcionários das CRBBs de Recife (PE), São José dos Pinhais (PR) e São José (SC) e que revelaram um clima de trabalho preocupante, devido à sobrecarga e dificuldade de ascensão, como desmotivação para ir ao trabalho e estresse. Por isso, a contratação de mais pessoas, além de necessária para melhorar os atendimentos, é fundamental à saúde das trabalhadoras e trabalhadores”, destaca.

Além das 88 contratações para a CRBB de São Paulo e São José dos Pinhais, o movimento sindical continuará pleiteando mais contratações em outras áreas.

“Seguiremos firmes na luta. Ainda temos muito o que conquistar em termos de valorização e melhores condições de trabalho nas CRBBs e no BB como um todo”, destaca o dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e representante da entidade no GT sobre CRBBs, Antonio Netto. “Se lá atrás a direção do banco não tinha a sensibilidade de discutir com o movimento sindical os principais problemas da categoria, agora o primeiro grande avanço no GT sobre CRBBs se coloca com o anúncio destas contratações”, conclui.

Fonte: Contraf-CUT

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Santander prorroga período de adesão para vacinação contra gripe

O Banco Santander prorrogou o período de adesão para quem quiser se vacinar contra a gripe este ano. A adesão, agora, pode ser feita até o dia 5 de abril.

Para isso, basta acessar: Portal Pessoas > Nossa Oferta para você > Seu equilíbrio de vacinação (e então clicar em “quero me vacinar”).

Os funcionários afastados, recém-contratados e os dirigentes sindicais receberam um e-mail com o link para adesão.

De acordo com o banco, após o período de adesões, a partir de abril será divulgado o calendário, as clínicas credenciadas e demais locais para vacinação.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES apoia Chapa 1 “Previ para os associados” nas eleições Previ

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, apoia a Chapa 1 – “Previ para os Associados” – nas disputas às Eleições Previ 2024, que ocorrem entre o dia 12 de abril e o dia 24 do mesmo mês.

Com o mote “Nossa Previ segura e no caminho certo”, a Chapa 1 também conta com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da maior parte das entidades que defendem o funcionalismo do Banco do Brasil (BB).

As eleições neste ano são para definir os ocupantes para o Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade.

“Nossa Federação apoia a Chapa 1, pois sabemos de seu histórico de atuação na Previ. São anos de segurança e estabilidade, como mostram os resultados dos planos. Por isso, em nome da nossa entidade, declaro meu apoio, enquanto Presidente.”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

O último resultado dos planos, divulgado no início de março, mostrou que, em 2023, o Plano 1, atingiu o maior superávit (R$ 14,5 bilhões) dos últimos dez anos, enquanto o Previ Futuro fechou o ano com rentabilidade acumulada de 16,1% ao ano, quase o dobro da meta de referência de 8,5%.

Veja a seguir as propostas da Chapa 1 – Previ para os Associados:

Plano 1

•             Cobrar do BB a integralização de reservas matemáticas referentes às verbas P210 e P220 e aquelas em virtude de demandas judiciais trabalhistas.
•             Criar programa de assessoramento na gestão dos benefícios dos associados com a participação de seus familiares.
•             Manter a estratégia de ajuste de rentabilidade e vencimento dos ativos com compromissos de longo prazo.
•             Manter a diversificação na renda variável visando mitigar riscos

Previ Futuro

•             Diversificar investimentos e criar perfis com mais opções.
•             Revisar a Fórmula da PIP para que mudanças no Plano de Carreira do BB não prejudiquem os associados.
•             Alterar o regulamento para permitir resgate parcial de contribuições facultativas.

Capec

•             Ampliar o público da Capec com campanhas junto ao Previ Futuro e criação do Capec Família.

Previ Família

•             Ampliar e consolidar o plano com crescimento da base de associados e ativos.

Empréstimos

•             Agilizar a utilização do FGTS para amortizar prestações do financiamento.

Gestão

•             Melhorar a satisfação do associado em sua experiência no relacionamento com a Previ.
•             Pela filiação dos funcionários oriundos dos bancos incorporados ao Previ Futuro e pela administração dos seus planos de benefícios.
•             Pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo e a volta dos direitos do corpo social.
•             Contra a norma de “contabilização dos títulos públicos e do passivo a mercado”, que traz incerteza.
•             Manutenção da estrutura de governança paritária e do corpo técnico composto por associados dos planos e contra o PL 268 – que retira a participação dos associados na gestão.
•             Digitalização dos processos de atendimento.
•             Melhorar a comunicação com pensionistas.
•             Fortalecer a Ouvidoria.

Ambientais, Sociais, de Governança Corporativa e de Integridade (ASGI)

•             Aperfeiçoar o ranking de ASGI da Previ, propondo a criação de indicadores que mensurem a efetividade das ações nas empresas participadas.

Clique aqui para conhecer a campanha da Chapa 1, com histórico de trabalho e currículo dos candidatos.

*Com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de seminário sobre as conquistas e desafios das mulheres bancárias

Nesta quarta-feira, 27 de março, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) participou do “Seminário: Conquistas e desafios das mulheres bancárias”, em São Paulo.

Pela Federação, participaram: Bethania Emerick, Diretora Cultural, Elizabeth Paradela, Diretora de Formação Sindical, e Renata Soeiro, Diretora de Estudos e Planejamento.

O seminário foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em continuidade às atividades e ações políticas do mês de março, alusivas às lutas pelos direitos das mulheres, com o objetivo de fortalecer o reconhecimento da trajetória de lutas para a formação de dirigentes e novas dirigentes e trabalhadoras do ramo financeiro.

O evento debateu história; as mulheres na construção do movimento sindical bancário; análise do presente e construção do futuro; conjuntura e desafios na categoria; e os desafios nas cidades, para a construção de um novo Brasil.

Após o término do seminário, Bethania Emerick comentou: “Este seminário é de fundamental relevância para ajudar a entender a história das mulheres na construção do movimento sindical, suas lutas e conquistas, especialmente, no setor bancário. E, também, para entendemos em que ponto histórico estamos e o quanto ainda precisamos conquistar.”.

“Essa discussão é, ainda, muito recente em termos históricos, quando pensamos que, somente nos anos 70, o Banco do Brasil abriu concurso para mulheres. E, somente no ano 2000, a Fenaban aceitou ter uma mesa sobre igualdades e oportunidades para, a partir de então, nós, mulheres sindicalistas, podermos discutir assuntos que nos são pertinentes. Ter um coletivo que discute esse assunto sobre igualdade entre homens e mulheres é relevante, sobretudo, a partir do protagonismo das mulheres na mesa de negociação. A categoria bancária conseguiu avançar (inclusive no governo anterior, fascista e misógino), porque é de luta e não se privou de falar do assunto e propor ações. Buscamos a construção de uma sociedade justa e igualitária, que seja boa para todas as pessoas, onde as mulheres não tenham medo de existir. Sempre lembrando das muitas mulheres que vieram antes de nós, abrindo caminho e espaço para que nós mesmas possamos falar por nós, sobre nossas questões. Por isso, precisamos que as mulheres ocupem todos os espaços e não somente aqueles que tratam de assuntos exclusivamente femininos: nada sem nós, porque tudo é sobre nós. A presença das mulheres em posições de relevância e poder impulsiona, encoraja e incentiva outras, mobilizando e aumentando a presença de mulheres, em todos os âmbitos. Ainda há muito a ser conquistado, e esperamos que esse movimento seja de referência para outras categorias e, em consequência, para a sociedade.”, completou.

E finalizou. “É Preciso, também, ampliar o debate sobre a atuação das mulheres no movimento sindical, que ainda é muito masculino. Ainda enfrentamos o machismo no movimento, além das dificuldades diárias que temos na vida cotidiana. Ressalto a importância do movimento sindical, principalmente bancário, no sentido de avançar na pauta de igualdade salarial, que representa verdadeiro marco na luta contra a desigualdade de gênero no Brasil, por estabelecer diretrizes claras para empresas, quanto à igualdade de remuneração entre homens e mulheres.”

MÊS DAS MULHERES

O mês de março é um mês dedicado à Luta das Mulheres.

Apesar da presença massiva no mercado de trabalho, estamos longe de alcançar a igualdade de gênero. As mulheres continuam enfrentando desafios para se colocar no mundo do trabalho, apesar de qualificadas para as funções.

Todos os avanços conquistados até aqui são fruto da organização em coletivos onde se ampara e pensa formas de enfrentamento pela garantia dos direitos das mulheres.

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Notícias dos Sindicatos

Sindicato dos Bancários de Macaé faz protesto em agências do Itaú

Hoje, quarta-feira (27/03), o Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), protestou contra as demissões e fechamento de agências no Banco Itaú, percorrendo todas as agências do banco em Macaé, distribuindo panfletos informativos e conversando bastante com funcionários, clientes e usuários da instituição financeira.

Na agência 6128 (Centro de Macaé), o atendimento foi atrasado em uma hora, como protesto.

“A saúde mental dos trabalhadores está em risco, devido aos modelos de gestão adotados pelos bancos. É fundamental agir com determinação para proteger os direitos e a saúde dessa categoria. Pressionar os bancos e implementar medidas urgentes que melhorem as condições de trabalho e garantam um ambiente saudável e seguro, é uma necessidade inadiável. Não podemos permitir que a ganância e a negligência empresarial comprometam o bem estar dos profissionais.”, declarou Paulo Alves, Presidente do Sindicato.

Para Josias Moreira Denucci, Secretário de Saúde e Segurança do Trabalho do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, “mesmo com lucros estratosféricos dos bancos, que só conseguem graças aos bancários e bancárias que, diariamente, se esforçam para cumprir as abusivas metas que lhes são impostas, temos testemunhado uma verdadeira epidemia de trabalhadores doentes. Até alguns anos atrás, falava-se muito em LER/DORT (doença relacionada à anatomia humana) mas, nos dias atuais, predominam as doenças psíquicas (cerca de 95%), devido à pressão psicológica que os profissionais têm enfrentado, por parte da ganância dos banqueiros. O movimento sindical sempre tem levado pedidos de redução de metas às mesas de negociações com a Fenaban. E este ano não será diferente. É mais do que urgente que prestemos atenção à saúde dos bancários. Nosso Sindicato está sempre disponível para todos os bancários e bancárias que se sintam prejudicados em sua saúde. Essa luta é de todos nós!”

Fonte: SEEB Macaé (RJ)

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Nota de Solidariedade às vítimas das chuvas no RJ e ES

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, manifesta sua profunda solidariedade à população afetada pelas intensas chuvas que atingiram os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, nestes últimos dias.

Solicitamos às autoridades soluções imediatas para os problemas decorrentes destes eventos climáticos, que tanto afetam a população brasileira.

Expressamos, também, nosso pesar às famílias das vítimas e estaremos atentos e à disposição de bancárias e bancários, caso seja necessário.

No Espírito Santo, as mortes por conta das fortes chuvas subiram para 20, nesta terça-feira (26). As informações são do boletim do governo do estado, que também apontou um crescimento no número de desaparecidos para sete vítimas.

E, em todo o Estado do Rio de Janeiro, nove pessoas morreram em decorrência da chuva.

É essencial a conscientização sobre os riscos à saúde decorrentes dos alagamentos. E ressaltamos, ainda, a necessidade de acompanhar os comunicados oficiais das autoridades competentes.

Em situações de emergência, entre em contato com os Bombeiros, pelo número 193, ou pelo número 199, Defesa Civil.